O lugar do design e da moda no Norte de África

12 Mai 2012 - 9:30 – 17:30 Aud. 3 da Fundação Calouste Gulbenkian

Programador Geral: António Pinto Ribeiro / Coordenador: Frederico Duarte 


Desde Heródoto que a história do Norte de África é também a história do seu imaginário. Além das fronteiras da geografia, da religião ou da política, esta região tem sido criada e recriada em formas, imagens, palavras e sons tão díspares como os de Ingres, Le Corbusier, Dizzie Gillespie e Yves Saint-Laurent, mas também de Ibn Battuta, Umm Kulthum ou Abdellatif Kechiche. As profundas mudanças recentemente ocorridas nas ruas e regimes políticos dos seus três novos Estados democráticos abriram um novo campo de criação, mas também de projecto, aos artistas e designers magrebinos. Numa altura em que toda uma região se reinventa, de que forma pode a arte, mas sobretudo o design, contribuir para questionar esses imaginários e encontrar novos lugares para a imaginação dos seus criadores e cidadãos?

novo site do PRÓXIMO FUTURO (todo o programa e informações)

01.05.2012 | par martalanca | design, norte de africa

Dj Marfox no Zona Franca no Bartô - LISBOA

5 de Maio, sábado giródisco, das 22h às 4h

no Bartô (Chapitô) - Costa do Castelo, Lx

ENTRADA LIVRE

“Um banger de festa de bairro, um brilhante exercício de percussão, um épico tecnóide (barroco, escuro & labiríntico) e a melhor peça de garage, kuduro que já ouvimos até hoje. É o tipo de estrago benigno que DJ Marfox irá inflingir nos próximos largos anos. A sua música chega-nos com uma poética brutal, do domínio exclusivo da Lisboa periférica, um extenso pedaço de terra com um novo conjunto de padrões culturais, singularidades artísticas e de personalidade que começam as suas transmissões de alcance mundial a partir daqui. É um absoluto privilégio e uma honra partilhar este momento convosco.”

 

http://djmarfox.pt.vu/

http://www.facebook.com/DeeJay.Marfox

http://soundcloud.com/dj-marfox

 

30.04.2012 | par martalanca | dj Marfox

Conexão Lusófona - Festival

“No fundo, o que se pretende é estimular o conhecimento mútuo entre os homens e as mulheres da nossa Comunidade do amanhã, afinal são eles a geração do futuro da Lusofonia.”

Conexão Lusófona | O Festival

De 5 a 12 de Maio a cidade de Lisboa fará um périplo pela cultura dos países de língua portuguesa com várias iniciativas promovidas pela Conexão Lusófona - a primeira organização de jovens da Lusofonia.

Sara Tavares, Yuri da Cunha, Susana Félix, Manecas Costa, Júlio Pereira, Tito Paris, Couple Coffee, Luiz Caracol, Aline Frazão, Pierre Aderne, Costa Neto, Tubias Vaiana e Kay Limak são os nomes confirmados para o festival de encerramento que se realiza no dia 12 de Maio.

Enquadradas na programação oficial da semana cultural da CPLP, as iniciativas da Conexão Lusófona pretendem criar um efeito multiplicador que levem a uma maior dimensão o número de jovens que despertam para o tema Lusofonia.

Seja no âmbito cultural, por meio de novas experiências musicais, literárias e artísticas, seja no âmbito de uma presença mais ativa econsciente na dinâmica da cidadania lusófona.

As ações terão início no dia 5 de Maio, dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP, no espaço Leya na Feira do Livro de Lisboa, prosseguindo durante a semana pelas ruas e miradouros da cidade e marcando ainda presença em algumas universidades. O encerramento será assinalado a partir das 21 horas de Sábado, dia 12 de Maio, com o festival no Mercado da Ribeira.

Música, dança, debates, exposições, poesia e oficinas, com muita interatividade, performances variadas e diálogo geracional, são as notas de referência numa semana que se quer intensa.

As iniciativas da Conexão Lusófona contam com o apoio do Grupo Leya e da marca de refrigerantes Blue (Grupo Angolano Refriango), cuja estratégia de marketing se associa à missão da Conexão – promover a Lusofonia. Este projeto é ainda apoiado pela Câmara Municipal de Lisboa, CPLP, com particular empenho da Missão de Angola junto à CPLP, e Programa “Juventude em Ação” da União Europeia.

Muito em breve, a Conexão Lusófona, nascida do encontro de jovens na internet, pretende levar este projeto aos restantes países da Comunidade.

Contamos consigo para apoiar na divulgação desta iniciativa e somar forças a este movimento. Faça a reserva da sua credencial de imprensa enviando um email para festival@conexaolusofona.org e acompanhe todas estas iniciativas.

O que é a lusofonia? 
(ver vídeo)
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(cartaz)

28.04.2012 | par herminiobovino | festival, lisboa, música africana

Alheava filme - a vida em moçambique

Manuel Santos Maia apresenta “alheava_filme”  na GALERIA NUNO CENTENO 
HOJE _ 27 Abril às 21h30
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Pré-inauguração: 6ª feira 27 Abril às 21h
Inauguração: Sábado, 28 de Abril | 16h
GALERIA NUNO CENTENO 
Rua Miguel Bombarda, 531 / 4050 - 383 Porto - Portugal
T +351 93 686 64 92 info@nunocenteno.com / www.nunocenteno.com
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O filme: ”(…) António Manuel Machado Maia, que nos conta a sua vida em Moçambique, o seu percurso, mas que a dada altura nos confessa que existem coisas que tem “medo de dizer”.
Foi em oposição a esse medo que este filme surgiu. O autor pretendeu exactamente “fugir ao máximo a todas as interrogações, a todos os medos”,
apresentando-nos um filme que não pretende camuflar uma realidade que existiu (e damos conta dessa existência não só em factos históricos mas, sobretudo, humanos) nem tão pouco fugir à inconveniência: a guerra existiu e a escolha das imagens apresentadas dá-nos essa certeza (…) 
O decorrer dos factos, a fluidez e a sensação de se reunir tudo num mesmo sítio chega-nos no final do filme. Aqui, há a sensação de que toda a corrente de histórias se encontra, enfim, reunida para uma lucidez, uma verdade, de algo que inicialmente nos surge como uma incógnita. 
A marca disso mesmo é este filme e o facto de sabermos que é real, que a história foi vivida, ajuda-nos a perceber tudo o que o narrador diz não estar
escrito.
Não está escrito. Mas é-nos agora apresentado.”

(“alheava_filme” por Regina Machado in texto folha de sala da exposição)
O filme:
“Alhear” sugere um estado de alienação, um efeito de desvio, uma ausência de raízes, uma sensação de perda, um sentimento de deslocação. A realidade tratada é a da condição pós-colonial reflectida, por um lado, nas vivências dos portugueses que povoaram as diversas colónias africanas no período anterior ao 25 de Abril e, por outro, na trajectória de vida que estes protagonizaram na sequência do processo de descolonização. 
“alheava_filme” assume o paralelismo entre a vida política e militar e a vida privada. Com um enfoquepredominante sobre o palco de guerra (…). 
Realizado a partir de excertos de filmes feitos pelo pai na província de Nampula, “alheava_filme”contém também a história da família em Moçambique e a caracterização pessoal da própria região. 
Título original: alheava_filme
Realização: Manuel Santos Maia
Ano: 2006 – 2007
Argumento: Manuel Santos Maia 
Narrador: António Manuel Machado Maia 
Captação Original (8mm): António Manuel Machado Maia 
Edição Vídeo: Manuel Santos Maia e José Roseira
Pós-produção de imagem: José Roseira 
Concepção sonora: Manuel Santos Maia 
Engenheiro de Som: Pedro Lima 
Mistura: Pedro Lima 
Vídeo realizado a partir de originais de filmes de 8mm, editados em Mini-DV Vídeo DVD-Pal, Cor, Audio PCM Stereo
Duração: 35min
© Manuel Santos Maia, 2007

27.04.2012 | par martalanca | Moçambique, tempo colonial

ANTOLOGIA DE POESIA CABO-VERDIANA CONTEMPORÂNEA - LABORATÓRIO DE POÉTICAS

Apresentação Ricardo Riso

Esta pequena antologia de poemas apresenta alguns dos substantivos nomes da poesia cabo-verdiana contemporânea. Filinto Elísio, José Luis Hopffer C. Almada, José Luiz Tavares e Mario Lucio Sousa destacam-se no panorama literário e possuem intensa atividade intelectual no arquipélago desde a década de 1980. A produção desses poetas representa as pluralidades estéticas e de estilos, variedade temática e a busca incessante por um verbo depurado, qualidades que norteiam algumas das tendências da poesia em Cabo Verde, mostrando, cada um com suas especificidades, o amadurecimento e a consolidação do sistema literário do país. A antologia pretende dar a conhecer, ainda que de forma breve, alguns desses poetas, artífices da linguagem, e contribuir para a melhor divulgação da poesia contemporânea de Cabo Verde, ainda de tímida exposição no Brasil. Panorama que se contrapõe à excelente qualidade dos poetas revelados com o país independente, e que aqui trazemos para a apreciação dos leitores. Com isso, estimular um olhar mais atento do público brasileiro para a recente produção poética cabo-verdiana.

+ info

27.04.2012 | par martalanca | poesia caboverdiana

Punk in Africa, hoje e dia 2 Maio no Indie Lisboa

O filme “Punk in Africa”, uma co produção checa e sul-africana, é um documentário sobre a influência da música como forma de combater a repressão.

Revela a história do movimento punk multi racial no contexto das convulsões políticas e sociais em três países africanos: África do Sul, Moçambique e Zimbábue, onde esta subcultura traduziu um impulso político radical.

Realizado por Deon Maas e Keith Jones, pode ser visto esta sexta feira (27 Abril), à meia noite, no Cinema São Jorge, em Lisboa.

27.04.2012 | par franciscabagulho | punk

Woundscapes, LISBOA

Exposição Woundscapes | Diálolgos entre a Antropologia e a Arte18 Maio a 8 de Julho | Museu da Cidade


27.04.2012 | par franciscabagulho | imigração

Dina Salústio na Faculdade de Letras de Lisboa

A escritora cabo-verdiana Dina Salústio, autora de A Louca de Serrano e Filhas do Vento, estará na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa para conversar com os estudantes da cadeira de Literatura Cabo-verdiana: Insularidade e Diáspora.

A aula é aberta a todos os interessados.
Data: Dia 02 de Maio
Hora: 14.00-16-00 horas
Sala: Cave 1 1 (junto ao Bar Velho)

27.04.2012 | par herminiobovino | debate, faculdade de letras lisboa, literatura caboverdiana

AfrikPlay | Filmes à Conversa‏

AfrikPlay | Filmes à Conversa é um novo projecto que apresenta filmes sobre África contemporânea, organizado pelo CRIA (Centro em Rede de Investigação em Antropologia) | ISCTE-IUL, e pelo Centro de Estudos Africanos (CEA-IUL) | ISCTE-IUL. É um projecto em construção, e deseja trazer o cinema ao espaço universitário, criando um lugar de debate e reflexão em torno de filmes que apresentem um olhar renovado sobre África.

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26.04.2012 | par herminiobovino | Africa, antropologia visual, cinema, Estudos Africanos

O regresso das noites cabo-verdianas

o coração de Lisboa, no velho bairro de  S. Bento, onde a comunidade caboverdiana desde há muito escreve boa parte da saga da diáspora além-ilhas, a cidade e as suas gentes marcam encontro com a cultura e a identidade do arquipélago de B.Léza, Eugénio Tavares, Jorge Barbosa e tantos outros ícones da história de um país  no centro da geografia e dos afectos do universo da lusofonia.

19:00 - Projeção do filme “Batuque, a Alma de um Povo”, de Julio Silvão Tavares

20:30 - Jantar Tradicional Caboverdiano
Entrada: Mandioca frita 
Prato principal: Cachupa 
Sobremesa: Bolo de Côco
Sujeito a inscrição prévia por e-mail ou telefone.

22:00 - Poesia e música caboverdiana ao vivo

Sábado, 28 de Abril
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26.04.2012 | par herminiobovino | B.Leza, cultura cabo-verdiana, filme

VIII Maratona de Leitura em Língua Portuguesa de Cáceres

A VIII Maratona de Leitura em Língua Portuguesa de Cáceres realiza-se no próximo dia 3 de maio, entre as 16:30h e as 19:30h, no coreto (“bombo de la música”) do Paseo de Cánovas.

Este ano, a Maratona será dedicada ao fado, tendo em conta a sua recente classificação como Património Imaterial da Humanidade, pelo que serão lidos livremente poemas cantados em fados e haverá também uma atuação do grupo “Fado a Três”.

No mesmo dia, às 20:30h, será projetado na Filmoteca de Extremadura, em Cáceres, o filme “Fados”, de Carlos Saura.

Junte-se a nós e venha ler (ou cantar!) ou seu fado preferido!

(cartaz)

26.04.2012 | par herminiobovino | fado, poesia, promoção da leitura

Concurso Internacional de Banda Desenhada (Comics) 2012

2ª Edição do Concurso Internacional de Banda Desenhada Avenida Marginal.

Uma prancha, tema livre. O prazo de entrega termina no dia 29 de Abril.
Pode enviar trabalhos já publicados.

Participe!

26.04.2012 | par herminiobovino | banda desenhada

Dia Mundial da Dança - CDCA

Para assinalar o Dia Mundial da Dança, a CDC Angola organiza, em colaboração com a Galeria CELAMAR, uma tarde de partilha com todos os que estiverem interessados.

Programa:
- Aula livre com professores e bailarinos da CDC Angola
- Projecção do documentário do realizador Jorge António “Outros Rituais Mais ou Menos” sobre a Temporada 2009.
- Conversa aberta sobre dança.

Vistam uma roupa confortável e venham comemorar com a CDC o Dia Mundial da Dança!

Entrada livre!

26.04.2012 | par herminiobovino | Companhia de dança contemporânea de Angola, dança contemporanea

Os Estados Unidos em África no século XXI

Conferência: Os Estados Unidos em África no século XXI
7 de Maio de 2012, ISCTE-IUL, Auditório B104

A Conferência “Os Estados Unidos em África no Século XXI” tem como objectivo essencial analisar a política dos Estados Unidos para o continente africano no século XXI. A conferência deverá interpretar as causas da(s) política(s) norte-americanas, bem como as suas consequências a nível global, regional e local. Pretende-se igualmente analisar a perspectiva africana, isto é, o modo como a política dos Estados Unidos foi recebida e até influenciada pelos diversos países africanos. A interacção África-Estados Unidos será sempre analisada tendo em conta as diversas conjunturas internacionais, desde os atentados de 11 de Setembro de 2001 à “primavera árabe” de 2011, passando pela guerra global ao terrorismo, pela mudança de administração em Washington e pelos próprios desenvolvimentos africanos. Entre outras questões concretas estarão em foco: os Estados Unidos e África durante a Guerra Fria; a criação do Africom; continuidades e mudanças entre Bush e Obama; África e a guerra global ao terrorismo; a importância dos recursos estratégicos africanos; a questão do Sudão; a pirataria no “corno de África”; os Estados Unidos e a Primavera Árabe”; a intervenção da NATO na Líbia.

COORDENAÇÃO
Luís Nuno Rodrigues (CEHC/ISCTE-IUL e IPRI-UNL)
Alexandra Magnólia Dias (CEA/ISCTE-IUL)

ORGANIZAÇÃO
Instituto Português de Relações Internacionais, Universidade Nova de Lisboa
Centro de Estudos de História Contemporânea, ISCTE-IUL
Centro de Estudos Africanos, ISCTE-IUL

FORMATO
A Conferência terá a duração de um dia, com sessões de manhã e de tarde.

PÚBLICO-ALVO
Esta conferência é dirigida a um público com interesse pelas áreas de História, Ciência Política e Relações Internacionais e Estudos Africanos, incluindo professores, investigadores, militares, diplomatas, jornalistas, empresários e decisores públicos e privados, estudantes, em particular doutorandos e mestrandos nas áreas de História, Ciência Política e Relações Internacionais e de Estudos Africanos, bem como ao público em geral.

COORDENAÇÃO
Luís Nuno Rodrigues (CEHC/ISCTE-IUL e IPRI-UNL)
Alexandra Magnólia Dias (CEA/ISCTE-IUL)

ORGANIZAÇÃO
Instituto Português de Relações Internacionais, Universidade Nova de Lisboa
Centro de Estudos de História Contemporânea, ISCTE-IUL
Centro de Estudos Africanos, ISCTE-IUL

PROGRAMA
7 de Maio de 2012 - Auditório B104

10.00 | Sessão de Abertura
Representantes das entidades organizadoras.
Coordenadores da Conferência.

10.15 | Conferência de Abertura: David J. Francis (University of Bradford, UK)11.15 | Coffee Break

11.30 | Sessão 1 – «Os Estados Unidos e África: perspectivas históricas, desafios contemporâneos»
Moderador: Carlos Gaspar (IPRI-UNL)
Intervenções:
Luís Nuno Rodrigues (ISCTE- IUL)• Ryan Irwin (International Security Studies, Yale University, USA)
Monde Muyangwa (Africa Center for Strategic Studies, USA)

Debate
13.00 | Almoço
14.30 | Sessão 2 – «AFRICOM»Moderador: Helena Carreiras (ISCTE-IUL & National Defense Institute)

Intervenções:
James Jay Carafano (The Heritage Foundation, USA)
Roland Marchal (Centre d’Études et de Recherches Internationales, Sciences Po, France)
António Pinheiro (National Defense Institute, Portugal)

16.00 | Coffee Break
16.15 | Sessão 3 – «Regional Approaches» Moderador: Manuela Franco (Diplomatic Institute)

Intervenções:
Alexandra Magnólia Dias (ISCTE-IUL)
Proença Garcia (Institute for Higher Military Studies)
Alex Vines (Chatham House, UK)

Debate
17.45 | Encerramento

26.04.2012 | par herminiobovino | conferência, ISCTE, lisboa

Paulo Flores en France (Paris et Toulouse)

La VOIX de Paulo Flores, douce et chaleureuse, vibrante et grave, nous conte des histoires de l’Angola en ce début du XXIème siècle. C’est la voix de l’âme, du blues et de la fête qui s’adresse à chacun de nous pour nous entraîner dans un concert d’harmonies et d’humanité.

Paulo Flores est depuis vingt cinq ans un artiste majeur, immensément populaire en Angola et très aimé par lespublics de langue portugaise. Il présente pour la première fois en France le disque et le concert EXCOMBATENTES. C’est également la première fois que le Théâtre de la Ville reçoit un artiste d’Angola.

EXCOMBATENTES Redux, l’album qui sort en France, ce sont 15 titres extraits du coffret trois albums sorti en 2009, EXCOMBATENTES que Paulo a réalisé entre Luanda, Rio de Janeiro et Lisbonne, avec des musiciens de l’Angola, du Brésil, du Portugal et de pays africains de langue portugaise. Cette treizième création discographique est une oeuvre de la maturité.

Paulo Flores est né il y a 40 ans à Luanda, capitale de l’Angola. Les “Ex-Combattants”, dont il raconte la vie sur nombre de ses titres, ce sont les millions d’Angolais qui ont survécu durant plus de 40 ans dans un pays en état de guerre : les combats contre le colonialisme portugais furent suivis, après l’indépendance en 1975, par les affrontements entre les deux grands partis, soutenus par des puissances étrangères attirées par les richesses dupays. La paix ne fut scellée qu’en 2002. La musique est un creuset de résistance, une expression de vie et d’espoir.

Avec les grands artisans de la tradition luandaise, Paulo Flores a exploré la pulsation magique sur laquelle les guitares chantent en tons mineurs : la virtuosité du doigté sur les cordes, le cadencement de la guitare basse, lebattement sourd des batuques. Il a su créer “son” semba, mêlant les sons d’hier et d’aujourd’hui. Il a ainsi contribuéà entraîner la jeune génération à la redécouverte du riche patrimoine angolais. À partir de cellules rythmiques et mélodiques de tout le pays, Paulo Flores compose à la guitare des formes modernes, qu’il pare d’orchestrationssingulières. Son inspiration s’enrichit au gré de ses voyages et de ses rencontres.

Les accents brésiliens de certains titres trouvent leur origine dans la longue histoire, tragique et féconde, qui unitles peuples de l’Angola au géant sud-américain. Paulo transforme cet héritage en dialogue atlantique. Plusieurs musiciens brésiliens ont participé à EXCOMBATENTES ; notamment le violoncelliste Jaques Morelenbaum, avec lequel Paulo travaille régulièrement depuis dix ans, et le percussionniste Marcos Suzano.

Les chants et les danses du Cap Vert et des autres pays africains autrefois colonisés, comme l’Angola, par le Portugal, font partie de la vie de Paulo. Il chante en duo, sur scène et sur disque, avec Mayra Andrade. Despulsations, des sons, des couleurs, venues de toutes les Afriques, se font entendre sur certains titres. L’Afrique quele “premier monde” n’entend pas. Paulo nous communique son énergie de la survie et de la création au quotidien. Sur le ton de la complainte, en mélodie chaloupée, ou sur un rythme très dansant, les mots de Paulo Flores saisissent des images furtives de fête et d’amitié, de tragiques flashs de misère et de violence, des séquences tendres et intimes. Il lance des cris d’alerte et de révolte contre l’injustice et la brutalité d’un système prédateur qui contrôle les richesses et cloisonne la société. Il exprime sa perplexité devant la nouvelle Angola, riche et inégalitaire. Sa créativité musicale et sa générosité artistique ont conquis les coeurs de plusieurs générations qui se pressent par dizaines de milliers dans ses concerts.

Sur scène, au Théâtre de la Ville, Paulo Flores sera entouré de trois générations de talentueux musiciens de styles différents. Un puissant trio de guitares: Tedy Nsingi, vétéran de la soul angolaise, Pirica Duya, digne héritier desgrands solistes luandais, Manecas Costa, intrépide virtuose venu de la Guinée-Bissau. Le parcours du jeune clavier Armando Gobliss relie l’Angola et le Congo. Le batteur João Ferreira, le bassiste Mias Galheta, le percussionniste Dalú ont beaucoup contribué, par leurs singularités et leurs versatilités, à la revitalisation de lascène musicale en Angola. À la voix de Paulo s’associeront les choeurs de Zizi Vasconcelos et Rita Damazio. Pourle concert au Festival Rio Loco à Toulouse, trois cuivres et le chateur Yuri da Cunha viendront compléter la formation.

Auteur-compositeur prolifique et talentueux, Paulo Flores embrasse la profusion musicale de son pays pour la projeter au diapason des vibrations du monde. Sa singularité créative est constamment renouvelée par les échos dela vie et les connexions avec divers lieux de notre planète. L’intimité individuelle est traversée par les cris du monde.

Paulo Flores vient à la rencontre du public français, pour des instants magiques d’harmonie et d’allégresse. Il offre ses mélodies, sa poésie, sa personne pour nous faire partager ses émotions d’Angolais, en ce début du XXIème siècle.

26.04.2012 | par herminiobovino | angola, Music, paris, Paulo Flores

Superpower: Africa in Science Fiction

Exhibitions Sat 5 May - Sun 1 Jul

Free

 

João Maria Gusmão & Pedro Paiva
Kiluanji Kia Henda
Luis Dourado
Mark Aerial Waller
Neïl Beloufa
Neill Blomkamp 
Omer Fast
Pawel Althamer
The ARPANET Dialogues
Wanuri Kahiu

Superpower: Africa in Science Fiction surveys the recent tendency for artists and filmmakers to apply the forms and concerns of science fiction to narratives situated in the African continent. It considers the complex undercurrents for this occurrence in art today, and posits other and possible realities existing simultaneously, via careful re-orientations of tense; elevating the need for vigilance towards the present and future over a concern for the past.

Africa has had a rare yet distinct place in popular science-fiction, from the opening scenes of Stanley Kubrick’s iconic 2001: A Space Odyssey, depicting the mysterious appearance of a black monolith in the cradle of civilization, to the recent success of Neill Blomkamp’s debut movie District 9, a multi-layered allegory on South Africa’s recent internal and external tensions. Imagining a new space-time to the typical “third worldist” representations of the African continent, caught in a perpetual state of crisis, the works in Superpower project an alternative landscape of possibilities.

Works include Neïl Beloufa’s compelling video installation Kempinski (2007), a ‘science fiction documentary’ (pictured). In it, a series of short monologues given by inhabitants across Mali describe their visions of the future - from telepathic communication to teleportation - as if they were present realities. Turning the monuments and mausoleums of a failed communism into spaceships, Kiluanji Kia Henda’s series of photographs Icarus 13 (2006) document the preparations for the first ever expedition to the sun led by the Angolan government. Wanuri Kahiu’s filmPumzi (2010), set on a post-apocalyptic Earth, follows a scientist’s quest to regenerate biological life literally underneath a repressive subterranean Nairobi culture.

Gusmão and Paiva film the world as if for the first time, producing an “alien theory” of moments in 16mm, while Mark Aerial Waller’s Superpower - Dakar Chapter(2004), colliding times and video formats, uses TV soap actors from the Senegalese capital as astronomers awaiting a future event. The exhibition also includes garlanded South African movie director Neill Blomkamp’s early short films and Omer Fast’s three-part installation Nostalgia (2009), which reconfigures document and dramatization, past and future. Superpower will be reflexive of the ever-ubiquitous exhibition format of the regional or national showcase, foregrounding the modes of representation rather than considering the artist as a regional representative.

Whilst holding up a mirror to Eurocentrism in the contemporary world, more significantly here, the model of science fiction offers speculative viewpoints on Africa that supersede the necessity of recourse to essentialisms and history. Also avoiding such genres as Afro-futurism, which located the means of producing the future amongst the African diaspora specifically, Superpower: Africa in Science Fiction presents works by artists based across the European and African continents that raise a number of questions around the position of Africa in the collective conscience - actively participating in the battle to represent the future.

Join us for a discussion event relating to the exhibition.

Harbourside Arts Night

5.00pm-7.30pm
Superpower: Africa In Science Fiction preview

6.00pm-9.00pm
Spike Island Open preview

6.00pm-9.00pm
Picture This, Jimmy Robert, consensus rouge noir (Bristol) preview

6.00pm-8.00pm
Works|Projects, Magnus Quaife, 1968 and Other Myths preview

9.00pm till late
Party in Spike Café

from Arnolfini

24.04.2012 | par martalanca | fiction

Próximo Futuro. 12 Maio, LISBOA

2.º Observatório de África e da América Latina: “O Lugar do Design e da Moda no Norte de África” (12 de Maio 2012)

http://www.proximofuturo.gulbenkian.pt/

23.04.2012 | par franciscabagulho | próximo futuro

Primeiro Encontro de Estudantes de Santo Antão em Portugal

Primeiro Encontro de Estudantes de Santo Antão em Portugal que terá lugar no dia 21 de Abril de 2012, na Casa do Alentejo, Rua Portas de Santo Antão, nº 58 [Em frente ao Café Mindelo - Rossio] entre às 9h00 e às 23h00.

Segue em anexo o programa e o cartaz da conferência e os respetivos painéis temáticos.

Sinopse - N.E.S.A.:
O N.E.S.A. Portugal - Núcleo de Estudantes de Santo Antão em Portugal - tem como objetivo prioritário fomentar o diálogo, a reflexão, a cooperação e a solidariedade entre jovens estudantes e investigadores de Santo Antão e as autoridades regionais e nacionais, visando a discussão descomplexada de questões fulcrais para o desenvolvimento da nossa ilha.

É ainda nosso objetivo, definir estratégias e planos de ação que vão de encontro com a nossa contribuição, direta ou indireta, no desenvolvimento de Santo Antão, enquanto quadros/cérebros, para além de constituirmos potenciais elos de ligação entre os estudantes e investigadores veteranos residentes em Portugal e os estudantes “caloiros” que todos os anos chegam para darem início aos seus percursos académicos.

É neste sentido que no Primeiro Encontro de Estudantes de Santo Antão em Portugal, subordinado ao tema “Santo Antão e a Integração na Economia Nacional – Que Oportunidades?”, debateremos questões tais como:
- Poder Local, a Descentralização e a Regionalização;
- Que modelos de turismo para Santo Antão;
- A Economia e a Justiça;
- O impacto da Cultura no Desenvolvimento de Santo Antão;
- A Educação e o regresso de quadros superiores à ilha natal e o Ensino Superior para Santo Antão.

Sob o lema: “Pensar Santo Antão”.
Apareça para juntos debatermos “Santo Antão e a Integração na Economia Nacional: Que oportunidades?”
Com a mais elevada consideração,
O Núcleo de Estudantes de Santo Antão em Portugal - [N.E.S.A. Portugal]

20.04.2012 | par herminiobovino | encontro de estudantes, Santo Antão

Projeto "Ocupação negra"

Uma das mais tradicionais companhias que trabalham com a cultura afro-brasileira, a Cia. Rubens Barbot, está completando 21 anos e a cidade do Rio de Janeiro vai ganhar o presente. O projeto Ocupação Negra estreia no dia 20 de abril com o espetáculo de dança Um Rio, de Janeiro-a-Janeiro, no Centro de Artes Calouste Gulbenkian, que receberá até o dia 6 de maio inúmeras atividades: Dança, oficinas e workshops com renomados bailarinos, filmes e vídeos sobre a temática  da Dança Contemporânea e da Cultura Afro, Exposição de tapeçarias e de fotografias da Cia e palestras.

Gatto Larsen, coordenador de produção da companhia explica orgulhoso de como será a “Ocupação”: “A Cia Rubens Barbot está completando 21 anos e nossa Ocupação Negra é um grande presente para nosso público fiel desta Cidade Maravilhosa. Todas as atividades e o espetáculo são gratuitos. Nossa intenção é realmente ocuparmos o Centro de Artes Calouste Gulbenkian com muitos corpos, gestos, imagens e sensibilidades sob uma perspectiva cultural e humana!” – explica Gatto Larsen.

Sinopse dos eventos:
Um Rio, de Janeiro-a-Janeiro
Um olhar sobre a gestualidade do carioca. É nesta direção que o espetáculo de dança contemporânea Um Rio, De Janeiro-a-Janeiro segue para contar um pouco das histórias carioca. Seu humor, seu deboche, sua sensualidade, seu ritmo e suas histórias corporais. Destaque para a trilha sonora que vai de Cartola, Paulinho da Viola, Luiz Melodia até Jorge Aragão, Agrião e Carlos Dafé. De 20 de abril a 06 de maio (sexta a domingo, às 20h). Entrada franca, com senhas distribuídas das 18h30 às 19h30. Classificação livre.

Oficinas e workshops
Duas oficinas serão ministradas durante a Ocupação Negra: “Linguagem à Companhia” e “Técnica Horton”. A primeira, que acontece entre os dias 24 e 27 de abril, contará com o coreógrafo e diretor da Cia que leva seu nome, Rubens Barbot e a bailarina e doutora em Corporologia, Cláudia Ramalho. Já a segunda, será ministrada pelo coordenador geral do Instituto Oyá e diretor artístico da Cia C Dança Negra Contemporânea, Elísio Pitta; e acontece entre os dias 30 de abril e 4 de maio. Sempre das 8h às 12h. Vagas: 25.

Os workshops “Danças religiosas de matriz africana na contemporaneidade” e “Hip-hop no contexto da Cia Rubens Barbot” serão conduzidos pelos bailarinos Ulisses Oliveira e Wilson Assis, respectivamente. A primeira será realizada nos dias 28 e 29 de abril, enquanto a segundo nos dias 5 e 6 de maio. Das 10h às 12h. Vagas: 25.

Inscrições pelo email: dancarb@ig.com.br
Filmes e vídeos
Nove vídeos serão exibidos entre o dia 24 de abril e 4 de maio. Dentre eles estão curtas, documentários e registros da própria Cia  e da dança negra contemporânea de maneira geral, a saber: Ensaio de Cinema; Desorganizadores de Fichários; Toque de Dança; EletronicZumbi; Em Pleno Meio Dia da Nossa Noite; Ensaio de Cinema; Tempo de Espera; Quase uma História; O Reino do Outro Mundo – Orixás; 40+20.

Exposição e Palestras
Retalhos de Barbot (tapeçarias) e fotografias de making of da Cia serão expostas na Galeria Ismael Nery do Centro de Artes Calouste Gulbenkian. O diretor de produção Gatto Larsen e a pesquisadora Cláudia Ramalho darão palestras sobre espetáculos corporais nos dias 3 e 4 de maio, respectivamente. Às 16h30.

 Wilton Montenegro/Cia. Rubens Barbot Wilton Montenegro/Cia. Rubens Barbot

Serviço:
Ocupação Negra
De 20 de abril a 6 de maio
Centro de Artes Calouste Gulbenkian
Endereço | Rua Benedito Hipólito, 125 – Praça XI
Entrada franca
Informações para imprensa
Márcia Vilella | Diego Cotta
Target Assessoria de Comunicação
21 2284 2475

20.04.2012 | par herminiobovino | dança, Rio de Janeiro, video, workshop

Para compreendermos a Guiné

segunda parte do evento “Para compreendermos a Guiné 2”, com participação dos historiadores, Julião Soares de Sousa, do Leopoldo Amado, Romualda Fernandes e eng João Conduto Jr a ser realizado no audítório da Fnac do Centro comercial Colombo, hoje dia 20 de Abril, sexta-feira, as 18h.

20.04.2012 | par martalanca | Guiné Bissau