Os carnavais brasileiros em Lisboa têm conhecido um aumento exponencial de adesão popular, e essa tendência vai permanecer. Trata-se de um movimento de caráter comunitário e associativo, realizado pela principal comunidade imigrante de Portugal, que representa cerca de 10% da população da cidade e constitui uma parcela significativa da população economicamente ativa. O objetivo da União dos Blocos é justamente garantir que esta celebração cultural possa acontecer da melhor maneira possível, com segurança, conforto e previsibilidade, trazendo assim inúmeros benefícios não só para a comunidade brasileira, mas para toda a cidade de Lisboa.
Cidade
07.02.2024 | por várias
Um carnaval fora de época celebra todos os anos a fundação da pequena cidade de Yanga, no estado mexicano de Veracruz. Nos primeiros dias de agosto, milhares de afromexicanos revivem o “príncipe africano” que, no século XVII, liderou uma revolta de escravos que obrigou a coroa espanhola a criar o “Primeiro Território Livre das Américas”: San Lorenzo de los Negros, nome antigo da quente Yanga.
Jogos Sem Fronteiras
28.02.2023 | por Pedro Cardoso
Para esta travessia, deixo estas palavras como um farol aceso sobre cada dia que atravessarmos, cada um com o seu livro, a sua música, a sua recordação, a sua prece. Cultivemos o silêncio dos automóveis dos cafés das filas das repartições, das rodas de samba, dos grupos na praia e nas pistas de dança. Pois, para além do balanço entre a recessão económica e os mortos, juntos ou separados, precisamos deixar a Terra respirar.
Mukanda
29.03.2020 | por Rita Brás
Éramos 3500 a desfilar na Mangueira “a história que a História não conta”. E connosco estava o país que resiste desde 1500 até Bolsonaro. A Mangueira não ganhou só o Carnaval. Deu uma nova bandeira ao Brasil. O morro desceu para a História.
Vou lá visitar
08.03.2019 | por Alexandra Lucas Coelho
História é um fio inquebrantável, governador, e por isso acho importante falar de rebeliões escravas. E repressão por parte das polícias. Outra rebelião importante a ser lembrada, e que também possui ligações com o Cabula, é a Rebelião Malê, cuja repressão foi uma das maiores já perpetradas pelo governo brasileiro, mas cuja repercussão, hoje sabemos, foi de suma importância para começar a se pensar sobre o fim da escravidão no Brasil. Imagine-se, governador, vivendo naquela época e sendo responsável pela segurança pública da capital baiana onde já vivia, talvez, o maior número de negros da América Latina.
Mukanda
28.02.2015 | por Ana Maria Gonçalves
O 4 de Março na Cova da Moura fez-se dos sons do grupo de percussão Rola Samba - actualmente em tournée pelo país - e da energia dos moradores, que foram adensando as ruas tarde adentro. Um Carnaval sem idades, nem máscaras, nem senhas de entrada. Assim: livre e aberto.
Corpo
20.03.2014 | por Rute Barbedo
Há aproximadamente 25 festivais no Zimbabwe: seis internacionais, oito nacionais, seis provinciais e cinco distritais. A maioria destes festivais começou na última década, quando o panorama político estava em colapso, sobretudo a economia.
Palcos
08.11.2012 | por Nicholas Moyo
E quando não é carnaval é natal, depois vem o ano novo, a pascoa é logo a seguir. Então virão as férias e é uma excitação. Se não forem as tuas serão as férias dos outros. Vamos finalmente comer e beber todo dia, comprar, passear e dormir. Férias são férias, se não for para isso o que vamos fazer? Depois terás que esperar o fim das férias dos outros. Um dos meus cambas diz: “Mandem vir mais uma. Eu enquanto espero, faço poemas”. Isso sim é ganhar tempo, assim como contribuir na vaquinha para o barril e “mandá-lo” abaixo depois do futebol. Só os diabetes e a corrida, não para o calçadão mas para as clínicas de corte de banha, nos permitirão perceber o que perdemos de tempo saúde e dinheiro.
Mukanda
04.04.2012 | por Sílvia Milonga
...desconfio dos apelos feitos em nome de uma população, particularmente em locais culturalmente não emancipados e economicamente empobrecidos como Nova Orleães ou o Haiti. Também acho que existem preocupações legítimas em torno da natureza neo-colonial desta tendência mundial das Bienais, que se inclina para a imposição de um modelo cultural ocidental, como o mais popular e triunfante, em localidades não-ocidentais, cujas práticas artísticas e herança cultural muitas vezes desmentem a noção de que a arte contemporânea é um valor cultural partilhado por todo o mundo.
Cara a cara
27.07.2010 | por Claire Tancons