Carta de apoio a Mamadou Ba e ao anti-racismo político em Portugal

Carta de apoio a Mamadou Ba e ao anti-racismo político em Portugal Nas últimas semanas, tem havido uma escalada das tensões políticas em Portugal, na sequência de manifestações públicas de organizações de extrema-direita que também ameaçaram ativistas. A 11 de agosto, Mamadou Ba e outras nove pessoas (ativistas anti-racistas, antifascistas e LGBT deputadas e líderes sindicais) receberam um email enviado por um movimento neonazi que os ameaçava, e às suas famílias, que, caso não abandonassem o país em 48 horas, haveria consequências.

Mukanda

17.02.2021 | por vários

Arquivo de Identidade Angolano: uma associação feminista e descolonial

Arquivo de Identidade Angolano: uma associação feminista e descolonial Têm quatro anos de existência e centram o seu trabalho no diálogo e na acção para mais igualdade e justiça das pessoas LGBTQ+ em Luanda. Para isso partem de dinâmicas feministas negras e descoloniais para a criação de redes de acção e solidariedade. Esta abordagem já tem ecos junto das instituições do Estado como o Ministério da Justiça em Angola para a criação de uma agenda pela igualdade e respeito pelos direitos humanos das pessoas LGBTQ+. Líria de Castro é a activista angolana que dirige a AIA e falou-nos dos desafios da organização do colectivo AIA em tempos de pandemia.

Corpo

04.02.2021 | por André Castro Soares

A solidariedade como democracia radical e não-oficial (parte 2)

A solidariedade como democracia radical e não-oficial (parte 2) O que me chocou, no início da pandemia, foi o quanto o debate se focou na desresponsabilização do ser humano. Ali, no sudeste asiático, são sociedades totalitárias e conformistas, usam máscara de qualquer maneira. Esse discurso é de divisão e este paralelo entre a migração se deixar explicar como algo vindo de fora e o vírus como algo apenas biológico e não político. A divisão nasce da ilusão de que na Europa do norte fomos atingidos e, como tal, não só não reconhecemos a causa destes problemas como também caímos nos nossos nacionalismos para resolver este problema, não para o mundo mas para nós.

Jogos Sem Fronteiras

18.11.2020 | por Gisela Casimiro

A solidariedade como democracia radical e não-oficial (parte 1)

A solidariedade como democracia radical e não-oficial (parte 1) Devemos constatar que a selecção das vidas acontece e aconteceu já muito antes do hospital. Como é que a economia nacionalista se transforma num cuidado necropolitico na qual o gesto de curar pode ferir ou até matar? Estamos, de certo modo, isolados nas nossas vida privatizadas pela crise sanitária em que usamos o sentido da vida contra o outro. Quando os migrantes chegam à Europa, não é realmente pela primeira vez. Há algo que faz falta na melancolia racial que apagou o que constitui o estrangeiro aqui e lá porque fere a nossa nostalgia. Esta força que os migrantes têm de fugir dá uma nova força à coragem política e ao amor pela vida.

Jogos Sem Fronteiras

15.11.2020 | por Gisela Casimiro

O que é este momento político?

O que é este momento político? Esta campanha, em articulação estreita com organizações comunitárias locais, tem como principal objetivo contribuir para ampliar as redes de solidariedade que visam colmatar a quase ausência de apoio estatal a famílias negras, ciganas, migrantes e em situação de maior vulnerabilidade, particularmente fustigadas pela crise atual.

Cidade

29.07.2020 | por Ana Bigotte Vieira

Solidariedade com Joacine Katar Moreira no combate contra o racismo e na defesa da democracia

Solidariedade com Joacine Katar Moreira no combate contra o racismo e na defesa da democracia Declaramos solidariedade com a deputada Joacine Katar Moreira e apelamos ao sentido de responsabilidade cidadã dos portugueses e das instituições públicas, para que não deixem impor-se a linguagem do ódio e da desconfiança onde deve apenas haver lugar para a vigilância crítica, o debate aberto e a vontade de ir mais longe na construção de um futuro melhor para todos.

Mukanda

09.11.2019 | por vários

Um lugar à mesa, por favor!

Um lugar à mesa, por favor! Proponho-vos um feminismo onde a palavra solidariedade não seja um ponto de comunhão das nossas semelhanças, mas sim um ponto de entendimento das nossas diferenças. Tal como nos propõe Awino Oktech no livro Queer African Reader, quando discute solidariedade como substituto de irmandade.

Corpo

11.12.2018 | por Paula Sebastião