"Angola: Birth of a Movement"

Em Agosto de 2012, uma equipa da Aljazeera esteve em Luanda a acompanhar jovens activistas e musicos.
Como resultado deste trabalho, foi produzido um documentário/filme, que retrata aspectos do dia-a-dia dos jovens activistas, tentando ilustrar a inevitabilidade dos seus encontros e como eles se produziram: motivados pelos mesmos anseios e aspirações de uma sociedade mais humanizada, em que se coloque o angolano antes das estatísticas, insistentemente usadas para se vangloriar o crescimento do país.
O documentário foca-se no surgimento do movimento cívico juvenil que desde Março de 2011 tem vindo a realizar acções de protesto e outras acções reivindicativas de vária índole, focando-se na necessidade da participação colectiva, no despertar da consciencia crítica e na restituição da confiança e auto-estima do angolano. Cobre também o período pré-eleitoral até a sua véspera.
São intervenientes no referido documentário/filme, os activistas cívicos Mbanza Hamza, Carbono Casimiro e Luaty Beirão, três dentre os vários rostos que têm despontado no seio desse jovem movimento, que durante 25 minutos partilham com os espectadores os seus percursos, vivências, motivações e perspectivas.
Este documentário insere-se numa série intitulada “Activate”, sobre activismo e movimentos de activistas pelo mundo, que vai na sua segunda temporada e já cobriu: Sudão, EUA, Venezuela, China, Coreia do Sul, Argentina e Paquistão, na temporada de 2011 e cobre Angola, Quénia, Índia, Chile, Russia e Israel em 2012.

07.11.2012 | por herminiobovino | angola, documentário, ikonoklasta, Luanda

Nkisi Shadow II, exposição de Fernando Alvim, LUANDA

inaugura no dia 9 de Novembro, na SOSO [Rua Rainha Ginga, 100, 1º andar, Luanda] exposição de Fernando Alvim: Nkisi Shadow II

06.11.2012 | por franciscabagulho | angola, arte contemporânea

Prémio Nacional de Cultura e Artes em Angola - edição de 2012

RELATÓRIO FINAL
O Júri do Prémio Nacional de Cultura e Artes, Edição de 2012, nomeado pelo Despacho nº 24/12, de 02 de Fevereiro, exarado por Sua Excelência Senhora Ministra da Cultura, Dra. Rosa CRuz e Silva, foi integrado pelos seguintes membros, nas suas respectivas subcomissões:
Presidente: Zavoni Ntondo
Disciplina de Literatura: António Fernandes da Costa e Manuel Muanza.
Disciplina de Investigação Científica em Ciências HUmanas e Sociais: Zavani Ntondo e Victor Hugo Guilherme.
Disciplina de Artes Plásticas: António Luís Jorge Gumbe e Lukulu Zola Ndonga
Disciplina de Teatro: Avelino d’Almeida Tavares Neto e João Cristóvão Benza.
Disciplina de Cinema e Audiovisuais: Alberto Adão Sebastião e Augusto Manuel dos Santos (Nguxi dos Santos).
Disciplina de Música: Belmiro António Carlos e Gaspar Agostinho Neto.
Disciplina de Dança: Cristóvão Mário Kajibanga e Nelson João Pereira Augusto.

O Júri do Prémio Nacional de Cultura e Artes, edição 2012, decidiu o seguinte:

 Literatura:
Atribuir o prémio a José Mena Abrantes (nasc. 11/1/45, em Malanje). Dedicou parte da vida a produzir textos dramáticos, modalidade literária raramente cultivada em Angola e pouco conhecida enquanto tal. Destinando-se o texto literário dramático à representação, é inegável a importância desta vertente estética da obra de José Mena Abrantes, numa altura em que o teatro anima cada vez mais o público e floresce em palco. Além de escrever peças de teatro e de se dedicar à direcção do grupo Elinga-Teatro, desde 1988, o autor produziu romances, poesia e ensaios. O conjunto da obra de José Mena Abrantes é consubstanciado por uma profunda carga existencial. Trata-se, pois, de uma produção literária que preserva factos históricos ocorridos no período colonial, no espaço que hoje chamamos Angola, e que se afirma como crítica e reflexão sobre a realidade social e moral da época.

 Investigação em Ciências Humanas e Sociais:
Atribuir o prémio a Arlindo do Carmo Pires Barbeitos, pela sua obra ‘Angola-Portugal, Representações de si e de outrem ou jogo equívoco das identidades’, considerando a relevância, a pertinência, a cientificidade e o interesse deste trabalho. Este facto demonstra que a compartimentação dos angolanos e de outrem em categorias identitárias rígidas e hierarquizadas, com base nos conceitos modernos como raça, etnia ou nação que viriam a estabelecer as noções de eu e de outro, constitui um pressuposto das guerras civis em Angola. Este estudo, fruto de um trabalho aturado de investigação, vai enriquecer a bibliografia angolana com mais um documento que retrata um fragmento da história de Angola e contribui, por um lado, para a apreensão dos motivos íntimos e conhecidos no final da época histórica em análise e, por outro, para a compreensão dos equívocos do fenómeno de assimilação. A metodologia aplicada pode constituir um incentivo e um modelo para o alargamento da reflexão e estudo da temática.

Artes Plásticas:
Atribuir o prémio ao artista plástico Kiluanji Kia Henda, pelo conjunto da sua obra e, dada a sua internacionalização, pelas exposições fotográficas no contexto da arte contemporânea. A sua obra tem sido destacada em importantes iniciativas e espaços de diferentes países, nos continentes africano, europeu, americano e asiático. Kiluanji Kia Henda é um dos artistas angolanos com maior reconhecimento internacional, no panorama artístico da actualidade. Jovem audo-didata, tem-se destacado pelo seu trabalho fotográfico que vem desenvolvendo sobre o seu país, paralelamente à criação de séries relacionadas com outros lugares e contextos, decorrentes das várias residências artísticas em que tem participado. Na I Trienal de Luanda, em 2005, integrou programas de residências como os da galeria ZDB (Lisboa, 2007), espaço Blank Projects (Cidade do Cabo, 2008) e Fondazione di Venezia (veneza, 2010), participando também na 52ª Bienal de Veneza (Itália, 2007), na 3ª Trienal de Guangzhou (China, 2008) e na 29ª Bienal de S. Paulo (Brasil, 2010). Em 2011 foi finalista do BES PHOTO e esteve numa residência de quatro meses em Paris (Residência Internacional ‘Art Enclosures’). Seguiu logo depois para Itália, onde fez uma exposição individual com o mesmo nome na Galeria Fonti. O seu trabalho ‘Self-portrait as a white man’, desenvolvido entre Veneza e Luanda no âmbito da já citada residência internacional, também deu lugar a uma exposição individual na mesma galeria.

Teatro:
Atribuir o prémio ao Grupo Henrique Artes, pelo conjunto da obra. O grupo Henrique Artes tornou-se uma marca de incontornável referência do teatro angolano, com uma competente regularidade cénica, exibindo uma produção com padrões internacionais. Os seus textos lançam um sério desafio à urgente necessidade da edição de textos dramáticos, assim como constantes lições à arte de bem fazer teatro aos estreantes, constatado no rigor investigativo e pertinência das abordagens, bem como na personificação de níveis altos, claramente visíveis em espectáculos como ‘Luanda, meu enigma’ e ‘Côncavo e convexo’, onde satiriza a cidade capital; em ‘Amor fatal’, que retrata a trajectória da emancipação dos escravos; em ‘Mortes prematuras’, que visa despertar a consciência juvenil para a prevenção do VIH/SIDA. Produziu ‘Momentos’, ‘Distúrbios de personalidade múltipla’, ‘Renascer’, ‘Eu vi e vivi’, ‘O karateca’, ‘Um gesto de cidadania’, ‘A passageira 640’ (peça centrada na violência doméstica), ‘Elvira’ (relativa à atenção dada à marginalização da síndrome de Down no seio familiar), ‘Fragrâncias de Amor’ (uma lição de criatividade entre a mentira e o amor contemporâneo vivido no Norte da França, em Lille), ‘Corvos ao Imbondeiro’ (na qual valoriza o papel do teatro-história com a homenagem aos Comandos de Angola, com destaque para os ex-membros da Companhia de Intervenção de Defesa Popular (CIDP), e a sua marca de referência ‘Hotel Comarca’, na qual mostra de modo vivo e envolvente sonhos e frustrações de um grupo de reclusos, com a ual coleccionou uma série de prémios individuais e colectivos. O grupo Henrique Artes tornou-se uma referência da última década do teatro angolano de regular presença nos palcos convencionais do país. Dignifica a classe pelo excessivo cuidado com a ceno-técnica nas suas marcantes e regulares estreias, desde a sua fundação. 

Cinema e Audiovisuais:
Atribuir o prémio ao realizador Alberto Botelho, pelo conjunto das suas obras - ‘Encurralada’, ‘O amor de Mariana’ e ‘Os emplastros’, sendo esta última uma comédia social de redenção, amor e conflitos familiares que se transformam, de forma natural, em momentos hilariantes, protagonizados por cinco velhos traquinas, amigos e viúvos. Alberto Botelho, jovem realizador dinâmico e dedicado, a pensar Angola sempre com uma visão socio-política ou socio-cultural e perseverança, contribuindo para a nossa identidade cultural. Tem demonstrado criatividade, qualidade fotográfica nos seus filmes e prestado grande contributo para a valorização da nossa memória colectiva.

Música:
Atribuir o prémio ao cantor, compositor, instrumentista Eduardo Paim, de nome artístico General Kambuengo. Com 33 anos de carreira artística, constitui um representante activo da música e consta dos alicerces da história contemporânea angolana, ao ser considerado precursor do estilo/género musical Kizomba. É detentor de nove discos gravados e editados e obteve três discos de outro e de prata, distinções outorgadas por editoras portuguesas pela soma de 50 mil discos vendidos com os álbuns ‘Kambuengo’ (1994), ‘Do Kayaya’ (2002) e ‘Ainda há tempo’ (1996). Por ter sido pioneiro na introdução do Kizomba, foi a figura homenageada pela Rádio Nacional de Angola no ‘Top dos Mais Queridos 2009’. Com a utilização de meios técnicos electrónicos e a criação de uma linguagem rítmica, influenciou as carreiras de muitos artistas, incluindo os da nova geração.

Dança:
Atribuir o prémio ao grupo de dança tradicional Ombembwa, da província do Cunene, pelo conjunto da sua obra; por ser um fiel depositário das tradições da escola de iniciação masculina (Mukoka) entre os povos Nhaneka Humbi, onde a dança Jando se apresenta como a principal arte identitária da instituição Mukoka, que por sua vez também é dançada pelos Vahanya; por exaltar a mulher como ser igual ao homem, ao atribuir-lhe o papel de timoneira rítmica na execução da dança em que os instrumentos (batuques) são por elas tocados; pelo esforço contínuo em preservar o património imaterial da dança nacional; por ser, na actualidade, uma referência pedagógica no domínio das danças ‘Jando’, ‘Lisungu’ e ‘Nkakula’, enquanto danças e estilos musicais para iniciados e estudiosos interessados na cultura nacional; por a sua arte ser erudita e as instituições educadoras desta arte estarem sem realizações massivas, no contexto actual do país.

06.11.2012 | por martalanca | arte africana, cultura angolana, prémio

Hoje, 4 Nov. Aline Frazão no S. Jorge, LISBOA

Aline Frazão está presente na terceira edição do Misty Fest e traz como convidados António Zambujo, Paulo Flores e Sara Tavares.

Aline Frazão é de Angola, mas a sua música facilmente viaja até ao Brasil e Cabo Verde. Vive em Santiago de Compostela, mas estudou em Lisboa. Gravou pela primeira vez em Barcelona – o projeto A Minha Embala – mas descobriu os palcos em Madrid. Viajou com a sua música por Paris, Dublin, Bruxelas, Londres e Buenos Aires, mas encontrou-se em Clave Bantu, primeiro álbum em nome próprio que gravou com o contrabaixista cubano José Manuel Diaz e com o percussionista galego Carlos Freire. É um mapa e um labirinto, a vida de Aline Frazão. Mas com uma bússola muito afinada para a música. Canta desde os 9 anos e a sua voz já viajou pelo fado, pela música popular brasileira, pelo jazz e pelas tradições de Angola e Cabo Verde. Ainda na adolescência começou a escrever as suas primeiras canções, descobrindo na guitarra afinidades com a bossa-nova. A aprendizagem prosseguiu durante a sua vida académica, entre 2006 e 2009, conjugando os estudos em Lisboa com colaborações pontuais em projetos de música e teatro. Depois de A Minha Embala e de Barcelona, viveu em Madrid onde percebeu que a sua voz e a guitarra chegavam para encher um palco. E isso deu-lhe todas as certezas de que necessitava. Seguiu-se então Santiago de Compostela, onde se estabeleceu, participações em festivais como o Cantos Na Maré, que acontece na Galiza e é dedicado à lusofonia, e finalmente Clave Bantu, primeiro álbum em nome próprio em que além dos dois músicos que a acompanham há também colaborações do multi-instrumentista brasileiro Sérgio Tannus e do trombonista português Rúben da Luz. E ainda parcerias inéditas com os escritores José Eduardo Agualusa e Ondjaki. 

04.11.2012 | por franciscabagulho | Aline Frazão, angola, música

GRANDE FESTA BUALA, LISBOA

9 de novembro I das 22h às 3h, no Zona Franca no Bartô I ENTRADA LIVRE

Lançamento de novo projecto: o CORPO em revista


Uma festa cheia de ritmo: concerto de Claiana + djs Irmãos Makossa

Claiana vêm do Porto para brindar a mestiçagem afro-hipster, uma banda de improváveis, sendo o “vocalista e frontman um autêntico Bruce Dickinson se este tivesse nascido em Cabo Verde.” O termo Claiana foi criado pelo pai do Gui quando alguém falava e não se percebia nada, o que coincide com as articulações vocais deste projecto. 

Segue-se dancing pela noite fora com os vigorosos Irmãos Makossa que, tendo o Afrobeat como base, viajam pelo Afrofunk, Highlife, Chimurenga, Soukous, Semba, Samba, Funana, Juju, Marrabenta e têm a responsabilidade de não deixar ninguém parar a não ser para ir buscar mais uma bebida. 

 

30.10.2012 | por franciscabagulho | buala, Claiana, corpo, Irmãos Makossa

LE1f na zé dos bois, LISBOA

* Estreia nacional *   3ª, 30 de Outubro às 22h

Incorporando a sua sexualidade na música e no universo que cria, LE1f opera uma noção de rap que provavelmente afastará alguns puristas e aproximará destimidos. Seja pela natureza híbrida das canções, seja pelo flow por vezes desconcertante que recorre. Cativa pela intensidade que evoca e pela criatividade com que cruza cor e ritmo numa atmosfera essencialmente tenebrosa. A mixtape ‘Dark York’ editada este ano, sintetiza tudo isto ao longo de uma hora e resulta de uma intensa busca por diferentes sonoridades que o levassem ao som por si idealizado. Afirma-se pois como uma poderosa obra de apresentação, capaz de sobreviver a entusiasmos passageiros.

zé dos bois

 

29.10.2012 | por franciscabagulho | LGBTQI, rap

domingo (in)continente no barto - Janise da Silva

28.10.2012 | por martalanca | janise

Nancy Vieira no Teatro Rápido

Nancy Vieira elege a mais tradicional música de Cabo-Verde como base do seu caminho musical. Apresenta um repertório repleto da identidade que a cantora, desde sempre, ofereceu aos seus apreciadores, onde mostra o lado tradicional da música tradicional cabo-verdiana. Mergulha nas raízes da morna, cruzando os sons do arquipélago, com as influências que diretamente lhes estão ligadas. São as evidências históricas de um território que nasceu do fundo do mar, num ponto estratégico, com uma imensa fronteira atlântica.

25.10.2012 | por herminiobovino | morna, música, música africana, música caboverdiana

1º Congresso Internacional Portugal-Brasil-África

Programação
Todas as atividades do Congresso decorrerão nos dias 24 e 25 de outubro de 2012, no Anfiteatro da Parada da Beira Interior e no Auditório da Biblioteca Central (Pólo I), à exceção da Exposição coletiva de Pintura de Renato Rodyner e de Manuela Jardim, que será inaugurada a 24 de outubro de 2012 no Museu de Lanifícios (Edifício Real Fábrica Veiga) e que estará patente até meados de novembro de 2012.

O Programa do 1º Congresso Internacional Portugal-Brasil-África: relações históricas, literárias e cinematográficas desdobra-se em dois tipos de participações: doze convidados de honra e vinte e quatro palestrantes com comunicação anteriormente sujeita a arbitragem científica. Confirma-se a presença dos seguintes convidados de honra:

Arnaldo Saraiva (Ensaísta, especialista em Literatura Brasileira; Portugal)
José Eduardo Agualusa (Escritor; Angola)
Gilberto Mendonça Teles (Escritor; Brasil)
Germano Almeida (Escritor; Cabo Verde)
Margarida Cardoso (Cineasta; Portugal)
Elvira Mea (Historiadora; Portugal)
Alberto da Silva (Especialista em cinema; Brasil/Universidade de Rennes)
Paulina Chiziane (Escritora, Moçambique)
António dos Santos Pereira (Historiador; Portugal)
Manuel da Silva Ramos (Escritor; Portugal)
Renato Rodyner (Artista plástico; Brasil)
Manuela Jardim (Artista plástico; Guiné-Bissau).

No dia 24 de outubro, será inaugurada a Exposição coletiva de Pintura de Renato Rodyner e de Manuela Jardim e, depois do jantar, prosseguem os trabalhos com uma «Noite de Cinema», com a exibição de uma longa-metragem portuguesa na presença da realizadora Margarida Cardoso, e com prévia apresentação por Ana Catarina Pereira.

Programação
Todas as atividades do Congresso decorrerão nos dias 24 e 25 de outubro de 2012, no Anfiteatro da Parada da Beira Interior e no Auditório da Biblioteca Central (Pólo I), à exceção da Exposição coletiva de Pintura de Renato Rodyner e de Manuela Jardim, que será inaugurada a 24 de outubro de 2012 no Museu de Lanifícios (Edifício Real Fábrica Veiga) e que estará patente até meados de novembro de 2012.

O Programa do 1º Congresso Internacional Portugal-Brasil-África: relações históricas, literárias e cinematográficas desdobra-se em dois tipos de participações: doze convidados de honra e vinte e quatro palestrantes com comunicação anteriormente sujeita a arbitragem científica. Confirma-se a presença dos seguintes convidados de honra:

Arnaldo Saraiva (Ensaísta, especialista em Literatura Brasileira; Portugal)
José Eduardo Agualusa (Escritor; Angola)
Gilberto Mendonça Teles (Escritor; Brasil)
Germano Almeida (Escritor; Cabo Verde)
Margarida Cardoso (Cineasta; Portugal)
Elvira Mea (Historiadora; Portugal)
Alberto da Silva (Especialista em cinema; Brasil/Universidade de Rennes)
Paulina Chiziane (Escritora, Moçambique)
António dos Santos Pereira (Historiador; Portugal)
Manuel da Silva Ramos (Escritor; Portugal)
Renato Rodyner (Artista plástico; Brasil)
Manuela Jardim (Artista plástico; Guiné-Bissau).

No dia 24 de outubro, será inaugurada a Exposição coletiva de Pintura de Renato Rodyner e de Manuela Jardim e, depois do jantar, prosseguem os trabalhos com uma «Noite de Cinema», com a exibição de uma longa-metragem portuguesa na presença da realizadora Margarida Cardoso, e com prévia apresentação por Ana Catarina Pereira.

Programa completo

23.10.2012 | por herminiobovino | congresso, lite, literatura africana, literatura brasileira

Terrakota: 25 Out- B.leza (Lisboa) | 2 Nov- HardClub (Porto)

22.10.2012 | por joanapereira | Terrakota

Luanda de Baixo para Cima

Uma exposição onde se apresentam dois projectos de investigação desenvolvidos por Paula Nascimento, Stefano Rabolli Pansera e Paulo Moreira sobre o potencial urbano dos musseques de Luanda, procurando estimular o debate sobre práticas alternativas de planeamento na capital de Angola. A exposição integra material produzido no âmbito da Beyond Entropy Angola (representação oficial angolana na Bienal de Veneza 2012) e da viagem do Prémio Fernando Távora 2012 (atribuído pela Ordem dos Arquitectos - Secção Regional do Norte).


Rua do Esteiro 82, 4300-174 Porto
web, web2

21.10.2012 | por herminiobovino | exposição, fotografia, Luanda, porto

Danças no B.leza, com António Tavares

Domingo, 21 e 28 de Outubro, oficinas de dança no B.leza, com António Tavares, que preparou uma oficina de Funaná.

Entrada | 5€

21.10.2012 | por herminiobovino | dança, dança africana, música caboverdiana

Congresso Internacional "Saber Tropical em Moçambique: História, Memória e Ciência", no IICT

Congresso Internacional Saber Tropical em Moçambique: História, Memória e Ciência resulta de uma parceria interna entre vários projectos do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT), financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) no âmbito do Programa História da Ciência, e visa apresentar e partilhar estudos e resultados de trabalhos de investigação em curso sobre Moçambique, nas várias áreas do saber científico, parte dos quais desenvolvidos em parceria com instituições moçambicanas.

Refletindo uma história de séculos de contactos, influências e intercâmbios com o Oriente e o Ocidente, Moçambique assume-se no contexto da África Austral como um espaço privilegiado de articulação do continente africano com o Índico e com o Atlântico, atestado pelo crescente número de trabalhos de investigação e de projetos de cooperação. Nesse sentido, este Congresso pretende dar mais visibilidade à investigação que tem vindo a ser feita, criando oportunidades para os investigadores das diversas áreas científicas apresentarem os seus trabalhos contribuindo para dinamizar o interesse por Moçambique e sublinhando o papel desempenhado pela investigação científica e pelo envolvimento direto no desenvolvimento e na cooperação.

Privilegiar-se-á uma abordagem comparativa e interdisciplinar que tenha em conta perspetivas históricas, antropológicas, sociológicas, culturais, económicas, políticas, biológicas e ambientais, incluindo ainda aspetos técnicos do tratamento e preservação do património, que permita não só uma perspetiva histórica em termos regionais e mundiais mas também em termos do reconhecimento da importância dos saberes e do conhecimento científico no contexto atual desta sociedade; sendo que, para tal, o Congresso será também enquadrado por uma mostra documental e material que testemunha e reflete a diversidade e transversalidade da abordagem proposta e a riqueza do património documental e material em que se apoia uma boa parte do trabalho de investigação.

Deste modo, espera-se que este Congresso contribua para uma compreensão mais global e abrangente, que permita uma melhor percepção da situação presente de Moçambique, ajudando a identificar desafios atuais e a cooperar na sua resolução.

Palácio dos Condes de Calheta, Lisboa, 24-26 de Outubro de 2012.
Agenda/Programa
web1, web2
Contacto | IICT/DCH, +351 213600580/1/2
E-mail | congresso.mz@gmail.com

21.10.2012 | por herminiobovino | ciência, conferência, história, Moçambique

Estreia mundial do filme: A Minha Banda e Eu, LISBOA

Um filme de INÊS GONÇALVES e KILUANJE LIBERDADE 

Entre Luanda e Lisboa, Inês Gonçalves e Kiluanje Liberdade traçam o retrato de uma nova geração de angolanos que vê no Semba e na Kizomba a expressão máxima da sua identidade cultural. Os ritmos quentes e os corpos bamboleantes sucedem-se num documentário que revela a vontade de um povo de se reinventar e levar as suas raízes, através da música e da dança, aos quatro cantos do mundo. 

DATAS DE PROJECÇÃO (em estreia mundial) 

21 Outubro às 19h15 na Sala Manoel de Oliveira no Cinema São Jorge 

24 de Outubro às 19h00 na sala 3 do Cinema São Jorge 

20.10.2012 | por franciscabagulho | documentário, Inês Gonçalves, Kiluanje Liberdade, Luanda

A.1.R – African Industrial Revolution, LUANDA

25 Outubro (18h30) UNAP, Luanda, Estudio Candonga apresenta: African Industrial Revolution

Estudio Candonga é o nome do colectivo de arte com base em Luanda criado pelos artistas Francisco Vidal e RitaGT. O trabalho que produzem é uma reflexão sobre noções de identidade, fronteira, colonialismo e descolonização, diferenças entre culturas, género; o questionamento do ponto de vista eurocêntrico e ocidental da história da arte e da humanidade.

19.10.2012 | por franciscabagulho | arte contemporânea, Estúdio Candonga, Francisco Vidal, Rita GT

Once Upon a Time de Monica de Miranda, LISBOA

O projeto Once Upon a Time, uma viagem psicogeográfica de Mónica de Miranda, nos seus dois primeiros capítulos; na Carpe Diem Arte e Pesquisa e na Plataforma Revólver, respetivamente em outubro e novembro, integra a segunda sessão do ciclo “Re-ver os Impérios e os seus Objetos de Fantasia”.

Carpe Diem Arte e Pesquisa (Rua de O Século, 79, 1200-433 Lisboa). De 4ª a sábado, 13h - 19h/Wednesday to Saturday, 1pm to 7pm (+351) 21 792 00 85 

17.10.2012 | por franciscabagulho | arte contemporânea, Monica de Miranda

Tem calma o teu país está a desaparecer, na ZDB, LISBOA

Inaugura Sexta-feira, dia 19 de Outubro, às 22h
Exposição colectiva com Gabriel Abrantes, Tiago Baptista, Mattia Denisse, Alexandre Estrela, João Maria Gusmão & Pedro Paiva, Musa Paradisiaca (Eduardo Guerra e Miguel Ferrão), Filipe Felizardo, Carlos Gaspar, Sílvia Prudêncio, Gonçalo Pena, Alexandre Rendeiro e Rigo 23. Curadoria Natxo Checa
Para a comemoração dos seus 18 anos a ZDB apresenta uma exposição colectiva, chamando a si, por um lado, artistas com os quais partilha uma relação próxima de criação, produção e reflexão intelectual há mais de uma década, por outro, artistas emergentes com quem, nos últimos três anos, iniciou um diálogo de colaboração baseado em residências artísticas.
A situação política, social e económica actual – onde o dinheiro e a ganância se sobrepõem aos interesses colectivos -, parece-nos mais próxima de um cenário kafkiano do que fruto de uma civilização avançada.
Este momento de excepção cria uma oportunidade única para que cada indivíduo se reveja e reflicta sobre a sua experiência do real. Nesse contexto, afastando de si um pessimismo vigente, os artistas, abordando a noção de percepção e realidade, produziram trabalhos de potencial ficcional que tornam visível, por vezes com humor, uma outra e desejada experiência.

Uma Lâmpada no Deserto de João Maria Gusmão + Pedro Paiva, 2012.Uma Lâmpada no Deserto de João Maria Gusmão + Pedro Paiva, 2012.
Quarta a sexta das 18h às 23h, sábados das 15h às 23h.
Entrada: 2 euros / Entrada Livre para Sócios ZDB

17.10.2012 | por franciscabagulho | arte contemporânea, João Maria Gusmão, mattia denisse, Pedro Paiva, zdb

Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro: Presença cabo-verdiana - 1851-1900

Integrada na Quinzena da Cultura Cabo-verdiana em homenagem a Eugénio Tavares, a decorrer nas instalações da ACV, Rua Duque de Palmela nº 2, 8º andar, Lisboa, a associação cabo-verdiana (ACV) e o instituto da Biblioteca Nacional e do Livro de Cabo-Verde, têm a honra e o prazer de convidá-lo(a) a assistir a apresentação pública do livro Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiro: Presença cabo-verdiana. 1851-1900 (organização de Jean-Michel Massa), a partir das 18.00 de hoje, 17 de Outubro (Quarta-feira).

A apresentação do livro estará a cargo da Dra. Ana Cordeiro (Directora do Centro Cultural Português do Mindelo).

 


17.10.2012 | por herminiobovino | Brasil, Cabo-verde, lançamento livro

Documentário sobre botânica em Moçambique

O grupo composto por cientistas da UC, o naturalista Jorge Paiva e o biólogo António Gouveia, coordenador do projecto, o realizador João Nicolau, e restante equipa (Marta Lança, Bruno Lourenço, Mário Castanheira e Gabriel Mondlane) está em Moçambique durante um mês a rodar um de quatro documentários, ao qual se segue S.Tomé e Angola. Retraçar os percursos das mais importantes missões científicas de exploração botânica conduzidas por cientistas da Universidade de Coimbra a Moçambique, do século XVIII ao século XX; avaliar o legado destas expedições no desenvolvimento económico e no conhecimento científico, em particular na botânica em Moçambique (e outros países africanos), mas também em Portugal, e dar a conhecer a extraordinária biodiversidade de cada um destes países, são alguns dos principais objectivos da equipa de No Trilhos dos Naturalistas - as missões botânicas em África que chegou a Maputo no dia 9 de Outubro.

A expedição irá percorrer uma parte da extensa costa moçambicana, nas províncias de Nampula e Cabo Delgado, para registar a grande diversidade biológica e de ecossistemas, incluindo recifes de corais, prados marinhos, mangais, sistemas dunares, e, com especial ênfase, as plantas existentes em cada um deles. No interior da província de Nampula exploraremos a riqueza  em espécies do inselbergs, atravessando a vasta floresta do Miombo.

em Pemba, 15/10/2012em Pemba, 15/10/2012 Serão assim retraçadas as explorações realizadas em diferentes momentos da história por figuras como João de Loureiro, Manuel Galvão da Silva, Manuel Rodrigues de Carvalho, António Rocha da Torre, e destacado o trabalhos de investigação de figuras como Luis Carrisso, Francisco Mendonça, Sofia Pomba Guerra e Aurélio Quintanilha, entre outros.

Durante a estadia, estão também agendadas visitas a instituições de Moçambique, designadamente a Universidade Lúrio - Nampula, cujo Reitor Jorge Ferrão, tem prestado grande apoio ao projecto.

Sobre o projecto

“No Trilho dos Naturalistas - as missões botânicas em África” é a designação do projecto que o Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra está a promover com o objectivo de retraçar as explorações botânicas de naturalistas da Universidade de Coimbra a Moçambique, Angola e São Tomé e Príncipe.

A iniciativa, que terá como formato final uma série de quatro documentários produzidos pela Terratreme Filmes e com transmissão pela RTP, envolve a compilação de diversos tipos de informação em vários suportes, tais como recortes de jornal e fotografias, trabalhos académicos, cartas e diários, entre outros elementos documentais existentes em arquivo, que serão depois devidamente contextualizadas em termos temporais.

Para mais info visite o nosso blog 

Se quiser marcar alguma entrevista ou saber informações 

ligar para Marta Lança  - contacto em moçambique +258 866605486

16.10.2012 | por martalanca | botânicos, Moçambique, naturalistas

Josephine Foster no B.Leza, LISBOA

Filho Único apresenta: Josephine Foster: “Um percurso tão idiossincrático, todo ele improvavelmente acessível (tendo em conta o currículo), profundamente benigno, generoso e reluzente, que neste 2012 encontra uma simbiose fascinante, entre tanta música de tanta proveniência diferente (presente e passada; real e sonhada), e que no seu novo trabalho (gravado por Andrija Tokic, que trabalhou no LP dos Alabama Shakes) demonstra uma artista que segue miscigenando, com enorme dignidade, visão e arrojo, a benção de cada dia que passa, no seu sítio tão amplo e uno. Quarteto de luxo no palco do B.Leza, ao qual regressamos - nas suas maravilhosas novas instalações - com o maior dos prazeres. Josephine Foster e o seu Victor Herrero na guitarra, Paz Lechantin (!) (A Perfect Circle, Entrance, RTX) no baixo e o sempre encantador Alex Neilsen (Six Organs of Admittance, Will Oldham) na bateria. Canção de gente viva e de muitas e boas viagens, ali à beira rio.”

Bilhetes disponíveis nas lojas Flur e Matéria Prima (Lisboa) e na noite no local

16.10.2012 | por franciscabagulho | ..