Inauguração do novo espaço da Associação Cultural Pantalassa em parceria com a Livraria Sá da Costa LISBOA

Já passou mais de um ano desde que começámos esta aventura por “todos os mares”. Chegou a hora de celebrar os muitos desafios e conquistas na companhia de todos os amigos e parceiros. O convite é aberto a todos para a inauguração do novo espaço da Associação Cultural Pantalassa em parceria com a Livraria Sá da Costa.
Dia 16 de Novembro, entre as 18h às 21h, teremos um convívio amigável, conversa, música, performance, aperitivos e petiscos, em forma de comemoração ao nosso primeiro ano de actividade e a esta parceria que inicia uma nova etapa. Contamos com as seguintes participações:
Raquel Lima, Tapete, O Gringo sou eu, Joana Guerra, Nilson Muniz e Catapulta!
Sabe mais aqui.

18.11.2012 | por martalanca | Pantalassa

União Electrónica

DJ’s Angolanos & Europeus Unidos Pela Música Electrónica   Dias | 23, 24 e 25 de Novembro Sexta-Feira 23 | Elinga Teatro |  Hora . 22h30 | 2000 kzDJ’s | Djeff . Angola | Brian S . Holanda | Mar-T . Espanha (Melhor DJ de Ibiza 2011)  Sábado 24 | Calçadão da Ilha . Frente a Casa do Desportista | Hora . 16h00 - 22h00 | FreeDJ’s| Paulo Alves . Angola | Daniel Haaksman . Alemanha | Silyvi . Angola | Jess & Crabb . França         |Brian S .  Holanda | Ricardo Alves . Angola | Mar-T . Espanha Ao Vivo Na Rádio | 16h00 - 20h00 | MIX FM 96.5 | Luanda e Arredores  Live @ Rádio       | 21h00 - 20h00 | Discolandia 93.5 FM | De Cabinda ao Cunene :-)  Sábado 24 | Elinga Teatro | Hora .  22h30 | 2000 kz DJ’s | Satelite . Angola | Daniel Haaksman . Alemanha | Ricardo Alves . Angola | Jess & Craab . França | Silyvi . Angola Domingo 25 | T.Cabral Eventos . Vila de Viana | Hora . 16h00 - 24h30 | 2000 kz DJ’s |Paulo Alves . Angola | Maar-T . Espanha | Djeff . Angola | Jass & Crabbe . França | Ricardo Alves . Angola | Silyvi . Angola  
 Info Line | 923 82 46 18 | 935 08 60 97 | 926 20 82 41

18.11.2012 | por martalanca | uniao electronica

Antidiscrimination and Cultural Awareness

C A L L   F O R   P A R T I C I P A N T S

Image of Africa and Black People in the European media

Grundtvig  Workshop

March 4 to 9, 2013 Vienna, Austria
Todas as despesas (viagem, estadia, participação) serão pagas pelo programa GRUNDTVIG http://ec.europa.eu/education/lifelong-learning-programme/grundtvig_en.htm Mais informações sobre as inscrições e o programa do workshop (pág. 26):http://ec.europa.eu/education/grundtvig/doc/catalogue12_en.pdf

18.11.2012 | por martalanca | Africa, image

Djumbai de Cidadania de Lisboa

“Como os jovens guineenses na diáspora podem mobilizar-se em favor da Guiné-Bissau?”

17/11/2012 (Sábado) na Faculdade de Direito de Lisboa (Portugal)
09h00 – 09h30: Apresentação Edson Incopté (AEGB-L) e Rui Jorge Semedo (MAC)
09h30 – 12h00: Tertúlia - Como podem as organizações juvenis e jovens em contextos de diáspora podem mobilizar-se em favor da Guiné-Bissau? – Miguel Barros (MAC)
- Como podem as jovens raparigas potenciar a sua cidadania em contextos de exclusão nas zonas suburbanas em contexto diaspório? – Rita Ié (AEGB-L) e Miguel de Barros (MAC)
12h00 – 13h00: Almoço
13h00 – 14h00: Apresentação das conclusões - Estratégias e modalidades para o reforço da participação juvenil em Buba –Nélson Lopes (MAC) e Rui Jorge Semedo (MAC)

18.11.2012 | por martalanca | Guiné Bissau

Terror e Aventura, tráfico de africanos e cotidiano na Bahía

18.11.2012 | por martalanca | escravatura, terror

Luanda de Baixo P'ra Cima' exposição PORTO

 “Luanda de Baixo P’ra Cima” apresenta dois projectos de investigação desenvolvidos por Paula Nascimento, Stefano Rabolli Pansera e Paulo Moreira sobre o potencial urbano dos bairros informais de Luanda, procurando estimular o debate sobre práticas alternativas de planeamento na capital de Angola.

A exposição integra material produzido no âmbito da Beyond Entropy Angola (representação oficial angolana na Bienal de Veneza 2012) e da viagem do Prémio Fernando Távora 2012 (atribuído pela Ordem dos Arquitectos - Secção Regional do Norte).

Em Veneza, Paula Nascimento e Stefano Rabolli Pansera propõem um modelo alternativo de intervenção na cidade africana, através de um protótipo que é simultaneamente espaço público e infraestrutura. Nesta exposição, apresenta-se o conceito do projecto e o processo de montagem da instalação em Veneza.

Durante o trabalho de campo em Luanda, Paulo Moreira realizou um reconhecimento do modo de funcionamento da Chicala, um dos bairros não planeados mais centrais de Luanda. A exposição apresenta uma instalação fotográfica do bairro, à escala real, e um filme incidindo no diálogo entre moradores da Chicala e as transformações em curso na cidade de Luanda.

15 de Outubro 2012 a 25 de Janeiro 2013 I 2a a 6a 10h - 13h e 15h - 19h)

Iperforma I Rua do Esteiro de Campanhã 82 I Porto

Comissários: Paula Nascimento, Paulo Moreira, Stefano Rabolli Pansera

Beyond Entropy Angola:

 

Prémio Távora

www.beyondentropy.com

www.paulomoreira.net

Contacto: daniel.fernando@iperforma.pt

18.11.2012 | por martalanca | bairros, Luanda, musseques, Paulo Moreira

domingo (in)continente no Bartô LISBOA

a partir das 22h ENTRADA LIVRE

18.11.2012 | por martalanca | Miriam Makeba, música africana

Restos e Rastos, conferência, LISBOA

Conversa sobre na segunda sessão do ciclo “Re-ver os impérios e os seus objectos de fantasia”, e tem como base o projecto “Once Upon a Time”, de Monica de Miranda, cuja primeira parte se encontra em exposição no Carpe Diem Arte e Pesquisa.

Com Keith Piper, artista inglês fundador do BLK Art Group na década de 70, e Gabriela Salgado, curadora do projecto “Once Upon a Time” de Monica de Miranda, tendo como interlocutores José António Fernandes Dias e Manuela Ribeiro Sanches. 
Hoje 16 Novembro, às 18h no Carpe Diem Arte e Pesquisa.

16.11.2012 | por franciscabagulho | arte contemporânea

Guiné-Bissau, 2011, de Ana Vaz Milheiro

Lançamento do livro “Guiné-Bissau, 2011” no Clube Português de Artes e Ideias, Lisboa 

A colecção “Viagens” procura construir um mapa afectivo de viagens singulares realizadas por personagens reconhecidas da cultura arquitectónica portuguesa. Um roteiro pelos vários continentes, mas também pelo universo dos autores.

Ana Vaz Milheiro foi à Guiné-Bissau à procura da arquitectura do Estado Novo. No âmbito do projecto de investigação “Os Gabinetes Coloniais de Urbanização – Cultura e Prática Arquitectónica”, viajou na companhia de Eduardo Costa Dias, sociólogo e visita constante na Guiné desde a independência, e Paulo Tormenta Pinto, arquitecto. Até ao desembarque, a imagem que Ana Vaz Milheiro tinha da Guiné-Bissau baseava-se nas pesquisas documentais, iniciadas três anos antes, recolhidas em livros e opúsculos, desenhos, projectos e documentos. Do cruzamento das imagens dos edifícios com os projectos arquivados em Lisboa saíram as primeiras “narrativas” sobre Bissau. Faltava o confronto com a cidade “real”.

O lançamento do livro «Guiné-Bissau, 2011», edição Circo de Ideias, terá lugar no Clube Português de Artes e Ideias (17 de Novembro de 2012, Sábado, 19:00) através de uma apresentação de Ana Vaz Milheiro em torno das imagens da viagem.

16.11.2012 | por franciscabagulho | Ana Vaz Milheiro, arquitectura, Guiné-Bissau

An ocean between us, LISBOA

Projecto de Mónica Miranda com curadoria de Gabriela Salgado.

na Plataforma Revólver até 31 Dezembro

O segundo capítulo desta viagem, apresentado na Plataforma Revólver e intitulado An Ocean Between Us, foi possível devido à proximidade da artista com o porto fluvial do rio Tejo, em Lisboa. No vídeo díptico, este lugar e um cargueiro estacionário formam um palco de trânsitos metafóricos: como uma travessia entre dois mundos, que evoca as viagens que ligavam os continentes através dos oceanos, oferecendo um terreno para o encontro de culturas, de pessoas e para a expansão do comércio. Concebida como um conjunto de caixas de luz e uma projeção de vídeo, An Ocean Between Us forma uma composição em tons melancólicos que lida com a ambiguidade espacial e temporal. Navios que personificam viagens marítimas e são como cordões umbilicais simbólicos que unem as partes ausentes: um oceano e um rio, um amor perdido com a promessa de um encontro – estes são os elementos de uma catarse. 

Os lugares de passagem como gares e navios são aqui o repositório de lugares sem fronteiras, territórios perdidos neles próprios, sem nação, sem pertença e com múltiplos destinos, onde o ponto de retorno são os seus próprios momentos de desencontro. 

16.11.2012 | por franciscabagulho | arte contemporânea, Monica de Miranda

Lula Pena feat. Mû. LISBOA

20 Novembro no Teatro Maria Matos às 22h.

A história deste concerto começou há quase vinte anos em Barcelona, quando o guineense Mû, fascinado por um concerto que assistira, decidiu entregar a Lula Pena a gravação de uma canção composta em sua homenagem. A cantora portuguesa estava, nessa altura, a deixar a capital da Catalunha para viver em Bruxelas e o gesto de Mû acabaria por se tornar temporariamente inconsequente. Até que um dia, ambos se encontram acidentalmente no estúdio Golden Pony, em Lisboa, onde Mû gravava a convite de Jorge Cruz. De imediato, Lula Pena percebeu que a admiração de Mû existira porque algo muito forte ligava a música de ambos, e ficou claro que o encontro do passado foi um rastilho lento para que uma frutuosa colaboração acontecesse um dia. Partilhando uma cumplicidade intensa em palco, novos ritmos, respirações e silêncios transportam as canções de Troubadour ― álbum de 2010 de Lula Pena ― para um terreno inédito, repleto de espiritualidade comovente e geografia indetermindada. Pelo meio, a liberdade das regras imporá jogos de improvisação que criarão momentos únicos e irrepetíveis, legitimando a razão pela qual esta colaboração acontece, exclusivamente, em cima de um palco, connosco do outro lado.

guitarra, voz Lula Pena

simbi, tonkorongh, harpa, tambor de água 

16.11.2012 | por franciscabagulho | música

BUALA adere à greve geral internacional!!

 

“A Portugal, Espanha, Grécia, Itália, Chipre, Malta, Eslovénia, Polónia, República Checa, juntam-se agora vários países da América Latina, nesta imensa jornada de luta. É a resposta internacional de trabalhadores e trabalhadoras, de cidadãos e cidadãs de diversos países que sentem que algo de extraordinário deve ser feito, em nome já não apenas do presente, mas também do futuro das próximas gerações. As políticas de violência austeritária ilimitada, de restrição dos direitos laborais e cívicos e de fragilização da democracia e da liberdade são um ataque à escala global que tem de ter uma resposta ampla e internacional.

Em vários países da Europa, seremos muitos e muitas a parar de produzir, a parar de comprar e de consumir. Seremos muitos e muitas, por todo o planeta, a expressar a vontade de parar o curso destas (des)governações suicidárias, apenas baseadas na austeridade, no cumprimento cego de medidas de corte orçamental e no desinvestimento nas pessoas, a mando de sanguessugas dos grandes grupos financeiros.” Queremos as nossas vidas!!

 

Durante o 14 de Novembro Buala não vai publicar nenhum post, uma vez que adere à

greve geral internacional!!

 

13.11.2012 | por candela | Greve geral

Festival Berlinda: Literatura lusófona no contexto global

Debate: Literatura africana-brasileira-portuguesa no contexto global. Diversidade na unidade?

O debate é feito na sequência da sessão literária com Luiz Ruffato.
Com:
Marta Lança (Portugal), jornalista, editora do BUALA – Cultura Contemporânea Africana;
Luiz Ruffato (Brasil), escritor, editor da revista literária PESSOA;
Michael Kegler (Alemanha), editor, tradutor e crítico literário;
Idiomas: Português e alemão.

Quarta-feira, 14 de novembro de 201219.00h.

Embaixada do Brasil
Wallstr. 57
10179 Berlim

Entrada livre
Reserva obrigatória através do email: cultural.berlim@itamaraty.gov.br 

13.11.2012 | por herminiobovino | Berlim, cultura, festival, língua portuguesa, lusofonia

Lançamento do livro “Os transparentes”, de Ondjaki

Esta TERÇA a partir das 18:30h, apareça na Livraria Buchholz para assistir ao lançamento do livro “Os transparentes”, de Ondjaki.


uma conversa
algumas leituras
alguns autógrafos

Outras datas

Dia 15 (Quinta-feira): Porto, Faculdade de Letras Porto (14:30h), sala 201;

16 (Sexta-feira): Porto: participação debate/Colóquio Jorge Amado, às 9:45am (faculdade de Letras, Porto);

17 (Sábado): Vila Real (18h);

19 (Segunda-feira): Matosinhos, Biblioteca Municipal (18h);

20 (Terça-feira): Santiago de Compostela (19h);

21 (Quarta-feira): Coimbra, (18h) autógrafos na livraria “Lápis de Memórias” (Av. Elisio de Moura, 29);

22 (Quinta-feira): Barreiro, Biblioteca Municipal (21h);

23 (Sexta-feira): Loures, Biblioteca Municipal (21h).

12.11.2012 | por herminiobovino | lisboa, literatura, literatura angolana, Luanda

Guiné-Bissau desmaia ma i ka muri!

Circular eletrónica sobre “A GUINÉ-BISSAU EM CRISE” de Moema Parente AugelJohannes Augel:

“Estamos lançando mão da via eletrônica na certeza de que não é mais possível ficar indiferente ao atual estado de desestruturação a que chegou esse pedaço da terra africana que tão gloriosamente conquistou sua independência do jugo colonial, a Guiné-Bissau de Amílcar Cabral. O país está a esvair-se em lutas partidárias, étnicas, narco-interesseiras. Neste ano de 2012, a Guiné-Bissau passou por sucessivos golpes militares e sua população, totalmente desamparada, está mergulhada no lamaçal do narcotráfico e submetida a um regime abusivo e ilegal.

Pedimos a atenção de todos para os desastrosos acontecimentos que estão abalando a Guiné-Bissau, pequeno país da África Ocidental, quando, a 12 de abril do corrente ano, um golpe de estado interrompeu o processo eleitoral para a presidência da república, instalando-se um regime ilegal de excessão, um regime de repressão pelo medo e pela arbitrariedades.
Recentemente, em 21 de outubro, deu-se outra tentativa de subverter a ordem, numa encenacao de contra-golpe, com vários mortos, prisões, torturas, sob a responsabilidade de parte dos militares (a cúpula militar) e dos civis do “governo de transição”.

Tomamos uma tal iniciativa por nos sentirmos solidários e ligados por laços de amizade e respeito pela sorte da população guineense. Vivemos por alguns anos nesse país, trabalhando no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP) e nos recusamos a assistir inativos ao desmantelamento de uma nação. Somos ambos professores acadêmicos aposentados, autores de artigos e livros sobre a Guiné-Bissau. O livro mais recente é O desafio do escombro. Nação, identidades e pós-colonialismo na literatura da Guiné-Bissau. Rio de Janeiro: Garamond, 2007, 422 p.

Pedimos a todos que repassem estas notícias, divulgando-as o mais possível. Alguns de vocês nada têm a ver com o assunto, mas leiam por favor até o fim. O “mundo” precisa pelo menos saber o que está acontecendo na Guiné-Bissau.
O que desejamos com esta mensagem é o seguinte:
Que se proceda ao retorno imediato à legalidade na Guiné-Bissau, com restauração plena da ordem constitucional e a destituição do governo de transição o qual não foi reconhecido pelas instâncias internacionais (ONU, União Africana, CPLP, entre outras).
Que sejam tomadas providências concretas e enérgicas para combater o narcotráfico e evitar que o país continue a ser uma ponte direta entre a América Latina e a Europa para a distribuição e expansão da droga.

Para além de outras análises que podem e devem ser feitas, importa reter dois fatores condicionantes e que têm ditado o desaire de todo um povo:
– o conluio entre certas forças políticas e certas altas patentes militares
– e o alastramento do narcotráfico em todo o país.
O narcotráfico, cada vez mais intenso e determinante, é um importantíssimo fator que anula qualquer esforço para contrariar aqueles que detêm o poder. Eles detêm a força das armas, têm os meios financeiros e um amplo território que eles próprios são os únicos a controlar.
O narcotráfico tomou conta do país, com perfídias de dinheiro fácil, corrupção, lavagem de dinheiro, assassinatos, prostituição, ladroagem, inimizades entre os que ganham com isso milhões e os que ganham milhões e meio. O povo, de fato a maioria arrasadora da população, nada ou quase nada tem a ver com tudo isso, mas sofre as consequências. A situação é degradante, o medo espalhou-se na Guiné-Bissau, reinam a vergonha, a humilhação, a repressão e a impotência.

Esse probema não afeta somente a Guiné-Bissau e sua solução interessa e atinge os países dos diferentes continentes. A Guiné-Bissau tornou-se sobretudo uma plataforma para a distribuição e a expansão do narcotráfico na Europa – e não só.

É urgente que a comunidade internacional interceda para acabar de uma vez por todas com essa inversão dos valores, essa impunidade e esse estado de vergonhosa ilegalidade!
É urgente que políticos, jornalistas, escritores, artistas, intelectuais, jovens e velhos, mulheres e homens de todo o mundo tenham conhecimento do que está acontecendo na Guiné-Bissau e se solidarizem com o povo guineense!
Guiné-Bissau desmaia ma i ka muri! A Guiné-Bissau cai, mas ela não morre!


A crise atual fica mais clara com um rápido olhar sobre as principais etapas da recente história da Guiné-Bissau.
Proclamação da independência em 1974, separando-se de Portugal depois de 11 anos de guerrilha. Seu primeiro presidente, Luis Cabral, foi deposto em 1980 por João Bernardo “Nino” Vieira que governou até 1999, quando foi deposto depois de uma guerra civil de onze meses de duração, desencadeada após a destituição pelo Presidente Nino do chefe do Estado Maior do Exército, General Ansumane Mané.
O país passou então por diversos presidentes e diversas crises até que Nino Vieira retornou a Bissau, candidatou-se às eleições presidenciais, tendo sido eleito em julho de 2005.
O nacrotráfico entrou na Guiné-Bissau, devido à posição geográfica e à fraqueza da ordem pública do país, ampliando cada vez mais sua ação, espalhando insegurança, corrupção, desestabilizando as forças políticas e militares. Indignação, protestos, desaprovação de muitos órgãos internacionais e consequentes isolamento e descrédito do país.

Depois de muitas convulsões políticas, em 2008 deu-se a destituição do chefe do Estado Maior da Armada, almirante Bubo Na Tchuto e a 2 de janeiro de 2009, foi empossado o líder do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde), Carlos Gomes Júnior, como primeiro ministro. A 1 de março de 2009, o chefe Estado-Maior General das Forças Armadas Tagmé Na Waié foi assassinado, seguindo, como revide, no dia seguinte, 2 de março, o assassinato do Presidente João Bernardo ”Nino” Vieira. Assumiu interinamente a chefia do governo o presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Raimundo Pereira.
Em setembro do mesmo ano, Malam Bacai Sanha venceu as eleições presidenciais. Em janeiro de 2012, porém, depois de prolongada enfermidade, ele morre em Paris e novamente Raimundo Pereira, na função de presidente da Assembleia Nacional, assume o governo.
Foi feita a convocação para novas eleições presidenciais, quando se apresentaram nove candidatos, tendo sido Carlos Gomes Júnior o mais votado, havendo, porém, a necessidade de um segundo turno que entretanto não aconteceu.

A 12 de abril deste ano, um golpe de estado entre os dois turnos das presidenciais depôs e prendeu o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior (candidato majoritário à presidência) e o Presidente da República interino Raimundo Pereira. Ambos encontram-se atualmente em Portugal.
Todos os ministros, e outros cidadãos ocupando cargos de confiança, foram depostos, alguns deportados, outros auto-exilando-se. Desde então, o país está nas mãos de um “governo de transição”, com o apoio e proteção de militares das mais altas patentes, a despeito da insatisfação ampla e crescente da população.
A 21 de outubro, deram-se novas perturbações devido a um alegado contra-golpe militar, duramente abafado,  e desde então reina uma atmosfera de amedrontamento, com perseguições e censura, prisões, espancamentos, torturas na Guiné-Bissau.”

12.11.2012 | por franciscabagulho | Guiné-Bissau

I Encontro das Culturas Negras

Dando sequência ao Encontro Iberoamericano do Ano Internacional dos Afrodescendentes (Afro XXI), realizado em novembro de 2011, em Salvador, Bahia - que exortou governos, sociedade civil e movimentos sociais a promover maior conhecimento e respeito pela herança cultural diversificada das pessoas de ascendência africana -, a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia realiza, no período de 08 a 12 de novembro, o I Encontro das Culturas Negras, evento que integra também às celebrações do Novembro Negro, iniciativa do Governo do Estado da Bahia.

I Encontro das Culturas Negras dá início à “Década Afrodescendente”, com o objetivo de sediar na Bahia um grande encontro anual das culturas negras do Brasil, das Américas e do mundo. Aqui, se reunirão criadores, artistas, intelectuais, profissionais da cultura, gestores culturais, pesquisadores, parlamentares, lideranças e representações do movimento cultural negro, ampliando o diálogo entre as culturas negras nacionais e internacionais.

Chico CésarChico CésarA programação compreende mesas temáticas e plenárias em Salvador (dias 08, 09 e 10) e em Santo Amaro (dia 12), para a discussão de temas que possibilitem um maior conhecimento das diversas culturas negras existentes no Brasil e no mundo, em especial na África e nas Américas, visando à criação de articulações, redes e trocas interculturais. Uma variada programação artística, com shows musicais e espetáculos de teatro, dança e exposições de artes visuais também vão acontecer durante todos os dias da programação, entendidas com base em uma noção ampliada de cultura.

web

09.11.2012 | por herminiobovino | Africa, Bahía, Brasil, dança, música, teatro

Primeira Pedra, de Alexandre Francisco Diaphra

09.11.2012 | por martalanca | Birú

ROTAS & RITUAIS | O SAMBA TAMBÉM MORA AQUI

De 9 a 17 de Novembro | Cinema São Jorge | Cinema, Concertos, Conversas Musicais e Exposição A V edição do Rotas & Rituais junta no mesmo espaço – o Cinema São Jorge - artistas brasileiros e portugueses. 

De 9 a 17 de Novembro apresentamos um ciclo de 11 sessões de cinema brasileiro dos últimos anos, 3 concertos em que músicos brasileiros convidam nomes da música portuguesa, 2 conversas musicais e 1 exposição.


Semana de Cinema Brasileiro em Lisboa | De 9 a 14 de Novembro – entrada livre

9 Nov | 21h30

MPB – Música Portuguesa Brasileira | Pierre Aderne | Doc. | 2012

10 Nov | 18h | 21h30

O Samba Que Mora Em Mim | Georgia Guerra – Peixe | Doc. | 2010

Bruna Surfistinha | Carlos Alberto Ricelli | Ficcção | 2011

11 Nov | 18h | 21h30

A Antropóloga | Zeca Nunes Pires | Doc. | 2010

Eu Receberia as Piores Notícias dos Teus Lindos Lábios | Breto Brant | Ficção | 2011

12 Nov | 18h | 21h30

JK em Exílio | Charles Cesconetto e Bertrand Bessot | Doc. | 2010

Girimunho | Helvécio Marins | Ficção | 2011

13 Nov | 18h | 21h30

Quem se Importa | Mara Mourão | Doc. | 2012

A Festa da Menina Morta | Matheus Nachtergaele | Ficção | 2008

14 Nov | 18h | 21h30

O Céu Sobre os Ombros | Sérgio Borges | Doc. | 2010

Heleno | Henrique Fonseca | Ficção | 2012

Conversas Musicais | 12 e 14 de Novembro – entrada livre

12 Nov | 19h | Pierre Aderne recebe: Marco Rodrigues, João Afonso, Fred Martins, Luiz Caracol, Susana Travassos

14 Nov | 19h | Pierre Aderne recebe: Cuca Roseta, Susana Félix, Pedro Pinhal, Couple Coffee 

 

Concertos | 15, 16 e 17 de Novembro – 10€ / 17.50€ (2 concertos) / 25€ (3 concertos) 

15 Nov | 22h | Paula e Jacques Morelembaum convidam Pedro Jóia

16 Nov | 22h | Hamilton de Holanda convida Maria João e Mário Laginha

17 Nov | 22h | Mariana Aydar convida JP Simões e Norton Daiello

09.11.2012 | por martalanca | Brasil

AMADOU & MARIAM PROVOCAM ECLIPSE NA GULBENKIAN

A dupla formada pelos malianos Amadou Bagayoko e Mariam Doumbia há muito que se tornou um dos nomes mais fortes do circuito da world music. Mas se já não é novidade a capacidade de estabelecer pontes com a música ocidental (Manu Chao, Damon Albarn, TV on the Radio), o espetáculoEclipse aproxima-nos como nunca antes das suas canções: totalmente às escuras, neste espetáculo ser-nos-á contada a história do casal amblíope e ouviremos as suas composições tal como eles: com a dispensa da imagem.

Não perca esta experiência multissensorial, que terá lugar no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, no domingo, 18 de Novembro, às 19 horas.

Entrada: de 16 a 32 euros

Mais info

09.11.2012 | por martalanca | Amadou & Mariam

INSTRUMENTOS VICTOR GAMA

Exposición INTERACTIVA en la Fundación Carlos de Amberes 
DE LA TRADICIÓN A LA FANTASÍA INSTRUMENTOS VICTOR GAMA

Del martes 13 al domingo 18 de noviembre de 2012
ENTRADA LIBRE

 

Quissange, instrumento tradicional angoleño, inspira este concierto que reúne a dos virtuosos de los nuevos sonidos de África. Victor Gama y Lulendo interpretarán piezas con instrumentos tradicionales e innovaciones de Victor Gama.

PROGRAMA

Horario: 20.30 - 21.15 h

La presentación estará a cargo de Álvaro Soto Villoldo, periodista de Radio Nacional de España.

II. Primera parte.
Victor Gama Con Fortunato Silva (Percusión) y Paulo Machado (Técnico de sonido) Interpretan: Temas para Quissange, Acrux y Tohra.

III. Segunda parte.
Lulendo (Quissange) Con Nathalie Lezin (Percusión) y Jean Claude Dibongue (Guitarrista) Interpretan : Muinda, Kounka, Anasisidi, Matongo e N`Dalanda. IV. Tercera parte. Diálogo entre Victor Gama y Lulendo

Videos de conciertos de Victor Gama en:https://vimeo.com/33491444
Imágenes y sonidos de instrumentos en:
https://vimeo.com/49448620

“QUISSANGE”

Victor Gama y Lulendo

Jueves 15 noviembre de 2012 a las 20.30 h.
ENTRADA LIBRE 

VICTOR GAMA

Victor GamaVictor GamaVictor Gama nació en Angola y desarrolla su trabajo entre Angola, Sudáfrica, Inglaterra, Portugal y Colombia. Su trabajo de composición y construcción de instrumentos musicales contemporáneos ha despertado el interés de instituciones de prestigio mundial como la Orquesta Sinfónica de Chicago, la Kronos Performing Arts Association, el Museo Nacional de Escocia, el Museo Tenement de Nueva York, la Fundación Príncipe Claus en Holanda o el Royal Opera House de Londres. Con formación en Ingeniería de Electrónica y un Máster en Organología y Tecnología de la Música por la Universidad Metropolitana de Londres, ha sido resident fellow en el SICA, el Stanford Institute for Creativity and the Arts de la Universidad de Stanford en California. Rio Cunene, una obra escrita exclusivamente para el cuarteto de cuerdas Kronos Quartet, se estrenó recientemente en el Carnegie Hall en Nueva York donde también presentó su concierto SOL(t)O. En marzo de 2012 estrenó con la Orquesta Sinfónica de Chicago en el Harris Theater su más reciente obra multimedia titulada Vela 6911.

Victor Gama ha participado en la creación de proyectos como Odantalán en Angola, Berimbau-Ungu con Naná Vasconcelos y Kituxi, el Folk Songs Trío, con los neoyorquinos William Parker y Guillermo E. Brown o el proyecto Makakata Exchange en Sur Africa con Diso Platjes y los Kalahary Surfers.

Desde los años 90, Victor Gama ha estado desarrollando consecutivamente la serie de instrumentos musicales Pangeia Instrumentos, algo visualmente cercano a las creaciones del suizo brasileño Walter Smetak en los años 40, 50 y 60, y acústicamente relacionado con el trabajo en construcción y composición de Harry Partch; Gama introdujo una arqueología de la música como tema de investigación mediante su Teoría de los Modos Golianos. Aunque se ha inspirado en la música e instrumentos tradicionales de Angola como el Kissange o el Ungu, su trabajo como compositor revela un potencial de transformación más allá de las estructuras de la tradición. Entre muchos de sus registros y obras se destaca el álbum Pangeia Instrumentos editado por Aphex Twin en su sello Rephlex Records y su más reciente álbum Naloga, editado por PangeiArt.

Más información en: http://www.victorgama.orghttp://www.pangeiainstrumentos.org

 
 
 

LULENDO

Amante tanto de la música tradicional como de la música electrónica, Lulendo es uno de los artistas precursores del “etno groove”. Después de sus tres discos, “A qui profite le crime?”(2001), “Angola” (2005) y “Live Session” (2007), este virtuoso del quissange, - un instrumento tradicional angoleño que ha inspirado también a Victor Gama- viajó a la tierra de sus ancestros antes de concebir “Soul of Africa”(2008), su último disco, en el que podemos descubrir un músico maduro, que ha colaborado con otros como Didier Lockood, Claude Samard y, sobre todo, con el luthier Bernard Prunier con el que construiría su “arpa imaginada”.

Lulendo nació en Maquela do Zombo, en el Norte de Angola. Empezó desarrollando su afición a la música en el coro de la iglesia y a través de su abuelo aprendió a tocar el quissange. Y Lulendo ha convertido este instrumento llamado de varias formas según la región de África -Sanza, Mbira, kalimba o Likembé- en su objeto fetiche.

Más información en: https://myspace.com/lulendo

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09.11.2012 | por martalanca | Quissange, Victor Gama