1 de abril, domingo, com o guineense Patché di Rima no BARTÔ

Patché di Rima despertou para o mundo da música em Bissau, no ano de 2000, incentivado pelo grupo Vatos Locos e Cicero Spencer Gomes. Com a sua boa música, empenho e dinamismo, tornou-se conhecido na sociedade guineense, já na banda musical Solo Crioulo, mais tarde como Mantambeza. Além de músico, animava campanhas de prevenção de doenças, defesa de mulheres e crianças, e conquistou um festival de música. Foi o mentor e o produtor da primeira coletânea de música moderna guineense “Guiné no Coração”. Depois de palcos internacionais e muitos prémios, criou o novo estilo musical, o sikó, que diz ser o renascimento da nova identidade africana. Rendez vous de Siko ultrapassa fronteiras e une gerações num forte apelo à reconciliação, formação de quadros e à verdadeira paz para o tão sofrido continente africano. Este será um concerto memorável com a sua garra que inebria multidões!

das 22h às 3h no Zona Franca no Bartô - Chapitô - LISBOA

ENTRADA LIVRE

01.04.2012 | por martalanca | Guiné Bissau, Patché di Rima

Kova M Festival 2012 - Cova da Moura

Kova M Festival 2012
na Associação Cultural Moinho da Juventude

(flyer)

Travessa do Outeiro, n.º 1
Alto da Cova da Moura
2610-202 Buraca, Amadora

Contactos Gerais:
dir-moinho@mail.telepac.pt
www.moinhodajuventude.pt

Telf. 21 497 10 70
Fax: 21 497 40 27

30.03.2012 | por herminiobovino | cinema, exposição de fotografia, festival, música

Ciclo "Rota da escravatura e da liberdade" na Livraria Círculo das Letras‏

Rota da Escravatura e da Liberdade
organização Livraria Círculo das Letras
exposição documental, história, cinema, poesia

Exposição Documental
de 30 de Março a 21 de Abril

em colaboração com
Comissão Nacional da UNESCO
Associação Mar Uno
Os Africanos em Portugal
História e Memórias (XVI-XXI)

1 – Africanos: uma nova mercadoria (XV-XVI)
2 – Bairro do Mocambo em Lisboa
3 – A integração dos africanos (XVI-XIX)
4 – A desumanização dos africanos
5 – Estratégias africanas
6 - Permanências e mudanças (XVIII-XX)
7 - Novas dinâmicas africanas (depois de 1974)

(cartaz)

Livraria Círculo das Letras – Rua Augusto Gil, 15 B (cruzamento com Óscar Monteiro de Torres / próximo –Av Roma /João XXI) – 210938753 
web
google map

próximas apresentações
Integrando o ciclo “Caminhos da escravatura e da liberdade”
30. Março - Exposição “Os africanos em Portugal: História e Memória (séculos XV-XXI)”
10. Abril – Debate:  À conversa com António Borges Coelho (África e a largada das Naus)
Abril  - Sessão de poesia com Maria do Céu Guerra

30.03.2012 | por herminiobovino | exposição

DJ Malvado ao Vivo em Maputo

Alusivo ao dia das Mulheres Moçambicanas

a SPEED ENTRETENIMENTO apresenta 
O Grande e Caloroso DJ Malvado directamente de Angola…
Com mais de 10 Anos de experiência, várias turnés a nível Mundial…
e Agora em MAPUTO

Convidados:
DJ Tay & DJ Alex Jr.

L
oCal: COCONUT’S Live
DaTa: 7 de Abril de 2012 - (Sábado)
HoRas: 23H
Entradas:
500 MT - Normal
1.000 MT - VIP

Produção:
SPEED ENTRETENIMENTO

(cartaz)

30.03.2012 | por herminiobovino | dj, Moçambique, música, música angolana

Colóquio Internacional Cabo Verde e Guiné-Bissau: percursos do saber e da ciência

Lisboa, 21 - 23 de Junho de 2012
ISCSP-UTL, Auditório Piso 0

Colóquio Internacional Cabo Verde e Guiné-Bissau: Percursos do Saber e da Ciênciaresulta de uma parceria entre investigadores do Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT) e do Centro de Administração e Políticas Públicas do Instituto de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP-UTL) no quadro de programas de investigação em curso, e visa criar um fórum para investigadores das várias áreas do saber científico apresentarem e partilharem estudos e resultados de projectos sobre Cabo Verde e a Guiné-Bissau.

Reflectindo em simultâneo uma história partilhada imposta pela presença colonial Portuguesa e uma evolução diferenciada em função de condições específicas e percursos próprios, Cabo Verde e a Guiné-Bissau, são hoje uma referência fundamental no mundo Atlântico e na África Ocidental atestada pelo crescente número de trabalhos de investigação e de projectos de cooperação. Nesse sentido, este Colóquio pretende dar maior visibilidade à investigação que tem vindo a ser feita contribuindo para dinamizar o interesse por estes dois países e sublinhando o papel desempenhado pela investigação científica e pelo envolvimento directo no desenvolvimento e na cooperação.

Privilegiar-se-á uma abordagem comparativa e interdisciplinar que tenha em conta perspetivas históricas, antropológicas, sociológicas, culturais, económicas, políticas, biológicas e ambientais, que permita não só uma visão histórica e multidisciplinar em termos regionais e mundiais mas também em termos do reconhecimento da importância dos saberes e do conhecimento científico no contexto actual destas sociedades. Espera-se que através de uma análise histórica mais global e abrangente, seja possível uma melhor compreensão da situação presente destes dois países, ajudando a identificar dificuldades actuais e a cooperar na sua resolução.

Áreas temáticas propostas:
Ocupação, História colonial e Escravatura
Etnicidade, Sociedades crioulas e Diáspora
Colonialismo moderno, Descolonização e Período pós-colonial
Biodiversidade, Etnobotânica, Medicina tradicional
Gestão, Conservação e Uso Sustentável de Recursos Naturais
Práticas humanas, Alterações climáticas e Impactos ambientais
Saúde, Alimentação e Ambiente
Literatura, Cultura e Educação
Desenvolvimento e Cooperação (apresentação de projectos)

30.03.2012 | por herminiobovino | Cabo-verde, colóquio, Guiné Bissau

O labirinto em que vivemos, por António Tomás

Tive, finalmente, a oportunidade para fazer uma visita à nova centralidade do Kilamba. O que penso sobre esse grandioso projecto urbanístico não me vai ocupar aqui neste espaço. O que me chamou a atenção foi o cenário que me pareceu ter sido montado para a inauguração. Como só um terço da obra estava concluído, o que se pensou foi cobrir as partes inacabadas com chapas metálicas, pintadas a várias cores, criando assim uns acessos por onde terá passado a comitiva da inauguração, e outros grupos de visitantes ilustres que lhe seguiram. Este corredor tinha cerca de dois metros de altura, e quem por ele passasse de carro só veria a parte de cima dos prédios. Quando fui visitar o Kilamba, há coisa de quatro semanas, já várias secções do tapume estavam quebradas. Por buracos então descobertos pelas chapas em falta já se podia ver o que tinha sido escondido à comitiva inaugural: uma cidade em construção atrasada, com grandes partes ainda por construir, os passeios partidos e sobretudo o entulho.

Continuar a ler "O labirinto em que vivemos, por António Tomás "

29.03.2012 | por martalanca | angola, comunicação social

Congressista veste capuz em protesto contra morte de Trayvon Martin

A morte do adolescente Trayvon Martin continua a agitar a sociedade norte-americana. O jovem afro-americano, de 17 anos, foi morto na noite de 26 de Fevereiro com uma bala no peito disparada por George Zimmerman, um voluntário que fazia a vigilância nocturna num condomínio privado em Sanford, nos subúrbios de Orlando. 

Trayvon acabara de sair de uma loja de conveniência, não estava armado e vestia uma camisola com capuz. 
Ontem, o congressista do Partido Democrata Bobby Rush, eleito pelo estado do Illionois desde 1993 e antigo membro do grupo Panteras Negras na década de 1960, encenou um protesto em pleno Congresso, ao discursar vestido com um capuz e óculos escuros. “A discriminação racial por parte das autoridades tem de acabar, sr. presidente”, declarou o congressista, afirmando depois que “o facto de alguém usar um capuz não faz dele um vadio”. O congressista acabou por ser expulso da sala do Congresso após repetidos avisos de Gregg Harper, que presidia à Câmara dos Representantes naquele momento.

29.03.2012 | por martalanca | descriminação racial

Internship opportunity at Art Moves Africa

Internship opportunity at Art Moves Africa office in Brussels

Art Moves Africa (AMA) is an international not for profit organization aiming to facilitate cultural and artistic exchanges within the African continent. AMA offers travel grants to artists and cultural practitioners living and working in Africa to travel within the African continent. AMA is planning to recruit interns in order to assist the Coordinator in developing and implementing the organisation’s communication strategy and work. Find out all the details and apply for this position at AMA office in Brussels.

28.03.2012 | por herminiobovino | intercâmbio cultural

a voz de Michael Kiwanuka

27.03.2012 | por martalanca | Michael Kiwanuka

Seminário Internacional de Arte Rupestre, MAÇÃO

28 e 29 de Março. No Museu de Arte Pré-Histórica de Mação.

Sessão 1: Tempo e Memória na Arte Rupestre

Sessão 2: Angola e a Arte Rupestre do Sudoeste de África

27.03.2012 | por franciscabagulho | arte rupestre

Tomando o Lugar, exposição de Mário Macilau, LISBOA

MÁRIO MACILAU  ”TAKING PLACE’ | ‘TOMANDO O LUGAR’
31 MARCH > 05 MAY 2012


http://www.influxcontemporaryart.com/exhibitions.htm
“Mário Macilau é um fotógrafo (de fragmentos) do real. Macilau é um contador de histórias, e enquanto narra, através das suas imagens, medita acerca do ambiente social, político e económico do seu país e do mundo – para os quais olha de forma nua, crua, sem artifícios. Como o próprio afirma, não encena nem desenha o momento fotográfico. As suas imagens são instantâneas. Ele não as procura, encontra-as. Aproxima-se, com a sua câmara, das inúmeras personagens anónimas que povoam os seus registos – interessam-lhe o movimento do homem contemporâneo e a relação deste com o espaço. O corpo torna-se, assim, protagonista, sem artefactos, das realidades que captura. 
Há nos instantâneos um silêncio, que se faz presente, e que retém o nosso olhar. Esse silêncio leva-nos a penetrar na intensidade das imagens e na força dos temas. As fotos de Macilau contam, como que por acaso, histórias distantes e distintas. 
Através das suas imagens dá-nos a conhecer um bocado do Mundo. De uma parte do Mundo.” Silvia Vieira (ler entrevista)

27.03.2012 | por franciscabagulho | fotografia, Mário Macilau, Moçambique

Arte Contemporânea Africana - Ciclo de Palestras

A FLCS – UEM tem a honra de convidá-lo(a) a participar, nos dias 28 e 30 e Março, em palestras sobre “Arte Contemporânra Africana” apresentadas por uma delegação de pesquisadores da Escola Internacional de Estudos Africanos da Universidade de Bayreuth na Alemanha.

Programa
Quarta – Feira  10h30 e 12h30
“ As perpectivas nos estudos da Arte Contemporânea em Africa”  por  Ulf Vierke e Nadine Siegert
O Dom da memória. Drissi e a pintura ocidental”  de  Youssef Wahboun

Sexta – Feira  10h30 e 12h30
” Reflexões na epistemologia do trabalho fotográfico de CalvinDondo”  de Christine Scherer
Mais Karga –Dança de kuduro em Luanda”  de Stefanie Alisch

As palestras terão lugar no Anfieatro 1502 da FLCS, Campus Pricipal da UEM (Universidade Eduardo Mondlane).

Hélder Leonel Malele
Técnico de Comunicação 
Departamento de Comunicação e Imagem

Faculdade de Letras e Ciências Sociais
Universidade Eduardo Mondlane - Campus Principal
web

Tel. 21492177/8
Ext. 1328
Fax 21 485 402

26.03.2012 | por herminiobovino | arte contemporânea africana, palestra

"Lá no alto" e "O mergulho no espelho" - Lançamento

A Editora Positivo e a Blooks Livraria convidam para o lançamento dos livros “Lá no alto” e “O mergulho no espelho” de Ninfa Parreiras.

Sábado, 31 de Março, 15h00
Local: Blooks Livraria
Praia de Botafogo, 316
Botafogo, RJ

(flyer)

web

26.03.2012 | por herminiobovino | lançamento livro, literatura brasileira

O Crescimento Económico é Suficiente para Reduzir a Pobreza em África?

O Banco Mundial lançou recentemente um novo relatório que revela que, após décadas de crescimento lento, África revela uma mudança significativa em termos de crescimento económico. Os países africanos têm realizado, na última década, reformas económicas com efeitos positivos: crescimento económico anual de cerca de cinco por cento, mais receitas comerciais, menos desequilíbrios macroeconómicos, mais consumo doméstico. Ao longo dos últimos 10 anos, seis dos dez países que registaram um crescimento económico mais rápido são africanos. Além disso, o Banco Mundial estima que a percentagem de pobres em África caiu de 58 por cento, em 1999, para 47,5 por cento, em 2008.

Mas será que esse crescimento está realmente a contribuir para a redução da pobreza?

Na primeira Kapuscinski Lecture em Portugal, organizada pelo Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento (CEsA), Jan Vandemoortele, antigo director do PNUD e um dos autores dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, irá questionar se o crescimento económico, a boa governação e a ajuda internacional são ou não suficientes para reduzir a pobreza em África.

As Kapuscinski Lectures, inspiradas no jornalista polaco Ryszard Kapuscinski, são uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) financiadas pela Comissão Europeia. Na sua terceira edição, estas Lectures são um acontecimento singular, a nível europeu, para o debate sobre questões de Desenvolvimento global com especialistas de organizações internacionais, políticos, activistas da sociedade civil, empreendedores e académicos.

Contacto:
Luís Mah
luismah@iseg.utl.pt
+351919670642

26.03.2012 | por herminiobovino | Conference, conferência

"Faz escuro nos olhos", de Rogério de Carvalho e Teatro Griot‏

Faz escuro nos olhos | GRIOT UPF

A GRIOT – Associação Cultural nasceu em Setembro de 2009 a partir do encontro profissional e afectivo de actores de origem africana cujo objectivo principal centra-se na realização artística e cultural nas suas mais variadas manifestações: o teatro, o cinema, a música, as artes plásticas, a dança, a literatura.

A GRIOT foi fundada por alguns dos mais destacados actores de origem africana a residir em Portugal, como Miguel Sermão, Ângelo Torres e Daniel Martinho.

Embora a associação seja constituída maioritariamente por artistas africanos ou afro-descendentes, os seus associados não se definem apenas pela cor da sua pele, ou pelas suas raízes, e tão pouco querem ser um gueto no panorama artístico português. São profissionais que em reunião sentiram a necessidade premente de criarem, pelos seus próprios meios, espaços onde podem exprimir as suas inquietações perante o mundo através do trabalho artístico.

Importa salientar que a GRIOT é uma associação para todos os que acreditam que a Arte e a Cultura têm, e são, origem e reflexo das sociedades.

“Faz escuro nos nossos olhos; já não ouvíamos outros passos para além dos nossos. As mãos dele tapam o clarão da lâmpada. Faz escuro nos nossos olhos.”

Faz escuro nos olhos | Projecto
A nova criação colectiva do Teatro GRIOT tem como encenador Rogério de Carvalho, Professor na Academia Contemporânea do Espectáculo (Porto) e um dos mais respeitados encenadores do espaço luso falante.

O convite surgiu do Teatro GRIOT e assume-se como um desafio, um pôr-se aprova que tem em mente oferecer ao público uma criação com um nível de maturidade artística reivindicativo de um teatro sem cor e sem fronteiras.

Impulsiona-os não o argumento de interpretar um texto extraordinário, mas a enorme vontade de se (re) descobrirem, reinventarem artisticamente num teatro que rompe o paradigma das personagens tipo.

Desta forma, Faz escuro nos olhos é a nova criação de Rogério Carvalho para um projecto da GRIOT que coloca no centro o teatro e a sua essência: o exprimir a vida. Conceitos como o de Família, Pátria, Guerra, Velhice, Infância, Pobreza, Dinheiro são transversais nesta criação.

O encenador e os atores cruzaram textos de diversos autores e daí nasceu este espectáculo, num processo de montagem que assente na interpretação. Conduziram várias leituras, multiplicaram perspectivas num entrecruzar de significados para virem agora, colocar o público perante a expressão mais primária da humanidade: a violência.

“O homem deve renunciar a qualquer autonomia e entregar-se inteiramente a Deus, à morte, ao Estado, à nação, à classe, etc. Seu eu autónomo e sua liberdade só podem ser admitidos por uma inconsequência do sistema e, mais comummente, não o são. Na medida em que não se pode deixar de reconhecer uma certa realidade ao indivíduo, esta torna-se a excepção, o herói, o chefe, o exemplo, o aventureiro.”

Faz escuro nos olhos | Sinopse
A voz parece a coisa mais comum do mundo. Enquanto digo voz, enquanto emprego esta palavra sem mais qualificativos, a primeira coisa que vem à mente é, sem dúvida, o mais habitual: o uso omnipresente da voz, da nossa comunicação de todos os dias. A cada momento usamos as nossas vozes e escutamos vozes. Toda a nossa vida social é mediada pela voz.

Habitamos de forma constante um universo de vozes. Somos bombardeados por contínuas vozes. Temos que abrir passagens, a cada dia, através de uma floresta de vozes. São as vozes dos outros, as vozes da música, a nossa própria voz misturada. Todas essas vozes gritam, sussurram, choram, acariciam, ameaçam, imploram, seduzem, ordenam, rogam, rezam, confessam, aterrorizam, declaram… Mas as palavras falam quando as enfrentamos, nas tonalidades infinitas da voz, ao veicularmos significados.

Todas essas vozes se elevam para além da multidão de sons, de ruídos.

Uma outra selva ainda mais selvagem e mais vasta: os sons da natureza, os sons das máquinas e da tecnologia. A civilização anuncia o seu progresso – muito ruído – e quanto mais progride mais ruidosa se torna.

A linha divisória entre a voz e o ruído; a Natureza e a Cultura, é incerta.

Outra linha divisória separa a voz do silêncio. Custa suportar a ausência de vozes e de sons. O silêncio absoluto é sinistro, é como a morte, enquanto que a voz é o primeiro sinal de vida. Nem todas as vozes se ouvem, mesmo as mais angustiantes e desesperadas podem ser vozes não ouvidas.

Pode ser que no silêncio apareça outro tipo de voz mais premente, a voz interna, uma voz que não se pode fazer calar.

Percursos | Encenador
Rogério de Carvalho
Tem o Curso de Teatro/ Formação de Actores de Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa.

Foi Professor na Academia Contemporânea do Espectáculo, no Porto, na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, e na ACT-Escola de Atores.

Encenou peças de autores que fazem parte da dramaturgia clássica e contemporânea, obtendo, por duas vezes, o Prémio de Crítica da Melhor Encenação com os espectáculos Tio Vânia de Tchekov e O Paraíso Não Está à Vista de Fassbinder.

Colaborou com o Grupo de Teatro Trafaria, Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra, o Teatro Universitário do Porto, Teatro Universitário do Minho, Teatro Municipal de Almada, o Teatro Nacional de São João, entre outros.

Fundou o projeto As Boas Raparigas no Porto.

Actualmente dirige e orienta o Núcleo de Teatro da Fundação Sindika Dikolo em Luanda, Angola, que tem como objectivos a formação de actores e a criação de espectáculos de teatro.

Percursos | Elenco
Ana Rosa Mendes

Licenciada em Teatro (ramo de Actores) pela Escola Superior de Teatro e Cinema (2009) onde trabalhou em interpretação, voz e corpo com Jorge Andrade, Pedro Matos, Nuno Cardoso, Carlos J. Pessoa, Sílvia Real, João Brites, Francisco Camacho, Elsa Braga, Sara Belo, Howard Sonenklar, Jean Paul Bucchieri e Luca Aprea, Ana Rosa Mendes tem o Curso de Qualificação Inicial de Actores de Teatro pelo Centro Dramático de Évora (CENDREV), tendo como professores Luís Varela, José Russo, Rosário Gonzaga, José Alberto Ferreira, Pedro Alvarez Ossório, Bruno Heynderickx, Christine Zurbach e Tiago de Faria. Ainda m Évora, trabalha com António Portillo. Realizou workshops de Máscara com Filipe Crawford (2010), e frequentou 1º nível do curso de Língua Gestual Portuguesa.

Como actriz, colaborou com o Teatro O Bando, a Propositário Azul (Maria João Miguel), o CEPiA, entre outros. Desde 2000 que trabalha como Animadora Sociocultural em vários projectos, de campos de férias a workshops de expressão dramática e corporal com todas as faixas etárias, sendo que nos últimos dois anos trabalhou com alunos de algumas escolas da Amadora e no Agrupamento de escola Carnaxide/Portela. UPF – Comunicação e Relações Públicas Março de 2012

Percursos | Elenco
Daniel Martinho
Tem o curso do Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral e da Escola Superior de Teatro e Cinema.

Em teatro trabalhou com encenadores como Adolfo Gutkin, Rogério de Carvalho, Luís Miguel Cintra, Carlos Avilez, José Peixoto, Celso Cleto ou António Simão.

Trabalha regularmente com o Teatro Meridional e o Teatro dos Aloés.

No cinema participou em filmes de Luís Filipe Rocha, Alain Tanner, Samuel Fuller ou Jorge Silva Melo.

Em televisão partipou em várias novelas, como: Olhos de Água, Equador, O Regresso a Sizalinda, A Outra.

Fundou a Griot – Associação Cultural na qual é Presidente da Direção.

Percursos | Elenco
Giovanni Lourenço
Em televisão participou em séries televisivas como Equador, Inspector Max, Ele é

Ela, participa em galas ou programas de curta duração, e também fez vários spots publicitários e videoclips.

Em teatro, integrou, entre outros trabalho, A Romaria, encenado por Maria Amélia Videira e Genoveva Faísca, Invenção das Palavras, por Maria Amélia Videira e Genoveva Faísca, Cabeças no Ar, um musical encenado por Adriano Luz, entre outros, foi protagonista da peça Pangea, encenada por Ana Paula Reis e promovida pelo Núcleo de Psicologia do Estoril, Presos por uma corrente de ar, com encenação de José Carretas, e O Corcunda e a Cigana, produção do Teatro Griot, com encenação de Zia Soares.

No cinema, Giovanni Lourenço participou numa curta-metragem de Adriano Luz.

É membro do Grupo de Teatro Confluência sob a direcção dos actores Ricardo Carriço e Ruy de Carvalho e da poetisa Maria Helena Torrado.

Percursos | Elenco
Margarida Bento
Licenciada em Teatro (ramos Actores) pela Escola Superior de Teatro e Cinema, Curso profissional de Formação de Actores da ACT – Escola de Actores para Cinema e Televisão, em Lisboa, tem participado em vários Workshops de Teatro dos quais se destacam: O Trabalho do Actor com o encenador João Mota, Zonas # 3 com o Teatro do Vestido e O Avarento de Molière com Teatro Praga.

Em teatro, como atriz, trabalhou com João Brites, Francisco Alves, Francisco Campos, João Abel, António Pires e em projectos independentes. Recentemente participou em Finlândia, pelo Projecto Ruínas, Say Something!, pela Vara Teatro, e Pino do Verão, pelo Teatro O Bando.

Estreou-se no cinema com Tebas de Rodrigo Areias.

Em televisão tem participado em séries e locuções.

Fundou A Vara Teatro em 2005, onde colabora como actriz e encenadora.

Percursos | Elenco
Matamba Joaquim
Tem o curso de Teatro pelo Instituto Nacional de Formação Artística, em Angola.

Em teatro, como ator, para além dos trabalhos em que participou em Angola, fez parte da leitura encenada de O Desportivo da Sucata, na Sala Nobre do Teatro Nacional Dona Maria II, e do elenco da peça O Corcunda e a Cigana, pelo Teatro Griot, do qual faz parte desde a sua fundação.

No cinema participou com a Griot – Associação Cultural, no FESTTIN – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa no Cinema São Jorge.

Em televisão participa com frequência em séries, sketches, campanhas publicitárias e locuções.

Percursos | Elenco
Zia Soares
Frequentou o curso de Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa para depois enveredar pela formação artística tendo no seu currículo o Curso de Expressão Dramática ministrado por Carlos Melo, Curso de Ballet e Percussão pela Companhia de Ballet da Guiné-Bissau, Curso de Teatro pela Companhia de Teatro “OS Sátyros”, Curso de Teatro – Dança ministrado por Thiago Justino da Companhia de Teatro Multiculturas e o Curso intensivo de Artes Circenses pela Balloon Company of Amsterdam.

Fundou com outros artistas o colectivo Djamboonda e, posteriormente, com outros actores, o Teatro Praga onde trabalhou de 1994 até 2000, como directora, encenadora e atriz, em produções como O Canto do Noitibó, Spanksgiving Day, O Desejo agarrado pelo Rabo, D. Juan volta da Guerra.

Desde Junho de 2012, trabalha com o Teatro Griot, também como encenadora.

Como atriz, tem trabalhado em várias produções para teatro, cinema, espectáculos musicais e televisão. UPF – Comunicação e Relações Públicas Março de 2012.

Ficha Artística e Técnica
Título | Faz escuro nos olhos
Texto | Montagem e selecção colectiva
Encenação | Rogério de Carvalho Interpretação | Ana Rosa Mendes, Daniel Martinho, Giovanni Lourenço, Margarida Bento, Matamba Joaquim e Zia Soares Apontamentos de Figurinos | Grupo Teatro Griot Pesquisa Musical | Rogério de Carvalho Luz | Jorge Ribeiro
Produção | Anaína Lourenço e Ulika da Paixão Franco Comunicação e Imprensa | Ulika da Paixão Franco
Design Gráfico | Sílvio Rosado
Fotografia | Pauliana Valente Pimentel
Vídeo | Ivo Almeida
Duração | 50 minutos
Faixa Etária | M/16
Apoio | Institut Français du Portugal e Casa de Angola

Faz escuro nos olhos | Informações
ESTREIA!
Auditório do Institut Français du Portugal
26, 27 e 28 de Abril 2012
21H
M/16
Reservas a partir de 18 de Abril:
Institut Français du Portugal
Tlf.: 213 111 400
Avenida Luís Bívar, 91 1050-143 Lisboa
Bilhetes: 12€ (Preço único)

(flyer)

Criação Colectiva
Para mais informações, por favor contactar:
Ulika da Paixão Franco
Tlm.: (+351) 965 387 816
e-mail: info@ulikadapaixaofranco.com
web
facebook

24.03.2012 | por herminiobovino | teatro

TEDxLuanda 26 Maio 2012

Nós, Amanhã

Organizado pela primeira vez em África, num país de expressão portuguesa, o TEDxLuanda conta com 16 oradores, nacionais e internacionais, ligados aos  temas centrais da conferência:

O Futuro é generoso –  o empreendedorismo, a partilha, a educação | O Amor – emoções, música e artes | Angola –  sua cultura, as suas empresas, os artistas, os caminhos, a gastronomia | O Amanhã –  a natureza e a sustentabilidade dos nossos recursos.

Junte-se a nós, traga as suas idéias e histórias para compartilhar com um grande público. Vamos desta forma abrir novas portas para um futuro melhor.

mais informação aqui

23.03.2012 | por franciscabagulho | Luanda, Tedx

'Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar'‏

Workshop:
A arte-educação como ferramenta de transformação social.

Associação Centro InterculturaCidade
Travessa do Convento de Jesus, 16 A, 1200-126 Lisboa 
31 de Março - 10h00 | 17h00
preço: 20€ (almoço incluído - 12h30 | 14h00)

(flyer)

web:
http://pantalassa.org/

21.03.2012 | por herminiobovino | workshop

Nikias Skapinakis - Presente e Passado (exposição)

Preview à exposição:
Nikias Skapinakis - Presente e Passado, 2012 – 1950.
26 de março (segunda-feira) às 15h

Museu Coleção Berardo tem o prazer de convidar os órgãos de comunicação social para a preview à exposição ‘Nikias Skapinakis. Presente e Passado. 2012 - 1950’ a decorrer na próxima segunda-feira, 26 de março, às 15h, no piso 2.
A visita à exposição será orientada pela comissária, Raquel Henriques da Silva, e contará com a presença do artista, Nikias Skapinakis.

Esta exposição, que se apresenta no Museu Coleção Berardo até 25 de junho, constitui a mais ampla e significativa antologia dedicada à obra de Nikias Skapinakis, reconhecido como um dos nomes mais relevantes da arte portuguesa na segunda metade do século XX. A exposição, comissariada por Raquel Henriques da Silva, organiza-se em sete núcleos reveladores da extraordinária amplitude e diversidade, bem como das inúmeras possibilidades formais e expressivas do trabalho de Nikias Skapinakis, desenvolvido durante mais de sessenta anos. A singular capacidade de síntese na abordagem da imagem e o permanente diálogo com a cultura portuguesa ou ocidental, que as suas pinturas definem, torna claro o sentido e o valor do seu contributo para um entendimento das mesmas.

A las cinco en punto de la tarde (TAG 33) Óleo sobre tela | Col. de Arte Moderna Gerardo RuedaA las cinco en punto de la tarde (TAG 33) Óleo sobre tela | Col. de Arte Moderna Gerardo Rueda

Preview: 26 de março, 15h | Inauguração: 28 de março, 19h
Exposição patente até 25 de junho

Agradecemos confirmação de presença através de email ou telefone.

Namalimba Coelho
Assessora de Imprensa/Press Manager
FAMC | Museu Colecção Berardo - Arte Moderna e Contemporânea
Tel.: +351 213612637 | M.:   +351 96 1750095
namalimba.coelho@museuberardo.pt

Praça do Império, 1449-003 Lisboa, Portugal
t: +351 213 612 878 f: +351 213 612 570
museuberardo@museuberardo.pt
www.museuberardo.pt

21.03.2012 | por herminiobovino | exposição, museus

Mito Elias & Trio Majina - [RE]alphabetika

Mito Elias & Trio Majina apresentam:

[RE]alphabetika que tem como temática primordial a revisitação de vários espaços sonoros e poéticos dedicados à memória de Jorge Barbosa, Luís Morais, John Lennon, Miles Davis, Cesária Évora, Boris Vian, Amílcar Cabral, Ruy Belo, Fernando de Assis Pacheco e tantas outras fontes de sublimação que nos servem de farol. O objectivo deste evento é procurar realçar a beleza das palavras, dos gestos, das imagens e dos sons que cada escrito sugere, para que a poesia não fique estática e empoeirada nas estantes.

[RE]alphabetika - a palavra [RE]exercitada numa [RE]dimensão pluriforme e [RE]adequada à [RE]flexão que a crise nos [RE]impõe, neste mundo cada vez mais veloz, onde as nossas [RE]lações são cada vez mais ipodéticas, facebookianas e youtubeiras. Este [RE]exercício poético feito de [RE]talhos [RE]cruzando várias [RE]ferências, [RE]lembrando de que a loucura na arte não [RE]conhece fronteiras.

23 de Março – 21:30
Auditório Fernando Lopes-Graça – Parque Palmela – Cascais
Entrada Livre

(flyer + teaser)

Trio Majina:
Mito Elias (poemas, vídeos e paisagens sonoras)
Elmano Caleiro (contrabaixo)
José Brazão (percussão)

web:
www.tanboru.org/mito
http://www.saatchionline.com/mitoelias

21.03.2012 | por herminiobovino | música, poesia, poesia caboverdiana

Oswaldo Santos - Concerto no Teatro Taborda

Oswaldo Santos
Guitarrista | Compositor

Oswaldo SantosOswaldo SantosNascido em São Tomé e Príncipe, aprendeu os primeiros acordes de guitarra com o seu pai e esta passou a ser a sua paixão. Mudou-se para Portugal com 6 anos.

O seu fascínio pela guitarra clássica dá-se quando escuta pela primeira vez guitarristas como John Williams, Andrés Segovia, Narciso Yepes entre outros.

Em 1994 realiza o seu primeiro recital na Casa do Brasil em Lisboa, onde interpreta obras de Barrios, Ponce, Bach e outros.

Em Dezembro de 1995 regressa a São Tomé e Príncipe e funda o Grupo Tempo, cuja música tem como base os ritmos das ilhas de São Tomé e Príncipe, tendo gravado os álbuns “SÃO TOMÉ” e “ TRIO TEMPO”.

Com o Grupo Tempo atua em vários festivais internacionais em PORTUGAL, FRANÇA, BÉLGICA, NORUEGA, SUÉCIA, BRASIL e GABÃO.

Atualmente reside em Londres onde esta a gravar o seu último álbum.

Carreira a solo
Participa regularmente, como músico convidado, nos recitais organizados pela Lauderdale Guitar Society, sociedade de guitarra clássica, em Londres.

Realizou dois concertos no Open the Gate jazz Club – Londres.

Coproduziu com a cantora Marta Dias, um projeto musical com base na poesia contemporânea são-tomense. Lançamento do álbum previsto para breve.

Colabora com a cantora Catarina Santos e o percussionista Mick Trovoada no projecto “Tambor de 3” em concertos.

Participou, como convidado, num concerto de Jazz da cantora francesa, Mina Agossi.

Apresentou o recital Luchan no auditório da Aliança Francesa em São Tomé e Príncipe.

Músico convidado do Trio Aumani (trio de cordas do conservatório de Bordéus), num concerto na cidade de São Tomé.

Participou com músicos bascos em Cambo-les-Bains, num projeto musical financiado pela Aliança Francesa de São Tomé e Príncipe. Com este projeto realizou diversos concertos no País Basco e gravou o álbum “Que Será”.

Criou e produziu composições para o projeto, “São Tomé e a Saúde”, encomendado pelo Ministério da Saúde de S. Tomé e Príncipe.

Fundou e dirigiu o grupo coral que acompanhou Ségan, cantora de Gospel, oriunda da ilha de Guadalupe, Antilhas, em concerto realizado na Sé Catedral de São Tomé e Príncipe.

Fez a banda sonora da peça teatral “Quem Mostra´bo Ess Caminho Longe” da Companhia Pau-preto.

Projeto MAS – Associação de Músicos de São Tomé no álbum “Bligá”, patrocinado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).

Gravação do álbum “Bôca Lôca Nights” do músico sueco Ewert Ljusberg.

Recital
É um projeto de música instrumental para guitarra clássica. As peças apresentadas descrevem um músico multifacetado que se revê na procura de ambientes sonoros resultantes da fusão do rigor e disciplina do universo da guitarra clássica aliada ao misticismo dos ritmos africanos e crioulos numa performance condimentada com a espiritualidade do Blues e do Jazz. Os ritmos das ilhas de São Tomé e Principe, com especial incidência para o Socopé, Dêxa, Puxa e a Ússua são eventualmente abordados por forma a conferir o “background” rítmico sobre o qual o discurso musical se desenvolve.

(flyer + teaser)

Contacto:
MANAGER
IRLANDO FERREIRA
(+351) 965 371 797
oiartproducoes@gmail.com

21.03.2012 | por herminiobovino | música africana