África Mostra-se edição zero

A edição zero do África Mostra-se terá a apresentação de obras cinematográficas realizadas por criadores africanos e europeus sobre África, mostrando documentários e obras de ficção mais recentes. 
Conta ainda com festa com o DJ Cajokolo, concerto com as “Netas di Bibinha Cabral”, workshop e espectáculo de dança do colectivo Wonderfull’s kova M, envolvendo o público presente de forma interactiva ao ritmo dos sons tradicionais e urbanos.
A gastronomia africana vai também marcar presença neste evento através da organização de um jantar e de um workshop de culinária promovido pelo chefe do restaurante do espaço Arte e Manha, onde os “formandos” vão poder aprender truques para confeccionar pratos especiais. Este workshop vai decorrer na Sexta-feira dia 22 e as inscrições são limitadas. 
São 4 dias de celebração aproveitando o bom tempo que a cidade de Lisboa nos oferece.

Locais: Arte & Manha - Espaço de Cultura dias 21 e 22 (av. duque de loulé nº 22 B) / Espaço Evoé dias 23 e 24 (rua das canastras nº 40 - Alfama/Baixa -perto da rua dos bacalhoeiros)

18.07.2011 | por franciscabagulho | cinema, dança, música

culturas negras no mundo atlântico

sound system em salvador; luta de arena em dakar; performances no harlem, ny; carnaval em londres; cafés literários na martinica; emancipation celebration em trinidad; salões de beleza afro em paris; artes visuais em luanda; festival de vodum em uidá. a terceira diáspora é o deslocamento virtual de signos - discos, filmes, cabelos, slogans, gestos, modas, bandeiras, ritmos, ícones - provocado pelo circuito de comunicação da diáspora negra. potencializado pela globalização eletrônica e pela web, coloca em conexão digital os repertórios culturais de cidades atlânticas. uma primeira diáspora acontece com os deslocamentos do tráfico de escravos; uma segunda diáspora se dá pela via dos deslocamentos voluntários, com a migração e o vai-e-vem em massa de povos negros. diásporas: estéticas em movimento.

Goli Guerreiro, A Terceira Diáspora 

15.07.2011 | por martalanca | diáspora, terceira diáspora

FLUXUS, African contemporary art, Reggio Emilia

FLUXUS African contemporary art EXPO Art 2011

julho aos sabados e domingos  

Igreja SS. Carlo e Ágata

via San Carlo, 1 – Reggio Emília (Itália) 

Primeira exposição [1ª de 6]: KILUANJI KIA HENDA (Angola) ‘Fluxus’

NASTIO MOSQUITO (Angola) & VIC PEREIRO (Espanha)

‘Find’ ‘Abuse to simplify’ ‘Customize objective mine’ ‘You what see’

TRACY ROSE (África do Sul) ‘The wailers’

 

O programa da exposição reúne 12 autores internacionais, como Kiluanji Kia Henda (Angola), Nastio Mosquito (Angola) & Vic Pereiro (Espanha), Tracy Rose (África do Sul), Zoulikha Bouabdellah (Argélia), Mounir Fatmi (Marrocos), Ihosvanny (Angola), Yonamine (Angola), Ingridmwangiroberthutter (Quênia), Loulou Cherinet (Etiópia), Ruth Sacks (África do Sul), para além do grande William Kentridge (África do Sul), que descreve a vida na África do Sul nos anos do apartheid.

A primeira iniciativa terá como protagonistas Kiluanji Kia Henda com o video “Fluxus”, Nástio Mosquito & Vic Pereiro com “Find”, “Abuse to simplify”, “Customize objective mine”, “You what see” e Tracy Rose com “The wailers”, todos dedicados a temáticas sociais da atualidade.

A Fundação Sindika Dokolo, através da qual foi possível realizar o programa da exposição, é uma das poucas fundações e coleções de arte contemporânea com sede em África, na capital angolana. Sustentada e presidida por Sindika Dokolo e dirigida por Fernando Alvim, a fundação ocupa-se da conservação, promoção e valorização das mais de 3000 obras da coleção homónima, organiza a Trienal de Luanda e participa em exposições internacionais como a Bienal de Veneza, SD Observatorio.

 

tradução de Alice Girotto

15.07.2011 | por martalanca | kiluanji kia henda, Nástio Mosquito

idanca.txt

O projeto idanca.txt nasceu como uma proposta de criar um espaço para a reflexão sobre as artes performáticas na contemporaneidade. O próprio conceito de contemporâneo apresenta desafios para a sua conceituação. Os termos e nomenclaturas parecem cada vez mais fluídos e a facilidade de comunicação abre possibilidades de compartilhar novas abordagens a cada momento. Ao todo, cinco edições serão lançadas, reunindo autores de diferentes continentes e regiões do Brasil, de diferentes formações, para dar conta da diversidade de conceitos e perspectivas circulando atualmente.
Você pode ler o idanca.txt aqui, no nosso lindo leitor online ou baixar o pdf para ler depois. Para isso, é necessário ter um leitor de pdf no seu computador. Caso não tenha, é possível baixar o adobe aqui. Se o arquivo não abrir direto no seu navegador, você pode clicar sobre o link com o botão direito do mouse e selecionar a opção “Salvar link como…”, assim você faz o download para o computador. O idança é mais rápido no Mozilla Firefox.


The idanca.txt project was born as proposal of creating a space for reflection about the contemporary performing arts. The very idea of contemporary offers challenges for its conceptualization. Terms and nomenclature seem more and more fluid and the easiness in communication opens possibilities for sharing new approaches any time. Five issues will be released, bringing together authors from different regions and background in order to encompass the diversity of concepts and perspectives currently circulating.
You can read the file in our beautiful reader or download it to read offline. To do this, you must have a pdf reader installed on your computer. In case you don´t, you can download adobe here. If the file doesn´t open directly on your browser, you can click on the link with the right button and choose “Save link as…”, this way you´ll download the file to your computer.

 

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15.07.2011 | por martalanca | dança

Outro Olhar sobre a Cidade- PORTO

DEBATE LE MONDE DIPLOMATIQUE, Porto, 15 Julho, 21h30 na livraria GATO VADIO                  

15.07.2011 | por martalanca | cidade

Prémio de Literatura Africana Imvf 2011

Encontram-se abertas as candidaturas ao PRÉMIO DE LITERATURA AFRICANA IMVF 2011, tendo como principal objectivo incentivar a produção de obras literárias nos domínios de romance, novela ou conto, junto dos escritores provenientes de países africanos de língua oficial portuguesa. 
Os interessados devem entregar ou enviar as suas obras com um mínimo de 150 páginas, devidamente identificadas pelo autor, para a morada do IMVF (Rua de São Nicolau, 105. 1100-548 Lisboa)

Ao vencedor do Prémio de Literatura Africana 2011 será entregue um prémio no valor 10.000€ (dez mil euros), sendo que o IMVF promoverá a primeira edição de 500 exemplares da obra premiada.

Mais informações ou questões: premioliteratura@imvf.org

14.07.2011 | por franciscabagulho | literatura africana

Aline Frazão

BUALA apresenta: concerto de ALINE FRAZÃO

22 Julho, 6ª Feira, às 22h na Casa do Brasil: Rua Luz Soriano, 42 [bairro alto]  * 3€*

14.07.2011 | por franciscabagulho | Aline Frazão, música angolana

Luanda International Jazz festival: programa do festival

13.07.2011 | por martalanca | festival, jazz

BUALA apresenta: concerto ALINE FRAZÃO, 22 Julho, LISBOA

22 Julho, 6ª Feira, às 22h na Casa do Brasil.

Rua Luz Soriano, 42 [bairro alto]  * 3€*

“Quem me falou pela primeira vez da angolana Aline Frazão, com um entusiasmo contagioso, foi o António Zambujo. Lembro-me que mal cheguei a casa tratei de procurar alguma coisa dela no Youtube e fiquei fascinado. Embora muito jovem, Aline já tem tudo aquilo que faz uma grande cantora: uma voz extraordinária, sólida desenvoltura em palco e um universo muito próprio, no qual conflui o melhor e mais sofisticado da música popular urbana de Angola, com a sombra fundadora de Liceu Vieira Dias e dos seus Ngola Ritmos, da música popular brasileira e dos ritmos crioulos de Cabo Verde. Para mim é uma aposta mais do que certa.”    Agualusa

www.myspace.com/alinefrazao

http://soundcloud.com/kukiela

+ info:  www.buala.org      info@buala.org

12.07.2011 | por franciscabagulho | Aline Frazão, música angolana

JAANGO - 1ª Edição, até 22 Julho, LUANDA

O Movimento de Jovens Artistas Angolanos, ou simplesmente JAANGO, é um projecto de residência artística de 9 artistas angolanos, baseados em Angola e na diáspora, que durante 22 dias montam o seu atelier no Cine-Teatro Nacional/ Chá de Caxinde, em Luanda. A residência teve o seu início no dia 1 e terminará no dia 22 de Julho. As peças criadas na residência integram uma exposição que irá circular por várias províncias de Angola.

Os artistas são: Ângelo de Carvalho, Carlos Major, Clara Monteiro, Délio Jasse, Fortunato Bangui, Lwiana de Almeida, N’Dilo Mutima, Pedro Tchivinda e Venâncio Gonga.

A organização do JAANGO é de Dominick Maia-Tanner e Naioli Espirito Santo com o patrocínio pelo banco BESA, FLY 540 e TOYOTA.

12.07.2011 | por franciscabagulho | arte contemporânea, Luanda

DJUMBAI janta e filmes, dia 13, LISBOA

DJUMBAI (do crioulo), é inspiração retirada do universo simbólico africano, ou seja, um encontro entre pessoas, convívio e parte integrante da cultura de África Ocidental, de onde vêm ambos os filmes que integram este djumbai, duas produções independentes sobre a actualidade da cultura do Senegal e da Guiné-Bissau, que irão ser projectados numa tela na rua, nas escadinhas da calçada do Jogo da Pela, às 22h. 
filmes:
Senegal, Viagem pela Cultura de um povo, de Nataniel Melo (25 min); e
Hortas Di Pobreza, documentário de Sara De Sousa Correia (70 min)
Pelo meio, antes e depois, a partir das 20h, iguarias tradicionais guineenses serão servidas, e Dj Natambaye acompanhará o djumbai a bom ritmo de raízes africanas.
No entanto, a festa, que começa às 20h com delicioso jantar tradicional da Guiné-Bissau, acaba à meia-noitepara que o djumbai continue em próximas noites, deixamos os vizinhos dormir.
* Evento auto-gerido de criação espontânea e comunitária *

12.07.2011 | por franciscabagulho | ...

JÓIAS NEGRAS DO IMPÉRIO

CICLO DE CINEMA FICHEIROS DA IMIGRAÇÃO   

Comemorando os cem anos da abolição oficial da escravatura, este documentário é um dos raros trabalhos realizados sobre a história dessa prática em Portugal, desde as caravelas que, em 1444, “descarregaram” os primeiros 235 escravos africanos em Lagos.

Documentário Anabela Saint-Maurice, Portugal ⁄ RTP Ano 1998 Duração 55’

 

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11.07.2011 | por martalanca | escravatura, imigração

Cartas a um Jovem Poeta

Cartas a um Jovem Poeta, Reiner Maria Rilke

O Puto Pac noutros tempos disse que fazia “a apologia da lírica terapia”. E dar dicas de como escrever poesia, contos - ou um diário - é das poucas ocasiões em que os conselhos são úteis. Pois são dicas relativas a um exercício introspectivo que salva vidas. Quando eu tinha 15 anos, este livro de Rilke ensinou-me a como me salvar a mim mesmo - repetidas vezes. Principalmente nos meus mais preciosos momentos de revelação e escrita: aqueles em que sabia que não seria lido. Muita da melhor arte é aquela que tem a intenção do anonimato. Tal como tantos fragmentos dos clássicos e sonetos do renascimento. Ou a beleza das ruínas, o pináculo da arte-de-ninguém. Mas agora tudo tem ganho esta obsessão pela indexação individual, típica reacção num mundo com 7 mil milhões de anónimos, tristemente globalizados e homogeneizados. Então, deve-se escrever prometendo a nós mesmos queimar o caderno no fim. Talvez assim saia algo mesmo ousado. Algo honesto. Como dica, os meus alunos do Namibe gostam de um exercício em que se listam, por meio de frases soltas, numa folha dividida ao alto, tudo o que se ama e se odeia: “adoro um beijo de alguém que comeu maçã verde”; “odeio o olho cego do meu tio quando entro tarde em casa, é inútil e segue o outro.” Frases tão banais como fortes, como gatilho, para se expandirem para súbitas páginas de revelações e descobertas próprias. Escrever para fazer amigos ou inimigos é mendigar atenção - é infantil. Deve-se escrever para tentar compreender porque sofremos tanto, apesar de não o admitirmos. Escrevam! Comecem sempre com o voto de escreverão sabendo que no fim lhe pegarão fogo. Com esse voto de desapego, ousadia e coragem talvez se comecem a ouvir vozes mais sinceras. Talvez acabem mesmo por decidir não queimar os cadernos.

MIGUEL GULLANDER 

11.07.2011 | por martalanca | literatura

Edição 2011 do CEL.U.CINE foi aberta!

A abertura da 4ª edição do CEL.U.CINE – Festival de Micrometragens reuniu no dia 27 de Junho no Oi Futuro Flamengo, no Rio de Janeiro, nomes de destaque no cenário audiovisual. Compareceram ao evento os diretores Beto Brant, Joel Pizzini e Luiz Carlos Lacerda (Bigode), além dos atores Lázaro Ramos, José Wilker, Flávio Bauraqui e André Ramiro, entre outros. O festival acontece em duas etapas. O tema da primeira fase – ditado popular – foi anunciado na cerimônia de abertura por Marco Altberg, diretor do CEL.U. CINE. O evento também contou com a presença de Wellington Silva, diretor de Marketing e Conteúdo do Oi Futuro, e Maria Arlete Gonçalves, diretora de Cultura do Oi Futuro. “Para nós, que acreditamos em uma idéia na cabeça e um celular na mão, ou qualquer outro suporte digital, é muito satisfatório e importante fazer parte deste projeto”, disse Wellington. Maria Arlete ressaltou a relevância das novas mídias no setor audiovisual. “Estamos investindo muito nos novos formatos e nas novas idéias de fazer cinema”, afirmou a diretora. Conhecido pelo pioneirismo no incentivo à criação e difusão de conteúdo audiovisual em novas mídias, o festival é realizado pela Associação Revista do Cinema Brasileiro, em parceria com o Oi Futuro.

“Desde 2008, o CEL.U.CINE vem revelando talentos de todo o Brasil. Apostamos na convergência de mídias em prol da educação”, disse Marco Altberg na cerimônia de lançamento. Durante o evento, os convidados assistiram aos seis micrometrangens da Mostra Especial não-competitiva.

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11.07.2011 | por martalanca | curtas-metragens

Perto do Coração Selvagem

Perto do Coração Selvagem, Clarice Lispector. 

Certos escritos adolescentes são inspirados e isso revelam-nos as irmãs Brönte, Mary Shelley, ou esta obra-prima em língua portuguesa, vinda do Brasil. A viagem íntima de Lispector roça o apelo místico de Etty Hillesum, mas numa versão de sintaxe sensual, crua, com a curiosidade infantil de uma Alice descendo pela toca de coelho da sua própria alma. Com uma maturidade e desilusão raras, mesmo entre escritores cínicos e batidos, o sussurro incessante nas entrelinhas de toda a obra é o da tragédia implícita à efemeridade. E tudo é efémero. E o tempo não cura coisa nenhuma, pois o tempo é, ele sim, o grande agressor. De que adianta penhorar e investir todo o nosso espírito em vivências das quais, o que sobra é nada? Apenas pelo momento? E quando esse momento já carrega a desconfortável consciência da sua própria evanescência? Pela memória que fica? A memória também se distorce e depois dissolve. Não há nada que valha a pena ter ou ser. Nada. Compreenda-se: vale ter e ser, pois como o contrariar? Obviamente não se pode deixar de ter e de ser, sempre algo, a menos que se auto-sabote a existência. E para quê fazer, também, esse gesto inútil, ingrato e fundamentalmente fútil? Mas… valer a pena – valer o sofrimento, a penalização para se ter ou ser, algo sempre tão sem essência – isso é que é questionado diante a imparável enxurrada da impermanência, o tsunami da transitoriedade. Pois a efemeridade não é apenas comparável à saudade transparente, em fotos de gente bonita de outros tempos, e que agora se vão apagando – mas, factualmente, a impermanência tem a velocidade das partículas quânticas – e tudo é de uma fugacidade fulgurante… Mas, e é aqui que a menina se tornou santa: no vórtice do mundo fenomenal ela diz: “talvez num fim de tarde, num instante de amor, no momento de morrer – teria a sublime inconsciência criadora, a intuição aguda e cega de que era de facto imortal para todo o sempre.” 

MIGUEL GULLANDER 

11.07.2011 | por martalanca | Clarice Lispector, literatura brasileira

CIEA8 _ Resistências e transformações entre o local e o global

Temos o gosto de anunciar que o 8º Congresso Ibérico de Estudos Africanos (CIEA8) acaba de abrir o periodo de recepção de propostas. Intitulado: Sob a árvore da palavra: resistências e transformações entre o local e o global, a conferência terá lugar em Madrid de 14 a 16 de Junho 2012. 

O CIEA8, organizado pelo Grupo de Estudos Afrianos da Universidad Autónoma de Madrid, pretende ser uma nova oportunidade para criar pontes de encontro e dialogo entre as diferentes correntes dos cada vez mais ricos e diversos estudos africanos. Por isso, gostaríamos de convidar a investigadores/as europeus, africanos e de outros lugares do mundo a apresentar painéis que nos ajudem a aprofundar a compreensão da complexa e múltipla realidade africana, da natureza de suas tranformações e resistências, dos ricos processos de interconexões locais, nacionais, regionais e globais, assim como dos muitos variados relatos do passado e visões do futuro gerados por suas sociedades. 

A apresentação de propostas de painéis estará aberta de 1 de Junho a 15 de Setembro de 2011 e pode ser feita através da aplicação disponível na web do congresso: www.ciea8.org/call-for-panels

Os panéis poderão ser tanto temáticos como por áreas geográficas e terão uma duração de uma ou duas sessões, cada uma das quais incluirá 4 ou 5 comunicações, com uma duração de duas horas.

+ infos

11.07.2011 | por franciscabagulho | Estudos Africanos

“Olha lá” – oficina de fotografia, Porto

2011 e o Centro Histórico da cidade do Porto, Património Cultural da Humanidade, ausenta-se misteriosamente da cidade, é um transeunte discreto, problemático, à margem. 2011 e milhares na diáspora lusófona caminham pelas ruas da cidade do Porto, vultos diferentes, estrangeiros, à margem. 220 milhões de pessoas em todo o mundo falam português e apesar disso esta é uma língua marginalizada (ou ausente) dos grandes centros de decisão do mundo. E nós que a falamos, será que nos importamos com isso? Será que nos conhecemos? Será que nos olhamos?

….“Olha lá” … ver mais aqui 

10pt - Criação Lusófona

11.07.2011 | por martalanca | lusofonia

SAVVY art.contemporary.african. Call for Contributions

Call for Contributions for the 3rd edition of SAVVY | art.contemporary.african.
Art and politics – An inseparable couple?
The fire behind the smoke called political art

One of those pertinacious claims about Contemporary African Art is that many artists of African origin navigate in and around the political, i.e. do political art. This claim is based on the idea that due to the socio-political context of political uprisings, droughts, diseases etc. within which the continent finds itself, artists cannot do art beyond the political, and are bound to interpret or comment on such issues. Or as a matter of fact critics are swift to limit their analyses of artists’ works on such political issues. Briefly, the underlying claimed hypothesis is that somebody who was socialised to think and live politically can never do anything without an implicit political statement.
The claim of the politicalness of Contemporary African Art has not been limited to artists but also extends to curators, writers and theorists. The ever-returning terminology of the Pre-, Post- and Neo- Colonial within African art, mirrors the frame(s) entered.
As the saying goes, there is no smoke without fire. Thus, the third edition of SAVVY | art.contemporary.african. questions the relation between art and politics. What do key players think? Is the claim of political art in Contemporary African Art just a cliché? What can be understood anno 2011 to be political art? What ideological contexts and zeitgeist have to be fulfilled to categorize a piece of art or an artist as political? Is political art synonymous to propaganda, oppositionality or does every artistic articulation have a political effect, be it willingly or unwillingly? Can the semantic fields of art and politics be distinguished per se? Who are the artistsof African origin that can be termed political and who are the artists that escape these “boxes of categorisation”? What are the focal points of biennials and other curated shows within the field ofContemporary African Art?
This edition of SAVVY | art.contemporary.african. will not only deal with the politics INContemporary African Art but also grant room for debate around the politics OF Contemporary African Art. I.e. it is worthwhile investigating the who, why, how and for who related to thepolitics of hosting and distribution of art exhibitions or grants and the politics behind theinstitutional positioning of Contemporary African Art.
You are invited to contribute essays, artist- or curator-portfolios, interviews with art professionalsas well as reviews or previews of some of the numerous exhibitions with African artists / curatorson board.
Essays should be submitted in English and German (only in English for non-German authors) andshould not be more than 3500 words. All other articles should be in the range of 1500 words.Please submit high resolution images (300 dpi; 3MB) and the photo publication rights and photocredits. Authors must submit a short biography of not more than 60 words.
Submission at: editorial@savvy-journal.com  Deadline: 01. October 2011

10.07.2011 | por franciscabagulho | Contemporary African Art

Os Hereros de Sérgio Guerra no Museu Afro Brasil, São Paulo

Pouquíssimas pessoas conhecem tão bem Angola quanto o fotógrafo pernambucano Sérgio Guerra. Responsável pela comunicação do governo angolano, há quase 15 anos ele vive na ponte-aérea Salvador-Luanda. Daí nasceu uma relação de amor profundo com o país africano, dando origem a um dos mais completos registros fotográficos das 18 províncias angolanas e de suas populações, o que resultou em cinco livros.
O mais recente, ‘Hereros’, é aquele no qual Guerra aprofunda seu olhar sobre a cultura daquele país e a matéria prima para a grande e inédita exposição ‘Hereros Angola’, com cerca de 100 fotos selecionadas pelo artista plástico e curador Emanoel Araujo.

 
Fotógrafo, publicitário e produtor cultural, Sérgio Guerra nasceu em Recife, morou em São Paulo e no Rio de Janeiro, até se fixar na Bahia nos anos 80. A partir de 1998, passou a viver entre Salvador, Rio de Janeiro e Luanda, onde desenvolve um programa de comunicação para o Governo de Angola. Em suas constantes viagens pelo país, testemunha momentos decisivos da luta pela paz e reconstrução, constituindo um dos mais completos registros fotográficos das 18 províncias angolanas.
Local: Museu Afro Brasil – Parque Ibirapuera (Portão 10) 
Até 24 de julho
Entrada Gratuita

10.07.2011 | por martamestre | angola, Hereros, Museu Afro Brasil, Sérgio Guerra

Tracks and Traces of Violence

Representation and Memorialisation of Violence in Africa in Art, Literature and Anthropology

The BIGSAS conference ‚Tracks and Traces of Violence – Representation and Memorialisation of Violence in Africa in Art, Literature and Anthropology’ takes place at Iwalewa-House, the Africa Centre of the University of Bayreuth (Germany) from 14th – 16th July 2011.

This conference zooms in on a specific phenomenon: violence. Cultural, social and individual medialization of lived experiences are often shaped and inspired by those violent events. Visual artists and writers from Africa have come to deal with these violent events of the recent past and the present.

By means of artistic practice they, often as both representatives and witnesses, struggle to find ways to engage with the traumas and atrocities of conflict and war of post-colonial African states and attempts towards reconciliation.

This conference discusses and explores tracks and traces of violence in – but not restrictively- artistic and literary practices as well as in anthropological works.

Keynotes:

Chris Odhiambo (Eldoret) and Youssef Wahboun (Rabat)

Reading by:

Ungalani Ba Ka Khosa (Maputo)

Further papers & performances by:

Joao Paulo Coelho (Maputo), Rachid El Adouani (Mohammedi), Sandra
Boerngen (Frankfurt), Sélom Komlan Gbanou (Calgary), Susanne Gehrmann
(Berlin), Antoine Hounhouenou (Abomey-Calavi), Johan Jacobs (Durban),
Christopher John (Durban), David Ngoran (Cocody-Abidjan, Strasbourg), Otobong
Nkanga (Kano, Antwerp), Metje Postma (Leiden), Detlev Quintern (Bremen),
Jo Ractliffe (Johannesburg), Corinne Sandwith (Durban), Busolo
Wegesa (Eldoret), Antje Ziethen (Kassel), Samuel Ndogo (Bayreuth)

Organized by BIGSAS-Workgroup Tracks and Traces of Violence:

Viviane Azarian, Katharina Fink, Amber Gemmeke, Moulay Driss El Maarouf, Maroua El Naggare, Samuel Ndogo, Duncan Omanga, Nadine Siegert

Questions can be addressed to: tracks.traces@googlemail.com

 

 

10.07.2011 | por nadinesiegert | Conference, Iwalewa-Haus, Jo Ractliffe, memory, Otobong Nkanga, violence