O Obituário- “Todas as mulheres querem fazer sexo comigo!"
Este é o apêndice histórico e geográfico de relatos de violência e desumanização. Entre tábuas abreviadas do Obituário feminino.
TODAS AS MULHERES QUEREM FAZER SEXO COMIGO!!!…, impõe. TODAS AS MULHERES QUEREM FAZER SEXO COMIGO!!!… impõe novamente o energúmeno. O homem superior perde a contingência: — TODAS AS MULHERES QUEREM FAZER FILHO COMIGO!!!…, esmaga. A vítima incorpora a violência. O homem superior macha por detrás da sua poltrona: — Quererás provocar-me? Sou EU o Superior e vossemecê válvula pedinte. TODAS AS MULHERES QUEREM FAZER SEXO COMIGO!!!… impõe de forma petulante. A vítima esquiva-se… mas é esmagada. Sai do compartimento com a “rata” rasgada e a dignidade manchada. (…) A violência anda de olhos pardos. A vítima se despenteia (em paranpas) veste o registro de escrava. Tal como fora orientada. O homem superior rebenta-lhe as vistas. Não verdes mais a tua beleza apenas seguirás o tacto da servidão… comenta com as mãos ensanguentadas. A vergonha encobre a acção, o assediador é acalentado e protegido (mais um caso arquivado entre quatro paredes). O homem superior já no ócio navega no corpo da obediência…TODAS AS MULHERES QUEREM FAZER SEXO COMIGO!!…, impõe novamente. (A voz ecoava no compartimento como um pesadelo- a mulher despe-se__ lamentando, lamenta o seu lugar de obediência). Cega, não consegue ligar para o Obituário. REBENTARAM-LHE AS VISTAS, NÃO VÊS? (…) O pedaço de carne fora comido. O homem superior mantém-se guerreiro já pode lançar o comunicado vitorioso. OBJECTA. Minimiza-te! Vítima? – Sim, meu amo. Contrapõe-te à rebaixadez… rápido, agora e já aos meus pés!! JÁ FOSTE COMIDA. Informem no noticiário sobre a nova aquisição: - Apenas precisas MULHER de 8 letras do alfabeto: S-E-R-V-E-N-T-E. Saciava o homem superior com hábeis suspiros. Zigoto de machos: “imbuí-te de conhecimento e luxuria (enaltece-se o Narcisso). Quem pensardes serdes! ?Para alcançardes a liberdade! In Le coin des Poètes._” (…) No compartimento o homem superior olhava para o espelho envaidecido pelo sangue que corria nas suas mãos. Para além da vítima o homem superior tinha uma concubina que o molhava quando havia necessidade. (…) «Barbárie.» Na antiguidade não perdias nada: Olha o teu estado de sítio. O humor aquoso entre a córnea e o cristalino já tinha sido rebentado, a vítima nada podia (ver) fazer a não ser «nada» … - Oh meu flagelo de mulher, não me meço aos palmos! (suspira a servente). Serviçal como pedra quando comunicar-vos-ei o OBITUÁRIO (!?) com a «RATA» rasgada e a dignidade manchada… Já em estado caótico e depressivo: Inexpugnáveis. Impacientes. (impassíveis. – diz ela “sorridente”) . A MULHER a dias. A noites. A tardes. A mulher manhãs e a madrugadas foi dominada pelo contratempo. TÁZ!PUF! TÁZ! PAUF!!! TÁZ #&#%… – uma estalada, um par de vários estalos ( vários, variados e muitos dedos na cara). - Olha o teu estado de sítio!!!!!! Um soco. Três pontapés. Mais um soco…nunca mais se mensurou a liberdade. Díctios do terror. (que flagelo- organelo imbuído). TODAS AS MULHERES QUEREM FAZER SEXO COMIGO!!!..., contrapõe inoportunamente. A vítima se desenfeita, veste o registo de escrava da obediência. O homem superior tira-lhe o organismo. A vítima desmartiriza-se. E o obituário, é para quando? (…) A vítima é servida de bandeja ao homem superior «Barbárie.» atirando-se ao assédio …engole, engolindo-a… a vergonha encobre a acção, o assediador é acalentado e protegido (mais um caso arquivado entre quatro paredes). TODAS AS MULHERES QUEREM FAZER SEXO COMIGO!!!…, impõe com prepotência imensurável ( o desejo de poder é a mais violenta paixão humana, Bertrand Russel). TÁZ! PUF! TÁZ! PAUF!!! TÁZ #&#%… – uma estalada, um par de vários estalos (vários, variados e muitos dedos na cara). Olha o teu estado de sítio!!!!!! Um soco. Três pontapés. Mais um soco…TÁZ! PUF! TÁZ! PAUF!!!#&#%… Nunca mais se mensurou a liberdade. (…) (…) O homem superior embriaga-se novamente. Díctios do Terror. - Por favor não. Por favor!!! (a pedinte). Vá, personagem incorpora a violência. – Ok narrador(a). Obedecer-te-ei com obediência e pompa circunstância. O homem superior atira-lhe com um prato no rosto. TÁZ!!!!!!! - DOMESTICA-TE É UMA ORDEM!! (grita enegrecida a vítima). Sim meu amo. - Contrapõe-te e rebaixa-te aos meus pés. Sabeis quê da tua indulgencia e liberdade? (…) E quando, quando chamar-nos-ás, a nós, o OBITUÁRIO!? (– perguntam os cinematográficos atentos e curiosos.) O assediador é acalentado e protegido (mais um Habeas corpus da imoralidade, caso arquivado entre quatro paredes) A vitima viu uma janela aberta. Uma oportunidade. Aproveitou a oportunidade. O homem superior estava ensonado. A vítima virou coragem…e, atirou-se para lá da liberdade… o Narcisso partiu o espelho, a mulher fez-se de fugitiva. - Que petulância como ousou-se aquela PUT…(Atenção! Aqui ninguém diz este palavreado. Corta!!!!!). (…) « En ville on ne voit pas la nature, les plantes, les fleurs. Aller à la campagne ce n’est past toujours facile. J’ai dans ma cour toutes les fleurs du paradis: Lilas, dahlia, hortensia, marguerite,ciquelicot, cerises, prune, poire, abricot,.. a dona da quinta demonstrava as suas relíquias. A vitima fora acolhida e ignorou o Obituário. (…) Saudações mediante o dia e hora. Homem superior. Chefe máximo! Meu nome é Januário, irmão da vítima. Aflito bato várias portas, faço vários contactos na esperança de encontrar a minha irmã. Faço parte do nada. Mas a árvore geneológica insiste em saber o seu paradeiro. Já visitei os quatro cantos e as entranhas dos subúrbios. NADA. Já velejei no limite dos oceanos no cabo das agulhas, já corri que nem um leopardo pelas savanas e terreiros. Andei em baixo de pântanos que nem um hipopótamo, cortejei as anacondas serpenteei o seu veneno para avistar a geografia da mulher violentada…e, nada! Formiguei os ninhos das avestruzes, comi bosta de bovino para seguir as suas pegadas…e, nada! A minha bússola de nada me serve. (- Pára. Ajoelha-se e olha para o homem superior na ansia de alguma empatia, como se lhe alcançasse a retina… volta de novo na retórica meio assim que cabisbaixo). Em suma, ela é sangue de meu sangue. Por favor estou precisado de noticiais. Carente de alguma clemência. Onde anda o seu paradeiro? O homem superior desconfiado assistia… e, se transforma em Deimos: O mal não anda sozinho, talvez a vítima entregou-se definitivamente ao Obituário. Deus queira que tenha desaparecido o seu cadáver. A tua procura será infinita. O homem superior vira-lhe as costas. De repente entra outra vitima e o assédio se prolonga: TODAS AS MULHERES QUEREM FAZER SEXO COMIGO!!!…impõe novamente o energúmeno protegido pelo Habeas corpus da imoralidade.