"We Send This"

Os Blacksea Não Maya, a crew que acaba de ver lançado o seu debute em nome próprio com o EP Calor no Frioo na Príncipe, fez um vídeo para uma das faixas do disco, 

19.12.2015 | por martalanca | Blacksea Não Maya

"Entre Pontes e Margens - Migrações"

O prazo para a entrega de candidaturas ao Prémio Miguel Portas 2016 com o tema “Entre Pontes e Margens - Migrações” foi prolongado até 31 de dezembro de 2015.

O Prémio é instituído pela Associação Cultural Miguel Portas (constituída por familiares e amigos do Miguel Portas), no sentido de continuar a celebrar o seu legado material e imaterial.

Pretende-se assim premiar iniciativas, atividades, obras ou projetos de âmbito cultural, social, artístico ou político, já realizados ou em curso, que decorram em Portugal e se integrem no tema proposto, que nesta 2ª edição é “ Entre Pontes e Margens - Migrações “.

Dada a pertinência e atualidade do tema, convidamo-lo a candidatar projetos que desenvolva nesta área e a divulgar junto dos seus associados, pessoas ou entidades suas conhecidas que sejam promotoras de projetos que se integrem na temática e que possam estar interessados em apresentar a sua candidatura ao Prémio.

Para concorrer os candidatos devem preencher a ficha de candidatura (formulário) disponível no site da Associação Miguel Portas (www.miguelportas.pt), e enviá-la após digitalização para o endereço eletrónico mp.premio@gmail.com , juntamente com todos os elementos adicionais que considerem necessário para completar a sua candidatura.

O Prémio: será atribuído um 1º Prémio com o valor de 5 000€ (cinco  mil euros) e duas menções honrosas com o valor de 1.500 € (mil e quinhentos euros) cada uma.

As candidaturas vencedoras do Prémio 2015-2016 serão divulgadas em abril/maio de 2016, numa sessão especialmente convocada para o efeito.

Os pedidos de esclarecimentos devem ser enviados para o e.mail: mp.premio@gmail.com ,

O Prémio Miguel Portas 2015-2016 tem o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

o ano passado o BUALA ganhou a Menção Honrosa. 

17.12.2015 | por martalanca | Prémio Miguel Portas

‘Mais um dia’ de Joaquim Horta

  • Depois de uma residência de criação de um mês no NEGÓCIO, estreia-se ‘Mais um dia’ , a mais recente criação de Joaquim Horta. 

    ‘Em 2012 perguntaram-me:

    – Se houver uma oportunidade de ires para Angola, aceitas?

    Eu aceitei.

    No verão de 75 perguntaram a Kapuściński:

    – Esta é a tua ultima oportunidade de ires para Angola, que dizes?

    Ele aceitou.’

    MAIS UM DIA é uma viagem a Angola, a de 1975 e a de 2013, entre o êxodo português, a independência e a grande onda de imigração de portugueses para Angola. O relato da minha viagem e de outras que li, que ouvi, que coleccionei sem grandes preocupações com a verdade, fascinado pela forma como Angola é um tema familiar, mesmo para quem nunca lá foi, e como as memórias podem “colorir” os factos. A memória tem uma relação curiosamente dúbia com a verdade.

    Este espectáculo/performance/documentário (não sei que nome dar) é o cruzar da minha experiência em Angola com a do Kapuściński, usando como base o seu livro –Mais Um Dia de Vida – Angola 1975.

    Ryszard Kapuściński é escritor e jornalista Polaco. Esteve em Angola no período conturbadíssimo entre o 25 de Abril de 1974 e a sua independência, em Novembro de 1975. O seu livro ‘Mais Um Dia de Vida – Angola 1975’ relata essa época, a saída dos Portugueses e a sangrenta guerra de guerrilha para decidir quem governará a nação libertada.

     foto de Joaquim Hortafoto de Joaquim Horta

    Criação e Interpretação: Joaquim Horta | A partir do livro: ‘Mais um dia de Vida – Angola 1975 de Ryszard Kapuściński | Espaço Cénico: Fernando Ribeiro | Desenho de Luz: Anaisa Guerreiro | Vídeo: Sérgio Graciano | Produção Executiva: Catarina FerreiraProdução: Truta | Co-Produção: Negócio/ZDB

    Joaquim Horta (Lisboa, 4 de Abril de 1974) é um actor português. Estudou Geografia e Planeamento Regional na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) acabando por ingressar na Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa. Enquanto aluno da Universidade de Lisboa foi dirigido por Ávila Costa no teatro universitário. Em 1999 recebeu formação através do projecto da UNESCO Chair International Theatre Institute – International Workshops of Drama Schools, na Roménia.

    Trabalhou nas companhias Pogo Teatro, Companhia Absurda ou Depois da Uma…Teatro. Dirigido por Jorge Silva Melo interpretou integrou o elenco das peças A Queda do Egoísta Johan Fatzer (1998) e Na Selva das Cidades (1999), ambas do alemão Bertold Brecht.

    Criou e dirigiu o projecto Ruído (2000), participou e criou com João Meireles Mikado, um espectáculo baseado em textos de Álvaro Lapa, Alberto Cinza e William Burroughs (1999). Com Lúcia Sigalho na Companhia Sensurround, interpretou Dedicatórias (2000). Em 2001 esteve em cena no Teatro da Garagem Migalhas de um Deus Intratável, autoria e encenação de Carlos J. Pessoa. Em 2006, apresentou-se na Galeria Zé dos Bois com Da Felicidade.

    Actor regular em televisão, integrou o elenco dos telefilmes Só por Acaso de Rita Nunes (2003) e Cavaleiros de Água Doce de Tiago Guedes (2001) e destacou-se na ficção portuguesa através da participação em diversas novelas e séries. No cinema apareceu em António, Um Rapaz de Lisboa de Silva Melo em 1999, na curta-metragem de Gonçalo Galvão Teles Outro Lado do Arco-Íris (2004) e em Mouth to Mouth, co-produção internacional de Alison Murray(2004).

    Recentemente, fez parte do elenco da novela Mar Salgado (SIC), desempenhando o papel de Martim Vaz.

    Residência: de 9 de Novembro a 9 de  Dezembro de 2015

    Apresentações: De 9 a 19 de Dezembro – Quarta a Sábado às 21h30

    Entradas: 7,5€ Entrada estudantes em grupo: 5€

    reservas@zedosbois.org | Tel 213430205 | www.zedosbois.org

     

13.12.2015 | por martalanca | Joaquim Horta, kapuschinski, teatro, ‘Mais um dia’

Encontros Para Além da História I GUIMARÃES

A 4ª edição dos Encontros Para Além da História confirma a vocação internacional deste evento, reunindo um conjunto de especialistas provenientes de vários países europeus e africanos que debaterão a reemergência do importante arquivo cinematográfico da Guiné-Bissau.
 
Este ano, os Encontros terão dois curadores convidados, Filipa César e Tobias Hering, que conceberam um evento que incluirá conferências, debates e sessões de projeção, em torno da memória, sobrevivência e potência da linguagem do filme na construção de um arquivo que surgiu num contexto sociopolítico muito singular – a construção de uma nação que lutava pela sua independência.  Curadoria Filipa César e Tobias Hering Participantes Jean-Pierre Bekolo (cineasta, Yaoundé)Sónia Borges (historiadora, candidata a PhD Lisboa, Berlim)Wladimir de Brito (advogado, Guimarães) Anselm Franke (curador, diretor artístico HKW, Berlim)Nuno Faria (curador, diretor artístico CIAJG, Guimarães, Lisboa)Louis Henderson (artista, Paris, Londres)Grada Kilomba (psicóloga, escritora, artista, Berlim)Catarina Laranjeiro (historiadora, candidata a PhD, Lisboa, Berlim)Patrícia Leal (artista e cineasta, Lisboa)Olivier Marboeuf (curador, produtor, diretor artístico Khiasma, Paris) Sana na N´Hada (cineasta, Bissau)Yonamine (artista, Berlim) Ala Younis (curador e artista, Amman) Inscrição gratuita até ao limite da lotação da sala. A inscrição poderá ser efetuada no Centro Internacional das Artes José de Guimarães ou no site www.ciajg.pt através do formulário disponível online que deverá ser enviado para:encontrosparaalemdahistoria@aoficina.pt 

25.11.2015 | por martalanca | Encontros Para Além da História

Palestra com Paz Guevara

10 de dezembro, às 16h, na sala 3.1 da Faculdade de Letras - Universidade de lisboa. Palestra da Paz Guevara, curadora do pavilhão latinoamericano da Bienal de Veneza.

Paz GuevaraPaz GuevaraBorn in 1976 in Santiago de Chile, and lives between Berlin and Latin America. She had contributed in several international curatorial projects: co-curator of the Latin American Pavilion at the 54th Venice Biennale in 2011; co-curator of the 6th Curitiba Biennial, Brazil, in 2011; curator of the exhibition “Berlin change plus vite que mon coeur” for the newly renovated Gare Saint Sauveur, in Lille, France, in 2009; curator of the experimental projects on video “Performing the Moving Image” and “Moving Image displayed at Night” in Radialsystem, Berlin, in 2010 y 2008 respectively; curator of the exhibition “Comunidad Ficticia” in Matucana 100, in Santiago, Chile, in 2009 and curatorial assistant of the 2nd Bienal of the End of the World, in Ushuaia, Argentina, in 2009, among other projects.

She is one the organizers of the workshop for young curators at the 5th, 6th, 7th Berlin Biennial, in Germany, in 2008, 2010 and 2012. Recently she integrated a project group at NGBK in Berlin, conceiving the exhibition and homonym book “IN OTHER WORDS. The Black Market of Translations – Negotiating Contemporary Cultures”.

25.11.2015 | por martalanca | Bienal de Veneza, Paz Guevara

Cadernos de Prisão de Luandino Vieira

20.11.2015 | por martalanca | Luandino Vieira, tarrafal

Ciclo de Cinema 'O Trabalho no Ecrã' - 26 de Novembro, 18h30, Cinemateca Portuguesa

20.11.2015 | por martalanca | documentário, trabalho

VIAGEM A TIMBUKTU no Tomie Ohtake

19.11.2015 | por martalanca | Edmond Fortier, Timbuktu

Behind the lines screening

19th November, 18:00, VWB5.29
Monangambé, 1968, Sarah Maldoror, 11’ 
Monangambé was shot in three weeks, near Algiers, with no actors. It is an adaptation, by Sarah Maldoror, Mário Pinto de Andrade, poet and one of the founders of MPLA ( People’s Movement for the Liberation of Angola), and Serge Michel, of the short story O fato completo de Lucas Matesso (1962), by Luandino Vieira. It represents the Portuguese people’s ignorance of Angolan culture and the brutal treatment that was inflicted upon political prisoners.
Behind the Lines, 1971, Margaret Dickinson, 50’ 
In 1971 Margaret Dickinson made one of the defining films of FRELIMO’s armed struggle 
against Portuguese colonialism in Mozambique, an anti-colonial war that had then been 
raging for nearly ten years. Behind the Lines documents how the struggle transformed the lives of all those who participated in it, and how the liberated zones functioned as a 
laboratory in which FRELIMO could start to provide health care and education for the people of Mozambique in anticipation of Independence.

 

16.11.2015 | por martalanca | behind the lines screening

Conspiração, vamos ler Liberdade I LISBOA

O pintor Júlio Pomar e o humorista Ricardo Araújo Pereira e serão duas das personalidades que na segunda-feira, às 18h, estarão no Jardim de Inverno do Teatro Municipal de São Luiz, em Lisboa, para uma leitura pública de “Da Ditadura à Democracia” – o livro que a 20 de Junho levou à prisão dos “15 de Luanda”.   

A leitura foi agendada para o dia em que, em Angola, começa julgamento dos jovens a quem mostra solidariedade. É também um gesto de repúdio pela atitude repressiva do regime angolano, apelando à liberdade de expressão e pensamento.

O evento assume como título a acusão feita aos jovens pelo regime angolano: “Conspiração”. Acontece no mesmo dia em mais de 15 cidades internacionais, entre as quais Nova Iorque, Los Angeles, Buenos Aires, Londres, Berlim, Paris, Macau, Hong Kong e Tóquio.

Gisela João (fadista), António Pinto Ribeiro (ensaísta e programador cultural), Miguel Soares (cientista), João Botelho (realizador), Inês Oliveira (realizadora), Cucha Carvalheiro (actriz), Manuel Wiborg (actor), Vera Kolodzig (actriz), Filipe Vargas (actor), Rita Brütt (actriz), Jorge Andrade (actor), Joana Seixas (actriz), Pedro Lacerda (actor), Fernando Luiz Sampaio (poeta), Inês Pereira (actriz) e Ricardo Araújo Pereira (humorista) lerão excertos de “Da Ditadura à Democracia”.

Internacionalmente, a acção será assegurada pelos artistas Fatimah White (Nova Iorque), Beau Baco (Nova Jérsia), Chris Danowski (Phoenix), Hani Moustafa (Chicago), Andrea Spaziani (Toronto), Anthony Baggette (Berlim), Ray Granlund (Londres), Honi Ryan (Veneza), Abi Tariq (Paris), Amy Konigbauer (Montpelier), Laura Gonzalez (Glasgow), Nicola Carter (Nottingham), Analia Sirabonian (Buenos Aires), Alejandro Fargosonini (Tóquio), Marta Ferreira (Macau) e José Drummond (Hong Kong).

Em Portugal será lida a tradução em curso pela Tinta da China.

No mundo livre não há leituras proibidas e a ideia de conspiração tornou-se obsoleta. Chama-se liberdade de expressão e pensamento. Deve ser exercida e celebrada todos os dias, em nosso nome e em nome de todos os que lutam ainda por ela.  

Depois dos acontecimentos de sexta-feira em Paris, compete à organização deste projecto dizer o seguinte: “Conspiração” foi concebido como evento de apoio aos presos políticos do regime angolano cujo julgamento começa hoje em Luanda. E mantém-se como tal. No entanto, a sua questão de base sempre foi a luta pela liberdade. Entendemos os atentados de Paris como um ataque da ditadura do terror contra a liberdade. Assim, este evento solidariza-se naturalmente com todas as vítimas de Paris. Ao evocar Angola evocamos todas as vítimas de todas as formas de opressão. Aconteceu apenas que nos juntámos primeiro por Henrique Luaty Beirão, Domingos da Cruz, Afonso Matias “Mbanza Hamza”, José Gomes Hata, Hitler Jessia Chiconda “Samussuku”, Inocêncio Brito, Sedrick de Carvalho, Fernando Tomás Nicola, Nelson Dibango, Arante Kivuvu, Nuno Álvaro Dala, Benedito Jeremias, Osvaldo Caholo, Manuel Baptista Chivonde “Nito Alves”, Albano Evaristo Bingobingo, Laurinda Gouveia, Rosa Conde e José Marcos Mavungo.

Para mais informação contactar Vanessa Rato: 962396074

Para contactos internacionais José Drummond: 00 853 62024018

 

 

 

15.11.2015 | por martalanca | conspiração, leituras, Liberdade de expressão, presos políticos

"Combater duas vezes, mulheres na luta armada em Angola", de Margarida Paredes

Foi editado em Portugal pela Verso da História o livro “COMBATER DUAS VEZES, MULHERES NA LUTA ARMADA EM ANGOLA” resultado da tese de doutoramento em Antropologia, no ISCTE-IUL,e de um trabalho de quase seis anos dedicado às ex-combatentes angolanas realizado por Margarida Paredes. O prefácio é da antropóloga e historiadora Maria Paula Meneses, do CES, UC.
Além de ser um ARQUIVO DE MEMÓRIAS DE GUERRA NO FEMININO que cobre toda a história contemporânea de Angola sobre as Lutas de Libertação, MPLA, FNLA e UNITA, Revolta da Baixa do Kassange, 4 de Fevereiro, 15 de Março, prisioneiras do Campo de Concentração de São Nicolau e PIDE também se debruça sobre a Guerra Civil, nomeadamente sobre a Queima das Bruxas, Meninas Raptadas ou o Batalhão 89 (tropa feminina) da UNITA e ainda sobre o papel do Destacamento Feminino no 27 de Maio de 1977, entre outros capítulos, alguns dedicados a uma descrição etnográfica da pesquisa científica. Para refletir sobre a participação das mulheres angolanas nas guerras e nos conflitos utilizei um viés analítico ancorado na Antropologia Feminista e na Teoria Crítica Feminista.

15.11.2015 | por martalanca | Combater duas vezes, mulheres na luta armada em Angola

Making Africa – A Continent of Contemporary Design

 

October 30, 2015–February 21, 2016 Curators: Amelie Klein, Vitra Design Museum; Petra Joos, Guggenheim Museum Bilbao

The Guggenheim Museum Bilbao is pleased to present Making Africa – A Continent of Contemporary Design, an exhibition organized by the Guggenheim Museum Bilbao and Vitra Design Museum, in collaboration with the German Federal Culture Foundation and the Art Mentor Foundation Lucerne.

The show exhibits work from a diverse range of creative fields: object and furniture design graphic arts, illustration, fashion, architecture, urban planning, craft, film, photography, as well as digital and analogue approaches; these works demonstrate the political, economic, social, cultural, and technological transformation of the continent. This evolution, especially evident in Africa, is led by a new generation of thinkers and makers, who propose multidisciplinary, innovative solutions for the continent and the world, simultaneously revolutionizing our traditional understanding of design.

The works in the exhibition provide concrete answers to the question of what twenty-first century design can and should achieve. These pieces are often created in small quantities by a collective of individuals; they are typically produced de-centrally, in an urban context, and are more oriented to the process than the result. They often emerge from the informal maker culture, in which something existing is reworked or new work is produced with traditional and electronic tools. The works establish connections between the digital revolution and our analogue existence, radically rethink materials, concentrate on society rather than the market, and make bold statements about the future.

These contemporary creations forge a link to the middle of the twentieth century, when a young generation celebrated its liberation from colonialism by asserting its place in the world and its right to a promising future. The exhibition does not strive to present a complete picture of design in Africa, an impossible task due to the size, complexity, and diversity of a continent with 54 nations, more than 2,000 languages and cultures, and a billion inhabitants. What the exhibition offers instead is a new narrative—one possibility among the many that could appear as we look at Africa—and a clear invitation to consider this continent from an entirely new perspective.

The challenge of Making Africa – A Continent of Contemporary Design is to shed new light on contemporary African design through the work of over 120 artists and designers and to illustrate how design accompanies and drives political and economic change on the continent. The exhibition presents Africa as a hub of experimentation generating new approaches and solutions of worldwide relevance and as a driving force for a new discussion about the potential of design in the twenty-first century. The exhibition focuses on a new generation of African entrepreneurs, thinkers, and designers—”digital natives” who address a global audience and provide a new vantage point on their continent. They often work across several disciplines simultaneously and break with the conventional definitions of design, art, photography, architecture, and film.

 

01.11.2015 | por martalanca | Making Africa

Irrelevancies - an introduction to Luta ca caba inda by Filipa César

Friday 30 October 19h at Casa dos Amigos do Minho

This contribution introduces the human, material and economic background of Luta ca caba inda, a collective research project that addresses the possibilities of accessing and performing images and sounds from an eroded Guinean audio visual archive – a collection resulting from the liberation struggle against Portuguese colonialism in the 60’s and 70’s and its alliances to international solidarity movements. The creole title Luta ca caba inda, derives from an unfinished film that is part of this assemblage. This sentence, that translates into English as ‘the struggle is not over yet’ cursed the accomplishing potency of that film, of the struggle and of this project.

This the first of a series of lectures by Filipa César about her research and practice, to be continued in spring.

Filipa César is an artist and filmmaker interested in the porous relationship between the moving image and its public reception, the fictional aspects of the documentary genre and the politics and poetics inherent to the production of moving images. Between 2008-10, great part of César’s experimental films have focused on Portugal’s crecent past, questioning mechanisms of history production and proposing spaces for performing subjective knowledge. Since 2011, César has been researching the origins of film in Guinea-Bissau and its related geo-political radiance, developing that research into the project Luta ca caba inda. She is was a participant of the research projects “Living Archive, 2011-13” and “Visionary Archive, 2013-15” organised by the Arsenal Institute, Berlin. Selected Film Festivals include Kurzfilmtage Oberhausen, 2013; Forum Expanded - Berlinale, 2013; IFFR, Rotterdam, 2010 and 2013; Indie Lisboa, 2010; DocLisboa, 2011. Selected exhibitions and screenings include: 8th IstanbulBiennial, 2003; Serralves Museum, Porto, 2005; Tate Modern, London, 2007; SFMOMA, 2009; 29th São Paulo Biennial, 2010; Manifesta 8, Cartagena, 2010, Haus der Kulturen der Welt, Berlin, 2011; Jeu de Paume, Paris, 2012; Kunstwerke, Berlin, 2013; Festival Meeting Points 7, 2013-14; NBK, Berlin, 2014; Hordaland Art Center, Bergen, 2014; SAAVY contemporary, 2014; Futura, Prague, 2015; Tensta Konsthall, 2015; Khiasma, 2015.

29.10.2015 | por martalanca | Amílcar Cabral, arquivo, filipa césar

4 fotógrafos nos 40 anos da independência de Moçambique

De 29 Out. a 28 Nov.Galeria Municipal de Almada
Mostra de livros e catálogos e projecção de «Sem Flash, Homenagem a Ricardo Rangel (1924-2009)”, filme de Bruno Z’Graggen e Angelo Sansonne
Sábado, 31 Out. às 15h - visita comentada por Alexandre Pomar

27.10.2015 | por martalanca | fotografia, Moçambique

Conversa "colonialismo invertido", em Serralves

31 OUT 2015 - 15h00 - 18h00 Fundação Serralves, Porto


Este simpósio vai debruçar-se sobre as relações entre Portugal e as suas ex-colónias e a interpretação artística contemporânea do modo de abordar as histórias coloniais, quer ao nível da produção artística quer do desenvolvimento institucional. 
Com: José Neves (PT), Lígia Afonso (PT), Nuno Domingos (PT), Filipa César (PT)Moderação: Marta Lança (PT)
Acesso: gratuito mediante aquisição de bilhete Museu e Parque (emitido no dia)Lotação: sujeito à lotação da sala- See more here. 

 

22.10.2015 | por martalanca | Bienal, colonialismo, Serralves

Conversas a não perder no FOLIO, Óbidos

Sabado, 24-10 Tenda Autores

Mesa 10 11:00 a 12:30 

Cristina Norton, Carola Saavedra, e Kalaf Epalanga, com moderação de João Paulo Sacadura.

Nesta mesa pretendemos discutir literatura e identidade, com uma escritora luso-argentina, uma escritora chilena e brasileira, e um um angolano que se fez português. Até que ponto um escritor escreve para se integrar?

Rafael MarquesRafael MarquesMesa 11 14:30 - 16h

Rafael Marques, José Luíz Tavares e Ungulani ba ka Kossa, uma conversa moderada por Marta Lança.

Um angolano, um caboverdiano e um moçambicano fazem um balanço dos quarenta anos das independências africanas, com foco particular na cultura e na literatura.

Festival Folio

Folio é o primeiro capítulo de um projeto ambicioso. É nele que se está a escrever a história de uma Vila Literária que se transforma num dos lugares obrigatórios para a literatura mundial. O Folio é onde se apresenta Óbidos Vila Literária. É a sua capa e o maior cartaz.

Mas Óbidos já era a Vila Literária mesmo quando ainda lá não havia livros. Há três anos eles chegaram. O projeto Folio é a expressão maior de quem fez da literatura e dos livros, durante décadas, a sua profissão.

O Folio é o projeto – e a marca – mais importante para uma terra que escolhe a Literatura e os livros como bandeira. Uma terra que pelas suas características e história únicas é, ela própria, também um best seller.

Nesta primeira edição (Out 15 – 25) o Folio prepara-se para receber 400 autores em 11 dias, portugueses e estrangeiros. Alguns nomes maiores da literatura mundial. São 11 dias em que o verbo “literar” enche páginas de livros e as ruas de Óbidos com música, teatro, performance, cinema, tertúlias, mesas redondas e exposições.

Depois do Folio acabar, para voltar no ano seguinte, a Vila Literária continua. Essa nunca pára.

 

22.10.2015 | por martalanca | festival, literatura, lusofonia

*Liberation struggles, the ‘falling of the empire’ and the birth [through images] of African nations*

INTERNATIONAL CONFERENCE CALL FOR PAPERS
Centre for Film Aesthetics and Cultures, University of Reading, Reading
27th January 2016
Camões Centre for Portuguese Language and Culture, King’s College, London
28th January 2016
Coordinator: Maria do Carmo Piçarra

Agostinho Neto, Frente Leste, Angola 1968. © Augusta ConchigliaAgostinho Neto, Frente Leste, Angola 1968. © Augusta ConchigliaThe fortieth anniversary of Portuguese decolonisation of Africa has acted as a catalyst in discussing how Portugal ‘imagined’ colonial politics through moving images and how these propagandist portrayals began to be questioned by the Portuguese ‘Novo Cinema’.  This can be seen in works that were censured and prohibited. Portuguese colonial cinematographic representations were later challenged by films made in
the context of the liberation movements and by images that emerged out of the national cinematographic projection (Frodon) of the new Portuguese-speaking African countries.
This conference intends to go some way in highlighting common aspects in the emergence of cinema in Angola, Mozambique and Guinea-Bissau, which have all been studied individually. In addition, it will provide a reflection on the roots of the emergence of the ‘New Cinema’ from the militancy that uses film as a means of changing society and focussing on the birth [in images] of new nations, being projected by the programs of the Marxist parties that assumed power. The aim of the conference is
also to analyse how, through ‘Third Cinema’, the ‘Cinema Novo’ of Brazil and Cuban Cinema, more specifically, in addition to the authors of the French ‘Rive Gauche da Nouvelle Vague’, all played a role in questioning and rupturing the colonial representations of the Portuguese dictatorship and, most of all, in the formation of the projects and cinematographic archives of emerging African nations.
This conference also intends to question, apart from the reasoning of nationalist propaganda, how did these new countries tell the story of their own history through film and cinema (Godard/Ishaghpour)?  Finally, it will be discussed how, given the ‘urgency of the present’, the redemption of the past (Benjamin) is realised through a ‘cinema of
resistance’ (Deleuze), such as that of Pedro Costa, and by other moving images artistic practises?
Communication proposals (of up to 300 words) will be received until the *21th November* 2015 through the conference email address (alephconferencia@gmail.com <mailto:alephconferencia@gmail.com>).
Proposals will be reviewed and decisions communicated early *December*.
Examples of topics can be found below:
- Internationalist cinema and the filmed emergence of nations
-  “Imagined” colonialisms. From colonial and militant propaganda
cinema to a “cinema of resistance” (Deleuze)
-   Contributions towards a genealogy of New Cinema(s). From nations
to people
-   (Post-)Colonial representations
-  Intermediality on colonial and post-colonial representations and
decolonization of the moving images
-   From censorship processes to images “in spite of everything” (Didi-Huberman).
-       (Post)colonial genre(s)
-       Artistic practices and investigations regarding the “colonial archive”
-       Neocolonialism in moving images
*Organising committee *
Lúcia Nagib, director of the Centre for Film Aesthetics and Cultures, University of Reading
João Paulo Silvestre, Camões Centre for Portuguese Language and Culture, King’s College London

Rosa Cabecinhas, Head of the PhD Program in Cultural Studies (University of Minho and University of Aveiro) and Associate Professor at the Social Sciences Institute, University of Minho
Maria do Carmo Piçarra, postdoctoral researcher, Centre for Film
Aesthetics and Cultures, University of Reading / Communication and
Society Research Centre, University of Minho / CEC – FLUL / University
of Lisbon
Abdoolkarim Vakil, Department of Spanish, Portuguese and Latin American Studies & Department of History, King’s College London
José da Costa Ramos, Professor at ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa
*Specialists and invited artists*
Ana Balona de Oliveira, postdoctoral researcher, CEC – FLUL / University of Lisbon / Institute for Art History of the New University of Lisbon
Catarina Laranjeiro, filmmaker and doctoral researcher, CES – University of Coimbra
Daniel Barroca, artist
Filipa César, artist
José Manuel Costa, director of Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema
Lee Grieveson, director of the Graduate Programme in Film Studies at University College London and co-principal investigator of  ‘Colonial Cinema: Moving Images of the British Empire’
Maria Benedita Basto, professor, Université Sorbonne Nouvelle - Paris 8
Paulo Cunha, researcher, CEISXX – Universidade de Coimbra
Pedro Costa, filmmaker
Raquel Schefer, artist and professor, Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3
Robert Stock, professor, University of Konstanz
Ros Gray, theorist and lecturer in Fine Art (Critical Studies),
Goldsmiths College, University of London
Teresa Castro, art historian and professor, Université Sorbonne Nouvelle– Paris 3
*Supporting institutions *
Centre for Film Aesthetics and Cultures, University of Reading
Camões Centre for Portuguese Language and Culture, King’s College
Communication and Society Research Centre, University of Minho
Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema
Aleph - Rede de investigação e conhecimento crítico da imagem colonial

22.10.2015 | por martalanca | cinema

Documentário Imigrason

21h Casa do Brasil, Lisboa

Cantados em crioulo ou com sotaque brasileiro, os ritmos imigrantes contagiaram o panorama artístico de Lisboa. Do centro da cidade à sua periferia, ouve-se Funaná, Coladeira, Morna, MPB, Forró, Baião, numa polifonia musical que aproxima outras margens do Atlântico. Os músicos imigrantes são os maestros dessas sonoridades, capazes de aproximar pessoas de mundos sociais bem distintos. Mas quem são esses artistas? Como vieram a Portugal? O que pensam sobre o seu trabalho e a sua arte? O documentário ImigraSom vai ao encontro de músicos brasileiros e cabo-verdianos em busca de respostas. Passeia por pistas de dança da Cova da Moura, bares do Bairro Alto e ruas da cidade, onde a música celebra a vida e um mundo sem fronteiras.
Protagonistas: Bibia, Galo, Kuaqua, Natureza


Realização
Otávio Raposo
Olímpio Alves
Duração: 42 min.
Trabalho desenvolvido no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL) no âmbito do projeto “O Trabalho da Arte e a Arte do Trabalho. Circuitos criativos de formação e integração laboral de artistas imigrantes em Portugal”.
Coordenação: Lígia Ferro (CIES-IUL) e Otávio Raposo (CIES-IUL).
Investigadores de campo: Pedro Varela (CIES-IUL) e Ricardo Bento (CIES-IUL)
Financiamento:
ACM – Alto Comissariado para as Migrações
FEINPT – Fundo Europeu para Integração de Nacionais de Países Terceiros

20.10.2015 | por martalanca | documentário, imigração

Estreia de ‘INDEPENDÊNCIA’

A Associação Tchiweka de Documentação (ATD) organiza uma conferência de imprensa, no próximo dia 21 de Outubro, 4ª Feira, às 9h30, no Centro de Imprensa Aníbal de Melo (CIAM), sobre o seu documentário Independência, que estreia brevemente em Luanda.

O documentário Independência é um resultado do Projecto da ATD “Angola – Nos Trilhos da Independência” e uma produção da Associação Tchiweka e da produtora audiovisual Geração 80.

O Projecto arrancou em 2010 e recolheu, de forma abrangente, memórias de mais de 600 intervenientes directos ou indirectos na luta pela independência, nacionais e estrangeiros. Recolheu também imagens de vários locais históricos, dentro e fora de Angola. Dessa actividade de seis anos resultaram mais de 1000 horas de entrevistas em vídeo, abrindo a possibilidade de realizar vários outros trabalhos.

O documentário Independência foi visto pelos seus produtores como uma “obrigação de devolver à sociedade angolana um pouco do que dela recebemos” produzindo algo para o presente, principalmente para as gerações nascidas depois de 1975, que não conheceram o sistema colonial e pouco sabem do passado.

Independência, um filme feito por angolanos, apresenta uma outra imagem da resposta ao domínio colonial e da luta de libertação nacional vista por quem nela participou.

‘Como a maior parte das pessoas da minha geração, eu tinha um desconhecimento profundo do nosso passado. Comecei a querer conhecer melhor as pessoas e as ideias daqueles que lutaram pela independência do nosso país’, diz o realizador do Independência, Mário Bastos. ‘Trabalhar seis anos no projecto Angola - Nos Trilhos da Independência, com acesso ao Centro de Documentação da Associação Tchiweka, foi essencial para conseguir fazer este documentário. Concluído o filme, espero que ele consiga criar diálogo entre as gerações que participaram na luta e as que nasceram depois de 1975. Está na hora de olharmos para o passado com os pés bem assentes no presente, e reflectirmos sobre onde estamos e o que somos, como país, 40 anos depois da nossa Independência’.

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19.10.2015 | por martalanca | documentário, independência

Brasil by kristin capp

BRASIL is a photobook project that is the result of eight years of photographing culture, landscape, architecture and the visual magic I found in Rio de Janeiro, Sao Paulo and Salvador de Bahia. Made on analog film, the photographs are personal portraits that illuminate a fluid, syncopated, and complex contemporary Brazil, seen through the lens of my Rolleiflex camera.

See here

BACKGROUND  

I first traveled to Brazil to shoot stills for a documentary film on Capoeira in Salvador de Bahia. Moved by the energy of the African diaspora in Bahia, I was compelled to return to different regions of Brazil to shoot in both urban and rural locations. I lived in Rio de Janeiro and worked obsessively: photographing on back streets, on the beaches at night, and was especially drawn to the striking modernist architecture in Rio and Sao Paulo. A three-month artist residency at the Sacatar Foundation on the island of Itaparica in Bahia was a turning point in my life and work. I discovered that the work was expanding and would eventually take the form of a book.

THE WORK

After photographing for eight years in Brazil, the work is tightly edited and is ready to publish. Shot entirely on film with my Rolleiflex medium format camera, the silver prints made in the darkroom are already scanned, and the layout and design nearly complete. Selections of this work from Brazil have been exhibited at the National Art Gallery of Namibia, Windhoek; the Goethe Center in Salvador de Bahia, Brazil; the Bursa PhotoFestival, Turkey; Galerie Photo4, Paris, and Galeria Eduardo Fernandes, Sao Paulo. Many images in the book are in private and public collections in the United States, Brazil and in Europe.

 

30.09.2015 | por martalanca | Brasil, kristin capp, Photography