Legado cultural de Amílcar Cabral, 27 de setembro

As publicações das Falas Afrikanas continuam a acompanhar várias celebrações do centenário de Amílcar Cabral. A convite da Casa da Cultura da Guiné-Bissau estarão presentes no colóquio sobre o legado cultural de Amílcar Cabral esta sexta feira, dia 27 de setembro, das 9.30 às às 18 horas na Torre do Tombo em Lisboa. Acompanharão uma banca de livros de e sobre Amílcar Cabral, de contextos africanos históricos e literários das várias lutas de libertação no continente africano.

25.09.2024 | por martalanca | Amílcar Cabral, colóquio, Falas Afrikanas

Primeira Grande Marcha Cabral em Portugal

COMUNICADO MOVIMENTO NEGRO PANAFRICANO Unidade i Luta: Contra o fascismo, a xenofobia e o neocolonialismo

No dia 21 de setembro, o Movimento Negro e Panafricano em Portugal organiza a Primeira Grande Marcha Cabral, em homenagem ao centenário de Amílcar Cabral, engenheiro agrónomo, filósofo político e um dos líderes das lutas pela independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde. Esta marcha visa celebrar o legado de seu pensamento, ainda atual, que nos desafia a dar continuidade, hoje, à luta pelas liberdades.

Afirmamos que o “25 de Abril nasceu em África”, e sabemos que os contributos de Amílcar Cabral foram fundamentais para que as portas desta revolução se abrissem. Por isso, no dia 21 de setembro, descemos a mesma avenida onde, todos os anos, milhares se juntam em celebração do fim da ditadura e do fascismo salazarista, para fazer uma segunda afirmação: Amílcar Cabral está na origem da Revolução dos Cravos, e o 25 de Abril continuará a ser uma celebração incompleta enquanto a sua ausência, assim como dos povos africanos que combateram contra o colonialismo, se perpetuar.

Foi a longa e dura luta dos povos africanos, mormente aquela liderada por Amílcar Cabral em Cabo Verde e na Guiné Bissau, que permitiu não apenas a derrota do fascismo salazarista como uma consciencialização que abriu os caminhos para a democracia em Portugal. Esta resistência unificada foi uma força fundamental, determinante. Sem ela, não haveria o 25 de Abril.

O reconhecimento e a inscrição concreta da figura de Amílcar Cabral na memória e na história da democratização de Portugal — nos manuais escolares, nas datas comemorativas, em monumentos etc. — são formas de reparar a própria história do país e honrar a memória e o trabalho por ele desenvolvido em Portugal.

Inspirados pelo vasto e riquíssimo legado de pensamento e prática de luta anticolonial deste combatente das causas dos povos oprimidos, convidamos todas as pessoas e coletivos em Portugal a participarem ativamente nesta inédita marcha internacionalista, panafricanista e anticapitalista.

Porque “é ainda fecundo o ventre que gerou a besta imunda” do fascismo, da xenofobia, do racismo e do colonialismo, numa União Europeia de Estados cada vez mais securitários e xenófobos, aversos à diferença e capitalistas, apelamos a todas as pessoas comprometidas com a fraternidade combativa entre os povos a juntarem-se ao movimento negro nesta grande marcha pela liberdade.

Porque as conquistas do 25 de Abril, fruto da luta dos povos africanos e portugueses, ainda não estão garantidas, diante do projeto de uma sociedade fascista almejada pela extrema-direita, desafiamos todas as forças vivas, anticoloniais e anticapitalistas, comprometidas com as causas justas, a fazerem desta marcha um lugar de encontro de ideias vivificantes que promovam a hospitalidade e a dignidade humana.

Marchamos contra as fomes, as guerras, a miséria e a injustiça. Marchamos contra o esquecimento, o apagamento e o silenciamento. Marchamos pela nossa história e pela nossa memória. Marchamos pelo direito de existir, circular e residir. Marchamos em solidariedade combativa com os povos resistentes do Congo, do Sudão, da Palestina, da Guiné-Bissau, e da Líbia destruída pela aliança imperialista e os seus cúmplices. 

Marchamos por Cláudia Simões, Bruno Candé, Daniel Rodrigues, Danijoy Pontes, Giovani 

Rodrigues, Múmia Abu Jamal e todas as pessoas que ainda hoje enfrentam a brutalidade dos

poderes capitalista, fascista, xenófobo, patriarcal, racista, afrofóbico e neocolonial. 

Marchamos pelo planeta, por todas as lutas e, acima de tudo, pela unidade de todas as

resistências da terra. Que esta marcha una todas as lutas, todas as causas. Celebrar Cabral é, sobretudo, relembrar os significados do mote “A luta continua” e ativá-lo na realidade que vivemos.

Cabral é nosso, Cabral é vosso, Cabral é do mundo, porque ele encarna todas as nossas revoluções.

KOLONIALISTA DIVIDI-NU PA KONKISTA-NU, MA CABRAL TORNA DJUNTA-NU (Os colonialistas dividiram-nos para nos conquistar, mas Cabral uniu-nos de novo) Juntem-se a nós neste dia histórico. Façamos povo!

12.09.2024 | por martalanca | Amílcar Cabral, Marcha Kabral

Centenário de Amílcar Cabral

O concerto da cantora guineense Nené Pereira e o espectáculo “Amílcar Geração”, com Ângelo Torres, são os destaques da semana no programa das comemorações em Coimbra do centenário de Amílcar Cabral, organizadas pel’A Escola da Noite e pela Cena Lusófona em parceria com mais de uma dezena de entidades da cidade e do país. O ciclo inclui ainda filmes, apresentações de livros, exposições e vários debates.

Nené Pereira
Maria Eugenia Agostinho Pereira, nome artístico de Nené Pereira, é uma das vozes mais características e melodiosas no repertório de tina, gumbe, djambadon e singa, géneros tradicionais e ritmos mais vivos da música moderna da Guiné-Bissau. Compositora e intérprete, com uma carreira iniciada há mais de dezasseis anos, foi membro fundadora e vocalista principal do grupo cultural “Amizade ka facil”, do bairro de Quelele, bem como do Grupo “Corson de tina”. O sucesso do seu primeiro álbum gravado a solo, “Padida Fidalgo”, veio confirmar a identidade e a marca de Nené Pereira como uma das vozes mais apreciadas da música moderna e tradicional da Guiné-Bissau. A cantora apresenta-se em Coimbra no Salão Brazil na próxima quarta-feira, dia 11 de Setembro, pelas 21h30. A entrada custa 10 euros, sendo aplicável o desconto de meio bilhete para menores de 30 e maiores de 65 anos, estudantes, desempregados/as e profissionais das artes do espectáculo.

A cantora Nené Pereira A cantora Nené Pereira

Amílcar Geração
O espectáculo de teatro que dá nome ao ciclo de comemorações do centenário de Amílcar Cabral é um monólogo dramático em três actos que tem por tema a vida e o legado do fundador e líder do movimento de libertação da Guiné-Bissau. Construída a partir de factos e documentos históricos, mas também de entrevistas ao actor Ângelo Torres, a peça convoca a experiência pessoal do próprio intérprete, reflectindo o impacto da personalidade e do pensamento de Amílcar Cabral nas gerações que se lhe seguiram. Criado por Guilherme Mendonça e produzido por Nuno Pratas, em 2022, no âmbito do projecto Paralelo 20, o espectáculo apresenta-se agora com direcção de Ângelo Torres.
As sessões em Coimbra estão agendadas para 12 e 13 de Setembro, quinta e sexta-feira, às 19h00 e 21h30, respectivamente. Após cada sessão haverá conversas com o público e o actor. No primeiro dia, com a participação da investigadora Leonor Pires Martins e a moderação da actriz Ana Teresa Santos. No segundo dia, com as intervenções dos guineenses Abdulai Sila (dramaturgo) e Sumaila Jaló (investigador e activista) e a moderação do actor Igor Lebreaud. Na quinta-feira, os bilhetes têm o preço único de 5 euros. Na sexta-feira, a entrada custa 10 euros, com os habituais descontos de meio bilhete. À semelhança do que acontece com o concerto de Nené Pereira, cinquenta por cento das receitas de bilheteira revertem para a produção do documentário “Amílcar Cabral e a luta de libertação”, um projecto de Flora Gomes e Sana Na N’Hada.

Ângelo Torres em Amílcar GeraçãoÂngelo Torres em Amílcar Geração

Comemorações em Coimbra do centenário de Amílcar Cabral
Os dois espectáculos integram a programação desenhada pel’A Escola da Noite e pela Cena Lusófona para assinalar o centenário do nascimento de Amílcar Cabral e concretizada em parceria com um alargado número de entidades, que incluem bibliotecas, editoras, equipamentos culturais da cidade, centros de investigação, entre outras. Iniciado a 4 de Setembro e prolongando-se até dia 13, o ciclo incluirá ainda, nos próximos dias, as apresentações dos livros “Análise de alguns tipos de resistência” (11/09, 18h00) e “Textos da Luta” (13/09, 18h00), ambos com textos de Amílcar Cabral. Estão patentes ao público as exposições “Recordar Amílcar Cabral”, na Biblioteca Municipal de Coimbra, “Guiné-Bissau e Cabo Verde no Centro de Documentação e Informação da Cena Lusófona” e “Amílcar Cabral: fragmentos de uma luta”, no Centro de Documentação 25 de Abril, para além de quatro instalações, distribuídas pelo Teatro da Cerca de São Bernardo e pela Sala Jorge Pais de Sousa da Cena Lusófona. Todas estas actividades têm entrada gratuita.

10.09.2024 | por martalanca | Amílcar Cabral

“DES-OBRA” do artista guineense NúBarreto

O Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design - CNAD, sob asuperintendência do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, convidapara a inauguração da exposição “DES-OBRA” do artista guineense NúBarreto, no dia 12 de setembro, às 18h30, na Galeria Bela Duarte, no CNAD.


12 de setembro marca o centenário de Amílcar Cabral, o teórico e estrategadas lutas de independência de Cabo Verde e Guiné-Bissau, o nacionalistarelutante. Enquanto figura central da revolução, Cabral encarna um(anti)herói que articula no seu pensamento práxis, pedagogia e ação(revolução) – um legado reivindicado por diversos grupos e de forma global:o Cabral feminista, humanista, pan-africanista, nacionalista, internacionalista,uma polifonia que serve de ponto de partida para uma reflexão mais amplasobre o seu legado hoje.
Nú Barreto é um artista multidisciplinar cuja prática incluí fotografia, vídeo,desenho, colagem e instalação e que se debruça numa constante observaçãodo seu tempo. Artista inquisitivo e provocativo, com uma produçãoabertamente política e politizada, Barreto explora a memória transafricana,aplicando um vocabulário que, de forma subjetiva, comunica as relações depoder e um mundo em constante transformação.
Em Des-Obra, Nú Barreto explora a complexidade de activar e preservar amemória colectiva – aquela que é transversal e transgeracional, em oposiçãoa amnesia colectiva. O artista actua como um poeta das liberdades e da autoafirmação, usando de diversas estratégias – apropriação, repetição,destruição, a abstração - para dar corpo e forma a uma política de memória.A exposição funciona como uma grande instalação, um ensaio entre opoético e o didático. Uma narrativa que se reinventa a partir de novasperguntas. Um antídoto ao esquecimento.

 

09.09.2024 | por martalanca | Amílcar Cabral, NúBarreto

nascimento de Amílcar Cabral

A sociedade civil junta para celebrar o Centenário do nascimento de Amílcar Cabral.Quem somos

Somos cidadãos cabo-verdianos ou descendentes de cabo-verdianos, de diversos quadrantes, idades e profissões, residentes no arquipélago, no continente europeu, africano ou americano, que queremos e decidimos nos juntar para celebrar o centenário daquele que consideramos como a figura histórica mais marcante de Cabo Verde: Amílcar Cabral.

Missão

Em um mundo cada vez mais globalizado, mas ao mesmo tempo marcado por divisões e conflitos, a nossa missão ganha uma importância renovada: contribuir de forma significativa para o reforço dos laços de solidariedade entre os cidadãos comuns, longe de quaisquer aspirações político-partidárias, que almejam prestar uma justa homenagem a Amílcar Cabral ao longo do ano de 2024. Propomo-nos a unir pessoas de diferentes nacionalidades, culturas e continentes, todas movidas pelo reconhecimento do valor histórico e pelo impacto contemporâneo da vida e obra de Cabral, uma figura central na luta pela liberdade e pela igualdade. Este é um esforço para transcender fronteiras geográficas e culturais, visando criar uma comunidade global de memória, aprendizagem e ação inspirada pelos ideais de Cabral.

Ver o site 

 

 

22.06.2024 | por martalanca | Amílcar Cabral

Amílcar Cabral - mesa redonda

“Há várias notas biográficas sobre Amílcar Cabral que o colocam na Indonésia em 1955, onde teria participado na Conferência de Bandung. Cabral não esteve na Indonésia, mas o erro é sugestivo da importância de Bandung para as lutas de libertação travadas pelos movimentos anticoloniais em África. Como igualmente importantes seriam, mais tarde, a Conferência Tricontinental de Havana (1966), de que Cabral foi um protagonista, e o trabalho da OSPAAAL, a Organização de Solidariedade com os Povo da Ásia, África e América Latina. Foi no âmbito desta organização que, por exemplo, se produziram alguns dos retratos mais icónicos de Amílcar Cabral, depois e na hora da sua morte, os quais podem ser vistos na exposição em curso no Palácio Baldaya. Nesta mesa-redonda, o historiador Sanjay Seth (Goldsmiths College) falará sobre o imaginário de Bandung, seguindo-se intervenções da investigadora Raquel Ribeiro (IHC/IN2PAST) e do historiador Fernando Camacho Padilla (Universidad Autónoma de Madrid) sobre a Tricontinental e a OSPAAAL.”

02.05.2023 | por martalanca | Amílcar Cabral

Mesa-redonda: “Da Conferência de Bandung ao fim do império português”

Quarta-feira, 3 de maio de 2023

16:00 - 19:00

Palácio Baldaya,701A Estrada de Benfica, Lisboa, 1500-087, Portugal (mapa)

Há várias notas biográficas sobre Amílcar Cabral que o colocam na Indonésia em 1955, onde teria participado na Conferência de Bandung. Cabral não esteve na Indonésia, mas o erro é sugestivo da importância de Bandung para as lutas de libertação travadas pelos movimentos anticoloniais em África. Como igualmente importantes seriam, mais tarde, a Conferência Tricontinental de Havana (1966), de que Cabral foi um protagonista, e o trabalho da OSPAAAL, a Organização de Solidariedade com os Povo da Ásia, África e América Latina. Foi no âmbito desta organização que, por exemplo, se produziram alguns dos retratos mais icónicos de Amílcar Cabral, depois e na hora da sua morte, os quais podem ser vistos na exposição em curso no Palácio Baldaya. Nesta mesa-redonda, o historiador Sanjay Seth (Goldsmiths College) falará sobre o imaginário de Bandung, seguindo-se intervenções da investigadora Raquel Ribeiro (IHC/IN2PAST) e do historiador Fernando Camacho Padilla (Universidad Autónoma de Madrid) sobre a Tricontinental e a OSPAAAL.

16:00: Mesa-redonda: “Da Conferência de Bandung ao fim do império português”

18:00: Visita guiada à exposição “Amilcar Cabral, uma Exposição”

«Amílcar Cabral, uma Exposição», iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, estará patente no Palácio Baldaya, em Benfica, entre 16 de março e 25 de junho. Tem entrada livre e pode ser visitada todos os dias das 9h às 22h.

A exposição sobre Amílcar Cabral é inaugurada no ano em que passa meio século sobre o seu assassinato (1973, Conacri), e conta a história do revolucionário que – ao lado dos seus camaradas do PAIGC – contribuiu decisivamente para o fim do último império colonial europeu. Mostra objetos e correspondência de Cabral, mas também imagens, sons e textos que outras e outros lhe têm dedicado. É uma exposição sobre Amílcar Cabral e as suas vidas posteriores.

“Amílcar Cabral foi uma figura destacada do século XX cuja memória permanece, seja no imaginário político ou no nome das ruas de vários países do hemisfério Sul, da África do Sul ao Brasil. A sua vida é hoje motivo de renovado interesse em África, assim como nas periferias de capitais europeias, em universidades ocidentais ou nos principais canais televisivos mundiais”, explica José Neves, membro da Comissão Científica da iniciativa.

No Palácio Baldaya estarão 50 peças que permitem uma viagem pela vida do agrónomo e líder nacionalista, mas não só: “Cada uma das peças expostas leva-nos a momentos e lugares da vida de Cabral, enquanto indicia o tempo, o espaço e a experiência de quem o conheceu, vigiou, admirou, filmou, retratou ou cantou. Cabral está omnipresente, mas muitas das 50 peças que exibimos têm protagonistas próprios, da fotógrafa italiana Bruna Polimeni ao músico angolano David Zé, passando pelo líder ganês Kwame Nkrumah”, acrescenta o historiador.

A partir da exposição, a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril vai promover iniciativas diversificadas – mesas redondas, concertos, visitas guiadas e cinema –, incidindo sobre temas como liberdade, colonialismo, luta anticolonial e descolonização.

 

27.04.2023 | por mariadias | Amílcar Cabral, arte, conferência, exposição, lisboa

"Amílcar Cabral, uma Exposição"

«Amílcar Cabral, uma Exposição», iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, estará patente no Palácio Baldaya, em Benfica, entre 16 de março e 25 de junho. Tem entrada livre e pode ser visitada todos os dias das 9h às 22h.

A exposição sobre Amílcar Cabral é inaugurada no ano em que passa meio século sobre o seu assassinato (1973, Conacri), e conta a história do revolucionário que – ao lado dos seus camaradas do PAIGC – contribuiu decisivamente para o fim do último império colonial europeu. Mostra objetos e correspondência de Cabral, mas também imagens, sons e textos que outras e outros lhe têm dedicado. É uma exposição sobre Amílcar Cabral e as suas vidas posteriores.

“Amílcar Cabral foi uma figura destacada do século XX cuja memória permanece, seja no imaginário político ou no nome das ruas de vários países do hemisfério Sul, da África do Sul ao Brasil. A sua vida é hoje motivo de renovado interesse em África, assim como nas periferias de capitais europeias, em universidades ocidentais ou nos principais canais televisivos mundiais”, explica José Neves, membro da Comissão Científica da iniciativa.

No Palácio Baldaya estarão 50 peças que permitem uma viagem pela vida do agrónomo e líder nacionalista, mas não só: “Cada uma das peças expostas leva-nos a momentos e lugares da vida de Cabral, enquanto indicia o tempo, o espaço e a experiência de quem o conheceu, vigiou, admirou, filmou, retratou ou cantou. Cabral está omnipresente, mas muitas das 50 peças que exibimos têm protagonistas próprios, da fotógrafa italiana Bruna Polimeni ao músico angolano David Zé, passando pelo líder ganês Kwame Nkrumah”, acrescenta o historiador.

A partir da exposição, a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril vai promover iniciativas diversificadas – mesas redondas, concertos, visitas guiadas e cinema –, incidindo sobre temas como liberdade, colonialismo, luta anticolonial e descolonização.

  • Quinta-feira, 16 de março de 2023 16:00 
  • Domingo, 25 de junho de 2023 21:55
  • Palácio Baldaya 701A Estrada de BenficaLisboa, Lisboa, 1500-087 Portugal (mapa)

13.03.2023 | por mariadias | Amílcar Cabral, exposição

A new biography of one of Africa’s seminal anti-colonial thinkers and activists

On 20 January 1973, the Bissau-Guinean revolutionary Amílcar Cabral was killed by militants from his own party.

Despite Cabral’s assassination, Portuguese Guinea became the independent Republic of Guinea-Bissau. The guerrilla war that Cabral had started and led precipitated a chain of events that would lead to the 1974 Carnation Revolution in Lisbon, toppling the forty-year-old authoritarian regime. This paved the way for the rest of Portugal’s African colonies to achieve independence.

Written by a native of Angola, Amílcar Cabral: The Life of a Reluctant Nationalist narrates Cabral’s revolutionary trajectory, from his early life in Portuguese Guinea to his death at the hands of his own men. Using recently opened state security police archives, the book details his quest for national sovereignty, beleaguered by the ethnic-based identity conflicts the national liberation movement struggled to overcome. Through the life of Cabral, António Tomás critically reflects on existing ways of thinking and writing about the independence of Lusophone Africa. 

António Tomás is Associate Professor in the Graduate School of Architecture at the University of Johannesburg. He holds a PhD in Anthropology from Columbia University, in New York. He has worked as a journalist in Angola and Portugal and has written extensively on issues related to Lusophone Africa.

20.04.2021 | por Alícia Gaspar | activist, Africa, Amílcar Cabral, anticolonialism, history

Documentário 'Guiné-Bissau: Da Memória ao Futuro' disponível no YouTube

O documentário Guiné-Bissau: Da Memória ao Futuro, realizado por Diana Andringa, foi disponibilizado na plataforma YouTube (link abaixo). Exibido pela primeira vez, na RTP África, no passado dia 24 de setembro é agora possível também assistir ao filme com legendas integrais em Português ou Inglês, acionando para o efeito as devidas definições na plataforma.

Guiné-Bissau: Da Memória ao Futuro é testemunha das esperanças e dos bloqueios que foram construindo o país durante mais de quatro décadas.

Filmado integralmente na Guiné-Bissau, em setembro de 2018, quando se celebravam os 45 anos da independência, o documentário regista os testemunhos de um conjunto de académicos de várias nacionalidades, membros da sociedade civil guineense, artistas e combatentes da luta de libertação nacional que refletem e debatem as memórias e os legados desse passado.

Guiné-Bissau: Da Memória ao Futuro percorre uma ampla viagem reflexiva sobre a imaginação e a construção da Guiné independente, mostrando-nos, também, como a memória pode servir de instrumento à geração do presente para a construção do futuro.

Realizado por Diana Andringa, com guião da realizadora e de Miguel Cardina, o filme foi produzido pela Garden Films e pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, através do projeto CROME - Memórias Cruzadas, Políticas do Silêncio. As Guerras Coloniais e de Libertação em Tempos Pós-coloniais, e contou com apoio financeiro do ICA / Ministério da Cultura de Portugal. 

 

 

13.01.2020 | por martalanca | Amílcar Cabral, Guiné-Bissau, luta de libertação

Figurações de Amílcar Cabral – memória, política e cultura.

O colóquio reúne investigadores de projetos que, a partir de diferentes olhares, estudam e lidam com a figura política, cultural e artística de Amílcar Cabral. Ao longo deste dia, a partir de um ponto de vista interdisciplinar e multiforme, a biografia, o pensamento, a ação política, as imagens e as heranças de Amílcar Cabral, tanto do ponto de vista artístico como político estarão em discussão em mesas redondas temáticas, seguidas de debate. Um debate final reunirá todos os intervenientes.  No próximo dia 22 fevereiro, pelas 9h30, na Sala 1 do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES-Alta).


 

12.02.2019 | por martalanca | Amílcar Cabral, memoirs, memória, política

Amílcar Cabral: O “Combatente Anónimo” pelos Direitos Fundamentais da Humanidade

Conferência Internacional, Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, Salas Multiusos 3 e 2, Edifício I&D, Piso 4, 1, 2 e 3 de março de 2018

PROGRAMA

1 de MARÇO

9:00h-9:30h – Sessão de abertura

9:30h-10:15h – Conferência inaugural

Julião Soares Sousa – Universidade de Coimbra; Universidade Nova de Lisboa

Amílcar Cabral, a “Justum Bellum” e o Direito (Jus) dos Povos Oprimidos à Solidariedade e à Felicidade

10:15h-10:30h – Coffee break

10:30h-11:30h – Painel I

Helena Wakim Moreno – Universidade de São Paulo

Amílcar Cabral na Casa dos Estudantes do Império: Circulação de Ideias, Atividade Política e Produção Literária

Luciana Bastos – Universidade de Lisboa

Entre Vários Fogos: O Lugar da Ideologia Marxista no Discurso de Amílcar Cabral

11:30h-12:30h – Painel II

Aharon Grassi – University of California

Amílcar Cabral as an Early Engaged Political Ecologist: Relational Studies of Lusophone Land, Production and Capital Circulation, 1948-61

Maria-Benedita Basto – Institut des Mondes Africains

(Título a definir)

12:30h-14:00h – Almoço livre

14:00h-15:00h – Painel III

Suzana Martins – Universidade de Coimbra; Universidade Nova de Lisboa; Escola Superior de Educação de Lisboa 

Amílcar Cabral e a Construção da Unidade Contra o Colonialismo Português

Artemisa Monteiro e Basualdo Gomes – Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Processo de Mobilização para Adesão à Luta Armada do PAIGC 

15:00h-16:00h – Painel IV

Branwen Gruffydd Jones – Cardiff University

The Weapon of Culture: Anticolonial Thought and Practice from Paris and Dakar to Havana and Algiers

Vincenzo Russo – Universidade de Milão

“A Resistência Continua!”: Amílcar Cabral e o Terceiro-Mundismo da Esquerda Italiana

16:00h-16:15h – Coffee break

16:15h-17:00h – Conferência final

Mamadou Kabirou Gano – Université Cheikh Anta Diop

Amílcar Cabral, Anthropologue de la Tension

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2 de MARÇO

 

 

9:00h-9:45h – Conferência de abertura

 

Mustafah Dhada – California State University

Amílcar Cabral as an Object of Academic Studies

 

9:45h-11:10hPainel V

 

Luís Carvalho – Universidade Nova de Lisboa

Sofia Pomba Guerra, Uma Mulher Portuguesa na Oposição ao Colonialismo e a Relação de Amílcar Cabral com o Movimento Operário Português 

 

João Manuel Neves – Université Sorbonne Nouvelle-Paris 3

Amílcar Cabral, o Homem: Um Testemunho de Tomás Medeiros 

 

José Augusto Pereira – Universidade Nova de Lisboa

Amílcar Cabral e a Luta de Libertação Nacional nas Ilhas de Cabo Verde na Encruzilhada da(s) Memória(s)

 

11:10h-11:30h – Coffee break

 

11:30h-12:50hPainel VI

 

Frank Gerits – Utrecht University; University of the Free State

Amílcar Cabral, the Diplomat and the PR Threat (1964-1974)

 

Marcos Cardão – Universidade de Lisboa

Amílcar Cabral, PAIGC e os Black Panthers. História de uma Ligação Imaginária

 

Leonor Pires Martins – Universidade Nova de Lisboa

As Pequenas Biografias de Cabral

 

12:50h-14:00h – Almoço livre

 

14:00h-15:20h Painel VII

 

Renata Flavia da Silva – Universidade Federal Fluminense

De Nunga a Himba: A Propósito do Homem Novo

 

Erica Bispo – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Cabral Vive: A Permanência do Discurso de Amílcar Cabral na Literatura da Guiné-Bissau

 

Jusciele Oliveira – Universidade do Algarve

”Nossa Inspiração Deve Vir dos Aspectos Positivos da Nossa Sociedade”: Discurso e Memória de Amílcar Cabral nas Representações Cinematográficas de Flora Gomes

 

15:20h-16:00h – Conferência final 

 

Natalia Telepneva – Warwick University

Amilcar Cabral and the Socialist Countries: New Findings 

 

16:00h-16:15h – Coffee break

 

16:15h-17:00h – Filme 

 

Apresentação: Rui Lopes – Universidade Nova de Lisboa

 

Labanta Negro (1966) – Pierro Nelli 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

3 de MARÇO

 

9:00h-9:45h – Conferência de abertura

 

Ângela Coutinho – Universidade Nova de Lisboa

Amílcar Cabral e a Participação de Mulheres no Movimento Independentista Liderado pelo PAIGC (1963-1973)

 

9:45h-10:45h – Painel VIII

 

Redy Lima – Universidade Nova de Lisboa; Universidade de Lisboa; Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais

Street Soldjas”: Uma (Re)Leitura do Pensamento de Cabral a Partir das Narrativas dos Jovens em Situação de Marginalidade em Cabo Verde

 

Davidson Gomes e Paulino Canto – Universidade de Cabo Verde

O Legado de Amílcar Cabral Reproduzido em Jovens Líderes Comunitários Cabo-Verdianos

 

10:45h-11:00h – Coffee break

 

11:00h-12:20h – Painel IX

 

Adilson Barbosa A. Neto – Universidade de Cabo Verde 

A Integração Económica dos Estados da África Ocidental na Perspetiva de Amílcar Cabral: O Exemplo da Unidade Guiné-Cabo Verde

 

Sílvia Roque – Universidade de Coimbra; ISCTE-Instituto Universtário de Lisboa 

Amílcar Cabral: Memórias Transgeracionais

 

Paulo Cunha e Catarina Laranjeiro – Universidade de Coimbra

Amílcar Cabral: Representações, Imagem e Memória no Cinema

 

12:20h-14:00h – Almoço livre

 

14:00h-14:30h Painel X

 

José Neves – Universidade Nova de Lisboa

Apresentação do Projecto “Amílcar Cabral, da História Política às Políticas da Memória”

 

14:30h-17:00hMesa Redonda: Fontes e Preservação da Memória de Amílcar Cabral

 

Moderador: António Leão Correia e Silva – Universidade de Cabo Verde

 

Pedro Verona Pires – Fundação Amílcar Cabral

Alfredo Caldeira

Centro de Investigação Para o Desenvolvimento Amílcar Cabral

Leopoldo Amado

21.02.2018 | por martalanca | Amílcar Cabral

Amílcar Cabral, da História Política às Políticas da Memória

Cargo/posição/bolsa: 
2 Bolsa de Investigação (BI) Mestre 
 

Encontra-se aberto concurso para a atribuição de duas Bolsas de Investigação para Mestre no âmbito do projeto Amílcar Cabral, da História Política às Políticas da Memória (PTDC/EPH-HIS/6964/2014), com o apoio financeiro da FCT/MCTES através de fundos nacionais e quando aplicável cofinanciado pelo FEDER, no âmbito do Acordo de Parceria PT2020, nas seguintes condições: 
Área Científica: Ciências Sociais e Humanidades
Requisitos de admissão: Grau de mestre na área de história ou noutra ciência social e humana. 
Plano de trabalhos: Este projeto propõe-se a analisar a articulação entre as ideias de Amílcar Cabral e a sua receção histórica. Procuramos investigadores/as para colaborar na pesquisa, análise e escrita de publicações científicas no âmbito deste tema, bem como na organização de uma conferência internacional e outros encontros relacionados com o projeto. 

Toda info aqui.

29.06.2016 | por martalanca | Amílcar Cabral, da História Política às Políticas da Memória

Lançamento do livro "Cartas de Amílcar Cabral a Maria Helena: a outra face do homem"

O livro será lançado no dia 18 de março, na Fundação Calouste Gulbenkian (Sala 2), às 18H30, com apresentação da escritora Ana Paula Tavares e do jornalista José Pedro Castanheira. A também compor o painel, a presença dos três organizadores (Iva Cabral, Márcia Souto e Filinto Elísio).

04.03.2016 | por claudiar | Amílcar Cabral, lançamento livro

Irrelevancies - an introduction to Luta ca caba inda by Filipa César

Friday 30 October 19h at Casa dos Amigos do Minho

This contribution introduces the human, material and economic background of Luta ca caba inda, a collective research project that addresses the possibilities of accessing and performing images and sounds from an eroded Guinean audio visual archive – a collection resulting from the liberation struggle against Portuguese colonialism in the 60’s and 70’s and its alliances to international solidarity movements. The creole title Luta ca caba inda, derives from an unfinished film that is part of this assemblage. This sentence, that translates into English as ‘the struggle is not over yet’ cursed the accomplishing potency of that film, of the struggle and of this project.

This the first of a series of lectures by Filipa César about her research and practice, to be continued in spring.

Filipa César is an artist and filmmaker interested in the porous relationship between the moving image and its public reception, the fictional aspects of the documentary genre and the politics and poetics inherent to the production of moving images. Between 2008-10, great part of César’s experimental films have focused on Portugal’s crecent past, questioning mechanisms of history production and proposing spaces for performing subjective knowledge. Since 2011, César has been researching the origins of film in Guinea-Bissau and its related geo-political radiance, developing that research into the project Luta ca caba inda. She is was a participant of the research projects “Living Archive, 2011-13” and “Visionary Archive, 2013-15” organised by the Arsenal Institute, Berlin. Selected Film Festivals include Kurzfilmtage Oberhausen, 2013; Forum Expanded - Berlinale, 2013; IFFR, Rotterdam, 2010 and 2013; Indie Lisboa, 2010; DocLisboa, 2011. Selected exhibitions and screenings include: 8th IstanbulBiennial, 2003; Serralves Museum, Porto, 2005; Tate Modern, London, 2007; SFMOMA, 2009; 29th São Paulo Biennial, 2010; Manifesta 8, Cartagena, 2010, Haus der Kulturen der Welt, Berlin, 2011; Jeu de Paume, Paris, 2012; Kunstwerke, Berlin, 2013; Festival Meeting Points 7, 2013-14; NBK, Berlin, 2014; Hordaland Art Center, Bergen, 2014; SAAVY contemporary, 2014; Futura, Prague, 2015; Tensta Konsthall, 2015; Khiasma, 2015.

29.10.2015 | por martalanca | Amílcar Cabral, arquivo, filipa césar

Vida e morte de um revolucionário africano - MINDELO

04.11.2013 | por martalanca | Amílcar Cabral

Deslocating Europe - Re-engaging with Cabral, Césaire and Du Bois

VIAGENS E TEORIAS EM TEMPOS DE RECOLONIZAÇÃO: Revisitando Cabral, Césaire e Du Bois / TRAVELS AND THEORIES IN TIMES OF RECOLONIZATION: Re-engaging with Cabral, Césaire and Du Bois


Um simpósio com a Participação de / A Symposium with:

Diana Andringa, Daniel Barroca, Rada Ivekovic, Onur KoÅNmürcü Nobrega,

Felwine Sarr, António Tomás, Françoise Vergès, Deborah Willis

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa / ANFITEATRO IV

10 e 11 OUTUBRO 2013 / 2013 October 10th and 11th

10h – 18h / 10 am – 6 pm

Exibição do Documentário / Documentary film screening

As Duas Faces da Guerra (2007, 100’), de / by Diana Andringa, Flora Gomes

10 de OUTUBRO 2013 / 2013 October 10th to 25th

17:30h / 5.30 pm

Exposição / Exhibition (Átrio da Biblioteca)

10 a 25 OUTUBRO 2013 / 2013 October 10th to 25th

Amílcar Cabral: Teorias e Práticas em Viagem / Amílcar Cabral: Travelling

Practices and Theories (Arquivos da Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e do CIDAC-Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral / Library of the Faculty of Letters, University of Lisbon and Resource Centre of Development NGO CIDAC-Amílcar Cabral Intervention Centre for Development

Archives)

10/10/2013 PROGRAMA / PROGRAMME

10h / 10 am

Receção e apresentação / Welcome and opening remarks

10:30h / 10.30 am

The Challenge of New Forms of Colonization

Françoise Vergès (Goldsmiths College, London; Collège d’études mondiales, Paris)

Interlocutora / Discussant: Rada Iveković (Paris)

11:30h / 11.30 am

Café / Coffee break

12h / 12 am

Rethinking Economy by Reading Césaire

Felwine Sarr (Université Gaston Berger, Senegal)

Interlocutora / Discussant: Inocência Mata (CEC-FLUL)

13h / 1 pm

Almoço / Lunch

15h / 3 pm

Cabral and the Problem of Theory

António Tomás (Makerere University, Uganda)

Interlocutor / Discussant: José Neves (FCSH-UNL)

16h / 4 pm

Café / Coffee break

16:30h / 4.30 pm

Amílcar Cabral’s Double Victory

Diana Andringa (Lisboa)

Interlocutora / Discussant: Ana Paula Tavares (CLEPUL-FLUL)

17:30h / 5.30 pm

As Duas Faces da Guerra (2007, 100’)

Um Documentário de / A documentary film by Diana Andringa, Flora Gomes

Apresentação e discussão / Introduction and discussion: Diana Andringa

11/10/2013 PROGRAMA / PROGRAMME

10h / 10 am

Considerações prévias e balanço / Preliminary remarks and balance

10:30h / 10.30 am

A Second Life: A Du Boisian Articulation of New Identities

Deborah Willis (New York University)

Interlocutor / Discussant: José António Fernandes Dias (FBAUL – Africa.Cont-CML)

11:30h / 11.30 am

Café / Coffee break

12:00h / 12 am

From Another Place: From James Baldwin’s Turkish Period to Black Turkish History

and Politics in Contemporary Turkey

Onur Suzan KoÅNmürcü Nobrega (Goldsmiths College, London)

Interlocutora / Discussant: Ruth Wilson Gilmore (City University of New York)

13:00h / 1 pm

Almoço / Lunch

15:00h / 3 pm

Translation and National Sovereignty

Rada Iveković

Interlocutora / Discussant: Françoise Vergès

16h / 4 pm

Café / Coffee break

16:30h / 4.30 pm

A Montage of Attractions, Jorn – Cabral

Daniel Barroca (Lisboa)

17:30h / 5.30 pm

Apontamentos Finais / Closing remarks

Françoise Vergès, J. A. Fernandes Dias, Manuela Ribeiro Sanches

18h / 6 pm

Exposição: “Amílcar Cabral: Teorias e Práticas em Viagem” (Arquivos da Biblioteca da

FLUL e do CIDAC) / Exhibition: “Amílcar Cabral: Travelling Practices and Theories”

(Arquives of FLUL Library and CIDAC)

Inauguração da exposição e leitura de / Exhibition opening and reading by Ana Paula

Tavares

As conferências serão apresentadas em Inglês 

ENTRADA LIVRE / FREE ENTRANCE

www.africacont.org

www.artafrica.info

www.comparatistas.edu.pt

02.10.2013 | por martalanca | Aimé Césaire, Amílcar Cabral, Du Bois, Europa, seminário

Amílcar Cabral é uma arma, 22 de julho, SINES

cinema + debate + spoken word

Centro de Artes de Sines – Auditório e Largo Poeta Bocage | 22 de julho | Org. Câmara Municipal de Sines / Unipop / Revista Imprópria

Quarenta anos depois do seu assassinato, a figura de Amílcar Cabral continua presente. As suas imagens, em particular no cinema, ganham novo destaque ao recuperarem-se episódios da luta de libertação. Ao mesmo tempo, novas investigações desdobram o seu percurso, dos seus primeiros escritos aos paralelismos com Frantz Fanon e outros combatentes. Finalmente, o nome de Cabral é hoje um ponto de passagem de novas lutas políticas, agora desenvolvidas num quadro pós-colonial, mas respondendo ainda a desafios que encontram nos seus escritos e na sua prática política um acervo valioso.


PROJEÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + CONVERSA

Centro de Artes de Sines – Auditório | 14h30

Documentário “As Duas Faces da Guerra”, de Diana Andringa e Flora Gomes
Em viagem pelos territórios da guerra, testemunhos que permitem uma leitura transversal do conflito que opôs o PAIGC às tropas portuguesas.

Conversa “Amílcar Cabral, Modos de Usar” 
Com Chullage (Plataforma Gueto), Diana Andringa (realizadora), José Neves (historiador) e Marcos Cardão (historiador).

SPOKEN WORD COM CHULLAGE  (Largo Poeta Bocage | 24h00)

Chullage é um rapper, poeta, dizedor, produtor, ativista cabo-verdiano. Tem três álbuns editados (Rapresálias 2001, Rapensar 2004 e Rapressão 2012).

08.07.2013 | por franciscabagulho | Amílcar Cabral

Programa Especial na Radio Gumbe sobre o Dia dos Heróis Nacionais

No passado dia 20 de Janeiro comemorou-se, na Guiné Bissau e em Cabo-Verde, o dia dos heróis nacionais. A data é simbólica por recordar um dos mais carismáticos líderes africanos, nas lutas pela emancipação dos seus povos, Amílcar Cabral.

Para comemorar a data, a Rádio Gumbe emitiu um
programa especial, onde diversos convidados de ambos os países debateram o legado do histórico líder.

Amílcar CabralAmílcar Cabral

Convidados | Guiné-Bissau
Mário Cabral (Político guineense e antigo combatente)
Miguel de Barros (Sociólogo, guineense e Investigador do INEP)
Ernesto Dabo (Analista Politico e músico)
Julião de Sousa (Investigador guineense da Universidade de Coimbra)
Peter Mendy (Historiador e Professor Universitário, Rhode Island College, EUA)
Rui Landim (Analista Político guineense)
Zé Manuel (Cantor e músico guineense)
Fafali Koudawo (Historiador, Pesquisador e Analista Político)

Convidados | Cabo-Verde
S.E. Comandante Pedro Pires, ex-presidente de Cabo-Verde
Carlos Reis (antigo combatente de Cabo-Verde)
Olívio Pires (antigo combatente de Cabo-Verde)
Dores Silveira (antiga combatente de Cabo-Verde)
Redy Wilson Lima (Professor & Investigador, Universidade de Santiago, Cabo-Verde)

Ouvir programa

26.01.2013 | por herminiobovino | Amílcar Cabral, Cabo-verde, Guiné Bissau, rádio

"Cabral ka morri" - fotografias de Diogo Bento

“Cabral ka morri” (Cabral não morreu) é um trabalho conceptual (em progresso) do fotógrafo portuguêsDiogo Bento acerca da figura do líder guineense.

O projecto de investigação de Diogo Bento constitui uma homenagem à resistência e sobrevivência da memória de Amílcar Cabral, um dos principais responsáveis pela luta, libertação e independência da Guiné e de Cabo Verde. Sendo clara a necessidade de preservar e revisitar a vida e a obra de Amílcar Cabral, a sua proposta de construção de um arquivo dedicado a coleccionar documentos relacionados com o seu legado, sejam fotografias, suportes áudio, vídeo e alguns objectos, constitui uma investigação que não tem o propósito de formar uma narrativa com rigor documental e/ou histórico. À luz das práticas artísticas de alguns autores contemporâneos, que têm desenvolvido projectos baseados na apropriação de imagens documentais e na releitura desse legado, Diogo Bento revela assumidamente o desejo de construir uma ficção geradora de novos significados assente numa visão parcial, reflexiva, sobre a vida de Amílcar Cabral. - Sandra Vieira Jürgens, 2011

Esteve em exposição na Plataforma Revólver, Edifício Transboavista, Lisboa, entre 30 de Junho e 30 de Julho de 2011 e no Espaço Experimental de Arte e Design do M_EIA, Mindelo, Cabo Verde, de 17 a 31 de Janeiro de 2012. A instalação no espaço expositivo incluía a reprodução, em loop, do registo sonoro integral da última Mensagem de Ano Novo de Amílcar Cabral, transmitida pela Rádio Libertação em Janeiro de 1973.

 

pode ver a sequência publicada no Público aqui 

 

21.01.2013 | por martalanca | Amílcar Cabral, arquivo, Diogo Bento, fotografia