A morte apaixonou-se por aquela família

A morte apaixonou-se por aquela família Hoje, depois de ela ter chamado os nossos antepassados, é a vez da outra geração (nossa geração) entregar o seu sangue em obséquio da felicidade e realização de um defunto que nem o vimos respirar. Questionávamos a culpa de termos nascido nesta família amaldiçoada. Até quando pessoas inocentes irão sacrificar suas vidas para se cumprir a vingança de um cadáver, porah! Nascemos para a desgraça... Não temos o privilégio de viver e conhecer a nossa geração, estamos amarrados à velha.

Vou lá visitar

04.12.2024 | por Edna Matavel

Resistir às Máquinas Identitárias

Resistir às Máquinas Identitárias A resistência às máquinas identitárias também passa pela sua compreensão, pela análise de exemplos, que são efectivações e não modelos. Por isso, neste texto pretende-se analisar alguns aspectos de dois textos recentemente publicados e que se propõem reflectir sobre a actualidade em Portugal – O texto de Luís Trindade, «Fado, Futebol, Fátima, Foices e Martelos. Combates pelo senso comum no século XX português», e o livro de José Gil, com o título Portugal Hoje. O Medo de Existir.

Jogos Sem Fronteiras

03.12.2020 | por Silvina Rodrigues Lopes

Notas de rodapé sobre o estado de excepção

Notas de rodapé sobre o estado de excepção O nosso contacto com a informação geopolítica aumentou, mas é cada vez menos íntimo e, o vocabulário, convocado para definir toda estas exterioridades, começa a desgastar-se. Os corpos que recebem este mar de notícias da frente tornaram-se inorganizáveis. Os olhares repousam sobre os ecrãs. Recordações-ecrãs, imagens-ecrãs: a realidade fragmentada dá origem a novas necessidades de diversão. As nossas percepções apenas se alinham esporadicamente: este é o efeito mais devastador e inédito desta guerra.

A ler

23.01.2017 | por Claire Fontaine