Pandemia e arte: pensar (de novo) num “isolamento coletivo” - um diálogo com a artista de Berlim, Marta Stanisława Sala

Pandemia e arte: pensar (de novo) num “isolamento coletivo” - um diálogo com a artista de Berlim, Marta Stanisława Sala Disponibilizamos agora a versão portuguesa actualizada de um diálogo que fizemos há um ano com Sala por duas razões. Primeiramente, estamos a organizar a primeira exposição individual, em Novembro, em Berlim, da iniciativa cujos membros principais têm formado uma colectiva de artistas com a mesma denominação “Arbeitspause”. Em segundo lugar, com os tempos já frios e enfrentando os elevados preços de energia, ficamos a pensar, de novo, num isolamento possível, no contexto de uma Berlim que tem sido afectada pela invasão russa contra a Ucrânia.

A ler

18.10.2022 | por Cheong Kin Man

Diário de um etnólogo guineense na Europa (dia 9)

Diário de um etnólogo guineense na Europa (dia 9) Minha mãe de mim que me pariu, agora que vejo toda essa história dos cabelos da Rita e de “Jejum Impertinente”, estou com receio que alguns comecem a dizer que essa coisa de passar fome é também apropriação cultural, uma vez que há muita comida na Europa, e há muitos anos que a Europa aplica a sua engenharia de escassez na África, criando famélicos. Pois é, estou mesmo preocupado, se nos tirarem até a fome, o que nos vai sobrar? Porque duvido mesmo que nos mandem fartura.

Mukanda

27.07.2022 | por Marinho de Pina

Pensamentos de uma africana da contemporaneidade

Pensamentos de uma africana da contemporaneidade Não existe, se é que alguma vez tenha existido, uma nação sem diferentes comunidades e diferentes pessoas. Significando que convivências multiétnicas são uma realidade antiga em vários cantos do mundo. Então, porquê e para quê discriminar? Vários foram os relatos que me foram chegando nas redes sociais sobre a discriminação racial que tem estado a ocorrer na Ucrânia nos últimos dias aos estudantes negros, ou africanos, ou afrodescendentes que tentavam sair do país para escaparem da guerra, cruzando a fronteira da Ucrânia com a Polónia. Uns a pé, outros de comboio, outros ainda de autocarros. O problema agrava-se quando a passagem lhes é negada. Porquê?

A ler

14.03.2022 | por Arimilde Soares