Despejados para nada – Um passeio de memórias pelo vazio cósmico de Lisboa

Despejados para nada – Um passeio de memórias pelo vazio cósmico de Lisboa    A Lisboa viva das coletividades e das associações, onde uma comunidade solidária e vizinha se reunia para jogar, brincar, cantar, comer e beber, musicar, politizar e conversar, foi transformada em apartamentos de luxo, hotéis ditos de charme, residências para alojamento chamado local, mas que expulsa os locais, ou simplesmente ruínas à espera de um investidor-ainda-melhor-do-que-os-outros.

Cidade

21.12.2023 | por Carla Baptista

Visão de África I

Visão de África I A única solução potencial para a Europa, onde os reformados excedem os trabalhadores, sendo duas vezes mais do que estes, e onde as mortes superam os nascimentos, será contar com um fluxo constante de imigrantes, com a maioria dos recém-chegados a serem oriundos do único continente que ainda apresenta um crescimento na população: África.

Jogos Sem Fronteiras

18.10.2022 | por Ednilson Leandro Pina Fernandes

Território e identidade em Cabo Verde: debate sobre a (frágil) construção identitária em contextos recém independentes no mundo globalizado

Território e identidade em Cabo Verde: debate sobre a (frágil) construção identitária em contextos recém independentes no mundo globalizado Com ênfase nos seus desdobramentos no território, relacionaremos a pretendida indústria do turismo em Cabo Verde com os paradigmas do planejamento estratégico. Isto significa a valorização de parcelas específicas do território beneficiando apenas grupos investidores sem tomar em consideração os impactos sociais, culturais e territoriais de grandes empreendimentos imobiliários. A produção de “não-lugares” e o achatamento cultural da arquitetura dos grandes empreendimentos imobiliários, decorrentes deste modelo de ocupação do território, materializa uma assepsia política da questão identitária.

Cidade

31.01.2013 | por Andréia Moassab

Tambor rebentando o silêncio amargo, a vida cultural na Mafalala

Tambor rebentando o silêncio amargo, a vida cultural na Mafalala Ali viveu Craveirinha e Eusébio aprendeu a jogar. Moraram lá Machel, Chissano, Mocumbi. É só estrelas no bairro que tem nome de dança macua - Li-Fa-La-La -, pronto para receber os turistas do Mundial de Futebol. A história do bairro da Mafalala faz-se ainda muito de relatos orais, por isso um passeio para ver pelos seus olhos, ouvir com os seus ouvidos e sentir tudo o resto será melhor do que ler esta reportagem.

Cidade

06.06.2010 | por Marta Lança