Odisseia ou, por outras palavras, “viagem sem destino”, é um projecto de intercâmbio fotográfico entre dois jovens fotógrafos, de duas nacionalidades diferentes pertencentes a dois continentes distintos, unidos pela sua História e pelos interesses em comum. Mário Macilau, fotógrafo de Moçambique, e Daniel Pilar, fotógrafo da Alemanha, unidos pela arte fotográfica e pelos interesses culturais nos quais os seus olhares se cruzam na necessidade de responder ao imaginário diário da Alemanha e de Moçambique, acreditando que a fotografia tem um ponto forte para educar e mostrar a realidade. Mais que simples imaginação, este projecto objectiva também o uso da fotografia como meio de expressão e comunicação mostrando uma outra face real através das imagens produzidas pelos autores através de exposição e publicações de catálogo.
A Handspring Puppet Company acabou de vencer o Tony Awards pela melhor peça com “War Horse”!
Na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, esta famosa companhia de teatro de marionetas apresentará já amanhã, dia 16 de Junho, às 21h30, a imperdível adaptação da obra de Georg Buchner encenada pelo artista e realizador sul-africano William Kentridge: “Woyzeck on the Highveld”.
“Woyzeck no Highveld” é uma adaptação da famosa peça do escritor alemão Georg Büchner sobre ciúme, assassinato e a luta de um indivíduo contra uma sociedade insensível que acabou pordestrui-lo. O Woyzeck de Buchner era um soldado alemão de 1800. Nesta versão, Woyzeck é um trabalhador migrante na Joanesburgo de 1956: uma paisagem da industrialização estéril. A produção – a primeira colaboração entre a Handspring e o reconhecido artista e realizador William Kentridge – reúne marionetas manipuladas à vara e filme animado para ilustrar graficamente a mente torturada de Woyzeck quando ele tenta compreender as suas circunstâncias externas.
Dirigida por Kentridge, a peça estreou no Standard Bank National Arts Festival em Grahamstown (em 1992), seguindo para uma temporada no Teatro do Mercado, em Joanesburgo, no mesmo ano. Posteriormente, viajou para a Alemanha, Espanha, Bélgica, Escócia, Inglaterra, Hong Kong, Austrália, Nova Zelândia, França e Estados Unidos da América – onde, em 1994, no Joseph Papp Public Theater, assinalou a abertura do Segundo Festival de Nova Iorque de Teatro de Marionetas da Henson Foundation.
Um convite do Festival de Marionetas do Mundo levou a Handspring e Kentridge a repô-la em 2008 em Perth e Brisbane (Austrália), e a prolongar a sua apresentação no Teatro do Mercado de Joanesburgo, e em Baxter (Cidade do Cabo). A itinerância do espectáculo continuou em Stavanger, na Noruega (Novembro de 2008) para, depois da tourné pelos EUA no Outono de 2009, regressar à Europa.
“Woyzeck on the Highveld” sobe ao palco da sala polivalente do CAM da Gulbenkian nos dias 16 e 17 de Junho (esta quinta e sexta-feira, respectivamente), às 21h30, e 18 de Junho (sábado), às 19h.
Dado o limite de lugares da sala aconselhamos a aquisição dos bilhetes via on-line, aqui.
Mais links para conhecer “Woyzeck on the Highveld”:
En estas píldoras informativas os acercarán lo que está pasando en el festival y te estás perdiendo si no vienes a Tarifa. Esta ciudad se transforma y se llena de cine y otras muchas actividades. Te lo mostramos, disfrútalo.
aqui http://www.fcat.es/FCAT/
Mercredi 15 juin (projection) Vendredi 17 et samedi 18 juin 2011 (présentations, débats et projections) 9h30 – 19h30 Musée du quai Branly - Salle de Cinéma et Salon Jacques Kerchache 37, Quai Branly / 218, rue de l’Université, 75007 Paris Métro ligne 9 Alma-Marceau ou RER C Pont de l’Alma Dans son livre Les Bannières de la révolte. Anarchisme, littérature et imaginaire anticolonial (Paris, La Découverte, 2005), l’historien anglais Benedict Anderson dresse le portrait d’une planète en ébullition, ébranlée à la fin du XIXe siècle par une série de mouvements anti-impérialistes et nationalistes. L’étonnante circulation d’idées nourrissant cette véritable mondialisation sert ici d’exergue à l’exploration d’un autre moment clé dans la longue histoire des combats politiques: les luttes de libération et les révolutions qui ont reconfiguré le monde dans les années 1960-1970. Initiative conjointe du Centre d’art et de recherche Bétonsalon, du Centre de recherche en esthétique du cinéma et des images (CRECI) de l’Université de Paris III – Sorbonne Nouvelle et du salon de lecture Jacques Kerchache du musée du quai Branly, les journées d’étude Les voies de la révolte : cinéma, images et révolutions dans les années 1960-1970 se proposent de réunir un ensemble d’intervenants (chercheurs, artistes et cinéastes) autour de ces questions. Prenant la forme de projections, de présentations et de débats, ces deux journées complémentaires – l’une conçue autour d’un numéro spécial de la revue Third Text consacrée à l’image militante et dirigé par Kodwo Eshun et Ros Gray (Goldsmiths College, Londres), l’autre organisée par Teresa Castro (Musée du Quai Branly / Paris III) autour des cinématographies des Afriques lusophones – explorent globalement les rapports entre les cinémas des mouvements de libération. La projection du film de Ruy Guerra, Mueda, Mémoire et Massacre (1979), le mercredi 15 juin au Studio des Ursulines (avec la collaboration de l’association Olho Aberto) inaugure symboliquement l’évènement. 'Mueda, memória e massacre', de Ruy Guerra En présence de: Mathieu Kleyebe Abonnenc, Nicole Brenez, Jonathan Buchsbaum, Teresa Castro, José Filipe Costa, Margaret Dickinson, Kodwo Eshun, Elisabete Fernandes, Ros Gray, Olivier Hadouchi, François Lecointe, Sarah Maldoror, Lúcia Ramos Monteiro, Raquel Schefer, Catarina Simão et Cédric Vincent. Informations pratiques: ouvert au public sans inscription préalable. Les journées se dérouleront en anglais et en français. Réservation conseillée à: info@betonsalon.net Projection de Mueda, Mémoire et Massacre, Ruy Guerra (1979, Mozambique). Mercredi 15 juin 2011, 20h30 Studio des Ursulines, 10 rue des Ursulines, Paris 75005. Le 16 juin 1960, à Mueda, au Mozambique, l’armée portugaise exécute six cent personnes parmi la population, sur l’ordre du gouverneur portugais. Depuis l’indépendance de leur pays, les habitants de Mueda, revivent chaque année cet événement en jouant une pièce de théâtre. Séance présentée par Raquel Schefer, dans le cadre du Rendez-vous mensuel du cinéma lusophone / Association Olho Aberto. http://www.olhoaberto.com/
A 10pt – Criação Lusófona procura PERFORMERS LUSÓFONOS (actores, actrizes, bailarinos/as) com: - experiência profissional para projeto de Teatro a ter lugar em Setembro, - e que vivam no Porto AUDIÇÃO – 22 de Junho, Porto (das 17h30 – 20h) PROJETO PROFISSIONAL descrição aqui
Angela Ferreira, artista, Thierry Hoquet, filósofo, Griselda Pollock, historiadora e crítica de arte, e Santu Mofokeng, artista, participam no colóquio “Art, histoire, politique : interactions et réflexions contemporaines” no Jeu de Paume (Paris).
Esta programação surge no âmbito da exposição “Chasseur d’ombres” do sul-africano Santu Mofokeng, que está patente até ao dia 25 de Setembro de 2011.
“Avec un choix de plus de 200 images (photographies et diaporamas), des textes et des documents, cette rétrospective consacrée à Santu Mofokeng propose, pour la première fois en Europe, une sélection sans précédent des essais photographiques qu’il a réalisés ces trente dernières années. Les essais de Mofokeng (dont certains, toujours en cours, l’occupent depuis de nombreuses années) donnent à voir successivement le Soweto de sa jeunesse, ses études sur la vie quotidienne dans les fermes et dans les townships – notamment celles sur les représentations de soi et les histoires familiales des Noirs d’Afrique du Sud –, des images plus récentes consécutives à ses recherches sur les rituels religieux, enfin des paysages, parmi lesquels le projet Radiant Landscapes, spécialement réalisé pour cette exposition.”
Clique no botão “Gosto” de http://crioulidades.blogspot.com/p/filmes.html O documentário está finalizado e procura agora possibilidades de distribuição e exibição, nomeadamente em Festivais de Cinema, eventos relacionados com a temática, televisão, associações, escolas e universidades, entre outras. Pretendemos deste modo contribuir para a discussão acerca das transformações que nos últimos anos mudaram a sociedade portuguesa e simultaneamente envolver jovens negros portugueses na procura pela melhor forma de plenamente exercerem a sua cidadania. Para mais informações por favor contactar: ujamanna@gmail.com
METASUTRA - Placa Cerâmica - faiança preto sobre branco - 20x20cmInauguração dia 16 de Junho de 2011 > Quinta-feira > 22h
Exposição patente de 17 de Junho a 16 de Setembro de 2011
Metasutra sugere um olhar sobre o corpo, sobre os corpos. São trabalhos situados numa ténue linha entre o estranhamento e o reconhecimento de um acto carnal, entre o humano e o animal, em desenhos que lidam com o lúdico, que estimulam a livre imaginação.
A obra de Rachel Korman, centrada na auto-representação, ao longo dos últimos anos tem vindo a cruzar questões de género e identidade sexual e temas como a morte e o passar inelutável do tempo, fortemente marcados pela auto-ironia.
METASUTRA desenho - tinta da china sobre papel - 1.50 x 2.00mMetasutra apresenta cinco desenhos de grande formato em tinta da china sobre papel, trabalhos que Rachel Korman vem desenvolvendo desde Outubro de 2010, na sequência de encontros realizados na residência artística “Home & Abroad”, em Sintra, organizada pela Associação Xerém (Triangle Network). Com a Galeria Ratton faz a sua primeira incursão no azulejo e suporte cerâmico, apresentando cinco azulejos múltiplos de formato 14 x 14 cm e duas placas cerâmicas com dimensão 20 x 20 cm, com tiragem limitada.
Entre a Lua, o Caos e o Silêncio: A Flor, de Irene Guerra Marques & Carlos Ferreira Editora: Mayamba
é um notável trabalho de investigação e a mais completa antologia de poesia angolana até hoje organizada. A obra inclui cerca 130 autores, integrando textos da oratura (literatura oral) em diversas línguas nacionais angolanas, alguns dos primeiros documentos literários (séc. XVII), poemas dos precursores da literatura angolana (séc. XIX) e os autores das épocas moderna e contemporânea (sécs. XX e XXI). As ilustrações (capa e interior) são de José Rodrigues e o prefácio, do escritor Boaventura Cardoso.
Estão abertas as candidaturas para uma bolsa de Investigação Científica para Mestre no âmbito do projecto Ciência Viva/Compete/16895 - “As missões botânicas em África - nos trilhos de um naturalista”. Até 15 de Junho. Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
a bunch of saints went missing in the night deviant nurses rushed up to the altar righteous priests having their teeth fixed two dogs arguing over a molecule in a cellar a harsh contest. no one watching, though “can you wash my hands, please?”
this box is full of instruments of disgrace life is such a needless fragile sacrifice all gates open, straight through to infinity try and reach out any soul with a symphony a wild flower or a hidden bargain, in vain sordid details: misogyny and flying limbs
a mask cannot speak but it can make you fly flamingos were the last poets roaming the planet eloquence, music, pink fur, bended knees, silence stranded walls, pockets full of lust and flames the hopeless goddess trying to evoke suicide a stroke would mend the coldest of the hearts
In its third edition FOCUS once again presents contemporary art and art production from Africa and the African Diaspora. FOCUS is designed as a complement to Art Basel (June 15.-19. 2011). FOCUS11 showcases galleries and art institutions and features a series of emerging and established artists in a show curated by Christine Eyene (London).
In a relaxed and intimate atmosphere, visitors can expect a huge variety of artistic production from the diverse scenes of the African continent and from the African Diaspora. This year’s accompanying programme starts with a symposium and ranges from performances to artist talks to workshops and guided tours.
Nascido em 1956 em Santiago do Chile, Alfredo Jaar tem a arte de fazer as perguntas incómodas da maneira mais simples e fatual. Numa das suas peças emblemáticas, pela primeira vez apresentada em Portugal, lança uma das mais pertinentes interrogações que é possível formular sobre o mundo complexo em que vivemos. Cem vezes Nguyen (1994) é uma espécie de álbum de recordações da sua visita a um campo de refugiados vietnamitas, em Hong Kong, em 1991, onde o artista encontrou a pequena Nguyen Thi Thuy. Em homenagem às crianças nascidas nos campos, e de entre as 1378 fotografias tiradas durante a sua estada, ele escolheu publicar apenas o retrato desta menina, repetido cem vezes. Alfredo Jaar fotografou-a cinco vezes, com cinco segundos de intervalo entre cada imagem. Como dizia o filósofo francês Jacques Rancière a propósito de uma outra obra de Alfredo Jaar – Rwanda Project (1994-2000), em que usava imagens de Tutsis massacrados que colocava dentro de uma caixa –, “a imagem estava escondida, mas a caixa trazia escrito o nome e a história da pessoa. Jaar mostrava assim que aquele milhão de vítimas era um milhão de indivíduos, que não estávamos perante uma massa indistinta predestinada à vala comum, mas diante de corpos com a mesma humanidade do que nós.”
Recusando mostrar os outros como uma massa visual indistinta e sofredora, Alfredo Jaar mostra-os como indivíduos com uma história, com um corpo capaz de falar ou de se calar, de exibir (ou não) as marcas da sua mágoa e dos seus sofrimentos, reencontrando assim o justo caminho do político. Aqui, estamos perante um jogo triangular, que se joga entre a rapariguinha vietnamita e o visitante, com o artista como mediador. Num dos seus primeiros trabalhos, um dos que logo lhe trouxeram o reconhecimento internacional – Rushes (1986) –, havia uma imagem de um jovem mineiro brasileiro que o artista comentava assim: “Gosto da maneira como ele olha o fotógrafo, me olha, vos olha.”
O Museu da Luz prepara-se para mais uma edição das Férias no Museu, destinadas a todos os jovens dos 8 aos 16 anos. Actividades diárias, este ano sob o tema ‘O Rio [Guadiana] que se Fez Lago [Alqueva]’. Fotografia, experimentação plástica, percursos pedestres, canoagem e muito mais!