'Tanta Asneira Para Dizer Luanda é Bonita' regressa ao palco no Teatro Nacional Chá de Caxinde, em Luanda

“Tanta Asneira Para Dizer Luanda é Bonita” regressa ao palco no Teatro Nacional Chá de Caxinde, em Luanda nos dias 26, 27 e 28 de Janeiro
Mais de 1500 espectadores já assistiram a esta peça de teatro nos 6 dias de apresentação em Dezembro.
Trata-se de uma comédia caluanda interpretada por um elenco de luxo repleto de caras conhecidas dos palcos, televisão e cinema angolano que arrancam gargalhadas e aplausos da plateia durante a actuação.
O público tem recebido muito bem esta peça de teatro, um texto original cuja narrativa se passa nos dias de hoje, na cidade de Luanda.

Sinopse
Um assalto de esquina na noite de Luanda leva a outro assalto. Mas tal como no jogo e no amor ou como na pesca, raramente as coisas acontecem como planeado e Dadri, Koluta, Zito, Cláudia e Moxico juntam-se pela vontade de imprevistos de força maior. Parecem cinco amigos a beber um copo tranquilo, mas a conversa exalta-se em julgamento informal, num jogo aberto onde todos podem sentar no banco do soba e no tronco de réu.

Sobre o espectáculo
“Um texto ritmado, quase que musicalmente composto no que diz respeito a rítmica da oralidade. Personagens que vagueiam entre a realidade e a caricatura, sempre hiper-realista. Explorar isso levou-me a limpar o palco de cenários pesados e desnecessários, potenciando assim o trabalho dos actores, que assenta numa lógica entre o realismo e a caricatura.
Através de uma linguagem acessível, queremos com esta peça aproximar o público angolano a uma reflexão que o leve a repensar os seus valores tanto existenciais como de vivência com o outro.”
Miguel Hurst, encenador

“Já fiz dezenas de espectáculos de textos consagrados, e por essa razão, com aprovação antecipada. Neste caso trata-se de um original de um autor novo e por isso o texto à partida estava sujeito à desconfiança dos criativos e dos interpretes, mas no processo de trabalho rapidamente convenceu uns e outros e finalmente, conquistou o público que reage de forma muito calorosa ao espectáculo.”
Orlando Sérgio, produtor e actor

“O que me vem à mente quando penso neste espectáculo é sua contemporaneidade. Nos últimos tempos tenho trabalhado textos clássicos, muito bons e fluidos que reflectem o espírito humano universal. Mas eu e os outros actores da peça vivemos em Luanda, e todos temos algo a dizer sobre a vivência nesta cidade, e as experiências que nos marcam. Este espectáculo permite-nos isso: trabalhar o universal, mas com uma ligação muito imediata à nossa realidade a partir de uma história com situações insólitas onde está bem espelhada a realidade da cidade de Luanda.”
Raul Rosário, actor

 

Sobre o texto
“Ya, dizem que a guerra acabou”, diz o Zito. Mas a batalha do dia a dia nunca acaba, e à procura da nossa fezada vamos cometendo crimes contra a
humanidade: em pequena escala e muitas vezes sem maldade.
Entre crimes e carinhos, corremos nos intervalos dos pingos da chuva que começa, mas quando a chuvada engrossa todo o mundo se molha e não seca assim tão fácil como quem pára de chover. Melhor é encontrar abrigo com desconhecidos e chamar-lhes de família.
As histórias também se precipitam sobre nós e nos salpicam, o teatro cria uma chuva de magia negra colorida, ilusão para lá do truque do momento.
Nuno Milagre, autor

 

Elenco: Orlando Sérgio, Raul do Rosário, Hélio Taveira, Edusa Chindecasse, Naed Branco e Yuri Sousa / Produção: Projecto Mukange / Direcção de Produção: Orlando Sérgio / Encenação: Miguel Hurst / Texto: Nuno Milagre / Cenário: FK / Música: Keita Mayanda, Leonardo Wawuti, Nastio / Figurino: Adelino Fernandes / Luz: Miguel Hurst (desenho), Kalitoso (operação) / Som: Ulienge Almeida / Fotografia: Edson Chagas / Assistência de Produção: Adérito, Zezas

 

Nacional Cine Teatro / Chá de Caxinde, Luanda
26 de Janeiro às 20h30
dias 27 e 28 duas sessões: 19h00 e 21h00*
bilhetes: 2000 Kwz

20.01.2012 | por joanapires | crítica social, tanta asneira para dizer Luanda é bonita, teatro, Vida

Lançamento do livro 'A bicicleta que tinha bigodes', de ONDJAKI

” Quando ouvi a notícia na rádio, que iam dar uma bicicleta bem bonita, amarela, vermelha e preta, lembrei-me logo de falar com o tio Rui. Era um concurso nacional com primeiro prémio de uma bicicleta colorida que já apareceu na televisão, mas nesse dia na nossa rua não havia luz.
De noite, a falar com a minha almofada, eu até já prometi bem as coisas: “se eu ganhar a bicicleta colorida, vou deixar todos da minha rua andarem sem pedir nada, nem gelados nem xuínga.”
Essa promessa assim bem dura de fazer é que me fazia acreditar que eu ia mesmo ganhar a bicicleta.
Mas eu não tenho jeito nenhum para essa coisa das estórias. Falei com outros miúdos, para saber quem tinha ideias, quem queria participar no concurso nacional da bicicleta colorida, mas todos me gozam a dizer que essa bicicleta já deve ter dono, que já sabem quem é que vai ganhar.
Não entendi aquilo, mas não desisti. Fui ainda falar com o CamaradaMudo.
– É verdade que essa bicicleta que estão a anunciar na rádio não é de verdade?
– Claro que é de verdade – o CamaradaMudo respondeu. – Tu tens uma boa estória?
– Eu só tenho uma boa vontade de ganhar essa bicicleta.
– Mas para ganhares tens de inventar uma estória.
– Tou masé a pensar que devíamos pedir patrocínio no tio Rui, aquele que escreve bué de poemas.
– Isso não é batota?
– Batota porquê?
– E as outras crianças?
– Quero lá saber, não tenho culpa que o tio Rui vive aqui na minha rua. Eles que descubram também o escritor da rua deles. (…) ”

 

http://www.kazukuta.com/ondjaki/a_bicicleta.html

20.01.2012 | por joanapires | lançamento livro, livro, ondjaki

Mamadou & Sulabanku é um dos três vencedores do Prémio Afro Pepites 2012 (Melhor Artista da África Ocidental/África)

No dia 17 de Janeiro foi anunciado o Prémio Afro Pepites: Le Rêve Africain (O Sonho Africano) na categoria de Melhor Artista da África Ocidental/África, tendo sido atribuído ao grupo cabo-verdiano Mamadou & Sulabanku o segundo lugar DOS TRES GANADORES SELECCIONADOS que seram beneficiados com os mesmos prémios. A banda, liderada pelo artista senegalês radicado em Mindelo Mamadou Bhour Guewell Sene, fora nomeada como finalista por um júri profissional em Novembro do ano transacto, na sequência do lançamento do seu videoclip Lamp Fall, dirigido por Eric Mullet (Cesária Évora). A escolha final foi feita por voto directo.
Estiveram nomeados para a mesma categoria, e numa variedade de estilos musicais da região, os artistas Takeifa, Magou, Baye Gallo(Senegal), e Prince Diabaté (Guiné-Conakry)E OUTROS MUITOS. Os prémios reconhecem uma nova geração de talento musical na África Ocidental, fruto de cruzamentos culturais da africanidade, onde se incorpora Cabo Verde pela mão da banda Sulabanku, entre outras.
Já com uma década de existência e presença assídua nos palcos nacionais, pela banda fundada por Mamadou e pelos cabo-verdianos Tony Tavares e Joaquim Arenas passaram nomes como os de Voginha, o baterista Tey Santos (Cesária), o percussionista Osseynou, e mais recentemente Hêrnani Almeida, responsável pelos arranjos musicais do primeiro álbum do grupo, Arte Negro (2010).
Os demais vencedores têm sido anunciados diariamente, entre 15 e 23 de Janeiro, em categorias que incluem o Norte de África, a África Saariana, África Oriental, África Ocidental/Fusão, ÁfricaCentral/África, ou ainda África Central/Fusão. Todos os vencedores do concurso receberão agora exposição mediática internacional, uma vez que os prémios incluem uma tourné por palcos de África e da Europa, bem como contactos facilitados com produtores de espectáculos, e meios de comunicação associados à rede Africain.

 

Vídeoclip Lamp Fall:

 

Consulte a biografia de Mamadou & Sulabanku aqui.

Organização Afro Pepites:

http://www.lereveafricain.com
http://www.theafricandream.org

20.01.2012 | por joanapires | mamadou & sulabanku, melhor artista da África Ocidental/África, prémio, prémio Afro Pepites

MCK - "Proíbido ouvir" lança disco em LISBOA

MCK não é um Mc.

MCK é um cidadão praticante. Um empresário que criou o seu próprio artista, contra-corrente, contra correntes. Usa a música como participação cultural. É um promotor. Da sua e da arte de outros pares.
A forma como se movimenta no caos da capital, é algo que tem em comum com mais luandenses, mas a consequência com que o faz, é algo mais raro. Focado. Visionário. Poeta. Escutá-lo é ver melhor Luanda, acima da poeira, mas do nosso lado, dentro de nossas casas, com os pés na nossa terra. Como outros luandenses, MCK é um autodidacta no marketing. “Probido Ouvir” é o slogan do novo disco. Muitos anos depois do seu segundo. Não sendo 32, são anos demais. Por tudo, somos obrigados a ouvi-lo. Livres. 

Lançamento e venda do novo cd do MCK, com preciosa presença do próprio. Aponta: Quarta Feira, dia 1 de Fevereiro as 18h, na Fnac do Colombo. Conversa aberta e 2 ou 3 temas no momento. 


Familia@radiofazuma.com -  Simiando Ideias!

20.01.2012 | por martalanca | hip hop angolano, Mck

OccupyNigeria Music

Músicos com o movimento Occupy Nigeria que, muito além da questão do preço do combustível, tem denunciado a corrupção governamental.

H/T africa is a country

19.01.2012 | por franciscabagulho | activismo cultural, música, Nigeria

STEFHAN ALMEIDA “O Menino de Ouro” dia 22, 22h no Bartô

 

Nasceu na ilha de S. Vicente, em 1989, filho do célebre instrumentista Baú. Inicia-se precocemente na música aos 6 anos de idade e em 2007 participou num curso de iniciação de guitarra com a mestre Júlia Cavicchioni.Aos 16 já acompanhava músicos como Biús, Gabriela Mendes, Dudú Araújo, em vários festivais de música. Chegou a Lisboa em 2011 e já tocou com Tito Paris, Toy Vieira, Humberto Ramos, Armando Tito, Nancy Vieira. participou recentemente no álbum do Rui Veloso (“A espuma das canções”). É um virtuoso da guitarra e deixa deslumbrados todos que o ouvem.
Stephan Almeida (Guitarra/Cavaquinho)
Adérito Pontes (Guitarra)
Djudjuty Alves (Cavaquinho)
Nir Paris (Bateria)
convidadas: Janice, Catarina e Érica.

 

Nasceu na ilha de S. Vicente, em 1989, filho do célebre instrumentista Baú. Inicia-se precocemente na música aos 6 anos de idade e em 2007 participou num curso de iniciação de guitarra com a mestre Júlia Cavicchioni.

Aos 16 já acompanhava músicos como Biús, Gabriela Mendes, Dudú Araújo, em vários festivais de música. Chegou a Lisboa em 2011 e já tocou com Tito Paris, Toy Vieira, Humberto Ramos, Armando Tito, Nancy Vieira. participou recentemente no álbum do Rui Veloso (“A espuma das canções”). É um virtuoso da guitarra e deixa deslumbrados todos que o ouvem.

Stephan Almeida (Guitarra/Cavaquinho)

Adérito Pontes (Guitarra)

Djudjuty Alves (Cavaquinho)

Nir Paris (Bateria)

convidadas: Janice, Catarina e Érica

ENTRADA LIVRE 

18.01.2012 | por martalanca | cavaquinho, música caboverdiana, STEFHAN ALMEIDA

mabaxa - festival de cultura urbana, LUANDA

EDSON CHAGAS | BINELDE HYRCAN | NDILO MUTIMA

mostra de fotografia | instalação | vídeo

INAUGURAÇÃO  21 JANEIRO  -  18H30 

UNAP rua da alfândega 42-48 Luanda

18.01.2012 | por franciscabagulho | arte contemporânea africana, Luanda Pop

Manda Braza II - noite das minina - LISBOA

com dj K-beça e Maria a tocar discos noite fora,
comidinhas da Casa do Brasil

no Zona Franca do Bartô I Costa do Castelo nº 1

Repetimos uma noite brasileira, pois valeu bem a pena a primeira: entre caipirinhas e muito swing e forró, todos pediram mais. 
Desta vez a dupla dj K-beça e Maria traz-nos cantoras brasileiras, divas, musas, feras, meninas assanhadas e feministas da 3ª vaga. 
Não esquenta não: o inverno fica bem lá fora, porque no Zona Franca no Bartô a noite é de mão na anca para cima para convívio e baile com as vozes de Leci Brandão, Ana Canãs, Cely Campelo, Dolores Duram, Angela Ro Rô, Sandra Sá, Jovelina Perola Negra, Wanderleia, Miúcha, Zizi Posse, Dona Ivone Lara, Céu, Elza Soares, Elis Regina, Maria Rita, Adriana Calcanhoto, Baby Consuel, Alcione, Nara Leão, Clementina de Jesus, Clara Nunes, Elizeth Cardoso, Elba Ramalho, Astrud Gilberto, Elza Soares, Flora Purim, Aracy de Almeida, Cybele, Marilia Medalha, Eliana Pittma, Rita Lee, e tantas outras…

17.01.2012 | por martalanca | cantoras brasileiras

taxado de lusófono?

O texto de Nataniel Ngomane sobre “lusofonia” publicado na edição moçambicana do jornal “Sol”. 

17.01.2012 | por martalanca | lusofono

GERAÇÃO 80 apresenta o videoclip de "Chasin' ", de Filipe Narciso

O 1º videoclip produzido pela GERAÇÃO 80 em 2012 já foi divulgado. A música chama-se CHASIN’ e o autor é Filipe Narciso, produtor e DJ angolano, conhecido internacionalmente no mundo da música house.

 

Chasin’:

Para saber mais informações sobre Filipe Narciso clique aqui.

17.01.2012 | por joanapires | dj, filipe narciso, geração 80, videoclip

Lançamento do livro 'Guerra Colonial e Guerra de Libertação Nacional 1950-1974: o caso da Guiné-Bissau' de Leopoldo Amado

A apresentação estará a cargo de Maciel Santos, do Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, e realizar-se-á na terça-feira, dia 24 de Janeiro, pelas 18h30, no Centro de Informação Urbana de Lisboa (Picoas Plaza, Rua do Viriato 13).

 

Resumo

Guerra Colonial & Guerra de Libertação Nacional (1950-1974): o caso da Guiné-Bissau é um exercício historiográfico que teve por escopo essencial o incremento do estado atual do conhecimento da temática, tanto pela via de confrontação de visões, de documentação vária e de leituras advenientes das duas realidades da mesma guerra, como pela assunção deliberada de uma postura metodológica de permanente dissecação diacrónica, estrutural e conjuntural, dos vários contextos que conferem a esta guerra particularidades próprias e únicas, quando comparada, por exemplo, com as que ocorreram em Angola ou Moçambique.
A obra condensa um esforço de compreensão dos meandros históricos que, por um lado, quase levaram o Exército português a um colapso militar na Guiné-Bissau, e, por outro, quase catapultaram o PAIGC para a galeria histórica dos movimentos de libertação nacional do chamado Terceiro Mundo que se destacaram na luta anticolonial.

Trata-se de uma adaptação para o grande público da tese de doutoramento que, em 2007, Leopoldo Amado apresentou à Universidade de Lisboa.

Nota biográfica
Leopoldo Amado licenciou-se em História pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa, concluiu o curso de Pós-graduação em Relações Internacionais (Estudos Islâmicos) pela extinta Universidade Internacional de Lisboa, e frequentou o curso de Mestrado em Estudos Africanos no Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa. Concluiu em 2007 o Doutoramento em História Contemporânea pela Universidade de Lisboa e atualmente, além da atividade de docência na Uni-CV, em Cabo Verde, conduz um projeto de pós-doutoramento no CES.

17.01.2012 | por joanapires | guerra colonial, guerra libertação nacional, Guiné Bissau, lançamento livro, livro

Call for Papers: II Conferência Internacional Desporto em África - Desporto e lazer no continente africano: práticas e identidades (prolongamento do prazo para chamada para comunicações)

Chamada para comunicações / call for papers

II Conferência Internacional sobre o Desporto em África

Desporto e lazer no continente africano: práticas e identidades

http://conferenciadesportoemafrica.wordpress.com/

 

O Centro de Estudos Africanos do Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), em colaboração com o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, o “Sport”: Laboratório de História do Esporte e do Lazer da Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Núcleo de Estudos Africanos da Universidade Federal Fluminense, promoverá em Lisboa, a 5 e 6 de Junho de 2012 no ISCTE-IUL, a II Conferência Internacional sobre o Desporto em África, subordinada ao tema Desporto e lazer no continente africano: práticas e identidades

Apela-se à participação, em particular, dos académicos que tenham ou queiram desenvolver trabalhos sobre desporto e lazer em África.

A Conferência será aberta ao público. As línguas da Conferência serão o português, o francês e o inglês. Os interessados em participar com a apresentação de comunicações deverão ter presente a seguinte calendarização.

 

30 de Janeiro - submissão de propostas de comunicações

15 de Fevereiro - comunicação da Comissão Científica sobre a aceitação de comunicações 

15 de Maio - entrega dos papers para publicitação no site do CEA-ISCTE/IUL

 

Os resumos das comunicações deverão ter no máximo 200 palavras e ser acompanhados de três palavras-chave. Os proponentes deverão juntar uma breve nota biográfica, assim como indicar a respectiva filiação institucional e os contactos pessoais. As propostas deverão ser enviadas para o seguinte email: desporto.africa.cea@gmail.com

 

Deadline of Call for papers extended to January 30

 

II International Conference on Sport in Africa

Sport and leisure in Africa: practices and identities

http://conferenciadesportoemafrica.wordpress.com/

 

The Center of African Studies of the ISCTE-Lisbon University Institute, in cooperation with the Institute of Social Sciences of the University of Lisbon, the Sport: Laboratory of the History of Sport and Leisure, of the Federal University of Rio de Janeiro and the Group of African Studies of the Fluminense Federal University, are promoting the II International Conference on Sport in Africa, entitled Sport and leisure in Africa: practices and identities, in Lisbon on the 5 and 6 of June 2012.

Papers are welcome, particularly from scholars who study or are interested in developing topics related to sport and leisure in Africa.

The Conference will be open to the public. The Conference languages will be Portuguese, French and English. Those interested in participating with the presentation of papers should take note of the following schedule.

 

January 30 - Submission of proposals of papers

February 15 - Communication of the Scientific Committee on the acceptance of communications 

May 15 – Publication of papers on the site of CEA-ISCTE/IUL

 

Abstracts of papers should not exceed 200 words and be accompanied by three keywords. Speakers must attach a brief biographical note and indicate their institutional affiliation and personal contacts. Proposals should be sent to the following email: desporto.africa.cea@gmail.com

17.01.2012 | por joanapires | Africa, call for papers, Centro de Estudos Africanos, desporto, instituto de ciências sociais

"Sol Maior Para Comandante" - lembrando Cabral, há 39 anos assassinado

Super Mama Djombo / LP : Sol Maior Para Comanda
After Guinea-Bissau gained independence from Portuguese colonial rule in 1974, Super Mama Djombo was the most popular band in the country for more than a decade. Their lyrics in Guinean Creole represented the young nation´s aspirations for better future and were politically charged. The rhythm of gumbé, a fusion of Creole and traditional music with diverse ethnic origins was infectious and people rapidly got on to their feet to dance. The band toured in neighbouring countries as well as abroad, and gained many fans. 
….The third volume, “Sol Maior Para Comandante”, is really another album in the Regard Sur Le Passé style, including a storyteller recounting the historic events. The difference with Bembeya’s Regard is the fact that the events (the heroic acts of Amilcar Cabral in the luta for the independance of Guinea-Bissau) weren’t from a (relatively) distant past, but from a few years before the release of the album!
Like the Bembeya classic, the album not only conserves a very interesting chapter of African history, but also offers some brilliant music from a country which has remained relatively underexposed in the study of and research into African music….
Photos: Guinea Bissau
Mr Knut Andreasson and Ms Birgitta Dahl visiting liberated areas in Guinea Bissau in November 1970
Photographer and original exhibiter: Mr. Knut Andreasson
Norwegian photographer Mr Knut Andreasson and former Speaker of the Swedish Parliament Ms Birgitta Dahl together with a Swedish delegation, visited the liberated areas in Guinea Bissau in November 1970. This visit gave them an opportunity to talk to Amílcar Cabral in his own environment and gain a deeper understanding of the struggle for independence from Portugal. Andreasson and Dahl later compiled a book* in Swedish on their trip. Andreasson also produced a photo exhibition to inform the Nordic people about PAIGC and the colonised areas. Not only the exhibition, but also most of the photos from this period, were later donated to the Nordic Africa Institute by Andreasson’s widow. The exhibition was donated to the Amílcar Cabral Foundation by the Nordic Africa Institute and presented by Ms Birgitta Dahl in connection with the 80th anniversary celebrations of Amílcar Cabral’s birth in September 2004.
The pictures show how life was in the liberated areas. How people went about and did their daily chores, but also the military side, the soldiers and their weapons. As Guinea Bissau has plenty of rivers, the boat was an important mode of transportation, in particular as the Portuguese blew up most of the bridges. Over 99% of the population was illiterate when the struggle started in 1963 so education was important and PAIGC ran camp-schools for children and adults. About 75 such schools existed - one of the first was the Escola Piloto in Conakry. The new ABC book was funded by Norwegian students and printed in Sweden. The pictures also show cultural events and health care facilities.
Some of the following pictures are published in the book* by Knut Andreasson and Birgitta Dahl, where it is possible to read mote about the situation in Guinea Bissau at the time.
*Guinea-Bissau : rapport om ett land och en befrielserörelse / Knut Andreassen, Birgitta Dahl, Stockholm : Prisma, 1971.
From 

 

17.01.2012 | por martalanca | Amílcar Cabral, Guiné Bissau

Fora de Campo – arquivo de cinema de Moçambique: 3 sessões de rádio, ao vivo, desde o Carpe Diem

[Para ouvir a emissão online: www.RADIOZERO.pt]

Fotograma extraído do filme “Treatment for Traitors”, Ike Bertels. Moçambique, Holanda 1983.Fotograma extraído do filme “Treatment for Traitors”, Ike Bertels. Moçambique, Holanda 1983.

O QUE SE GANHA QUANDO SE PERDE: CONVERSAS PERANTE IMAGENS DE ARQUIVO.

O projecto Fora de Campo – arquivo de cinema de Moçambique, em colaboração com a Rádio Zero, propõe um programa de rádio ao vivo, em três sessões, desde o local da sua instalação, no CarpeDiem Arte e Pesquisa, Bairro Alto, em Lisboa.**

Sessão 1 _ Quarta-feira dia 18 de Janeiro | www.radiozero.pt | das 15:03 às 15:40 |

A Drª Maria Paula Meneses é Moçambicana e investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. “A luta continua” tornou-se o slogan de conquista da Revolução Moçambicana mas é também a evidência de uma agenda em processo. Depois do visionamento de um filme do Arquivo de Cinema de Moçambique a conversa abordará o modo como essa agenda se revelou na constituição da história oficial e na produção nacional de cinema Pós-Independência.

Sessão 2 _ Quinta-feira dia 19 de Janeiro | www.radiozero.pt | das 15:03 às 15:40 |

A Dª Teresa Almeida é a responsável pelo Arquivo da Liga dos Combatentes. Trabalha há cerca de 40 anos nesta instituição, situada a alguns metros do antigo Palácio Pombal onde está agora instalado o projecto Fora de Campo – Arquivo de Cinema de Moçambique. A Dª Teresa Almeida foi convidada a visitar a instalação e a trazer alguns pequenos filmes do acervo do Arquivo da Liga, que vai constituindo em colaboração directa com os ex-Combatentes. A conversa vai revelar o universo de experiências de guerra que a Dª Teresa Almeida gere, arquiva e assimila, no seu quotidiano.

Sessão 3 _ Sexta-feira dia 20 de Janeiro | www.radiozero.pt | das 15:03 às 15:40 |

Esta sessão é dedicada à reutilização do material de arquivo. Os realizadores Fernando Matos Silva e António Escudeiro vão trazer dois filmes que realizaram sobre a Independência de Guiné-Bissau, respectivamente “Acto dos Feitos da Guiné” (1980) e “Guiné-Bissau – Independência” (1977). A ideia é integrar na emissão de rádio alguns dos tópicos que surjam no seguimento do visionamento dos filmes. Catarina Simão e Gonçalo Tocha (realizador de “É na Terra, não é na Lua”, de 2011), abordarão o tema desde o seu próprio trabalho.

NOTA para o público da exposição:

Cada sessão é gravada com a presença do público que se apresente no local entre as 13:00 e as 15:00 nos dias 18, 19 e 20 de Janeiro. Os convidados das sessões poderão ainda responder a questões postas pelos visitantes mas apenas depois de finalizada a sessão.

Os arquivos e registos são geralmente entendidos como recursos passivos que servem para serem explorados com fins históricos e culturais. Contudo, o arquivo está globalmente impregnado nos nossos hábitos, na medida em que nos entendemos a nós próprios em relação aos restos que acumulamos do passado. Enquanto que a História narra uma linguagem escrita, a narrativa do arquivo é codificada e opera imitando um processo identitário: classifica e hierarquiza, engloba e exclui, estabelece quem é e quem não é.

O QUE SE GANHA QUANDO SE PERDE alude às identidades construídas com base em confrontações históricas, e à produção de memória codificada através das imagens de um passado relacional. O que se espera, neste caso, é que as imagens ocultadas sobre as quais se vai falar na emissão de rádio, percam o seu peso essencialista, de pura descoberta histórica, para reencontrar a sua lógica operativa: performatizar um repertório mnemónico interpretado pelo convidado a conversar perante imagens de arquivo.

Fora de Campo – Arquivo de Cinema de Moçambique é um projecto-instalação de Catarina Simão.

Carpe Diem Arte e Pesquisa de 30 de Novembro 2011 a 28 de Janeiro 2012

Programa: O Barulhamento do Mundo: migração, racismo e o poder da imagem, representações cruzadas África/Europa”

Curadoria: África.cont

 

 

17.01.2012 | por franciscabagulho | Moçambique

ANGOLANOS NO RIO DE JANEIRO para documentário

tás a ver? procura personagens no Rio de Janeiro para o documentário TRIÂNGULO, uma co-produção Brasil (Tás a Ver), Portugal (Vende-se Filmes) e Angola (Geração 80):

  • alguém (mulher ou homem) que tenha imigrado de Angola para o Rio de Janeiro, por curta ou longa temporada, em qualquer momento dos últimos 5 anos 
  • idade entre 18 e 35 anos
  • é importante que more no Rio de Janeiro, capital, não importando o bairro
  • damos preferência à pessoas que tenham imigrado para estudar, ocupar um bom posto de trabalho ou mesmo para empreender um negócio. 

Pretendemos seguir o dia-a-dia do personagem pelo Rio de Janeiro, o seu pequeno mundo e rituais  cotidianos. Queremos perceber como ele vai tomando contato com a realidade cultural brasileira/carioca e como é a sua relação com a sua nova cidade, relacionando-a com a sua cidade natal. 

Queremos problematizar a visão de um Brasil que acolhe bem os seus imigrantes com uma sociedade que esconde alguns preconceitos. Também pretendemos abordar o fascínio que o Rio exerce sobre os imigrantes, contrapondo o imaginário com a realidade encontrada. 
Se você tem algum amigo ou conhecido cujo retrato se enquadre nesta breve descrição, por favor entre em contato com a gente!
Obrigada,
Fernanda Polacow +55 (11) 74225282 fepolacow@gmail.com

Juliana Borges +55 (11) 81490715 julianabor@gmail.com

16.01.2012 | por martalanca | imigração

Pitcho: Crise de Nègre

16.01.2012 | por franciscabagulho | hip hop, RDC

Lisboa nas narrativas: olhares do exterior sobre a cidade antiga e contemporânea

Uma oficina internacional que reune académicos, escritores e artistas. Em conjunto com os participantes, este reflectirão sobre o passado, presente e futuro da paisagem de Lisboa, equacionando dimensões geográficas, históricas, antropológicas, arquitectónicas, económicas, ecológicas e artísticas.

Palácio Belmonte | Páteo Dom Fradique, 14, 1100 - 624 Lisboa, Portugal, Tel: +351 21 881 66 00 | E-mail: office@palaciobelmonte.com

 

mais informações aqui

15.01.2012 | por martalanca | lisboa, literatura

“As palavras sobre as árvores”. Usos e discursos da natureza e das culturas africanas

CIEA 8 CONGRESSO IBERICO DE ESTUDOS AFRICANOS
Madrid, Junho 14 -16 de 2012
PAINEL - “As palavras sobre as árvores”. Usos e discursos da natureza e das culturas africanas
COORDENADORAS: Amélia Frazão-Moreira (CRIA / FCSH-UNL) / Dolores Agúndez (INIA-CIFOR)
Entre a gestão dos recursos naturais para a sobrevivência das populações locais e a sua conservação, definida como uma gestão sustentável desses mesmos recursos surgem, por vezes, conflitos. Conflitos com base em diferentes racionalidades culturais e diferentes percepções da natureza.
Pelas análises históricas e contemporâneas dos discursos para os turistas, dos turistas e sobre o turismo africano, apreendem-se as construções coloniais das realidades naturais e culturais de África e os processos de reconstrução identitária pós-coloniais. Apreendem-se as diferentes percepções do que é a natureza e as culturas africanas.
Os pontos centrais deste painel são assim:
- as percepções e apropriações da natureza decorrentes dos usos dos elementos vegetais, especialmente dos recursos florestais, e dos processos de preservação da natureza.
- as objectivações da natureza e das culturas africanas decorrentes dessa situação de interconexão cultural por excelência – o turismo.
Acolhe-se neste painel, entre outras, pesquisas em torno de temáticas como: gestão e sustentabilidade das práticas florestais locais; envolvimento das comunidades locais nos programas de preservação da biodiversidade; racionalidades em confronto nos processos de conservação e gestão da biodiversidade; configurações naturalistas e
preservacionistas do turismo de safari e do ecoturismo; construção de “África” presente na propaganda e nos relatos experienciais dos turistas na época colonial e no pós-colonialismo; retóricas políticas de incentivo ou resistência à preservação da biodiversidade e ao ecoturismo por entidade estatais e ONG; configurações e transformações contemporâneas da relação turismo/cultura local.

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14.01.2012 | por martalanca | congresso

Expo de pintura e vídeo da Ihosvanny

Expo de pintura e vídeo, na SOSO Globo 5R. Rainha Ginga, 100, 1°)
TURBO KINGDOM”, do artista angolano Ihosvanny: as metamorfoses e os seus registos; o consumo em massa, as imagens e os recursos.
Uma reflexão a propósito do mundo de hoje, com as suas crises políticas, económicas e sociais.
>>> Patente de terça a sábado, das 14h às 20h00.

13.01.2012 | por martalanca | Ihosvanny

A Chicala não é um bairro pequeno, livro de Paulo Moreira

“A Chicala não é um bairro pequeno” procura decifrar um dos musseques mais centrais de Luanda, como laboratório para uma reflexão mais alargada sobre o desenvolvimento pós-colonial da cidade. 

Lugares como a Chicala formam-se à margem de regulamentos, desobedecendo aos protocolos da indústria da construção – e o simples acto de tentar aprender com esses lugares torna este um projeto controverso. Usando de novo uma negação, diria que não é fácil trabalhar sobre temas como este em lugares como aquele. Mas espera-se que o livro contribua para uma re-avaliação gradual das qualidades e do carácter dos musseques. Há uma verdadeira solidariedade na concretude das suas estruturas sociais e espaciais que merece ser decifrada. Pode ser um tipo de cidade construído na sombra da conjuntura económica e da especulação imobiliária, mas funciona na mesma e deveria ser aceite. Afinal de contas, para que serve a cidade?

Paulo Moreira: Nasceu no Porto em 1980. Licenciou-se na FAUP em 2005. É investigador na London Metropolitan University desde 2010. Foi premiado com o Noel Hill Travel Award (American Institute of Architects – UK Chapter) e o Prize for Social Entrepreneurship (FASD), ambos em 2009.

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12.01.2012 | por franciscabagulho | Luanda, urbanismo