Oráfrica: revista de oralidad africana - CONVOCATÓRIA PARA ARTIGOS

CONVOCATÓRIA PARA ARTIGOS

Encontra-se em preparação a publicação do número 8 da revista ORÁFRICA: REVISTA DE ORALIDAD AFRICANA, pelo que convidamos os professores, investigadores e outras pessoas interessadas a redigir artigos relacionados com qualquer aspeto oral das culturas africanas, assim como recensões bibliográficas sobre o mesmo tema. A publicação da revista está prevista para Abril de 2012. Os artigos deverão ser enviados sob forma eletrónica para o endereço orafrica@ceiba.cat antes de 31 de Dezembro de 2011.

Os textos deverão ser apresentados em formato Word, utilizando preferentemente o tipo de letra Times New Roman de tamanho 11, com espaçamento simples e texto justificado sem indentações.

Na primeira página, deverá ser incluído o nome do autor (tal como quer que conste), o título do artigo e a instituição (ou a menção que queira fazer constar).

Deverá ser enviado igualmente um resumo do artigo (máximo 10 linhas) iniciado por uma breve apresentação do autor (2 linhas), em espanhol e em inglês.

A extensão máxima dos artigos é de 25 páginas.

As recensões bibliográficas seguem os mesmos critérios formais. Não deverão incluir notas e a sua extensão máxima é de 3 páginas.

A revista ORÁFRICA publica-se em catalão, espanhol, francês, inglês e português. Os artigos apresentados em outras línguas serão traduzidos livremente pelo conselho editorial da revista.

CALL FOR PAPERS

We are preparing the number 8 of the Review Orafrica: Revista de Oralidad Africana and we want to invite to professors, lecturers, researchers and other persons to write articles about any oral subject of African cultures and also critics of recent books published. The publication of the number 3 will be in April of 2012. The articles must be sent by internet to the electronic address orafrica@ceiba.cat before 31 of December of 2011.

The articles must be presented in Word, using Times New Roman 11 points, with simple interlineal, text justified, and no indentation.

In the page of the title must appear the name of the author, the title of the article, and the Institution.

Must be sent too an abstract of the article (10 lines) and a brief presentation of the author (2 lines), in Spanish and English.

The maximum extension of the articles is 25 pages.

The critics of bibliography must be the same criteria. They cannot incorporate footnotes. The maximum extension is 3 pages.

Orafrica is published in Catalan, Spanish, French, Portuguese and English. The articles presented in other languages will be translated freely by the Review.

APPEL À COLLABORATION

En prévision de la publication du nº 8 de la revue ORÁFRICA : REVISTA DE ORALIDAD AFRICANA, nous invitons aux professeurs, chercheurs et autres personnes intéressées à rédiger des articles en rapport avec tout aspect oral des cultures africaines, ainsi qu’à rédiger des recensions bibliographiques du même sujet. La publication de la revue est prévue pour le mois d’avril 2012. Les articles doivent être envoyés par voie télématique à notre direction électronique (orafrica@ceiba.cat) avant le 31 décembre 2011.

Les textes doivent être présentés en format Word, en utilisant, de préférence, Times New Roman de 11 pt., avec interligne simple.

Il faut ajouter, dans la page du titre, le nom de l’auteur (de la façon dont on veut qu’il apparaisse), le titre de l’article et l’Institution d’origine (ou la mention que l’on veuille faire figurer).

Il faut ajouter aussi un bref résumé de l’article (10 lignes) entamé par une brève présentation de l’auteur (2 lignes), en Espagnol et en Anglais.

L’extension maximale des articles est de 25 pages

Les recensions bibliographiques suivront les mêmes critères formels. Celles-ci ne doivent pas porter des notes, et son extension maximale sera de 3 pages

ORÁFRICA est publiée en Catalan, Espagnol, Français, Anglais et Portugais. Les articles présentés dans d’autres langues seront librement traduits par la revue.

CONVOCATORIA PARA LA PUBLICACIÓN DE ARTÍCULOS

En previsión de la publicación del número 8 de la revista ORÁFRICA: REVISTA DE ORALIDAD AFRICANA, invitamos a los profesores, investigadores y otras personas interesadas a redactar artículos relacionados con cualquier aspecto oral de las culturas africanas, así como recensiones bibliográficas del mismo tema. La publicación de la revista está prevista para el mes de abril de 2012. Los artículos deben enviarse por vía telemática a la dirección electrónica orafrica@ceiba.cat antes del 31 de diciembre de 2011.

Los textos deben presentarse en formato Word, utilizando preferentemente el tipo de letra Times New Roman de 11 pt., con interlineado sencillo y texto justificado y sin sangrías.

En la página de título debe constar el nombre del autor (tal como se quiere que conste, el título del artículo y la Institución de origen (o la mención que se quiera hacer constar).

Se adjuntará un breve resumen del artículo (10 líneas) iniciado por una breve presentación del autor (2 líneas), en español y en inglés.

La extensión máxima de los artículos es de 25 páginas.

Las recensiones bibliográficas seguirán los mismos criterios formales. No deben llevar notas, y su extensión máxima será de 3 páginas.

ORÁFRICA se publica en catalán, español, francés, inglés y portugués. Los artículos presentados en otras lenguas serán traducidos libremente por la revista.

10.10.2011 | par joanapires | artigos, call for papers

Africa no DocLisboa (de 20 a 30 Outubro)‏

Este ano o DocLisboa presta homenagem ao etnologo e cineasta Jean Rouch e aos Movimentos de libertação em Moçambique, Angola e Guiné-Bissau. + informações:  www.doclisboa.org 

Licínio de Azevedo - Crónicas de Moçambique / Licínio de Azevedo - Chronicles of Mozambique

Margarida Cardoso | 88’ França, Portugal 2011

SELECÇÃO PORTUGUESA - SESSÕES ESPECIAIS - FORA DE COMPETIÇÃO

Licínio, jornalista brasileiro, chegou a Moçambique em 1977 e tornou-se no cineasta que, através dos seus filmes, conseguiu recolher o mais importante testemunho da História e da identidade de Moçambique. Dos anos de utopia revolucionária aos trágicos momentos da guerra, Licínio acompanhou tudo, fugindo aos cânones do cinema de propaganda.

21 OUT. 21:15 - Cinema Londres - Sala 1

When China Met Africa

Marc Francis, Nick Francis | 75’ Reino Unido, França 2010

INVESTIGAÇÕES

Um encontro histórico de mais de 50 chefes de estado africanos em Pequim tem repercussões na vida de três indivíduos na Zâmbia. Liu é um dos milhares de empresários que se estabeleceram por todo o continente. Li melhora a estrada mais comprida do país. O ministro do comércio está a caminho da China para obter milhões de dólares em investimento.

22 OUT. 16:45 - Cinema Londres - Sala 2

30 OUT. 16:45 - Cinema Londres - Sala 2

Cartas de Angola / Letters from Angola

Dulce Fernandes | 63’ Portugal, Angola 2011

COMPETIÇÃO PORTUGUESA - MÉDIAS E LONGAS

Primeira Obra

Cartas de Angola é uma viagem a um passado esquecido e um olhar sobre uma memória geográfica onde duas histórias se intersectam: a de uma portuguesa nascida em Angola nas vésperas da independência e a dos cubanos que combateram na guerra em Angola, após 1975. Uma reflexão sobre o lugar do indivíduo no contexto dos movimentos tectónicos da História.

22 OUT. 21:00 - Culturgest - Pequeno Auditório

27 OUT. 17:00 - Culturgest - Grande Auditório

Trailer : http://vimeo.com/27844989

Baby Ghana

Jean Rouch | 26’ França 1957

RETROSPECTIVA JEAN ROUCH

Rodado aquando da independência do Gana, a 6 de Março de 1957, o filme descreve o ambiente na capital, Accra, nesse dia histórico. Jean Rouch e um jovem de Accra, Adamou El Hadj Kofo, originário do Sudão francês (actual Mali), comentam as imagens da ocasião, à medida que esta se vai desenrolando, até ao cair da noite.

23 OUT. 19:30 - Culturgest - Grande Auditório

Jaguar

Jean Rouch | 92’ França 1967

RETROSPECTIVA JEAN ROUCH

Viagem a pé, do Níger à Gold Coast (Gana), do agricultor Douma, do pastor Lam, do pescador Illo e do mulherengo Damouré, para ganhar dinheiro. Após trabalharem em vários ofícios, os quatro amigos fundam a sociedade «Pouco a pouco», no mercado de Kumasi. De regresso à região Songhay, distribuem presentes e toda a sua riqueza. São reis por um dia.

23 OUT. 19:30 - Culturgest - Grande Auditório

Festival Panafricain d’Alger / The Algiers Pan-African Festival

William Klein | 112’ Argélia 1969

RETROSPECTIVA MOVIMENTOS DE LIBERTAÇÃO EM MOÇAMBIQUE, ANGOLA E GUINÉ-BISSAU (1961-1974)

Em julho de 1969, a Argélia está em festa. Sete anos após a independência, é palco de uma manifestação cultural e política que envolve o continente e os novos países recém-independentes do jugo colonial. Recorda-se a caminhada da África, denuncia-se o colonialismo e exaltam-se as independências. Depoimentos de Mário de Andrade e Amílcar Cabral.

23 OUT. 17:00 - São Jorge - Sala 3

10 Giorni con i Guerriglieri nel Mozambico Libero

Franco Cigarini | 24’ Itália 1972

RETROSPECTIVA MOVIMENTOS DE LIBERTAÇÃO EM MOÇAMBIQUE, ANGOLA E GUINÉ-BISSAU (1961-1974)

Em 1972, funcionários do município italiano de Reggio Emilia, empenhados no apoio ao Movimento de Libertação de Moçambique, trazem solidariedade à guerrilha. Samora Machel, Armando Guebuza e outros líderes explicam os motivos da luta contra os colonialistas portugueses. O filme ilustra também a vida quotidiana durante a guerra nas áreas libertadas.

24 OUT. 21:00 - São Jorge - Sala 3

Madina Boé

José Massip | 38’ Cuba 1968

RETROSPECTIVA MOVIMENTOS DE LIBERTAÇÃO EM MOÇAMBIQUE, ANGOLA E GUINÉ-BISSAU (1961-1974)

Filmado nas áreas libertadas da Guiné-Bissau, durante a guerra de libertação de Portugal, Madina Boé segue as actividades do Exército Popular para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde. O filme documenta a educação política dos combatentes, as técnicas de guerrilha e o treino físico. Inclui igualmente uma entrevista rara com Amílcar Cabral.

24 OUT. 21:00 - São Jorge - Sala 3

A Group of Terrorists Attacked…

John Sheppard | 38’ Reino Unido 1968

RETROSPECTIVA MOVIMENTOS DE LIBERTAÇÃO EM MOÇAMBIQUE, ANGOLA E GUINÉ-BISSAU (1961-1974)

Sheppard passa várias semanas nas zonas libertadas pelo PAIGC na Guiné-Bissau, para realizar este filme que dá a ver a organização da vida nas regiões libertadas e explica o início da luta e a formação das tropas independentistas. Além da presença de vários destacados comandantes da guerrilha, apresenta uma importante entrevista com Amílcar Cabral.

24 OUT. 21:00 - São Jorge - Sala 3

Labanta Negro!

Piero Nelli | 39’ Itália 1966

RETROSPECTIVA MOVIMENTOS DE LIBERTAÇÃO EM MOÇAMBIQUE, ANGOLA E GUINÉ-BISSAU (1961-1974)

O filme pretende ser um testemunho da guerra de libertação da Guiné-Bissau, a partir das áreas já libertadas, onde a guerra e a actividade militar convivem com a criação das estruturas de uma sociedade civil que se organiza na floresta, aldeias e savanas. Inclui imagens de um comício do PAIGC, onde intervém Luís Cabral sobre a luta de libertação.

25 OUT. 19:00 - São Jorge - Sala 3

No Pincha!

Tobias Engel, René Lefort, Gilbert Igel | 65’ França 1970

RETROSPECTIVA MOVIMENTOS DE LIBERTAÇÃO EM MOÇAMBIQUE, ANGOLA E GUINÉ-BISSAU (1961-1974)

Nova cópia

No auge da luta armada na Guiné-Bissau, o filme foi decisivo para dar a conhecer ao mundo e às instâncias diplomáticas a realidade no terreno. A visão de uma sociedade organizada e participativa, com as suas instituições e instrumentos de cidadania, fez mais pela causa do PAIGC do que muitos discursos e ajudou a cimentar a palavra dos seus líderes.

25 OUT. 19:00 - São Jorge - Sala 3

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10.10.2011 | par joanapires | DocLisboa, documentários

O Barulhamento do Mundo

Para além de apresentar realizações culturais africanas da contemporaneidade, o AFRICA.CONT inclui também nos seus propósitos a reflexão, provocando-a a partir de diferentes campos da criação cultural. Desta vez, e em colaboração com o projeto ARTAFRICA, vão cruzar-se a imagem e a palavra.

Os filmes e instalações cinematográficas que vamos ver na secção MIGRAÇÃO, RACISMO E O PODER DA IMAGEM – REPRESENTAÇÕES CRUZADAS ÁFRICA/EUROPA [na CARPE DIEM e no CLUBE FERROVIÁRIO], bem como o livro de Édouard Glissant de que vamos lançar a primeira edição em português, o filme documentário que co-financiamos e apresentamos em estreia nacional, a performance e os debates que organizamos na secção PARA ALÉM DA TOLERÂNCIA [no INSTITUT FRANÇAIS DU PORTUGAL] pretendem abrir um espaço para uma outra imaginação da humanidade.

No contexto da globalização que vivemos, como escapar ao duplo impasse que representam, por um lado uma pax romana imposta pela força e que uniformiza o mundo, e por outro a anarquia identitária que estimula guerras de nações e de dogmas? « Não teremos o direito e os meios para viver uma outra dimensão de humanidade ? »

MIGRAÇÃO, RACISMO E O PODER DA IMAGEM – REPRESENTAÇÕES CRUZADAS ÁFRICA/EUROPA

MIGRAÇÃO, RACISMO E O PODER DA IMAGEM – REPRESENTAÇÕES CRUZADAS ÁFRICA/EUROPA

Retrospetiva de cinema

CLUBE FERROVIÁRIO | 13, 14 e 15 outubro

MNEMOSYNE

Instalação de John Akomfrah

CARPE DIEM ARTE E PESQUISA | INAUGURAÇÃO 21 outubro, 18h00

22 outubro – 19 novembro

4ª - Sáb., 13h – 19h

FORA DE CAMPO: ARQUIVO DE CINEMA DE MOÇAMBIQUE

Instalação de Catarina Simão

CARPE DIEM ARTE E PESQUISA | INAUGURAÇÃO 26 novembro, 16h00

30 novembro – 28 janeiro 2011

4ª - Sáb., 13h – 19h

PARA ALÉM DA TOLERÂNCIA

INSTITUT FRANÇAIS DU PORTUGAL | 25 outubro | 19h00-23h00

POÉTICA DA RELAÇÃO, de Édouard Glissant

Lançamento do livro. Edição portuguesa pela Sextante/Porto Editora

ÉDOUARD GLISSANT, UM MUNDO EM RELAÇÃO, de Manthia Diawara

Documentário, 2010, 51min [estreia nacional]

A RELAÇÃO PARA ALÉM DA TOLERÂNCIA

Mesa Redonda com Manthia Diawara, Miguel Vale de Almeida, Manuela Ribeiro Sanches e José António Fernandes Dias

CAIXA PRETA, um espectáculo de André e. Teodósio com Diogo Bento

Performance

Mais informações | www.africacont.org



MIGRAÇÃO, RACISMO E O PODER DA IMAGEM – REPRESENTAÇÕES CRUZADAS ÁFRICA/EUROPA

MIGRAÇÃO, RACISMO E O PODER DA IMAGEM – REPRESENTAÇÕES CRUZADAS ÁFRICA/EUROPA

Retrospetiva de cinema

CLUBE FERROVIÁRIO | 13, 14 e 15 outubro

Utilizando múltiplos registos e géneros – o documentário, a ficção, o musical ou o filme-ensaio –, a presente retrospetiva pretende divulgar obras que se destacam tanto pelas suas qualidades cinematográficas, como pela sua capacidade de estimular o debate sobre migração, racismo e o poder da imagem, ou seja: sobre o modo como as imagens – e o seu poder na disseminação de estereótipos – podem também contribuir para o seu questionamento.

A migração e a mobilidade - nomadismos aparentemente universais - têm sido temas correntes em vários campos, do artístico, ao mediático, ao académico, segundo um consenso apressado, a unir, sob uma vaga noção de hibridização ou multiculturalismo, experiências muito distintas que vão do nomadismo cómodo dos privilegiados ao racismo que segrega tanto imigrantes recentes oriundos do continente africano, como europeus de origem africana, também em Portugal.

Inserida no programa O BARULHAMENTO DO MUNDO, a terceira edição da retrospetiva Migração, racismo e o poder da imagem (Lisboa 2009 e Nápoles 2010) pretende oferecer uma oportunidade para refletir sobre estas temáticas no contexto da Europa pós-colonial.

A iniciativa não se cinge, porém, a esta perspectiva europeia, pretendendo-se também abordar representações cruzadas da África/Europa, ou seja, um “mundo em relação” (Édouard Glissant), considerando as histórias entrelaçadas de ambos os continentes, sob distintos pontos de vista.

Justapondo filmes de proveniência diversa, alguns realizados em África, outros na diáspora, pretende-se, assim, assinalar os temas comuns, bem como as distintas formas de os abordar, consoante diferentes experiências, desde as imigrações nas décadas de 1950 e 1960, até às nossas contemporâneas.

Num momento em que a Europa se encontra numa crise de identidade ímpar e o mundo se redefine a vários níveis, assistindo-se a uma condenação simplista do multiculturalismo, ao recrudescer dos mais diversos tipos de nacionalismos e etnocentrismos, bem como a um despertar de reivindicações inesperadas no continente africano, que outros modos mais inovadores e exigentes existem para se pensar os desafios da nossa contemporaneidade, um “mundo em relação”?

CLUBE FERROVIÁRIO | 13, 14 e 15 outubro

13 de outubro

            19h00  APRESENTAÇÃO 

            19h30  Juju Factory, Balufu Bakupa-Kanyinda, 97 min.

21h30  Reflexão/conversas. Cinemas africanos: contextos de realização, circuitos de distribuição. Com Balufu Bakupa-Kanyinda, Lydie Diakhate, Pedro Pimenta

14 de outubro 

19h00  Soltanto il mare, Dagmawi Yimer, Giulio Cederna e Fabrizio Barraco, 50 min. 

20h00  Reflexão/conversas. Migração/ modernidade. Olhadas a partir da Europa e de África. Com Alessandro Triulzi, Dagmawi Yimer, Manthia Diawara. 

            22h00  Essaha [La place], Dahmane Ouzid, 113 min.

15 de outubro 

            16h30  Viagem a Portugal, Sérgio Tréfaut, 75 min.

18h00  Reflexão/conversas. Poéticas e políticas da modernidade: arquivos e experiências da migração. Com John Akomfrah, Manthia Diawara, Sérgio Tréfaut

19h30  The Nine Muses, John Akomfrah, 92 min.

21h00  ENCERRAMENTO - Da Europa à África e de volta: Manthia Diawara, John Akomfrah, Balufu Bakupa-Kanyinda, Sérgio Tréfaut, Livia Apa, Mamadou Ba, Manuela Ribeiro Sanches e José António Fernandes Dias 

 www.artafrica.info



JUJU FACTORY

13 outubro | 19H30

Ficção, República Democrática do Congo, 2006, 97’

Realização e argumento: Balufu Bakupa-Kanyinda

Kongo Congo vive em Bruxelas no bairro ‘africano’ de Matonge, sobre o qual tem que escrever um livro. À medida que as páginas e os dias vão passando, o escritor e o editor divergem e afrontam-se. O editor quer uma espécie de guia turístico embelezado, suavizado e apimentado com ingredientes étnicos. O escritor inspira-se numa visão que o persegue dia e noite, de almas complexas e atormentadas, com que se cruza a cada esquina. Ao mesmo tempo, Kongo Congo persegue os fios invisíveis que o reconduzem à história do Congo e aos seus fantasmas. Como sobreviver a este caos da história? Com um «jujú». Com a fé em si mesmo. E com o amor de Beatriz.

Balufu Bakupa-Kanyinda nasceu em Kinshasa em 1957, estudou sociologia, história e filosofia em Bruxelas antes de se formar em cinema em França, na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos. Escritor e poeta, é autor de textos de reflexão e análise sobre cinema africano que também lecciona. Em 2006/2007, foi professor convidado da New York University em Accra, Gana.

www.jujufactory.com



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10.10.2011 | par joanapires | cinema, lançamento livro, o barulhamento do mundo, performance

Bolsas de reportagem para jornalistas africanos

Jornalistas, escritores, fotógrafos, produtores de televisão e de rádio ou freelancers africanos podem se inscrever a uma bolsa de reportagem para cobrir questões de saúde reprodutiva em todo o continente.

O Pulitzer Center on Crisis Reporting está buscando propostas de jornalistas africanos de língua inglesa para participar de um projeto colaborativo de reportagem com todos os custos pagos.

Quatro jornalistas serão escolhidos para trabalhar com um líder de projeto, um jornalista com fortes ligações com uma organização internacional de notícias. A equipe irá elaborar uma reportagem enfocando questões de saúde reprodutiva na África, a ser distribuída em meios de comunicação em todo o mundo.

Os jornalistas escolhidos participarão da Conferência Internacional sobre Planejamento Familiar a ser realizada de 28 de novembro a 3 de dezembro no Senegal, e assistirão a um workshop de formação multimídia. O projeto deve começar no início de 2012.

Os candidatos devem enviar um currículo, três amostras de trabalho, duas referências, uma carta de um editor e uma breve descrição da experiência em temas de saúde reprodutiva e multimídia.

As inscrições vão até 14 de outubro.

Para mais informações (em inglês), clique aqui.

09.10.2011 | par joanapires | bolsas, jornalistas africanos, reportagem

Conferência Internacional "A prevenção e a resolução de conflitos em África", 10 e 11 de Outubro‏

Já é conhecido o programa da Conferência Internacional ” A Prevenção e a Resolução de Conflitos em África” a realizar-se nos dias 10 e 11 de Outubro de 2011, em Lisboa.


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09.10.2011 | par joanapires | Africa, conferência, conflitos em África

lembrar genocídio dos hereros na Namíbia

Thirty years before Hitler came to power in Germany, and about forty years before Raphael Lemkin authored the word genocide, there had already been one at the hands of Germany. This genocide happened outside of Europe though. This genocide took place in AFRIKA!
Like with all things related to Afrika, this is never mentioned in our schools, which keeps us ignorant about our own histories.
In the early 1900s, Germany invaded Namibia. This documentary from the BBC outlines the events that lead up to the deaths of 3/4 of the population of Herero people, and 1/2 of the population of Nama people.

see here

08.10.2011 | par martalanca | Hereros, Namíbia

improvisação, troca e pesquisa cénica - workshop

INSCRIÇÕES:
- envia um email para mailvagao@gmail.com com o assunto:
workshop Grupo Ready Made Coimbra/Porto;
- no corpo do email escreve um parágrafo a descrever a tua experiência em artes cénicas ou performativas e/ou motivação para participação no workshop;
- inclui também o teu nome e contactos.
Grupo Ready Made.

Mais informações: joanapupo@gmail.com, www.vagao.net

08.10.2011 | par martalanca | teatro, workshop

Revista Angolana de Sociologia Nº 7 – Junho de 2011

Artigos  (pp. 9-140)

‘Existem [mesmo] pecados para lá do Equador’. Por uma nova teoria crítica João M. Paraskeva Desenvolvimento e sustentabilidade ecológica Jacinto Rodrigues Medo e vergonha: emoções comunitárias e emoções sociais António Pedro Dores   Sociedade colonial angolana
Estrutura social da sociedade colonial angolana Paulo de Carvalho Breve análise sobre o nativismo africano: sua relação ambígua com o poder colonial português Paula Morgado  

Lusofonia
A lusofonia como retrato de família numa casa mítica comum Víctor Barros Da CPLP à Comunidade Lusófona: o futuro da lusofonia José Filipe Pinto
Literaturas lusófonas Francisco Soares Influência da literatura brasileira na literatura angolana Anabela Cunha
Intervenções (pp. 141-148)

CPLP: Paradoxo certo ou futuro incerto? Carlos Lopes
Breve ensaio sobre lusofonia: convergências e divergências Kajim Ban-Gala     Entrevistas (pp. 149-186) Cláudio Fortuna entrevista Nataniel Ngomane “Não sou lusófono porque a minha matriz fundamental é bantu”
Ana T. Solano-Campos entrevista Donaldo Macedo “Repensando a Pedagogia Crítica: para além da decepção dos liberais”  

Livros (pp. 187-202)

Simão Souindoula – Kimpa Vita, uma tragédia inacabada
Paulo de Carvalho – O mercado publicitário e de marketing em Angola Carlos Pimenta – Desafios para Moçambique
Júlio Mendes Lopes – A história da África Negra revisitada  

Obituário (pp. 203-208) Muanamosi Matumona (1965-2011) Nota fúnebre da Sociedade Angolana de Sociologia (Por Víctor Kajibanga) O padre erudito e intelectual (Por Paulo de Carvalho)  

Miscelânea (pp. 209-212) Boaventura de Sousa Santos venceu o Prémio México de Ciência e Tecnologia–2010 

08.10.2011 | par martalanca | angola, sociologia

(in)continente - aos domingos no bartô - música africana ao vivo - outubro

Todos os domingos, das 22h às 2h no Bartô-  Chapitô, costa do castelo, 1 - LISBOA

ENTRADA LIVRE vamos dançar!

Bandas e cantores de proveniências várias, sobretudo das Áfricas, em trânsito ou fixados nestas bandas, aplicam-se na melodia e por aqui farão passar muitas correntes de música. Sem categorizações estanques descobrimos, no quebrar de ancas, que o ritmo faz as coisas acontecerem.

Romeu di LurdesRomeu di LurdesRomeu di Lurdes - dia 9

Romeu di Lurdes  – traz os ritmos cabo-verdianos e na alma africanidade para celebrar, transmitir e viver a sua raíz cultural no batuque, tabanca, funaná, finaçon (ilha de Santiago), mornas, coladeras e cola san jon das restantes ilhas da morabeza.

Márcio Costa and FunkyPro - dia 16

Márcio Costa and FunkyPro reúnem em acústico o funk, o soul, o pop e ritmos do semba. É uma mistura musical composta, original e repleta de energia. No seu reportório, Márcio Costa apresenta já canções originais, onde a voz e a  ecléctica banda são simplesmente um fio condutor das suas influências musicais, tais como: Stevie Wonder, Aretha Franklin, Bonga e James Brown. Interessante ver e ouvi-los.

Maio Coopé - dia 23

Maio Coopé Maio Coopé Mário da Silva é um artista multifacetado cujo talento se tem revelado tanto nas artes plásticas (pintura e escultura) como na música ou mesmo no cinema. Mas é enquanto músico que Maio Coopé - nome artístico que adoptou e cuja origem se prende com o facto de ter estado ligado durante alguns anos à comunidade de cooperantes europeus em Bissau - é mais conhecido, tanto na Guiné-Bissau como internacionalmente.

Maio Coopé reside em Portugal há mais de uma década. A sua música tem uma forte expressão artística e identitária e desperta grande empatia no público.

No Bartô apresentará o seu projecto musical – “Maio Gumbé”.

Stefhan Almeida -dia 30

Stefhan Almeida, músico cabo-verdiano, nasceu na Cidade de Mindelo, Ilha de S. Vicente (1989). Filho do célebre instrumentista BAU, começou a tocar aos 6 anos de idade e aos 10 deu o primeiro concerto com o pai no Café Music em Mindelo. Em 2007 participou num curso de iniciação de guitarra com a Mestre Júlia Cavicchioni. Aos 16 começou a acompanhar músicos experientes como BIÚS, Gabriela Mendes, Dudú Araújo em vários festivais de música. Chegou a Lisboa em 2011 e já acompanhou célebres músicos cabo-verdianos, portugueses e espanhois, como Tito Paris (Casa da Morna), Toy Vieira, Humberto Ramos, Armando Tito, Nancy Vieira e participou recentemente no novo álbum do Rui Veloso, “A espuma das canções”.

Stefhan Almeida Stefhan Almeida  

organização ZONA FRANCA / BARTÔ

07.10.2011 | par martalanca | música africana, zona franca

Aline Frazão + Cacique 97 + Afro Blu Dj's, hoje 7 Out. no Arte & Manha, LISBOA

20h Aline Frazão

Uma das mais interessantes revelações da nova geração de músicos angolanos, misturando as suas raízes com influencias da Bossa Nova e do Jazz.

Destacando-se como compositora das suas canções, Aline apresenta-nos um concerto acústico onde cantará temas do seu primeiro disco lançado no fim deste ano.

23h Cacique 97

Este colectivo engloba elementos de grupos como os Cool Hipnoise, Philharmonic Weed e Orelha Negra, projectos bem conhecidos nas áreas do funk, reggae e do som afro. A paixão pela música de Fela Kuti e Tony Allen uniu estes músicos para a concretização de um objectivo comum: criar um colectivo que espelhasse a mestiçagem lisboeta, através do cruzamento do ritmo caracteristicamente nigeriano que é o afrobeat, com a tradição musical dos países lusófonos, sempre tão presente na capital portuguesa. Os Cacique´97 pretendem dar origem a uma banda sonora global dos novos tempos sem perder o lado reivindicativo e de promoção da consciência social característica do afrobeat.

Depois do concerto: Afro Blu Dj’s

Lady G. Brown, Johnny, Lucky e João Gomes são os AfroBlu.

A ligação entre o background de cada um e os seus gostos pessoais criou um conceito que era desejado na noite e nas festas urbanas. Misturam-se as nacionalidades angolana, moçambicana e congolesa com discos de Cesária Évora, Fela Kuti, Bezerra da Silva, Paulo Flores e os beats de Madlib, Buraka Som Sistema e Marcelo D2.

Os sets AfroBlu são quentes. O ambiente é equatorial, o ritmo sai do Continente Negro, cruza o Atlântico rumo às Caraíbas e recarrega as baterias de novo em Portugal.

ARTE & MANHÃ _ Av. Duque de Loulé, 22B

07.10.2011 | par franciscabagulho | Afro Blu Dj's, Aline Frazão, cacique 97

Lisboa Mulata, novo disco dos Dead Combo, dia 7 Out, LISBOA

Rifas, música com os melhores mete-discos do Universo, bailarico, comes e bebes a preços económicos, carrinhos de choque, cachupa, fogo de artificío, largada de touros, pesca desportiva, tudo isto e muito mais na estrondosa festa de lançamento do novo CD dos Dead Combo “Lisboa Mulata” no próximo dia 7 de Outubro a partir das 22h00 no Sport Clube Intendente em Lisboa.
Largo do Intendente Pina Manique, 52 S/L
produção LARGO Residências    www.largoresidencias.com

06.10.2011 | par franciscabagulho | dead combo, música

Batida apresenta “Dance Mwangolé”

Em vésperas de ver o seu primeiro disco reeditado internacionalmente, Batida apresenta-se no Kaloobang, Festival na Ilha Reunião, já neste Sábado 8 de Outubro.

Na edição deste ano estão alguns dos artistas mais populares em África, como Alpha Blondy ou Magic System, mas também projectos como Nortec Collective ou Céu, a revelação brasileira, e uma gigante festa Crioula. Batida encerra o palco principal no sábado e Dj  Mapula prolonga a noite na tenda dis Dj´s.

Localizado em Saint-Denis, o Kaloobang Festival nasceu pelo desejo de incentivar a mistura de artistas e de promover o intercâmbio cultural com o resto do mundo. Essa é a natureza da Ilha Reunião, cuja história é feita de mestiçagens:  sítio de passagem de Árabes, visitada por marinheiros Swahilis, até à descoberta pelo Português D.Pedro Mascarenhas em 1507, foi mais tarde colonizada pelos Franceses e assumida como seu território até hoje. Situa-se a este de Madagáscar, a sua população de cerca de 700.000 pessoas, espalhada à volta de um imponente vulcão, é composta por gerações de imigrantes Africanos, Indianos, Chineses e Europeus, que utilizam o Francês e o Crioulo da Reunião como línguas.
Esta é mais uma viagem na internacionalização de Batida que, já passou pelo referencial Festival Transmusicalles em França e o Sfinks na Bélgica e por países como o Brasil, Suiça e Holanda.

www.kaloobang.re

www.facebook.com/batida

06.10.2011 | par joanapires | artistas, artistas africanos, batida, intercâmbio cultural

Curso de formação para alfaiates africanos

No âmbito do seu projecto de Doutoramento, em Design de Moda Sustentável, a designer Sofia Vilarinho, criou uma plataforma de formação para os alfaiates/costureiros  imigrantes, de origem africana e a exercer esta actividade  em Lisboa. As acções de formação ( 2011/2012) vão decorrer no Modatex- Centro de formação profissional da Industria têxtil vestuário, confecção e lanifícios - e têm como principal objectivo, activar o desenvolvimento técnico dos formandos, nas disciplinas de modelagem e costura.

Projecta-se que esta formação tenha inicio em Novembro de 2011 e que se desenvolva durante o período de 1 ano.

Para este curso de formação, existem ainda cinco vagas.

Aos interessados ou para outras informações adicionais, queiram por favor contacta através do email vilarinho.sofia@gmail.com , até à data de 12 de Outubro, 2011.

Requisitos necessários para esta formação:

-  ser maior de 18 anos;

- ser alfaiate ou costureiro de origem africana e com conhecimentos de modelagem e costura;

- ter a situação de legalização no país regularizada ou com processo a aguardar a regularização;

- ter conhecimento da língua portuguesa

06.10.2011 | par joanapires | curso, formação

Un preludio africano del Holocausto

Dos cráneos mondos presidían la ceremonia en sendas urnas transparentes. Banderas de Namibia cubrían los otros 18, dispuestos en cajas de cartón gris. Son los restos de 20 hereros y namas (grupos étnicos del sur de África) muertos en las guerras coloniales que, enviados hace 100 años a Berlín como piezas de museo para su estudio antropológico y “racial”, regresan ahora a Namibia. Recibirán sepultura tras un siglo conservados en cajones a miles de kilómetros del lugar donde murieron. El viernes, la ceremonia pública de entrega en la clínica berlinesa Charité se convirtió en un acto de protesta contra el olvido alemán del primer genocidio del siglo XX.

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04.10.2011 | par martalanca | Hereros, Namíbia

Distinção para Ana Clara Guerra Marques

A Directora da CDC Angola, Ana Clara Guerra Marques, foi ontem distinguida com o Diploma de Honra da UNAC (União Nacional dos Artistas e Compositores) na categoria de “Pilar da Dança” em Angola. Esta categoria é atribuída a “artistas surgidos antes da década de 80, cujas obras ou actos influenciaram as gerações posteriores, contribuindo para a preservação e desenvolvimento da cultura nacional.” Desta associação, da qual é membro desde a sua criação, Ana Clara recebeu já o “Prémio Identidade” em 1995.
Companhia de Dança Contemporânea de Angola
+244 926091954

01.10.2011 | par martalanca | Ana Clara Guerra Marques

Lançamento e apresentação do livro 'Marquesa de Alorna', de Maria João Lopo de Carvalho

O primeiro romance histórico da autora revela uma mulher rebelde, culta, apaixonada e sonhadora que deslumbrou Portugal e a Europa nos séculos XVIII e XIX. Uma figura inspiradora para as mulheres do Portugal de hoje. O livro chega a 10 de Outubro e assinala o regresso à escrita para adultos de Maria João Lopo de Carvalho. A apresentação pública será no dia 6 de outubro, no Convento de São Félix, em Chelas, e terá Marcelo Rebelo de Sousa como apresentador.

A escritora Maria João Lopo de Carvalho vai publicar, com a Oficina do Livro, o romance histórico Marquesa de Alorna, um trabalho de fôlego - quase 700 páginas - dedicado à mulher que inspirou a autora durante quase toda a sua vida. No início do Séc. XX, a família Lopo de Carvalho adquiriu a Quinta da Alorna, em Almeirim, onde viveu Leonor de Almeida, a Marquesa de Alorna. Maria João Lopo de Carvalho cresceu a ouvir relatos da extraordinária vida desta mulher, viveu nos mesmos lugares por onde passou aquela que foi uma referência histórica nas artes e na cultura portuguesas, e encontrou neles a grande inspiração para escrever o seu primeiro romance histórico, um livro que assinala o regresso de Maria João Lopo de Carvalho à escrita para adultos.

Uma mulher à frente do seu tempo

Marquesa de Alorna é uma história de amor à Liberdade e de amor a Portugal. A história de uma mulher apaixonada, rebelde, determinada e sonhadora que nunca desistiu de tentar ganhar asas em céus improváveis, como a estrela que, em pequena, via cruzar a noite. Leonor de Almeida, Alcipe, condessa d’Oeynhausen, marquesa de Alorna – nomes de uma mulher única e plural, inconfundível entre as elites europeias. Com a sua personalidade forte e enorme devoção à cultura, desconcertou e deslumbrou o Portugal do séc. XVIII e XIX, onde ser mãe de oito filhos, católica, poetisa, política, instruída, viajada, inteligente e sedutora era uma absoluta raridade. Viu Lisboa e a infância desmoronarem-se no terramoto de 1755, passou dezoito anos atrás das grades de um convento por ordem do marquês de Pombal e repartiu a vida, a curiosidade e os afectos por Lisboa, Porto, Paris, Viena, Avinhão, Marselha, Madrid e Londres. Viveu uma vida intensa e dramática, sem nunca se deixar vencer. Privou com reis e imperadores, filósofos e poetas, influenciou políticas, conheceu paixões ardentes, experimentou a opulência e a pobreza, a veneração e o exílio.

Sobre a autora

Maria João Lopo de Carvalho é licenciada em Letras pela Universidade Nova de Lisboa. Foi professora de português e de inglês em todos os graus de ensino básico e secundário. Passou pelas áreas de educação e cultura na Câmara Municipal de Lisboa e foi copywriter numa agência de publicidade. Começou a publicar na Oficina do Livro em 2000, com o best seller  «Virada do Avesso». Hoje tem 40 títulos editados, vários best sellers, entre romances, livros infantis, livros de crónicas e manuais escolares, e é também autora do novo método de português como língua estrangeira publicado pelo Instituto Camões. Tem tido grande destaque na escrita infanto-juvenil com a colecção «7 irmãos» e é autora recomendada pelo Plano Nacional de Leitura. É cronista regular na imprensa escrita e na televisão. «Marquesa de Alorna» é o seu primeiro romance histórico. Retomou a escrita para adultos após 6 anos a escrever para crianças e jovens.

01.10.2011 | par joanapires | Marquesa de Alorna, romance

Aristides Pereira - homenagem

Não percam a oportunidade de ver mais um trabalho que saiu do projecto  Angola - Nos Trilhos da Independência da Associação Tchiweka de Documentação e com a produção audivisual da GERAÇÃO 80.
Neste novo trabalho vocês terão a oportunidade de ver 3 mini-episódios da entrevista que foi realizada a ARISTIDES PEREIRA, 1º Presidente de Cabo-Verde.
“Cidade da Praia, Cabo-Verde5 de Julho, 2011
(..) Mais velho, quase mítico. Com auxílio de um andarilho, recebe-nos de pé com um sorriso acolhedor, convidando-nos a instalarmos o material para a entrevista. Tínhamos diante de nós Aristides Pereira, nos seus 87 anos de idade, já transformado em símbolo. Sabíamos que estávamos diante de um dos fundadores do PAIGC, precisamente aquele que, depois do assassinato de Amílcar Cabral em 1973, o haveria de substituir na direcção da luta de libertação nacional, que não tardaria em triunfar pouco depois. Tornar-se-ia, a partir de 1975, o primeiro Presidente de Cabo-Verde. (…)”
Para verem os mini-episódios em HD visitem a página VIMEO ou YOUTUBE do projecto.
ARISTIDES PEREIRA. AUTO - RETRATO / PARTE I. 

O PERCURSO / PARTE II. SOBRE OS “TRILHOS” / PARTE III

30.09.2011 | par martalanca | Aristides Pereira

ciclo de formações na praia e mindelo

29.09.2011 | par samirapereira | Mindelo, praia

ZONA FRANCA no Bartô - Inauguração

 

Só pode ser surpresa, só pode ser verdade: o improvável conjunto (Rui Duarte, Marta Lança e Adriano Jordão), com o seu vasto conhecimento do universo boémio, vai programar, atacar, brincar e gerir o Bartô, o bar do Chapitô, a partir de Outubro.

Zona Franca inicia-se nesta experiência mas há-de seguir viagem para outras paragens, e o princípio é dinamizar espaços de encontro, onde as artes convivam com as noites, sem temer a manhã.
Concentração agora no Bartô. Todas as noites (à excepção de segunda-feira, dia em que não há peixe) acolhemos e propomos coisas boas. Da rubrica “Fado é bondage” aos sons africanos e “(In)continentes” ao domingo, passando pelas tertuliantes “Conversas bravias”, até aos sábados onde se “Giródisco” e não se toca o mesmo, podem escolher o melhor momento para nos brindar com companhia animada. Pegámos em conceitos que já existem (não vamos inventar a roda, certo?) e lavrámos a terra para nova colheita. E então, as bandas fazem-se ao tanque-palco, académicos trocam a aula por uma conversa de copo na mão, o dj transpira a tocar, e o artista não dá mais tiros sem ricochete. Um programa vivo e extremamente atraente (a ver vamos).
Atent@s às gulas nocturnas, podem contar com tábuas de enchidos, queijos e outras surpresas gustativas. O improvável conjunto cá vos espera.
ZONAFRANCA|ZONALIBERTADA inauguração do Zona Franca | Bartô | 7 de Outubro | 22h
A festa da inauguração serve para nos conhecermos, mostrar ao que vimos e rebentar a pista ao som dos incansáveis Bailarico Sofisticado. A exposição de Alejandro Levacov projecta as nossas utopias na tela, uma performance vem desafiar-nos, e a alegria de celebrar não nos larga a mão.

cartaz da exposição ZONAFRANCA|ZONALIBERTADAcartaz da exposição ZONAFRANCA|ZONALIBERTADA
Zona França / Zona Libertada - EXPOSIÇÃO de Alejandro Levacov, Buenos Aires, 1973. Aos 12 anos, por causa de uma convalescença prolongada, descobre a literatura e começa a desenhar BD. A partir dos 17 viaja intermitentemente. Em 2001 emigra para Barcelona. Desde 2009 passa grandes temporadas em Lisboa. Actualmente encontra-se em Maputo. Trabalhou, entre outras coisas, como publicitário, cozinheiro, modelo nu, actor e ilustrador.
BAILARICO SOFISTICADO (DJ)  Imagine-se que, durante umas horas, poder-se-ia apagar fronteiras com uma borracha, acender fogos com dois calhaus e ser-se de qualquer tribo, da África à Europa de Leste, passando por Brooklyn e praias tropicais. É que, desde 1999, pode ser-se cidadão do mundo com um Bailarico Sofisticado assim – que o digam os milhares de pessoas que, com eles fazem, nascer o Sol no encerramento do FMM de Sines.

 

29.09.2011 | par joanapires | alejandro levacov, artes, Chapitô, exposição, zona franca

Candongueiros e Kupapatas de Carlos M. Lopes

Lançamento do livro “Candongueiros e Kupapatas _ Acumulação, Risco e Sobrevivência na Economia Informal em Angola”, de Carlos M. Lopes, dia 20 Outubro, 18h30 na Livraria Ferin (Rua Nova do Almada, 70, Lisboa. Apresentação por Rogério Roque Amaro.

28.09.2011 | par franciscabagulho | angola, Carlos M. Lopes, economia informal