africando

29 de Setembro – quinta-feira

15H30

CINEMA

Tarrafal. Memórias do campo da morte lenta, Diana Andringa (88 minutos).

Projecção seguida de conversa/debate

Neste documentário, Diana Andringa recupera as memórias dos últimos ocupantes da prisão política que recebeu portugueses e africanos que lutaram contra o regime de Salazar e pela independência das ex-colónias africanas. Filmado durante o Simpósio Internacional sobre o Campo de Concentração do Tarrafal, que reuniu na Ilha de Santiago, Cabo Verde, muitos dos que por ali passaram, este documentário é mais um contributo para a memória colectiva portuguesa e um excelente ponto de partida para um debate sobre um tema da maior importância.

Lotação máxima: 50 lugares

Os bilhetes podem ser levantados na recepção do museu a partir do dia 27 de Setembro (terça-feira) no horário de abertura do museu.

18H30

Celina Pereira, Cabo Verde, apontamento musical

MESA REDONDA: cultura contemporânea africana

Celina Pereira (cantora caboverdiana); Filinto Elísio (escritor, poeta caboverdiano); Lúcia Marques, Próximo Futuro, Fundação Calouste Gulbenkian; Marta Lança, Buala; Joana Peres, direcção artística e coreográfica da Allantantou Dance Company, Portugal; José António Fernandes Dias, AFRICA.CONT. Esta mesa redonda/tertúlia tem como objectivo promover a reflexão e o diálogo em torno da produção cultural africana na contemporaneidade, em particular nos países de língua oficial portuguesa, bem como debater as múltiplas formas de relacionamento entre cultura africana e cultura ocidental.

Lotação máxima: 50 lugares

Os bilhetes podem ser levantados na recepção do museu a partir do dia 27 de Setembro (terça-feira) no horário de abertura do museu.

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26.09.2011 | par joanapires | africando, cinema, cultura africana, dança, música

Manger et boire en Afrique avant le xxe siècle - revista Afriques

Afriques est une revue internationale d’histoire des mondes africains, qui privilégie les époques antérieures au XIXe siècle, en dialogue avec d’autres disciplines comme l’archéologie, la philologie, l’anthropologie ou la linguistique.
“Pour une nouvelle histoire des mondes africains avant le XIXe siècle” (lire l’éditorial).

 

Appel à contribution Call for papers

Manger et boire en Afrique avant le xxe siècle.

Cuisines, échanges, constructions sociales

Eating and drinking in Africa before the 20th century:
Cuisines, exchanges, social constructions

Publiée en ligne sur le portail Revues.org depuis avril 2010, Afriques. Débats, méthodes et terrains d’histoire (http://afriques.revues.org) est la seule revue d’histoire à être consacrée à l’Afrique dite « ancienne », c’est-à-dire antérieure au xxe siècle. Pour son cinquième numéro thématique, prévu pour la fin de l’année 2012, Afriques lance un appel à contribution sur le thème : « Manger et boire en Afrique jusqu’au xixe siècle. Cuisines, échanges, constructions sociales ». L’année prochaine, dix ans se seront écoulés depuis la parution de l’ouvrage collectif Cuisine et société en Afrique : histoire, saveurs, savoir-faire (M. Chastanet, F.-X. Fauvelle-Aymar, D. Juhé-Beaulaton, dir., 2002). Resté à ce jour l’un des rares ouvrages d’histoire consacrés à ce thème, il fut l’occasion d’un bilan sur l’histoire des produits, des plats, des boissons et de la commensalité en Afrique. Ce bilan, le cinquième numéro de la revue Afriques voudrait le renouveler en insistant – comme c’est la spécificité de la revue – sur les périodes antérieures au xxe siècle.

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25.09.2011 | par martalanca | afriques

I am Palestine - The Film

ver aqui 

 

25.09.2011 | par martalanca | palestina

Mia Couto fala sobre o Medo

 

aqui

25.09.2011 | par martalanca | Mia Couto

Caipirinha Lounge

É com muito prazer que vos apresento a mais nova mixtape de um dos vossos blogs preferidos. É a terceira edição da Lusofonia Acústica e é uma colecção de 25 canções em que a guitarra e a voz são os principais ingredientes de cada composição. Contém músicas vindas dos quatro cantos do mundo lusófono, com autores como Thiago Pethit, a Tiê, os Kafala Brothers, Ana Moura, Narf & Manecas Costa, e Aline Frazão. 

Welcome to the third edition of Lusofonia Acústica, a collection of 25 acoustic songs from the four corners of the Lusophone world. You’ll hear music by Thiago Pethit, Tiê, the Kafala Brothers, Ana Moura, Narf & Manecas Costa, and Aline Frazão, among many others. 
Lusofonia Acústica, Vol. 3 (link to blog post on Caipirinha Lounge with detailed play order)
Lusofonia Acústica, Vol. 3 (Direct link to playlist)

Caipirinha Lounge / Cláudio Silva

25.09.2011 | par martalanca | música

MINDELACT: "um festival que Cabo Verde se orgulha de ter"

No “balanço pessoal” que faz da última edição do festival Mindelact, que terminou no passado dia 17 de Novembro, João Branco, director artístico do evento desde a sua criação, dá os parabéns à cidade do Mindelo pela forma como acolheu, “de braços abertos”, a 17.ª edição do Festival Internacional de Teatro daquela cidade.

“Há muitos anos que não tinhamos tanta gente a encher todos os espaços da programação”, afirma João Branco, aproveitando para voltar a alertar para a falta de espaços cénicos em São Vicente: “salas cheias, algumas delas a rebentar pelas costuras, vieram mais uma vez lembrar do que se poderia fazer havendo uma sala de espectáculos com mais condições e, principalmente, mais lugares disponíveis para um público crescente e apaixonado”. A este respeito, lembra também a situação do Éden Park, sala fechada há vários anos e que continua com o futuro incerto: “Mais um ano em que o festival mindelact se fez obrigando muita gente a ficar de fora das salas de apresentação por falta de espaço com o cadáver do cine-teatro Éden Park a assistir, impávido e sereno, do alto da principal praça da cidade, ao acontecimento e ao constrangimento”.

O festival foi, ainda assim, um “grande sucesso de público”, em todas as propostas de programação: no palco principal, no festival off, no espaço dedicado às crianças, no ciclo internacional de contadores de histórias. No depoimento que publicou no blog Café Margoso, Branco destaca ainda a intensidade da programação - “cerca de 30 espectáculos de teatro, uma média superior a três apresentações por dia” - , que envolveu “20 companhias oriundas de 12 países”. A procura registada para as oficinas (“superior a noventa por cento”) é outro factor valorizado pelo director do Festival, que afirma: “Acredito, cada vez mais, e tenho tido várias confirmações e testemunhos de quem conhece a realidade africana, que o festival mindelact é hoje o maior evento das artes cénicas africanas”.

notícia retirada de Cena Aberta 

25.09.2011 | par martalanca | cabo verde, Mindelact

depoimento sobre Ruy Duarte de Carvalho

no Festival do Estoril, 2010

 

24.09.2011 | par martalanca | Ruy Duarte de Carvalho

KUDURO EM PARIS

DIA 06 DE OCT NO SHOWCASE LIVE CLUB DE PARIS.

Com: Dj Djeff & Silyvi - Walter e Nicol Ananaz
Puto Portugues & Nacobeta - Noite e Dia
Agre G - Game Walla.
Sem esquecer um dos melhores djs do mundo
Louie VEGA

Reservas: info@dabanda.net

23.09.2011 | par joanapires | kuduro, paris

Marcha em Luanda pela liberdade dos presos

Comunicado de Imprensa Luanda

Somos jovens, membros da sociedade civil de vários estratos sociais, que dentro dos parâmetros da constituição tem vindo a exercer pressão aos líderes políticos angolanos com vista a melhoria do quadro social em que se encontra maior parte da população angolana;

Viemos por este meio, desmentir a informação que tem estado a ser publicada pelo executivo, através dos órgãos de informação segundo a qual, os manifestantes são jovens que têm estado a ser usados pelos partidos da oposição para destabilizar o país e criar um clima de guerra para derrubar o presidente da república e o MPLA.

Assim sendo queremos esclarecer:

1º Estas afirmações não condizem com a realidade e são infundadas na mediada em que as manifestações, foram sempre convocadas de forma aberta, com propósitos bem claros e os seus signatários bem identificados.

 

2º As manifestações nunca foram convocadas com intuito de criar a desordem e a guerra no nosso belo país. Pelo contrário, notamos que a maneira como o executivo tem lidado com as manifestações é que tem provocado alguma desordem.

 

3º As manifestações não têm tido nenhum carácter partidário, mas sim, derivam dos graves e muitos problemas sociais que afligem a maioria do povo angolano, fruto da má governação por todos visíveis. Refira-se que no seio do movimento também existem jovens pertencentes ao MPLA.

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23.09.2011 | par martalanca | manifestações

"Anjos na Guerra", de Susana Torrão (Oficina do Livro)

Anjos na Guerra: A Aventura das enfermeiras paraquedistas portuguesas

A 26 de Setembro nas livrarias

Sobre o Livro
A criação do corpo de enfermeiras paraquedistas da Força Aérea Portuguesa, em 1961, levou pela primeira vez as mulheres para as Forças Armadas.
Estas mulheres que caiam do céu para tratar dos feridos e travar o sofrimento enfrentaram, ao lado dos soldados, a dureza do mato e a violência dos combates. Mas não só. Enfrentaram também o preconceito de uma sociedade conservadora, onde a ideia de enviar mulheres para um cenário de conflito era vista com enorme desconfiança. Em África, as enfermeiras faziam evacuações dos feridos da frente para os hospitais militares e prestavam apoio às populações civis, mas em Lisboa a sua acção era desconhecida para a maioria.
O livro relata a história dessas pioneiras improváveis, que quase passaram despercebidas ao seu país mas que acabaram por lhe dar uma lição de coragem.   

Sobre a Autora
Susana Torrão nasceu em1972 e é jornalista. Licenciada em Ciências da Comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, trabalhou no Diário de Noticias, Semanário, Semanário Económico e Focus. Trabalha como freelancer desde 2006 e, ao longo dos últimos anos, escreveu para publicações como Sábado, Exame, Notícias Magazine, NS’, Público ou Fora de Série. Anjos na Guerra é o seu primeiro livro.

23.09.2011 | par joanapires | Africa, guerra colonial

6ª Conferência do Ciclo «1961: o ano de todos os perigos»

6ª Conferência do Ciclo «1961: o ano de todos os perigos», com o título “Portugueses, mas não tanto…”
Sábado, 24 de Setembro de 2011, às 15h00, nas instalações do CES-Lisboa (Picoas Plaza, Rua do Viriato, 13, Lj. 117/118).

Programa: Em Setembro de 1961 é abolido o Estatuto do Indigenato, uma das peças legislativas fundamentais do sistema colonial português em África. Numa altura em que os ventos de mudança sopravam em África, o que significou a abolição do Estatuto?
Orador: Adriano Moreira
Exibição do documentário “Catembe” [Moçambique, 1965, 45’], do realizador Faria de Almeida, que procurou fixar nele o quotidiano de um bairro popular de Lourenço Marques. Antes de ter sido alvo de cortes pela censura do regime salazarista, integrava sequências de ficção com sequências documentais. A sua exibição acabou por ser proibida durante o período do Estado Novo.

Enquadramento do ciclo

O ano de 1961 foi, para o regime salazarista, o ano de todos os perigos, vindo a revelar-se como o annus horribilis do ditador. Em distintos contextos, múltiplos acontecimentos marcariam esse ano, prenúncio do final do regime colonial-fascista português. Porque uma das linhas de orientação temática do CES aposta no aprofundar do conhecimento sobre o espaço de expressão portuguesa – e sobre as suas ligações históricas – este conjunto de sessões procura reflectir sobre um espaço unido por várias histórias e lutas.
Em 2011 passam 50 anos sobre esse ano de todos os perigos. Boa ocasião para recordar factos muitas vezes esquecidos, ouvindo os seus protagonistas, enquadrando-os na história comum que une Portugal e os países em que se transformaram – ou se integraram – as suas possessões coloniais.
Logo no início de Janeiro de 1961 tem lugar em Angola um levantamento de trabalhadores da Cotonang, protestando contra as condições de trabalho impostas pela companhia algodoeira. Os protestos são rapidamente reprimidos pelo exército português, mas anunciam o início da luta armada de libertação de Angola, marcada pelo ataque à cadeia de S. Paulo, em Luanda, a 4 de Fevereiro e pelo levantamento armado – que Mário Pinto de Andrade classificava como “jacquerie” – conduzido pela UPA em 15 de Março.
Entretanto, a 22 de Janeiro, elementos do Directório Revolucionário Ibérico de Libertação – congregando militantes da União de Combatentes Espanhóis e do Movimento Nacional Independente, português – apoderam-se do paquete Santa Maria, da Companhia Colonial de Navegação, que rebaptizam de Santa Liberdade, conseguindo uma cobertura noticiosa internacional e abalando profundamente o regime de Salazar.
Em Abril, a crise vem, não da oposição, mas do interior do regime, através da tentativa de golpe liderada pelo Ministro da Defesa, Júlio Botelho Moniz.
Em Junho, cerca de cem estudantes oriundos das colónias portuguesas em África que se encontram em Portugal abandonam clandestinamente o país, muitos deles para se juntarem aos movimentos de libertação.
A abolição do Estatuto do Indigenato, associado a outras reformas, em Setembro, chega demasiado tarde para travar a acção dos movimentos de libertação das colónias, entretanto reunidos na Conferência das Organizações Nacionalistas das Colónias Portuguesas, CONCP.
A 10 de Novembro, Hermínio da Palma Inácio comanda o desvio do Super-Constellation da TAP Mouzinho de Albuquerque, a fim de lançar sobre Lisboa milhares de panfletos apelando à revolta contra a ditadura.
A 18 de Dezembro, tropas da União Indiana ocupam os territórios de Goa, Damão e Diu. Salazar ordena que as tropas portuguesas lutem até à última gota de sangue, mas o governador, general Vassalo e Silva, recusa-se a obedecer à ordem do Presidente do Conselho e opta pela rendição.
E, na noite de fim de ano, uma tentativa frustrada de assalto ao quartel de Infantaria 3, em Beja, leva à morte do então sub-secretário de Estado do Exército, tenente-coronel Jaime Filipe da Fonseca.

Organização do ciclo: Maria Paula Meneses e Diana Andringa.
Para mais informações, contactar: ceslx@ces.uc.pt

23.09.2011 | par joanapires | angola, conferência, história, regime salazarista

Mostra de Documentários CPLP na Noite Europeia dos Investigadores

O Concurso Internacional de Seleção de Projetos de Documentário ofereceu aos documentaristas dos países integrantes da Rede DOCTV CPLP a possibilidade de propor uma visão original de processos contemporâneos da diversidade cultural de cada país. A frase “Olhares revelando a comunidade dos países de língua portuguesa” serviu de ponto de partida para as diferentes abordagens adotadas pelos realizadores.

Li Ké Terra
De Filipa Reis / 52 min. / 2009 / Portugal
A história de Miguel e Ruben, descendentes de imigrantes cabo verdianos que vivem em Portugal sem documentos, divididos entre dois países sem pertencer a nenhum, orgulhosos do seu passado e ansiando por um futuro melhor.
15h

Eugénio Tavares, Coração Crioulo
De Júlio Silvão Tavares / 52 min. / 2009 / Cabo-Verde
Trata-se de um filme em que pretendemos conhecer a personagem do poeta, escritor, músico e jornalista Eugénio de Paula Tavares, através da trilogia Ilha, Mar, Amor, três objetos inseparáveis do seu pensamento poético e literário.
20h

Uma Lulik
De Victor de Souza / 52 min. / 2009 / Timor
Na tradição timorense, a Uma Lulik (Casa Sagrada) é o cordão umbilical entre passado e presente. Para os vivos uma reserva segura de memória e sabedoria antiga. Para os mortos o local onde o tempo não passa, onde a história se renova. Após a destruição de grande parte das Casas Sagradas, durante os 24 anos de ocupação Indonésia, a reconstrução da identidade nacional passa pelas aldeias e pelas montanhas, onde o sagrado, pouco a pouco, volta ao seu lugar, à sua casa.
16h

O Rio da Verdade

De Domingos Sanca / 52 min. / 2009 / Guiné
O Parque Natural de Cachéu, situado na fronteira da Guiné-Bissau com o Senegal, sofre alterações que ameaçam seriamente o seu equilíbrio ecológico. O avanço progressivo do deserto do Sahara é uma das principais preocupações das autoridades e da direção do Parque. O filme vai ao encontro destas ações, das soluções praticadas e outras previstas, na perspectiva de contribuir para uma melhor resolução do problema.
21h

Tchiloli Identidade de Um Povo
De Felisberto Branco / 52 min. / 2009 / São Tomé e Príncipe
Tchiloli é o nome crioulo de uma peça de teatro escrita no séc. XVI, pelo dramaturgo português Baltasar Dias. Foi levada da ilha da Madeira para S. Tomé e Príncipe, no início das plantações da cana-de-açúcar. Situado no Golfo da Guiné, o arquipélago foi colónia portuguesa e a sua história está recheada de contornos universais e constituída por um mosaico de culturas, resultante da miscigenação entre europeus, asiáticos e africanos. O Tchiloli é o expoente máximo desta miscigenação.
17h

Timbila e Marimba Chope
De Aldino Languana / 52 min. / 2009 / Moçambique
Timbila é ao mesmo tempo o nome de um instrumento e o nome da dança que o acompanha. Que segredos ou que encantos encerra este instrumento que há quatro séculos, do que há notícia, ocupa tantos técnicos de tantas nações na pesquisa e estudo do seu funcionamento e estrutura? Este filme pretende responder a esta e outras questões, assim como contribuir para o registo cinematográfico de todo o processo místico que é a construção do instrumento.
22h

Nos Trilhos Culturais da Angola Contemporânea
De Dias Júnior / 52 min. / 2009 / Angola
Os traços culturais e etnográficos das populações adjacentes ao percurso ferroviário transcontinental. O caminho-de-ferro de Benguela, é retratado em diário de bordo, numa emocionante viagem do ator e investigador Orlando Sérgio. As vivências relatadas pelos passageiros e funcionários da companhia, as manifestações culturais, o comércio, a variação do tipo de infra-estruturas de cada local e a paisagem não tocada pelo homem, levam o investigador a observar a interessante interação dos intervenientes da linha ferroviária.
18h

O Restaurante
De Fernando Eloy / 52 min. / 2009 / Macau
No pequeno território de Macau, coexistem diversos tipos de cultura há séculos. Pessoas de diversas origens combinam as suas vidas num pequeno espaço, que até 1999 esteve sob administração portuguesa. A pretexto da celebração do 20º aniversário de um pequeno restaurante português, este filme segue trechos da vida de 3 dos convidados e do próprio dono do restaurante.
23h

Exterior
De Maíra Buhler e Matias Mariani / 52 min. / 2009 / Brasil
Um líbio descobre durante uma viagem de férias que a sua mulher está com cancro, um sul-africano narra a sua participação na guerra de Angola, um bibliotecário espanhol conta as suas desventuras amorosas, uma checa desenha a sua cela no quadro negro. Fragmentos de histórias reunidas em Exterior, um filme sobre a vida de pessoas muito diferentes que têm em comum o fato de estarem atualmente presas no estado de São Paulo e serem estrangeiras.
19h

Noite Europeia dos Investigadores, 23 de Setembro de 2011

Local: Jardim Botânico Tropical, Palácio dos Condes da Calheta, Sala do Arco

A partir das 15h

23.09.2011 | par joanapires | Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), diversidade cultural, documentários

Colloque Le Studio et le Monde - Enjeux de la création photographique africaine

LE STUDIO ET LE MONDE                                                                                    

Enjeux de la création photographique africaine                                                              

6-7 octobre 2011                                                                                                   

Colloque international organisé par le musée du quai Branly et l’Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne
 

Ce colloque international vise à rassembler les récents travaux consacrés aux enjeux de la photographie africaine et à donner la parole aux créateurs. Dans le cadre de la biennale Photoquai, le musée du Quai Branly et l’Université Panthéon-Sorbonne s’associent pour ouvrir au public le plus large des questions souvent abordées par les seuls spécialistes. De nombreux invités, souvent peu sollicités en France comme en Europe, permettront d’appréhender les principaux aspects d’une histoire en plein développement, de repérer les aventures institutionnelles, d’analyser le rôle des diffuseurs d’images. Ce colloque permettra aussi de questionner les orientations des productions, les relations entre les pratiques vernaculaires et le monde de l’art contemporain. Photographies réalisées en Afrique ou par des Africains des diasporas, les photographies africaines occupent une place dans le paysage de la mondialisation.

A l’échelle d’un continent et au-delà, par les effets de la diversité des situations culturelles, des engagements politiques ou communautaires, par le jeu des choix esthétiques, de la tradition du studio à la performance, les photographies africaines constituent une contribution notable dont l’histoire et l’actualité seront débattues au rythme de conférences, d’entretiens et de tables rondes durant ces deux journées.
Direction scientifique
Christine Barthe : Responsable scientifique de l’Unité Patrimoniale des collections – Photographies
Vincent Godeau : Docteur en histoire de l’art, spécialiste de la photographie africaine
Michel Poivert : Professeur à l’Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne

Contact organisation :                                                                                               

Anna Gianotti Laban                                                                                         

responsable de la coordination des manifestations scientifiques                        

département de la recherche et de l’enseignement                                                              

* m u s é e  d u  q u a i  B r a n l y
222 rue de l’Université
75343 Paris cedex 07
 Tél. 01 56 61 70 24
Courriel : anl@quaibranly.fr
 www.quaibranly.fr

23.09.2011 | par joanapires | colloque international, photographie africaine

Conferência de Imprensa - VI Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe + ROÇA LÍNGUA

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA | 26 DE SETEMBRO DE 2011 ÀS 12H |

CINEMA SÃO JORGE – LISBOA

A Associação Cultural Bienal de São Tomé e Príncipe, responsável pela organização do evento, apresenta nesta edição o segundo momento do projecto de reestruturação da  Bienal desenvolvido, em 2007, pela curadora Adelaide Ginga, que assume mais esta edição.
A Bienal STP inaugura a 1 de Novembro de 2011, no espaço CACAU, na cidade de São Tomé, e estará patente ao público até 31de Novembro de 2011, envolvendo vários espaços do arquipélago.
A Bienal pretende afirmar-se como uma bienal alternativa às grandes bienais internacionais. Tem por objectivo resgatar o histórico papel de São Tomé e Príncipe como entreposto de comércio de escravos, lugar de encontro de povos e culturas, para o afirmar como entreposto cultural em África, espaço de partilha e conhecimento. Nesta Bienal em construção, procura-se estreitar relações culturais e apostar no conceito de laboratório,  estimular a experimentação e a descoberta, através da criação em residência artística e na efectiva partilha cultural entre criadores, curadores, galeristas, críticos, historiadores e demais agentes culturais. Com enfoque em artistas naturais de países da CPLP ( Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e da África Austral, a Bienal mantém a abertura à participação de artistas de outras nacionalidades.
A par das exposições existirão outras actividades culturais, oficinas e ateliers pedagógicos bem como eventos de animação que valorizam as artes performativas tradicionais.

Organização: CIAC – Centro Internacional de Arte e Cultura Curadoria: Adelaide Ginga


Projecto ROÇA LÍNGUA

De 1 a 8 de Novembro 2011, escritores de países falantes do português encontram-se em S. Tomé e Príncipe para criar e pôr em diálogo as suas obras, contribuindo para o intercâmbio e conhecimento deste universo linguístico, e para uma política concertada de valorização e promoção da Língua Portuguesa, tendo S. Tomé e Príncipe como contexto de reinvenção e criação. Na presença destes escritores e de outros convidados, jovens santomenses frequentam oficinas de escrita criativa, jornalismo cultural e artes performativas, coordenados pela organização do evento.
Os escritores participam nestas oficinas e em sessões públicas mas o mais desafiantes é que irão escrever, nesta residência artística, um conto ambientado em São Tomé, a partir de histórias relacionadas com as estruturas e vidas das antigas roças de Cacau. O conjunto dos contos será publicados num livro intitulado ROÇA LÍNGUA.

Queremos partilhar o universo reflexivo da escrita em comunidade na relação com o lugar onde se dá o encontro, percepcionar os diferentes modos de representação num espaço marcadamente diverso, unido sob o signo da língua, património comum, de afectos, criação, história e comunicação. É uma singular oportunidade para estreitar o diálogo entre as narrativas, memórias, oralidades e estéticas dos diferentes universos culturais desta comunidade linguística e cultural.
Na conferência de imprensa este projecto será apresentado pela organizadora Marta Lança. Aí serão anunciados os escritores que participam no Roça Língua.

Concepção e organização: Marta Lança (Portugal), Isaura Carvalho (São Tomé) 

Comissariado: José Eduardo Agualusa (Angola)                                               

Comunicação e Assessoria de Imprensa: Patrícia Corrêa |  tel. +351 912872843
bienal.sao.tome.principe@gmail.com

martalanca@buala.org

22.09.2011 | par joanapires | artistas africanos, artistas de países da CPLP, Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe

"Barroco Tropical", de José Eduardo Agualusa, nomeado para o Prémio Courrier International

O romance Barroco Tropical, de José Eduardo Agualusa, acaba de ser nomeado para o Prémio Courrier International do melhor livro estrangeiro. O Prémio, criado em 2008, distingue um romance estrangeiro editado em França nos últimos 12 meses que testemunhe “a condição humana numa qualquer região do Mundo”. O vencedor será anunciado no próximo dia 20 de Outubro. Barroco Tropical, editado pela Dom Quixote em Junho de 2009, foi publicado, no ano seguinte, em França, pela Métailié, com tradução de Geneviève Leibrich.
Em Barroco Tropical a história desenrola-se a partir do momento em que uma mulher cai do céu durante uma tempestade tropical. As únicas testemunhas do acontecimento são Bartolomeu Falcato, escritor e cineasta, e a sua amante, Kianda, cantora com uma carreira internacional de grande sucesso. Bartolomeu esforça-se por desvendar o mistério enquanto ao seu redor tudo parece ruir. Depressa compreende que ele será a próxima vítima. Um traficante de armas em busca do poder local, um curandeiro ambicioso, um antigo terrorista das Brigadas Vermelhas, um ex-sapador cego, que esconde a ausência de rosto atrás de uma máscara do Rato Mickey, um jovem pintor autista, um anjo negro e dezenas de outros personagens cruzam-se com Bartolomeu, entre um crepúsculo e o seguinte, nas ruas de uma cidade em convulsão: Luanda, 2020.


Recorde-se, por outro lado, que o mais recente livro do autor, A Educação Sentimental dos Pássaros, acaba de chegar às livrarias, estando a sua apresentação marcada para dia 30 de Setembro, às 18h30, na livraria Leya na Barata.
Para mais informações, por favor, contactar: rbreda@dquixote.leya.com

22.09.2011 | par joanapires | José Eduardo Agualusa, Prémio Courrier International, romance

Sr. Diplomata

Director: José Kattau
Director of Photography: Tiago Augusto
MC’s
Ikonoklasta + Sagas
Sir ScratBob + Da Rage Sense
CAST
Miro Rock, NBC, Nelson Makossa, Marisa Gulli, Vinicius de Magalhães

2009 / 2010

22.09.2011 | par martalanca | cacique 97

Photoquai - 3ème biennale des images du monde

Depuis sa création en 2007 à l’initiative du musée du quai Branly, la biennale de photographie PHOTOQUAI met en valeur la photographie non occidentale et présente au grand public international des artistes dont l’œuvre est inédite en Europe.
Les deux premières éditions, en 2007 et 2009, ont fait découvrir 116 photographes venus chaque année de plus de trente pays différents.
Du 13 septembre au 11 novembre 2011, la troisième édition de PHOTOQUAI, dont la direction artistique est confiée à la photographe et cinéaste Françoise Huguier, présente 46 photographes venus de 29 pays.
L’exposition présentée sur les quais de la Seine se prolonge dans le jardin du musée du quai Branly ainsi que sur la tour Eiffel, ainsi que dans une dizaine d’institutions partenaires à Paris.

22.09.2011 | par joanapires | exposition, photographie

INTERNATIONAL WORKSHOP - New Spaces for Negotiating Art (and) History in African Cities

CFP: INTERNATIONAL WORKSHOP
New Spaces for Negotiating Art (and) History in African Cities
March 14-17, 2012 Point Sud, Centre for Research on Local Knowledge, Bamako, Mali Deadline: October 31, 2011

Prof. Dr. Kerstin Pinther, Art Historical Department, Arts of Africa, Free University Berlin Dr. Larissa Förster, Center for Advanced Studies “Morphomata. Genesis, Dynamics and Mediality of Cultural Figurations”, University of Cologne

In most African countries, cultural institutions like museums and art galleries, archives and art academies were established either by the colonial state or in the context of postcolonial nation building. Hence, the cultural field has often been shaped according to national aesthetics and/or thematic concepts and guidelines. Although many artists and activists have repeatedly criticized and distanced themselves from state-initiated cultural politics – as, for example, community archives and community art centres in Apartheid South Africa or initiatives like the “Laboratoire Agit-Art” in post-independence Senegal – from early on, it seems that particularly during the last two decades a series of new spaces and initiatives were created. They set themselves apart from municipal and/or state-affiliated institutions as well as from commercial (art) markets and created alternative models and platforms for negotiating art (and) history, reflecting upon and archiving art, visual culture and (cultural) history. Cases in point are the Contemporary Image Collective (Cairo), Doula’art (Douala), the District Six Museums (Cape Town) or Zoma Contemporary Art Centre (Addis Ababa), to name but a few.
Some of these initiatives aim to establish self-organized, non-hegemonic and experimental fields and orders of knowledge, others deliberately question institutions established by the postcolonial nation state, still others attempt at filling in where public institutions are undermined. In many cases, scholars, cultural practitioners, curators and artists as well as activists join to collaborate in these spaces. New forms of south-south- cooperation and transnational networking – including diasporic communities – are developed. This inter- and transdisciplinary workshop intends to take these independent spaces and initiatives as a starting point to discuss and analyze the expanding and diversifying field of cultural production and reflection in African cities.
We invite scholars and practitioners (founders, members and users of such spaces as well as artists and curators) to present case studies or comparative analyses with one or more of the following (research) focuses:
1) Histories
Against which historical backgrounds must the emergence of such spaces be read in different countries? How did they develop in different fields (art, culture, history), and in which ways are their histories connected?
2) Modi operandi: approaches, (curatorial) practices and strategies
How are these spaces organized and maintained? What curatorial practices, scientific and/or aesthetic strategies do they employ? Which media do they work with?3) Addressing and archiving the past
How do they reflect upon history? How and to what end do they acquire and work with (historical) collections and build (historical) archives?
4) Questioning canons
In what ways do such spaces comment on or even question canons of historical and art historical knowledge, e.g. established historical narratives or boundaries between art and (popular) culture etc.? Which theoretical and/or methodological debates do they draw upon or feed their work into?
5) Urban spaces and urban publics
How do these sites relate to the specific urban spaces and situations in which they have emerged? How do they engage with the broader urban public, with different audiences and groups of interested users and/or contributors? How do they affect the access and use of public space in African cities?
6) Revisiting state and municipal institutions
How do these initiatives position themselves vis-à-vis, relate to or collaborate with municipal or national institutions?
At the end of the workshop, possibilities and perspectives for a long-term cooperation between the workshop participants in the field of African Studies, Visual Culture Studies, Art History, Museum and Archive Studies will be explored. A publication of the workshop proceedings is envisaged.
We particularly encourage younger scholars and practitioners to submit a short CV and an abstract of no more than 500 words by October 31, 2011 to kerstin.pinther@fu-berlin.de and larissa.foerster@uni-koeln.de. Papers can be given in English or French. Contributors to the workshop will be asked to additionally chair one of the resulting 6 panels. Keynotes will be given by five invited speakers (t.b.a.) and will partly focus on alternative spaces in other regions than Africa. The project, which runs under the name “Programme Point Sud” of the German Research Foundation, will cover travel expenses and accommodation for all speakers.

22.09.2011 | par joanapires | african cities, Art, workshop

Journal of African Media Studies - Volume 3 Issue 2

The Journal of African Media Studies is now available.
The Journal of African Media Studies (JAMS) is an interdisciplinary journal that provides a forum for debate on the historical and contemporary aspects of media and communication in Africa.

Abstracting & Indexing

Arts & Humanities Citation Index, Social Sciences Citation Index, Journal Citation Reports - Social Science Edition, Current Contents Connect - Arts & Humanities edition, Current Contents Connect - Social & Behavioral Sciences edition, International Bibliography of the Social Sciences (IBSS), Scopus, TOC Premier, Communication Abstracts Online, British Humanities Index.

Contents

Editorial
Authors: Winston Mano 
Contemporary African mediascapes: New actors, genres and communication spaces
Authors: Tilo Grätz  
‘Paroles de vie’: Christian radio producers in the Republic of Benin
Authors: Tilo Grätz 
Business of the Spirit: Ghanaian broadcast media and the commercial exploitation of Pentecostalism
Authors: Marleen de Witte 
Peace-making, power configurations and media practices in northern Uganda:A case study of Mega FM
Authors: Florence Brisset-Foucault 
Ghanaian entertainment brokers: Urban change, and Afro-cosmopolitanism, with neo-liberal reform
Authors: Oliver Thalén 
FESPACO in a time of Nollywood: The politics of the ‘video’ film at Africa’s oldest festival
Authors: Carmen McCain 
Revisiting the ‘Leapfrog’ debate in light of current trends of mobile phone Internet usage in the Greater Johannesburg area, South Africa
Authors: Nathalie Hyde-Clarke And  Tamsin van Tonder 
Young people, computers and the Internet in Niger
Authors: Gado Alzouma 

Book Review

Authors: Bruce Mutsvairo 

Film Review

Authors: Ikechukwu Obiaya

21.09.2011 | par joanapires | journal of african media studies

Spacecraft Icarus 13: Narratives of Progress from Elsewhere

Kiluanji Kia Henda, The Spaceship Icarus 13, Luanda, 2007, photo, part of the series Icarus 13Kiluanji Kia Henda, The Spaceship Icarus 13, Luanda, 2007, photo, part of the series Icarus 13

The exhibition Spacecraft Icarus 13, as its title suggests, symbolically collapses together the narrative of the mythical flight of Icarus with that of a concrete historical saga, namely the United States’ space-conquering mission Apollo 13. In so doing it creates a ground from which to seek out the contemporary Narratives of Progress from Elsewhere indicated in its subtitle. The Apollo space program, which played out the US’s competition with the USSR in the ideological fight for Cold War supremacy under the flag of “progress,” saw its 1970 mission fall short when grave technical failures made a lunar landing impossible. Similarly, if an imaginary “Icarus 13” set out on a mission to the sun—as one of the works in the show proposes—it would necessarily fail: just as in the case of its Greek predecessor, getting too close to the sun would cause the craft to fall to its death.

 Johannes Schwartz Johannes Schwartz

Yet the absurdity of such a mission is not what’s at stake here, and neither is a desire to revitalize the discussion about the divisions of the world driven by the doctrine of progress. Despite the complex philosophical, political, and historical controversies the notion of progress invites into the discussion, there is a powerful motivational aspect inherent in it. As a forward-looking ideal of improvement, it invites us to think the future beyond today’s devotion to the principle of unfettered global economic growth. This is what curator Cosmin Costinaş had in mind when he brought together artists from various parts of the world—but mainly from “elsewhere”— in order to identify a network of knowledge and dialogue from beyond the territories once (directly) involved in the Cold War rivalry. The works speak powerfully about the necessity to think beyond, in Costinaş’s words, “today’s neoliberal brand of progress,” which repackages “decay and confusion” into its incessant hegemonic practice. And although it might seem improbable to imagine an end to this neoliberal mission—perhaps as implausible as landing on the sun—where if not in the space of art can we shift the limits of what is imaginable, and with it the boundaries of possibility? (Maria Hlavajova)

Artists: Neil Beloufa, Patty Chang & David Kelley, Kiluanji Kia Henda, Federico Herrero, Alejandro Jodorowsky, Mikhail Kalatozov, Cristina Lucas, Yasuzo Masumura, Omar Meneses, Mauro Restiffe, Glauber Rocha, Apichatpong Weerasethakul, Lin Yilin

Curated by: Cosmin Costinaş

The exhibition is on view from 8 October until 23 December 2011 at BAK, basis voor actuele Kunst, Utrecht.
Spacecraft Icarus 13 is a research exhibition within the framework of the project FORMER WEST.

21.09.2011 | par joanapires | alternative visions, exhibition, exposição de fotografia, progress