Ao visitarmos a mostra coletiva Europa Oxalá ficamos, precisamente, com uma ideia mais vívida e premente sobre o poder criativo, as questões, preposições e desafios da contemporaneidade europeia. A noção de Europa afigura-se tanto mais coincidente com a sua realidade, como com os desejos e memórias diversas que a compõem. Na sala expositiva da Fundação Calouste Gulbenkian, percorremos as 60 obras em linguagens como pintura, desenho, escultura, filme, fotografia e instalação, de artistas cujos nomes não são uma mera lista mas fonte de conhecimento sobre identidades, descolonização, xenofobia, racismo, processos migratórios de pessoas, mundos e arte.
Vou lá visitar
27.12.2022 | por Marta Lança
Reinata Sadimba, artista do povo, artista popular, artista tradicional, artista de elite, artista que se situa entre uma e outra categoria, artista sincrética, onde cabe a individualidade, a novidade e a vitalidade de Reinata? São precisas estas categorias para apreender as qualidades das formas expressivas do seu trabalho? Como interpretar a liberdade de que goza o trabalho de Reinata, a forma como combina diversos elementos culturais, do mundo rural e da cidade, ou dá resposta às profundas transformações sociais?
Cara a cara
27.02.2020 | por Alda Costa
O trabalho de Carlos No tem uma forte componente de crítica e denúncia social, mas as esculturas que agora se mostram não pertencem à linha panfletária que se limita e enumerar problemas, elencando os podres de que o mundo é feito. Pelo contrário, a denúncia, aqui, é um gesto de reflexão, dando ao visitante os elementos e as ferramentas para olhar de frente temas como a pobreza, a exploração, as diferenças sociais reflectidas em aspectos como a habitação ou a vivência do espaço público, sempre de um modo capaz de fazer pensar.
Vou lá visitar
10.10.2015 | por Sara Figueiredo Costa
Doidão vive por dentro da cultura afro-brasileira e seus representantes mais antigos e legítimos, como a Dona Dalva do Samba de Roda, ou as negras da Irmandade da Boa Morte. Era amigo de Jorge Amado e aproximou-o da vida cultural e social de Cachoeira, acompanhando-o na descoberta irmandade da Boa Morte e outros traços importantes desta cidade banhada pelo rio Paraguaçu. A arte do escultor está embrenhada nessa cultura afro-brasileira, nos sincretismos do candomblé e nas miscigenações culturais que fazem a história brasileira. Essa vivência cultural é inteira, como a que referiu Jorge Amado no Livro “Carta a uma Leitora sobre Romance e Personagens”.
Vou lá visitar
11.06.2013 | por Maria Prata
O que se conhece ou se imagina, em 2011, sobre a arte e os artistas de Moçambique? Quantos coleccionadores, curadores ou investigadores se interessam pela arte e pelos artistas deste país da África Austral? O que reflecte o trabalho dos seus artistas? Que artistas são conhecidos? Quantos artistas de Moçambique ambicionam mostrar o seu trabalho fora de Moçambique?
Vou lá visitar
11.01.2012 | por Alda Costa
O que se conhece ou se imagina, em 2011, sobre a arte e os artistas de Moçambique? Quantos coleccionadores, curadores ou investigadores se interessam pela arte e pelos artistas deste país da África Austral? O que reflecte o trabalho dos seus artistas? Que artistas são conhecidos? Quantos artistas de Moçambique ambicionam mostrar o seu trabalho fora de Moçambique?
Vou lá visitar
11.01.2012 | por Alda Costa