A maioria dos eventos usam o rótulo de lusofonia para a auto-legitimação e crítica pós-colonial. Estes processos complexos de negociação de representação utilizam Lisboa como montra de misturas lusófonas e um hub de comunicação do seu potencial para o mundo exterior. Festivais de música interculturais como África Festival são ‘espaços cosmopolitas’ por excelência que funcionam como plataformas para a apropriação de determinados ambientes musicais e sociais.
Palcos
19.07.2017 | por Bart Paul Vanspauwen
As visões aludiam quase exclusivamente a abordagens tradicionais das culturas africanas, sobretudo com carácter étnico, antropológico ou exótico.
As artes contemporâneas que entretanto emergiam no continente africano e nas diásporas não tinham espaço nem visibilidade em Portugal, e pouca representação no conjunto da oferta cultural do país.(...) O África Festival deu a conhecer o melhor da criação artística nas músicas de África e das diásporas africanas, espetáculos de grande qualidade a um público alargado,
Palcos
19.07.2017 | por Marta Lança
Os tempos estão definitivamente a mudar, apesar do peso – que Conductor diz ser tão “asfixiante” na Cidade da Praia como em Luanda – da tradição musical. É uma história em que ele se vê ao espelho (uma banda de kuduro na Buraca, e a gravar com M.I.A.?), e não gosta lá muito da imagem: “O que eu sinto muito em Cabo Verde, sobretudo sendo um meio tão pequeno, em que é muito difícil não incomodares o teu inimigo, é que há muitos jovens a fazerem coisas incríveis que não encontram aqui plataformas adequadas ao seu percurso musical. Demasiados artistas bons precisam de penar muito”
Palcos
18.04.2016 | por Inês Nadais
O ritmo Goema teve influências dos Khoi e dos escravos, trazidos do Sul da Ásia e de outros países Africanos, e tem também semelhanças com um ritmo encontrado em Kerala, no Sul da Índia, mas o Goema apresenta uma textura distintamente Africana.
Afroscreen
27.09.2012 | por Justin Davy
“O B.Leza nasceu de uma história de amor”, em 1995, no Palácio Almada Carvalhais. 12 anos depois, uma ação de despejo contra o Casa Pia Atlético Clube – que subalugava o espaço ao B.Leza – atrapalhou as entrelinhas. Atrapalhou mas não matou. Após cinco anos à procura de casa, hoje revivem-se as noites de morna e coladeira. “Havia saudades do B.Leza”. Por isso é que, para além de um público jovem e renovado, continuam a ver-se os clientes do passado.
Cidade
28.05.2012 | por Rute Barbedo
Muzila toca saxofone alto e canta para o seu projeto Muzilation, que mistura vários géneros musicais, desde o Jazz, passando pelo hip hop recorrendo à marrabenta. Muzila explica esta mistura dizendo que é o resultado das influências que foi acumulando ao longo da sua vida.
Palcos
26.05.2012 | por Carla Fernandes
Simha Arom consagrou a sua vida ao estudo da música dos povos da África central. Estudou, em particular, a música dos pigmeus que ele considera «absolutamente extraordinária». Depois de ter vivido muito tempo na África central, instalou-se em Paris onde prosseguiu uma carreira de etnomusicólogo.
Palcos
28.03.2012 | por Nadia Khouri-Dagher
Manu Dibango festeja em 2007 os seus cinquenta anos de carreira. No entanto, conserva o mesmo entusiasmo e a mesma alegria dos seus 20 anos!
Palcos
28.03.2012 | por Nadia Khouri-Dagher