O tenso enegrecimento do cinema brasileiro

O tenso enegrecimento do cinema brasileiro Uma onda de cinema negro é a grande novidade na história recente do cinema brasileiro, acentuando com originalidade e com tensões uma característica que se fazia notar nos últimos trinta anos, uma cinematografia de muita diversidade temática, de estilos e até regional. Entretanto, apesar desta multiplicidade de narrativas, esse mercado audiovisual se recusava a incorporar uma maior participação de cineastas, elenco, e o protagonismo da parcela negra, maioria populacional do país.

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04.04.2018 | por Joel Zito Araújo

A mídia, as cotas e o sempre bom e necessário exercício da dúvida

A mídia, as cotas e o sempre bom e necessário exercício da dúvida 'Tudo isso que está sendo defendido hoje pelos que são contra as cotas, esses homens da classe de cor dos séculos XIX e XX também já defenderam, em vários momentos, coagidos ou de livre vontade. Quando livres, porque os escravos eram proibidos de frequentar a escola pública, brigaram por educação de qualidade e, quando tinham a oportunidade de estudar, agarravam-se a ela como a única esperança de um futuro mais digno. Esperança que morreu frente ao descaso, a promessas nunca cumpridas, à constatação de que seus sonhos de serem cidadãos plenos e de direito, iguais a todos os outros como sempre pregou a constituição, nunca esteve nos planos de quem os governava.'

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08.05.2012 | por Ana Maria Gonçalves

Ação cultural, instrumento para igualdade, conversa com CHICO CÉSAR

Ação cultural, instrumento para igualdade, conversa com CHICO CÉSAR No Brasil, a gente vive um momento em que se colocam objetivos para serem alcançados e a sociedade vai caminhando. Não acho exagerado optar por políticas de afirmação, através de cotas.(...) Existe um desgaste imenso da democracia representativa no Brasil. Temos democracia ativa nas comunidades, nas organizações, e os negros estão ligados a estes movimentos, às associações de moradores, culturais, comunidades de candomblé, agremiações religiosas, grupos de música. Acho que cada vez mais as ONGs, as associações de bairro e de moradores, têm peso.

Cara a cara

05.07.2010 | por Ariel de Bigault