Rama em Flor 2018 - festival comunitário, feminista, queer

Festival Comunitário Feminista Queer | Lisboa 27 JUNHO A 1 JULHO DE 2018

“The punk thing was a bit like somebody pushes you and you stumble and then you go and find your own thing. We just wanted to find our own voice and be open to stuff and not just play songs like the structure that punk songs are. And bring narratives from your own perspective, because you’ve been talked to for all your life mostly through someone else’s narrative that you don’t necessarily relate to. Sometimes it’s nice to hear your own story reflected back to you.” 

Ana da Silva and Gina Birch, The Raincoats

O ​RAMA EM FLOR - festival comunitário, feminista, queer ​é um festival que se compromete a celebrar o feminismo e a cultura ​queer​, através de uma programação transdisciplinar, heterogénea e inclusiva.

Assumindo-se como um herdeiro do Ladyfest, um festival comunitário que nasceu em 2000 a partir do movimento ​riot grrrl e que desde então é organizado independentemente em inúmeros países, o Rama em Flor procura juntar artistas, investigadorxs e activistas locais e internacionais com o objectivo de criar espaços de encontro e debate, aumentar a representatividade feminina e trans, incitar a consciência política, a actividade cívica e estimular a liberdade das identidades e expressões de género.

Nesta segunda edição de Rama em Flor, procuramos alargar a nossa rede de parceiros e apoios. Este ano à Galeria Zé dos Bois, Damas, Lounge ​e ​Rua das Gaivotas 6 ​juntam-se o ​Museu do Aljube, ​a Trienal de Arquitectura de Lisboa​, a sede da UMAR ​e a Associaçao de Estudantes da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa como espaços parceiros do festival. Maternidade​, ​Brave​, ​XenoEntities Network (XEN)​, Rabbit Hole​, ​Festival Feminista de Lisboa​, ​ILGA Portugal e ​Rádio Quântica são algumas das parcerias estabelecidas que vêm reforçar as relações da última edição. O Festival conta com o selo ​EGEAC​ e está integrado nas ​Festas de Lisboa​.

O Rama em Flor procura criar espaços de diálogo e reflexão entre várias áreas - artística, académica e institucional - apelando à consciência socio-política envolvendo questões de representação, igualdade e expressão de identidade. Com uma programação transdisciplinar, heterogénea e inclusiva, o Rama em Flor afirma-se como um representante de questões feministas e queer, procurando a integração das mesmas na comunidade, sendo por isso a sua programação maioritariamente de acesso livre e gratuito.

Enquanto projecto cultural e comunitário, apela à reflexão pessoal e colectiva, criando espaços de diálogo e partilha na comunidade de uma forma livre e segura. A participação colectiva influenciará de forma directa a comunidade e permitirá relações entre diferentes grupos, incitando à consciência política, à actividade cívica e ao estímulo da liberdade das identidades e expressões de género.

O Rama em Flor propõe-se a ser um agente de mudança social, criando um ecossistema de partilha e participação, e utilizando um modelo baseado na colaboração entre os vários agentes culturais, sociais e institucionais da cidade, público, artistas, instituições e investigadores. Este festival de cariz comunitário, feminista e queer procura a criação de uma esfera de ideias e relações entre os vários intervenientes no festival com efeito directo na comunidade local de Lisboa, através da discussão de temáticas de cariz social de inclusão, acesso, representação, expressão ou identidade.

Ilustração escolhida por Odete para a conversa sobre identidade e violência.Ilustração escolhida por Odete para a conversa sobre identidade e violência.

 

Programação
Quarta-feira, 27 de Junho de 2017 Museu do Aljube

17h00 - 18h30 | ​Conversas
Gentrificação, direito à habitação e processos de exclusão
Moderação: Francesca Savoldi c/ Left Hand Rotation, Patrícia Pedrosa, Diana Bogado e Ricardina Cuthbert

Conversa debruçada nas questões mais pertinentes relativamente à gentrificação e aos direitos de habitação na cidade e de que modo é que este fenómeno se relaciona e intensifica no que toca à vulnerabilidade política de processos de exclusão vividos por grupos com origem étnico-racial minoritárias (não-brancos e não-portugueses) e da comunidade LGBTQIA+.

projetos dos Left Hand Rotation:

contra a gentrificação no Porto

museo de los desplazados

projecto anti-gentrificação no Porto dos Left Hand Rotation projecto anti-gentrificação no Porto dos Left Hand Rotation projecto Museo de los Desplazados, dos Left Hand Rotation projecto Museo de los Desplazados, dos Left Hand Rotation

 

19h00 - 20h30 | ​Conversas
A recolha de dados de origem étnico-racial nos censos
Moderação: Joana Gorjão Henriques c/ Cristina Roldão, Joacine Katar Moreira, Piménio Ferreira

A recolha de dados sobre etnia nos censos demográficos continua a ser um tabu e considerada anti-constitucional em Portugal, apesar das pressões exercidas pelas Nações Unidas e por várias associações de afro-descendentes, fazendo com que não existam informações sobre as diferentes comunidades étnicas a residir no nosso país. Quais os impactos que esta recolha poderá ter na definição de políticas específicas de combate ao racismo e à exclusão?

Auditório FBAUL | 21h30 - 23h30 ​| ​Ciclo XenoEntities

Xenometrics - O escrutínio do olhar maquinal sobre corpos Queer

Programa de filmes que analisa o impacto que a vigilância digital tem sobre corpos não normativos, os desejos sexuais e suas práticas. Ciclo acompanhado de conversa e discussão no final da exibição.

Numa era de crescente vigilância digital e info-militarismo, percebemos que os alvos do olhar opressor não são apenas os “criminosos”, proclamados pelo Estado, mas todos os cidadãos. De CCTVs, drones, controlo de fronteiras, a ataques policiais, a imensa rede de vigilância estende-se a mecanismos ainda mais íntimos, colectando dados e meta -dados de e-mails pessoais, medias sociais e cloud. A vigilância tem um efeito normativo sobre como os corpos devem olhar para distinguir o cidadão do terrorista, o normal do desviante,

uma supremacia algorítmica que perpetua a discriminação sobre pessoas com limitações motoras ou intelectuais, o classismo, a homofobia, o sexismo, o racismo e a transfobia.​

ZDB | 23h30 - 02h00 | ​Música Festa de Abertura do Festival

Noite de abertura do festival no Terraço da ZDB. Espaço de encontro.

Quinta-feira, 28 de Junho de 2017
Museu do Aljube | 17h30 - 19h30 ​| ​Conversas

Poesia, Literatura, Intenção e Intervenção Política
Moderação: Joana Lima c/ Carla Fernandes e Apolo de Carvalho (Colectivo Djidiu), André Tecedeiro, Joana Matias e Pedro Feijó

Conversa com poetas e escritores sobre o seu processo criativo e como é que uma postura e posicionamento político e ideológico individual/pessoal impactam, infiltram e marcam a nossa escrita dentro ou fora do nosso controlo e intenção.

Auditório FBAUL | 21h30 - 23h30 ​| ​Ciclo XenoEntities Programa Xenometrics

Ciclo acompanhado de conversa e discussão no final da exibição.

Selecção de filmes e trabalhos de artistas que a plataforma XenoEntities tem vindo a divulgar. O foco do seu programa curatorial revolve em torno das questões da arte contemporânea e filosofia​,​ enfatizando temas relacionados com o pós-humanismo, xeno​-​feminismo, cyborgs, próteses, tecnologia de vigilância, realidade virtual, entre outros. ​ Através da discussão destas temáticas, o colectivo XEN especula sobre novas formas de existência e explora a expansão dos corpos e suas subjectividades no campo digital.​

Lounge | 22h30- 03h00 | ​Música

Panelas Depressão (concerto)

Com uma formação particular, de bateria, teclados, acordeão e voz, as Panelas Depressão chegam-nos de Espinho, a sua sede, para nos contagiar com melodias infecciosas e ritmos pungentes. Como as próprias descrevem “250 ml de rock n’roll, 2 g. de techno desbarato, 30 cl de punk carnavalesco, 500 g de chumbo pesado biológico, confusão qb e erotismo a gosto”. Juntemos então tudo nesta panela depressão para um concerto de celebração punk, sem espaço para melindrices.

XYZM (djset)

XYZM é a alcunha de Isaac Veloso. A experiência de dentro do clubbing ecoa na seleção que faz. XYZM procura moods, desde o clube de vampiros cybergoth ao noise nostálgico. Faz parte do coletivo Çirca, Mina e Rabbit Hole. Pronto para acariciar os cdjs e rebentar com o sistema de som, XYZM estará na noite do Rama em Flor no lounge.

Sexta-feira, 29 de Junho de 2017
Museu do Aljube | 17h30 - 19h30 | ​Conversas

Identidade, Género e Violência
Moderação: Odete C. Ferreira c/ Gabriel Patrick Moura (Dipsy), Bruno Cadinha

Uma conversa sobre dois conceitos que não vivem um sem o outro: Identidade e Violência. Pretende-se conversar e perceber como é que a identidade necessita da violência para se conceber enquanto tal e como é que a violência é historicamente provocada pela diferença da hegemonia. Identidade enquanto delimitação e controlo mas também como resistência a processos de erosão. Enquanto contra-ataque ao que a provocou: à violência.

DAMAS | 23h30 - 04h00 | ​Música

No Bra

No Bra, aka Susanne Oberbeck, é uma produtora de música electrónica industrial radicada em Londres. Conhecida pelos seus sets confrontacionais e sexualmente ambíguos, saiu do underground com o tema “Munchhausen”. Tem dois álbuns editados, reconhecidos internacionalmente, e já actuou em sítios desde a Tate Gallery e Centre Pompidou a clubes sexuais e gays. No Bra colabora regularmente com artistas como Wolfgang Tillmans, Mykki Blanco, The Raincoats, Bruce LaBruce, Slava Mogutin e Hood By Air, e está de momento a gravar o seu terceiro registo.

DJset Maria Reis

Maria Reis, metade Pega Monstro e sempiterna Cafetra, agracia-nos nesta noite com o seu set de grandes canções que vão do punk, ao rock, às girls bands e ao r&b.

Sábado, 30 de Junho de 2017

Trienal de Arquitectura de Lisboa | 17h00 - 01h00 | ​Música Festa de Encerramento Rama em Flor

Candy Diaz (DJ set)

Candy Diaz (aka Ana Farinha) é a co-autora do programa “Floresta Encantada” na rádio SBSR e também ex Les Baton Rouge e Women Non Stop. Para a festa de encerramento do Rama em Flor irá presentear-nos com um set que explora o universo das The Raincoats, sob influência da Punk fervilhante e hiperactiva dos X-Ray Spex, o dub atmosférico das New Age Steppers e um sem número de referências que serão o pretexto ideal para o início da nossa festa.

Vaiapraia e as Rainhas do Baile (concerto)

Trio punk empenhado em criar imagens poéticas através de canções pop sinceras e imediatas. O disco debutante ​1755 é fruto de um trabalho de simbiose em banda, que mereceu uma festa de lançamento esgotada na ZDB e destaque em publicações como o Público, a Time Out ou a Blitz. Esta é uma música que por vezes nos anima e apela à acção, e por outras nos leva no caminho errante do desejo. Para além da lírica explícita e honesta a que alguns alinham com a tendência musical a que se dá o nome de ​queercore​, o trabalho do trio extravasa essa categoria adoptando, por exemplo, tanto a energia do garage rock, como a da pop de pastilha elástica. As aparições ao vivo da banda são ocasiões especiais nas quais estes temas (e as histórias que eles trazem) ganham uma nova vida, tendo já partilhado o palco com bandas como Trash Kit, Peach Kelli Pop ou Feels.

The Raincoats (concerto)

As Raincoats de Ana da Silva e Gina Birch pertencem ao plano das lendas de culto: nasceram no olho do furacão punk, juntaram-se cedo à utopia socialista traduzida em discos chamada Rough Trade, lançaram o seu homónimo álbum de estreia ao mesmo tempo que Margaret Thatcher chegou ao poder, trabalharam com Charles Hayward e Robert Wyatt e conquistaram a natural admiração de Johnny Lydon, de Kurt Cobain e dos Sonic Youth. E tudo isto quase sem que o mundo se tenha apercebido da sua existência.

Anti-heroínas da condição feminina, as Raincoats que no seu arranque contaram ainda com os préstimos de Palmolive, baterista dissidente das Slits, influenciaram todas as riot girls do planeta simplesmente por terem desafiado o que os tempos lhes quiseram impor. “Ser mulher”, argumentava Ana da Silva num manifesto dado á estampa em 1980, “é tanto sentir no feminino e expressar no feminino quanto (pelo menos para já) reagir contra o que se diz que uma mulher deve ser. Esta contradição cria caos nas nossas vidas e se queremos ser reais, temos que descurar o que nos foi imposto, temos que criar as nossas vidas de uma nova maneira”.

Simon Reynolds, nas páginas de ​Rip It Up and Start Again​, o mural definitivo do pós-punk explicava que “a forma encontrada pelas Raincoats para ultrapassar a pressão de serem femininas passou por terem uma aparência vulgar, adoptando um visual desmazelado que passaria despercebido em qualquer banda masculina da mesma época. Mas tal gesto vindo de mulheres, no entanto, assumia uma dimensão radical, uma estridente recusa do glamour”. Essa “estridência” rendeu quatro álbuns editados entre 1979 e 1996, incluindo o homónimo registo de estreia que acaba de merecer honras de atenção na aplaudida série de livros da Bloomsbury ​33 1/3 ​. O livro dedicado a ​The Raincoats ​é assinado pela jornalista norte-americana Jenn Pelly (colaboradora de publicações como a Rolling Stone ou o New York Times) que começa por se questionar sobre “quem é que fica para a história e porquê?” antes de se atirar à fascinante saga de quatro mulheres que criaram uma obra de tal força que um dia – já os anos 90 iam lançados e as Raincoats acreditavam serem elas mesmas coisa do passado – um rapaz louro foi ter com Ana da Silva à loja de antiguidades em que trabalhava, na zona de Notting Hill: “na altura”, explicou a guitarrista em declarações recentes à revista Blitz, “eu não fazia ideia de quem era o Kurt Cobain ou os Nirvana. Vivia noutro mundo, nunca tinha ouvido falar neles…”

Felizmente, o tempo permitiu que o mundo acordasse e as Raincoats viram-se elevadas à condição de musas inspiradoras de mulheres e homens que não se conformam com as regras, que vêem guitarras e violinos, baterias e microfones como ferramentas de uma urgente expressão e que entendem que o ruído pode ser outra medida para a beleza.

Looking in The Shadows​, lançado em 1996 pela Rough Trade em Inglaterra e pela Geffen nos Estados Unidos, foi a derradeira consequência do tardio reconhecimento do talento que originalmente tinha rendido um trio de álbuns hoje encarados como clássicos: ​The Raincoats ​(1979), ​Odyshape ​(1981) e ​Moving ​(1984) são autênticos hinos de liberdade, de afirmação de uma condição feminina progressista, de imaginação e superação, de quebra de barreiras e de preconceitos. Em 2009, Gina Birch confessava a Maddy Costa do Guardian que depois de ter visto Yoko Ono em palco aos 76 anos se sentiu capaz de fazer isto “por mais 20 anos”: “damo-nos bem, somos mulheres, não era suposto estarmos aqui, mas estamos. Quero ter mais 20 anos!” E cá estão elas, em 2018, ainda com fome de futuro.

Texto de Rui Miguel Abreu

Caroline Lêtho (live)

Uma das compositoras e DJs mais inovadoras da cena de dance music de vanguarda que opera em Lisboa, Caroline Lethô representa para muitos uma mudança de paradigma na cidade. As suas produções para editoras independentes e colectivos, como AVNL, Labareda e Extended Records, bem como o seu programa mensal da Rádio Quântica, revelam o seu amor pela experimentação e uma crescente confiança para romper as fronteiras estabelecidas. Tendo tocado em algumas das principais discotecas, festas e festivais de Portugal, além de realizar os seus próprios projetos criativos, Lethô foi uma das

selecionadas para representar Portugal na edição de 2018 da reconhecida Red Bull Music Academy, em Berlim. Antes disso, fará uma apresentação ao vivo no Rama em Flor com o seu inebriante e intransigente novo trabalho eletrónico.

Deena Abdelwahed (live)

Depois de marcar presença na primeira edição do Rama em Flor em 2016 com um live experimental, o trabalho da produtora tunisina Deena Abdelwahed, radicada em Toulouse, tornou-se uma referência internacional para a dance music. Nos últimos dois anos, tocou e participou em eventos como o Rewire Festival, o CTM, o Villette Sonique, o Sonar, o Atlas Electronic, entre outros. O seu álbum de 2017, ​Klabb​, com as suas mutações de protesto cultural da Tunísia e hinos surreais, entrelaçando ritmos mecânicos, agudos nebulosos e graves profundos - além da sua série de mixtapes e remixes - dá-nos um vislumbre do que esperar do tão aguardado regresso desta artista a Portugal. Uma tapeçaria intrinsecamente tecida com noções sonoras que conduzem a concepções de género e nacionalidade, num futuro pós-oriental, pós-​bullshit​ e pronto para um futuro aos solavancos.

Intera Collective (djset)

O colectivo de produtores de música electrónica Intera, traz à festa de encerramento do RAMA EM FLOR uma banda sonora intermitente, inclusiva e diversificada, entre concertos. Como grupo que trabalha para criar um espaço seguro para projectos colaborativos entre diferentes gerações e formas de arte, INTERA é um convite à liberdade musical (e muito mais), afastado de rótulos ou julgamentos, e envolvendo alguns dos talentos mais originais da noite de Lisboa. A sua abordagem ao som e statement cultural transmite um sentido de liberdade na era da saturação.

DAMAS | 01h00 - 04h00 | ​Música / Performance After Party Rama em Flor

Dj Ajax (Warm-up set)

Dj Ajax, alter ego de Raw Forest, participa novamente no Rama em Flor após o seu encontro mítico na primeira edição enquanto Plasma, uma colaboração com Sara Rafael. O nosso after party terá a honra de iniciar com as suas atmosferas, ecos longínquos e malhas aquáticas e cibernéticas.

Aurora Pinho (Concerto)

Aurora Pinho apresenta-nos em primeira mão o seu mais recente projecto UTERO, um universo em plena mutação que - sob a forma de seres com cabeças de lobos e a renascença da fénix - se sucedem na génese do universo, apresentando a ideia sonora de “olho de peixe”.

Mo Probs b2b Odete (DJ set)

Encontro único e titânico de duas das mais vibrantes djs da cidade. Mo Probs, outrora regular em clubes como o Ohm em Berlim e com conexões com editoras como a PAN, a

Rádio Comunitária de Berlim, a NTS e o seu projecto pessoal Source Material trará ao after do Rama em Flor o seu set shaabi acid e estética “cunty” e muito mais. Sediada, actualmente em Lisboa, a designer de som e DJ agraciou o club Berghain com os seus mixes texturais e infecciosos. Odete trará os seus sons muito sui-generis e surpreendentes - desde sons de fundo de um funeral gravados num smartphone em mashup, a samples de edifícios a ruir, constrói espaços de experimentação sonora independente - beats que atravessam a história da música queer, como vogue claps, sapphic fragments, industrial beats, punk screams.

Domingo, 01 de Julho de 2017
UMAR | 17h00 - 21h00 | ​Feira de Zines/ Cinema

Zines R Us

Feira de Fanzines, em colaboração com o Festival Feminista de Lisboa, com o intuito de dar espaço a edições independentes de artistas/ editoras LGBTQ+, não binárias de índole feminista.

Informações gerais

Auditório da Faculdade de Belas Artes de Lisboa Largo da Academia Nacional de Belas Artes 14, Lisboa http://www.belasartes.ulisboa.pt/

DAMAS
R. da Voz do Operário 60, Lisboa https://www.facebook.com/DAMASLISBOA/

Galeria Zé dos Bois
Rua da Barroca 69, Lisboa http://www.zedosbois.org/

Lounge
Rua da Moeda, 1, 1200-275 Lisboa https://www.loungelisboa.com.pt/blog/

Museu do Aljube
R. Augusto Rosa 42, Lisboa https://www.museudoaljube.pt/

Trienal de Arquitectura de Lisboa Campo Santa Clara 142-145, Lisboa http://www.trienaldelisboa.com/

UMAR
R. Cozinha Económica 30M e 30N, Lisboa http://www.umarfeminismos.org/

Entrada livre para as conversas no Museu do Aljube, sessão de abertura do Festival na ZDB, concertos nas DAMAS e LOUNGE e Feira de Zines na UMAR.

Ciclo de Cinema Xenometrics na FBAUL - 2€

Festa de Encerramento na Trienal de arquitectura de Lisboa: 20€ em pré-venda (até 23 de maio) / 25€
BOL ​e locais habituais

EQUIPA
Produção, Comunicação e Parcerias: Beatriz Vasconcelos, Daniela Ribeiro, Raquel Serra, Rodrigo Araújo
Programação: Daniela Ribeiro, Odete C. Ferreira, Pedro Marum (XenoEntities), Rodrigo Araújo, Syma Tariq (Brave), Sérgio Hydalgo (ZDB)
Assessoria de Imprensa​: Beatriz Vasconcelos
Design:​ Ana Baliza
Conteúdos Audiovisual:​ AEFBAUL
Colaboradores: ​Beatriz Diniz, Cecilia Henriques, Diogo Tomás, Diogo Vasconcelos, Filipa Pinto Machado, Filipe Sambado, Gonçalo Formiga, Leonor Briosa, Liliana Baroni, Lucía Vives, Margarida Serrano, Paloma Moniz, Ricardo Gonçalves e Rodrigo Castaño

Projecto e Produção:​ Rama em Flor
Parceiro de Produção:​ Maternidade
Parceiros: ​AEFBAUL, Brave​, ​DAMAS, Festival Feminista de Lisboa, Lounge, Museu do Aljube, Rabbit Hole, Rua das Gaivotas 6, Trienal de Arquitectura de Lisboa, UMAR, XenoEntities, ZDB
Apoios:​ CML, EGEAC - Festas de Lisboa, ILGA, Rádio Quântica
Rádio Oficial: ​Antena 3

RAMA EM FLOR

https://www.facebook.com/ramaemflor/ ramaemflor@gmail.com
(+351) 915379441

por vários
Vou lá visitar | 23 Junho 2018 | conversas, feminismo, festival, identidade, Queer, Rama em Flor, violência