Jacinta lança novo álbum “Recycle Swing – Jazz Standards”

Jacinta está de regresso ao repertório de jazz tradicional americano com um novo disco: Recycle Swing – Jazz Standards. Com estreia marcada para hoje, dia 13 de Outubro, o novo álbum da cantora recria grandes clássicos do jazz dos anos 30 e 40 e inclui doze temas de grandes compositores da época, entre os quais estão nomes como os de Gershwin, Jerome Kern, Harold Arlen, Cole Porter e Duke Ellington.

São doze temas de puro jazz e swing, em que Jacinta se entrega com uma voz grave de contralto, cheia, rica e quente. Neste álbum, Jacinta é acompanhada por alguns dos melhores músicos do jazz moderno, bem como pelas palavras do afamado escritor angolano Ondjaki.

Acerca do seu novo trabalho, revela Jacinta que «a escolha deste repertório acaba por nos trazer uma sonoridade e leveza familiares, pois estas canções são da época de ouro da Broadway – dos musicais e dos filmes. Só mais tarde é que foram adoptadas pelos músicos de jazz, por terem uma estrutura harmónico-melódica muito forte, tornando-se, assim, nos primeiros Standards de Jazz».

O Disco foi gravado no mítico Bauer Studios, na Alemanha, onde grandes nomes do Jazz, como Keith Jarrett e Bobby McFerrin, gravaram no passado.

Produzido por Maria Joana Alves Pereira, Recycle Swing – Jazz Standards é já o quinto álbum da carreira de Jacinta, cantora que realizou a sua estreia discográfica em 2003, com o aclamado e galardoado Tributo a Bessie Smith.

Recycle Swing – Jazz Standards poderá ser adquirido em loja a partir de hoje. Com uma preocupação ambiental e de responsabilidade social, o novo álbum da artista tem a particularidade de ser completamente reciclável. O seu lançamento far-se-á a par do lançamento da marca Cederika, a primeira empresa de recolha e reciclagem do disco óptico em formato de CD e DVD, em Portugal.

Sobre o projecto Recycle Swing – Jazz Standards:

«Desde o final de 2010, que começámos a pensar gravar novo disco. Na verdade, nunca sei em que repertório pegar. Elaborar um disco é um marco na vida de um artista e estamos permanentemente sujeitos a Amor ou Ódio…. Qualquer escolha tem que vir da Alma, mas também do somatório das minhas experiências musicais e da opinião do Público, que temos o cuidado de ir recolhendo em todos os concertos.

Alguns dos temas escolhidos têm vindo a fazer parte do alinhamento de vários concertos, sobretudo na Alemanha, onde existe uma grande tradição do Jazz Americano.

Nunca pensei gravá-los em disco… mas, no final dos espectáculos ao vivo, perguntavam qual dos meus CD’s continha as canções acabadas de tocar. Assim, quando conheci estes músicos, resolvi arriscar. Na realidade, a selecção dos temas tornou-se fácil. E, quando olhámos para a ficha técnica do alinhamento, reparámos que existia um fio condutor: dez dos temas escolhidos eram dos anos 30 e 40.

A escolha deste reportório acaba por nos trazer uma sonoridade e leveza familiares, pois estas canções são da época de ouro da Broadway – dos musicais e dos filmes. Só mais tarde é que foram adoptadas pelos músicos de jazz, por terem uma estrutura harmónico-melódica muito forte, tornando-se assim nos primeiros Standards de Jazz».

- Jacinta

 

«reinventar raízes…

                às vezes escutar jazz é como deitar numa rede e esperar um fim de tarde.

                embalamos o corpo entre dois pontos de suspensão, ensinamos ao ouvido uma cadência aveludada. mas embalamos a vida também.

                este “cd” é uma viagem pelo tempo e pela imaginação. reencontrar estes clássicos à beira da voz da Jacinta é revisitar esse lugar redondo fora do tempo. em busca de outros ecos, haveremos de regressar com outras e novas raízes. porque escutar é também apreender outros mundos.

                onde há jazz há liberdade. passeando pelos lugares destas composições, vi-me em paragens poéticas que não sei descrever. fechei os olhos e voei – não para longe, mas para um perto que fosse azulado. o timbre da Jacinta lembra-me uma acalmia azul que se recusasse ser quieta: azul-fundo, como no mar; azul-rupestre, como nos segredos de qualquer deserto.

                obrigado, Jacinta, por esse sonho denso que tem sido a tua voz. contigo, escutar jazz é como deitar numa rede e desejar que o fim de tarde seja uma utopia – e não termine nunca.»

ondjaki, escritor

17.10.2011 | par joanapires | jacinta, jazz, ondjaki

Colloque internacional: Revisiter l'histoire des musiques modernes d'Afrique - Retour aux sources

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17.10.2011 | par joanapires | concertos, conferências, exposição, filmes

Convite: Abertura coletivo SNH no espaço SOSO+ cultura

15.10.2011 | par joanapires | arte, cultura, performance

China and Portuguese Speaking Africa: Business Approaches and Management Models in China, Mozambique and Cape Verde

Apresentação do livro China and Portuguese Speaking Africa: Business Approaches and Management Models in China, Mozambique and Cape Verde24 de Outubro de 2011, segunda-feira, pelas 18h, na sala C205 (ed. II) do ISCTE-IUL.

O livro será apresentado pelo Professor Doutor Nelson Santos António (ISCTE-IUL).

Na última década muito se escreveu sobre o papel da China em África. As abordagens a este assunto variam de uma posição céptica a uma posição encorajadora. Para os cépticos a China está simplesmente interessada nas riquezas africanas e no mercado africano para escoar os seus produtos e está a ocupar o lugar dos antigos colonizadores. Uma vez satisfeita abandonará África. Para os optimistas, a China tem desenvolvido um papel muito positivo em África, ajudando os países africanos a resolver os seus problemas e a transferir conhecimento.

 

A questão principal que orientou a investigação que deu origem ao livro foi a seguinte: o que podem os países africanos de língua portuguesa aprender com a China no que respeita  à gestão? 

14.10.2011 | par martalanca | Africa, China

Memórias do Esquecimento

André Cicalo fez um documentário sobre o esquecimento da memória escrava no Rio de Janeiro. O filme dura 30 minutos, e chama-se Memórias do Esquecimento (Memories on the Edge of Oblivion) e pode ser visto online de graça e por todo mundo aqui. 

Despite the central place that Rio de Janeiro played in the Atlantic slave trade until the end of the 19th century, traces of this past remain largely hidden in the urban landscape. This forgetting is not simply a random phenomenon; it also relates to the ideal of racial democracy which has been used to downplay racial inequalities in Brazil in the name of national mixture. But although barely visible, the memory of a slave past has not been erased completely; it emerges ambiguously, but also powerfully, in the daily life of Tia Lúcia and Alder, the main characters of this film.

14.10.2011 | par martalanca | escravatura

Territórios de Diversidade e Convivência Cultural na área metropolitana de Lisboa, conferência no ISCTE, LISBOA

21 de Outubro _ auditório B103 (piso 1 Edif. II), ISCTE, Lisboa

PROGRAMA   
10:00 – 10:30 | RECEPÇÃO E APRESENTAÇÃO DO  PROJECTO CULTURAS DE CONVIVÊNCIA E  SUPER-DIVERSIDADE

10:30 - 12:30  | JOVENS, CONTEXTOS E ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS FORMAIS E INFORMAIS 
Moderadora: Joana Azevedo, CIES-IUL
- Teresa Seabra, CIES-IUL
- Luisa Cruz, Programa Escolhas, Coordenadora da Zona de Lisboa
- António Guterres, Centro de Experimentação do Vale da Amoreira
- Joana Santos, CIES-IUL & ICS-UL

12:30 - 14:00 | ALMOÇO

14:00 - 15:30 | TERRITÓRIOS DE DIVERSIDADE:  A MOURARIA E O CACÉM
Moderadora: Clara Saraiva, IICT & CRIA-FCSH-UNL  
- Marluci Menezes, LNEC - Núcleo Ecologia Social   
- Jorge Malheiros, IGOT-UL
- João Pedro Nunes, CET-Dinâmia/IUL
- Manuela Mendes, CIES-IUL  

15:30 - 16:00 | COFFEE BREAK

16:00 - 17:30 | POLÍTICAS E AGENTES DE GESTÃO DA DIVERSIDADE CULTURAL
Moderador: Nuno Oliveira, CIES-IUL
- Pedro Costa, CET-Dinâmia/IUL
- Flora Silva, Associação Olho Vivo
- Miguel Abreu, Academia de Produtores Culturais
- Beatriz Padilla, CIES-IUL

PERFOMANCE JUVENIL

18:00-19:00 | CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO CULTURAS DE CONVIVÊNCIA NO BRASIL E NA ALEMANHA: CONTRIBUIÇÕES A UM DEBATE INEXISTENTE
- Sérgio Costa, Universidade Livre de Berlim

14.10.2011 | par franciscabagulho | diversidade cultural

escravatura na revista (in)visível

A abolição da escravatura é, inegavelmente, um importante marco transnacional na lenta construção de sociedades mais justas. Séculos de debate culminaram na eliminação da escravatura das leis e constituições da maior parte dos países do mundo. Enquanto fenómeno, a escravatura mantém-se, todavia, como flagelo real, presente e invisível.

Hoje, numa sociedade fustigada pelo agudizar das desigualdades sociais, pelos desequilíbrios geo-financeiros entre Estados e pela perda de direitos de amplas camadas de população, parece revalidar-se o diagnóstico de António Vieira quando, há muitos séculos, fez notar o desequilíbrio dialéctico entre os “senhores, poucos” e “os escravos, muitos”. A palavra escravidão assume múltiplas e tentaculares acepções.

O apelo à participação que lançamos prende-se justamente com o modo como este tema, ‘escravatura’, evoca um passado que lhe ditou a abolição, interpelando simultaneamente um presente que o relança e redefine. Do tráfico de seres humanos às migrações clandestinas, em fenómenos legíveis a partir do desfavorecimento económico, exploração sexual, invisibilidade(s) sociais… reclama-se visibilidade para uma temática que parece ter regressado, definitivamente, dos anais da história passada para o quotidiano das estórias presentes.

 

Outras informações:

A Revista (In)visível aceita artigos científicos, contribuições fotográficas, textos poéticos ou prosa originais, entre outros.

A Revista (In)visível publica trabalhos originais em Português.

Na apresentação dos originais, devem respeitar-se as seguintes instruções:

1. Os artigos não devem exceder 40.000 caracteres.

2. Devem ser enviadas à direcção da revista, em suporte informático, por correio electrónico para invisivel.revista@gmail.com.

3. Cada artigo deve ser acompanhado de um resumo, com o máximo de 750 caracteres

4. Cada autor/a deve enviar uma breve nota biobibliográfica, que não exceda 500 caracteres, e o endereço postal e electrónico.

5. Todas as citações devem ser traduzidas.

 

Mais informações acerca das normas de publicação podem ser lidas através aqui.

13.10.2011 | par martalanca | escravatura, invisível

André Mingas - cantor e poeta

13.10.2011 | par martalanca | André Mingas, música angolana

People of the world, rise up on October 15th!

15 october

On October 15th people from all over the world will take to the streets and squares. From America to Asia, from Africa to Europe, people are rising up to claim their rights and demand a true democracy. Now it is time for all of us to join in a global non violent protest. The ruling powers work for the benefit of just a few, ignoring the will of the vast majority and the human and environmental price we all have to pay. This intolerable situation must end. United in one voice, we will let politicians, and the financial elites they serve, know it is up to us, the people, to decide our future. We are not goods in the hands of politicians and bankers who do not represent us. On October 15th, we will meet on the streets to initiate the global change we want. We will peacefully demonstrate, talk and organize until we make it happen. It’s time for us to unite. It’s time for them to listen. People of the world, rise up on October 15th!

13.10.2011 | par martalanca | Manifestação

Zeca Afonso "Desta canção que apeteço"

A Associação José Afonso realizará, no dia 15 de Outubro, às 21h30, no Cinetatro Grandolense, em colaboração com a Câmara Municipal de Grândola, o lançamento do catálogo da exposição discográfica de José Afonso, Desta canção que apeteço.

A sessão terminará com uma apresentação do Coro da Achada.

13.10.2011 | par martalanca | Zeca Afonso

Conferência Agostinho da Silva e a política externa independente do Brasil

13.10.2011 | par martalanca | Agostinho da Silva, Brasil

César Schofield Cardoso na Bienal de Artes e Cultura de São Tomé e Príncipe

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA 14 de Outubro I 11h I Fundação Amílcar Cabral  Plateau - Cidade da Praia 

Conferência de imprensa sobre o projecto audiovisual SPRITU de César Schofield Cardoso. SPRITU é um projecto-residência que o artista está a conceber para a Bienal de Artes e Cultura de São Tomé e Príncipe a convite da curadora Adelaide Ginga.

César Schofield Cardoso está de partida para STP no próximo Domingo e na bagagem leva parte do projecto, realizado em Cabo Verde, que conta com a participação e colaboração de várias pessoas: testemunhos, artistas, técnicos, etc. onde se destaca a interpretação de Vera Cruz e música do angolano Binga de Castro.

P’la Produção Samira Pereira 9991790

13.10.2011 | par martalanca | César Schofield Cardoso

Cartas de Angola / Letters from Angola no Doc lisboa

Dulce Fernandes | 63’ Portugal, Angola 2011COMPETIÇÃO PORTUGUESA - MÉDIAS E LONGAS - Primeira Obra

Cartas de Angola é uma viagem a um passado esquecido e um olhar sobre uma memória geográfica onde duas histórias se intersectam: a de uma portuguesa nascida em Angola nas vésperas da independência e a dos cubanos que combateram na guerra em Angola, após 1975. Uma reflexão sobre o lugar do indivíduo no contexto dos movimentos tectónicos da História.

22 OUT. 21:00 - Culturgest - Pequeno Auditório27 OUT. 17:00 - Culturgest - Grande Auditório+ INFO

site oficial 

13.10.2011 | par martalanca | Cuba, letters from Angola

Fold Crumple Crush: The Art of El Anatsui by Susan Vogel

12.10.2011 | par martalanca | arte

Encontro com o poeta angolano Lopito Feijó‏

O poeta Lopito Feijó estará no próximo dia 19 de Outubro, pelas 18 H, no Átrio da Biblioteca da FLUL.

12.10.2011 | par joanapires | angola, Lopito Feijó, poeta

The Mews - Charlotte Moth and Yonamine‏

12.10.2011 | par joanapires | exhibition, the mews

André Mingas - cantor e poeta

a voz deste cantor e poeta angolano que nos deixou hoje, com pesar e saudades, no Morro da Maianga 

 

 Tchipalepa


Quando a voz de um poeta se cala
a natureza morre um pouco 
Quando a voz de um poeta se cala, são várias as razões que o abalam
Quando a voz de  um poeta se cala o tempo pára e alma recolhe
Quando a voz de um poeta se cala 

Tudo em volta se torna triste
Aliás, perdemos todos nós em vontade e ousadia
quando  a voz de um poeta se cala
O poeta que se cala, deixa um vazio aos desbravadores de sonhos
aos intrépidos, aos lutadores
Calou-se a voz de Mufete, 

Calou-se ANDRÉ MINGAS
Calou-se esta insigne voz da pátria angolana
Levou consigo a poesia, depois de uma luta inglória entre o bem e o mal
Calou-se a voz de hino ao amor, “mas da tristeza, só há lembranças” 
e com estas ( as lembranças) vamos todos continuar a desbravar, a ousar, a lutar.

Edson da Silva Vieira Dias Neto

 

11.10.2011 | par martalanca | André Mingas

ZONA FRANCA NO BARTÔ: PROGRAMAÇÃO DA SEMANA

11.10.2011 | par joanapires | cultura, zona franca

Conversa com o escritor Jean-Yves Loude

No dia 15 de Outubro, às 19h, na livraria Fabula Urbis, haverá conversa com o escritor Jean-Yves Loude, autor do livro Lisboa na cidade negra.

Jean-Yves Loude, etnólogo e escritor, calcorreia a capital portuguesa à procura da história da presença da imigração africana. O autor retoma contactos africanos de viagens anteriores e desenvolve as suas investigações na Lisboa actual, tornando visíveis as influências culturais dos cabo-verdianos, angolanos, guineenses, moçambicanos e são-tomenses, e dá voz a esta comunidade tanto tempo silenciosa. Bisbilhotando na história antiga ao sabor de um jogo das escondidas, apresenta-nos ao mesmo tempo um Lisboa que foi durante séculos a capital europeia mais influenciada por África. Elementos jurídicos, acontecimentos históricos, descrições de quadros ou de esculturas, indícios arquitectónicos juntam ao presente o eco do passado. Em companhia do viajante erudito, que também sabe parar para experimentar gastronomias e músicas, revisitamos Lisboa e descobrimos recantos desconhecidos. Um livro que é um guia cultural maravilhoso e que coloca em paralelo com a mítica “cidade branca” de Alain Tanner esta “cidade negra” misteriosa e encantatória que é a Lisboa africana.

Jean-Yves Loude nasceu em 1950, em Lyon. Aos 20 anos parte em demanda de horizontes remotos na Ásia. A partir daí não parou de conciliar as suas duas paixões: escrever para viajar e viajar para escrever. Todas as suas obras se alimentam duma experiência de alteridade em locais longínquos. Influenciado pela sua formação de etnólogo, ele dá-nos conta da riqueza dos imaginários, empenhando-se no diálogo das culturas. 

Jean-Yves Loude publicou mais de 40 livros : relatos de viagem, poesia, ensaios, romances, para a juventude… 

As suas últimas publicações são: “Coup de théâtre à São Tomé (Actes Sud 2007 - Prix littérature Radio France Internationale) - Tanuk le maudit (Belin 2007 - Sélection du Prix des Incorruptibles) - “Planète Brasília” (Tertium 2008) - “La sanza de Bama” (Belin album 2008) et “Clara au pays des mots perdus (Tertium 2009) .

10.10.2011 | par joanapires | história, imigração africana, lisboa

Doces e Danças de Cabo Verde | Teatro São Luiz

10.10.2011 | par joanapires | cabo verde, dança, Morabi Dance