"48", de Susana de Sousa Dias

na Cinemateca Portuguesa, 29 de Março, 21h30

Argumento, realização e montagem Susana de Sousa Dias

Imagem Octávio Espírito Santo

Design Sonoro António de Sousa Dias

Som Armanda Carvalho

Som Adicional Paulo Cerveira e Valente Dimande

Direcção de pós-produção Helena Alves

Mistura de som Tiago Matos

Correcção de cor Paulo Inês

Produção Kintop | Ansgar Schäfer 

Com o apoio de MC / ICA e RTP

Vendas internacionais Kintop

Distribuição em Portugal Alambique

24.03.2011 | by martalanca | 48, fascismo, presos políticos

«DESGRAÇA» de J.M. COETZEE


Desgraça é muito mais do que um relato social: é um relato de sobrevivência pessoal numa sociedade decadente. Passado na África do Sul pós-apartheid, este romance sincero e despudorado centra-se em David Lurie, professor universitário na Cidade do Cabo, de meia-idade, divorciado, que divide o seu tempo entre o desânimo das aulas e as satisfações momentâneas que encontra numa prostituta. Quando este o deixa de atender, David desvia as atenções para uma jovem aluna, começando uma aventura sexual que, quando tornada pública, o leva ao despedimento e à humilhação.”

 

J.M. Coetzee nasceu em 1940 na Cidade do Cabo e estudou na África do Sul e nos Estados Unidos. As suas obras compreendem onze romances, bem como memórias, traduções e críticas literárias. Residindo na Austrália desde 2002, foi em 2003 galardoado com o Prémio Nobel de Literatura. As Publicações Dom Quixote editaram em Portugal os seus livros No Coração Desta Terra, À Espera dos Bárbaros, (James Tait Black Memorial Prize, 1982), A Vida e o Tempo de Michael K. (Booker Prize, 1983), A Ilha, A Idade do Ferro, O Mestre de Petersburgo, Desgraça (Booker Prize, 1999), Elizabeth Costello, O Homem Lento, Diário de Um Mau Ano e Verão.   

 

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Ficha Técnica

Género: Romance

Páginas: 240

Formato: 12,5 x 19 cm

PVP: 7,50€

24.03.2011 | by martalanca | Coetzee

Agenda Cultural 23- 29 de Março - MAPUTO

Quarta-Feira, 23 de Março 

• Ciclo de Cinema Italiano. 15:30h. “Geração mil euros”. Anfiteatro 1502. FLCS. UEM.

• Jazz Rigoroso. 18hWaterfront. Consumo mínimo de 200 Mt.

• Homenagem. 18h“Noite de Abraços” ao radialista Izidine Fakirá. Bar Fofoca. 

• Cinema. 19hDuas curtas-metragens “Ekwapa” e “ Phatyma” de Luiz ChavesArtenoparke.

• Concerto. 22:30h. Ras Soto. Gil Vicente Bar.

 

Quinta-Feira, 24 de Março 

• Cinema. 18:30h. Estréia de dois documentários sobre a vida e obra dos grandes artístas plásticos moçambicanos Nöel Langa e Estevão Mucavele. Centro Cultural Franco Moçambicano Entrada gratuita. 

• Concerto22h. Banda Kakana. África Bar 

• Concerto. 22:30h. Silita. Gil Vicente Bar.

 

Sexta-Feira25 de Março

 Roteiro turístico. 9h-11h Roteiro turístico na periferia de Maputo. Bairro da Mafalala. Marcações: 824180314/ 824151580

• Ciclo de Cinema Italiano. 15:30h. “Menina Effe”. Anfiteatro 1502. FLCS. UEM.

• Critical Mass Maputo. 17h. Passeios de bicicleta para promover o uso desta na cidade. Saída: Praça da Independência. 

• Concerto. 18hWaterfront. Consumo mínimo de 200 Mt.

• Arte. 18h. Inauguração exposição “Voltas em mundos sem revoltas”: pintura, escultura, fotografia… com Mauto Pinto, Professor Orlando, Gonçalo Mabunda, Lulu Sala e mais. Núcleo de Arte. 

 Teatro. 18:30h Cine-teatro Gilberto Mendes.

 Concerto. 20:30h Hortêncio Langa: Comemorando 60 anos de vida!  Centro Cultural Franco-Moçambicano. 350/200 Mt.

• Concerto22h. Música ao vivo. Xima Bar.  

• Concerto22:30h. As fabulosas cantoras vindas da Swazilandia “Spirits Indigenous”  tocam soul afro. Mafalala Libre Bar.100 Mt. 

• Concerto22:30h Valdemiro José. Gil Vicente Bar

 

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23.03.2011 | by martalanca | agenda, Maputo

Não aconteceu nada - fotografia de Nuno Awouters - LISBOA

23.03.2011 | by martalanca | fotografia

Helder Mendes ao Vivo, 25 de Março, Elinga Teatro, LUANDA

Será realizado esta Sexta-Feira dia 25 de Março de 2011 pelas 22h30 um concerto ao vivo com o artista Hélder Mendes no Elinga Teatro \ bar. Neste espectáculo o cantor apresentará temas dos seus dois Álbuns  “África Okwaba  e do seu ultimo trabalho “Vumbi” com musicas compostas e interpretadas em Kikongo, Umbundu, Kimbundo, Fiote, Kwanyama e Tchokwe.  Helder Mendes está de regresso a Angola depois de alguns anos passados em Espanha, onde produziu grande parte do seu trabalho que será apresentado esta Sexta no mítico espaço Elinga Teatro, e irá mostrar aos seus que continuam a surgir músicos com indubitável talento em Angola.

Numa Co-Produção da Mano a Mano Produções, Movimento X e Alliance Française, este espectáculo inclui a actuação de uma banda que será composta por 5 elementos incluindo Cloves na guitarra ritmo e solo, Celso Costa na guitarra baixo, Nana na precursão, Jó Pinto na bateria. Como convidado especial Hélder Mendes terá ainda o musico Venezuelano Jesús Chucho Garcia.

Biografia de Hélder Mendes

O cantor Hélder Mendes apresenta o seu segundo álbum, Vumbi, com músicas compostas e interpretadas em línguas nacionais. O músico já havia abraçado os idiomas angolanos no seu primeiro trabalho, “África Okwaba”, ou “África bela na tradução do kimbundo, de 2006, que constitui-se apenas de quatro faixas musicais, com mil cópias, todas gravadas em Espanha. Nasceu a 29 anos, na aldeia de Kaxiça, município de Cambambe, província de Kwanza-Norte e viu, contudo, ser cantada com nostalgia e muita alegria o sucesso deste disco, “Anjikita”. “A canção retrata as brincadeiras de infância, que, hoje, foram substituídas pelos jogos modernos, como a playstation”, disse.

Quatro anos depois, o músico regressa aos palcos com o seu novo disco “Vumbi”, (“Espíritos“ em kikongo) e quer superar as mil cópias do trabalho anterior. Predominantemente direccionado aos estilos afro-pop e beat, Hélder Mendes diz emprestar a sua voz para cantar as tradições africanas e valorizar a cultura dos povos.

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23.03.2011 | by franciscabagulho | música angolana

A Carta, de Paulo Flores

fotografia de José Fernandesfotografia de José Fernandes

 

 

reflexão de Paulo Flores sobre o país que tanto ama… 

chama-se A Carta, escuta aqui: 

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23.03.2011 | by martalanca | música angolana, Paulo Flores

EU SOU ÁFRICA - 8º episódio CAMILO DE SOUSA - MOÇAMBIQUE

sabado, dia 26 de março, às 19h na RTP2

 

CAMILO DE SOUSA, cineasta, nasceu na antiga Lourenço Marques (Maputo), em 1953, e cresceu na Mafalala, bairro de Craveirinha e Eusébio, no início da periferia de Maputo. Sobrinho da poetisa Noémia de Sousa, aprendeu em casa a construir uma consciência política e na rua que a cidade se demarcava consoante a cor da pele e a posição social. Guerrilheiro na luta pela Independência de Moçambique, militante da FRELIMO, marcou-o profundamente o que veio depois da guerra e que o leva a abandonar o partido. Com o projecto de cinema móvel - que cobre todo o território moçambicano - e o jornal de actualidades Kuxakanema, com o trabalho no Instituto Nacional de Cinema (onde encontra JL Godard, Jean Rouch e nasce toda a geração dos que hão-de fazer cinema em Moçambique), e mais tarde com a Ébano, a produtora onde continua a praticar o seu “cinema de resistência”, Camilo de Sousa reencontrou no cinema o caminho da luta por uma sociedade mais justa. É membro fundador e vice-presidente da Associação Moçambicana de Cineastas, criada em 2003. 

maputo visto de catembemaputo visto de catembe

Camilo de Sousa tem um ritmo só dele, maneira de contador de histórias (e tem sempre uma na manga). Acompanhado pela filha Camila, leva-nos a conhecer o bairro da Mafalala, habitado por macuas, rongas e changanas, pessoas das ilhas do Índico e muitos outros. Foi nessa mistura de gente, na fronteira da cidade de cimento com o subúrbio, que Camilo cresceu e logo percebeu que Maputo tinha dois mundos bem distintos, consoante a cor da pele e a posição social. Fala-nos do tempo colonial, da militância na FRELIMO e da formação de guerrilha em Cabo Delgado, a norte. Da guerra, marcou-o o que veio depois, e questiona o que fica das revoluções no funcionamento normal das sociedades. “Nem todos estávamos de acordo com o que se implementou depois da independência”, tempo de clivagens e aspectos mais nebulosos, desilusão que culmina nos dias de hoje, em que “os pobres estão cada vez mais pobres e os ricos mais ricos”. Lembra as originais expressões de Samora Machel, que já denunciava “é preciso matar o crocodilo quando ainda está no ovo.” Leva-nos de visita ao Instituto Nacional de Cinema, criado após a Independência, “onde nasceram todos os que fazem cinema em Moçambique”. Ali reside em formato de película a memória do país e o muito que foi registado da sua história. Fala-nos do projecto de cinema móvel, do jornal de actualidades Kuxakanema, e leva-nos à Ébano, a produtora onde, com muitos companheiros de jornada, de Isabel Noronha a Licínio de Azevedo e ao filho, Karl Sousa, continua a praticar o seu “cinema de resistência”.

 

 

23.03.2011 | by martalanca | camilo de sousa, Cinema Moçambicano

Hard ass sessions #4 with Spoek Mathambo, 14 Abril, Lux, Lisboa

ENCHUFADA E LUX APRESENTAM: HARD ASS SESSIONS, 14 ABRIL:

SPOEK MATHAMBO – www.myspace.com/spoek
SEIJI – www.seiji.co.uk
J-WOW – www.myspace.com/liljohnproductions
DIAMOND BASS – soundcloud.com/diamond-bass

23.03.2011 | by franciscabagulho | Enchufada, Kalaf Ângelo, Spoek Mathambo

Do Corpo à Palavra

Em 2007/2008 realizámos colectivamente este documentário no interior do projecto Ir (mais info em www.c-e-m.org). A experiência de 4 anos atrás, abriu um caminho para movimentações políticas, artísticas, sociais… que temos vindo a criar desde então. 

Fomos convidados pela BASE - F.U.T, a Frente Unitária de Trabalhadores, existente desde os anos sessenta do século XX na luta contra a ditadura e a guerra colonial, fundada por militantes do Movimento Operário Cristã, com um papel assinalável na organização e animação do movimento sindical e social português (mais info aqui).
Neste domingo, dia 27 de março, as 15h na sede da BASE - F.U.T. na Rua Maria aos Anjos, n.15 (metro Intendente), 
vamos visionar o documentário seguido de uma conversa.

 

23.03.2011 | by martalanca | CEM, corpo

Transporto sempre uma viagem: Artes Plásticas, Performance, Música, Cinema, Literatura, Conferências

Conferência por Eric Many e Filme de Joana Frazão e Raquel Marques – exposição “transporto sempre uma viagem”, sábado 26 Mar, 17h, Galeria QUADRUM

22.03.2011 | by martalanca | viagem

Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira

22.03.2011 | by martalanca | Centro de Experimentação Artística do Vale da Amoreira

PRÉMIO AICA/MINISTÉRIO DA CULTURA (ARTES VISUAIS E ARQUITECTURA) 2010 PRESS RELEASE

No dia 21 de Março de 2011, reuniu-se o Júri para a atribuição dos Prémios AICA/Ministério da Cultura (Artes Plásticas e Arquitectura) relativos a 2010. O Júri, constituído por Manuel Graça Dias, Presidente da SP/AICA, que presidiu, por Leonor Nazaré, Vice Presidente da SP/AICA, que secretariou, e pelos críticos Ana Vaz Milheiro (arquitectura), e Lúcia Marques e Paulo Pires do Vale (artes visuais), decidiu, por unanimidade, atribuir o Prémio Artes Visuais à artista plástica Lourdes Castro (n.1930) e o Prémio Arquitectura ao Arquitecto Francisco Castro Rodrigues (n. 1920).

liceu, obra de Castro Rodrigues, fotografia Ana Vaz Milheiroliceu, obra de Castro Rodrigues, fotografia Ana Vaz Milheiro

 

PRÉMIO AICA/MC 2010- ARTES VISUAIS

O Prémio AICA/Ministério da Cultura 2010 (Artes Visuais) foi atribuído à artista plástica Lourdes Castro (Funchal, 1930). O Júri considerou definitiva, para a atribuição deste Prémio, a exposição antológica, À luz da sombra, realizada no Museu de Serralves em 2010, na qual as grandes qualidades de invenção plástica a partir de valores inefáveis como as linhas, as sombras ou a leveza, de referências como o espaço intimista e o universo relacional e da componente performativa associada ao teatro de sombras, de uma artista que se torna visível para a crítica portuguesa a partir dos anos de 1960, ficaram particularmente sublinhados na sua expressividade e eficácia.

 Feita de cumplicidades, também estéticas, com Manuel Zimbro (1944-2003), com quem partilhou um projecto de vida e de obra, a exposição constituiu um expoente significativo da forma simples e autêntica com que Lourdes Castro transfigura os gestos do quotidiano.

obra de Lourdes Castro, Rita Burmester, cortesia Fundação de Serralvesobra de Lourdes Castro, Rita Burmester, cortesia Fundação de SerralvesNo final dos anos de 1950 Lourdes Castro partiu para Munique e depois para Paris onde fundou, com René Bertholo, a revista KWY.

A produção de objectos em assemblage, na década de 1960 e a posterior utilização de plexiglas na fixação de silhuetas e no jogo com as transparências tornam-se procedimentos determinantes do seu percurso artístico. As sombras serão também projectadas em lençóis bordados e num Grande Herbário de Sombras, a par dos projectos de encenação.

Pelas Sombras, filme realizado por Cataria Mourão (1997, Ed. DVD Midas Filmes: 2010), exibido no contexto da exposição de Serralves, documenta e sobreleva, da artista, uma relação sempre íntima e exaltada entre a arte a vida.

PRÉMIO AICA/MC 2010 - ARQUITECTURA

Flamingo, obra de Castro Rodrigues, fotografia Ana Vaz MilheiroFlamingo, obra de Castro Rodrigues, fotografia Ana Vaz Milheiroliceu, obra de Castro Rodrigues, fotografia Ana Vaz Milheiroliceu, obra de Castro Rodrigues, fotografia Ana Vaz MilheiroO Prémio AICA/Ministério da Cultura 2010 (Arquitectura), foi atribuído ao Arquitecto Francisco Castro Rodrigues (Lisboa, 1920).

O Júri relevou o trabalho de um arquitecto de grande relevância cultural na cena portuguesa, ainda que pouco conhecido das gerações mais recentes, já que a maior parte da sua obra construída se localiza em Angola, no Lobito, cidade à qual imprimiu um forte carácter urbano a partir dos anos de 1950.

Francisco Castro Rodrigues destacou-se logo em 1947, quando liderou um grupo refundador da Revista Arquitectura (as reuniões decorriam na sua própria casa), tendo traduzido para publicação na mesma revista (com a mulher, a actriz Maria de Lurdes de Castro Rodrigues), a Carta de Atenas (Le Corbusier, 1941), documento fundamental para a entrada do ideário da Arquitectura Moderna em Portugal. Combatente antifascista, perseguido pela polícia do regime, encontrou no Lobito um ambiente mais propício ao desenvolvimento de uma obra consistente, moderna, muitas vezes lúdica e expressionista, com recurso aos novos materiais e às suas potencialidades.

obra de Castro Rodrigues, fotografia Ana Vaz Milheiroobra de Castro Rodrigues, fotografia Ana Vaz Milheiro

Iniciou-se com a “Casa Sol” (1953), onde já inclui a colaboração de artistas plásticos, participação que viria a ser uma constante ao longo do seu percurso (painéis de azulejo nas empenas por Manuel Ribeiro de Pavia). O bloco de habitação plurifamiliar “Universal” (1961), com a sua complexa máscara de grelhagens, palas, terraços, recessos e sombras, o “Cine-Esplanada Flamingo” (1963), obra cosmopolita, com uma audaciosa cobertura em betão, suspensa, com 16 metros de balanço, ou o “Liceu do Lobito” (1966), sem dúvida, a sua obra mais radical, traduzem o amadurecimento da vontade de Castro Rodrigues em adaptar as novas técnicas construtivas ao clima tropical; na arejada “Catedral do Sumbe” (1966) inscreve, simultaneamente, um inovador espaço litúrgico, contando com a contribuição plástica de Clotilde Fava e Louis Dourdil.

Em 2009, Eduarda Dionísio editou (com a Casa da Achada), o livro Um cesto de cerejas, no qual reúne uma série de conversas que manteve com o Arquitecto, trazendo a público muito do seu longo e rico percurso profissional e humano. Também em 2009, Moderno tropical: Arquitectura em Angola e Moçambique, 1948-1975, de Ana Magalhães e Inês Gonçalves (Tinta da China), ilustra abundantemente a obra construída de Castro Rodrigues, elegendo para capa, inclusive, uma esplêndida fota da “ruína moderna” do que resta do “Cine-Esplanada Flamingo”.

22.03.2011 | by martalanca | arquitectura, Francisco Castro Rodrigues, Lourdes Castro

O petróleo é quem mais ordena. Blog de Jorge Heitor

no blog comunidades de Jorge Heitor podemos ler:

Segundo a Wikipedia, as reservas de petróleo existentes na Líbia são as maiores da África e as nonas no mundo, dando para mais de 57 anos, aos actuais níveis de exploração.
A maior parte do país está ainda por explorar, devido a antigas sanções e a desacordos do regime do coronel Muammar Khadafi com empresas petrolíferas estrangeiras.
Talvez que a Texaco, a BP, a Total e a ENI, entre outras, estejam agora interessadas em explorar todo o potencial petrolífero do imenso território líbio.
Para que o consigam fazer, chegando eventualmente à conclusão de que a Líbia tem petróleo suficiente para os próximos 60 anos, será porém necessário que os respectivos governos façam o favor de retirar de cena o sistema vigente em Tripoli.
Só com autoridades líbias mais permissivas aos interesses das grandes petrolíferas ocidentais é que se poderá garantir que daquele país continuará a vir uma parte razoável do petróleo de que a União Europeia necessita para se manter mais desenvolvida do que o Norte de África. A exploração de petróleo na Líbia, país relativamente recente, começou há pouco mais de meio século e poderá muito bem continuar a efectuar-se durante os próximos 58 ou 63 anos, a bem da Europa e da América do Norte, se estas forem capazes de neutralizar a família Kadhafi.
É disto que se trata, quando as Forças Armadas da França, dos Estados Unidos e do Reino Unido tratam de colocar fora de combate a aviação e outros meios ao serviço do sistema vigente em Tripoli.

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22.03.2011 | by franciscabagulho | Líbia, petróleo

Não sei se vou-te amar de Nástio Mosquito

22.03.2011 | by martalanca | Nástio Mosquito

Transit William Kentridge, na SOSO+, São Paulo

22.03.2011 | by franciscabagulho | arte contemporânea africana, Colecção Sindika Dokolo

POLIGRAFIA DAS PÁGINAS DE JORNAIS ANGOLANOS DE ANTÓNIO TOMÁS - LISBOA

E já na próxima semana, às 21h30 de 29 de Março, na Sala Prado Coelho da Fábrica Braço de Prata, será lançado o mais recente livro do investigador e cronista António Tomás, com a presença do autor e leitura de Ângelo Torres, numa iniciativa da Editora Casa das Ideias em parceria com a XEREM e BUALA.


António Tomás nasceu em Luanda, onde trabalhou como jornalista na Rádio Nacional de Angola e na Agência Angola Press, antes de se mudar para Lisboa. Licenciou-se em Comunicação Social pela Universidade Católica de Portugal. Trabalhou e colaborou em várias publicações, como o Jornal Público, onde assinou recensões críticas sobre literatura africana, e textos sobre cinema africano, dança e teatro. É autor de O Fazedor de Utopias: Uma biografia de Amílcar Cabral.

 

Este livro, nas palavras do autor, não é apenas “uma colecção de crónicas, ou compilação de textos” mas sim “um romance de ideias”, um “romance” de crónicas escritas sobre um modo de “pensar a sociedade angolana; (…) pensar política e poética”. Trata-se de um conjunto de crónicas publicado pela Editora Casa das Ideias, nas quais o autor fala de cinema, de música, de literatura, da tecnologia e do futuro, sempre atento ao que Angola produz – o bom e o mau – nestes campos. Apresenta-nos uma visão do quotidiano, do que se faz, hoje, dentro e fora do país, mas, quase sempre, com Angola e os angolanos como luz de fundo. Analisando questões políticas, raciais e culturais, ideologias, tendências, preferências, António Tomás elabora crónicas inteligentes, de alguém atento e conhecedor, que foge dos lugares comuns e até mesmo, por vezes, do “politicamente correcto” (expressão que encerra, também ela, muitos lugares comuns). São 250 páginas, nas quais se abordam diferentes questões em crónicas que agrupa sob os títulos: educação sentimental; questões literárias; imagens; sons; tecnologia; mundo; trevas; raça; política; país. Dentro destas temáticas actuais, traz-nos interrogações difíceis, como em Ofício: Registar a Morte ou, no âmbito das problemáticas nacionais, A Cor do Escritor Angolano, entre tantas outras. O estilo de António Tomás é inquisitivo, comparativo, lúcido. As suas crónicas são cultas, abrangentes e penetrantes, sem fugirem dos temas que se propõem desenvolver, de forma sintética e perspicaz, obrigando-nos a questionarmos as nossas próprias crenças e convicções, criando novas interrogações.

LEIA ALGUNS TEXTOS DESTE LIVRO AQUI NO BUALA 

entrevista ao autor 

sobre Luandino Vieira, Lusofonia, Miriam Makeba 

 

Livraria da Fábrica Braço de Prata, 29/3/2011 às 21h30

Rua da Fábrica de Material de Guerra, n.º 1

(Poço do Bispo) 1950-128 Lisboa Tel. 216090816 / 934902381

www.bracodeprata.net

Autocarros: 28, 718, 755, 210 (nocturno) GPS: 38.7433703/-9.1006499

XEREM | www.xerem.org

BUALA | www.buala.org

Casa das Ideias | casadasideiaseditorial@netcabo.co.ao

22.03.2011 | by martalanca | António Tomás, crónicas

Seminário Terceira Metade, MAM, Rio de Janeiro

Encontro com alguns dos principais pensadores do eixo geográfico Brasil, África e Portugal. Curadores, investigadores, economistas, artistas, historiadores, escritores, arquitectos debatem com o público as relações, as formas de representação, e a circulação cultural, económica e política no Atlântico Sul.

De 29 a 31 de Março no MAM, RJ   + info

22.03.2011 | by franciscabagulho | ...

“TRIÂNGULO VIRGEM”, de Júlio Silvão Tavares

A Silvão-Produção Filmes inicia a primeira fase de inscrição de actores para “casting” de selecção de 353 personagens entre actores principais, secundários e figurantes para o filme de ficção “Triângulo Virgem”, de Júlio Silvão Tavares, cujas filmagens terão início no próximo ano. Os interessados podem inscrever- se até ao dia 29 de Abril de 2011.

O filme vai ser rodado em Cabo Verde, no Brasil e em Portugal. O argumento visa o tráfico de droga com a utilização de Cabo Verde como empório: “Nos primeiros tempos pós-independência, quando uma euforia de construção nacional percorre Cabo Verde (campanhas de arborização, prospecção dos recursos marítimos, etc.), com apoio de organizações internacionais, uma rede de narcotráfico infiltra-se no país. Eis que chega à Cidade da Praia  um técnico brasileiro das Nações Unidas (Leandro), para investigar as potencialidades pesqueiras da região. Porém, esta missão não é mais do que uma fachada para reorganizar o tráfico da droga, tendo em conta que o arquipélago ainda não dispõe de meios eficazes para fazer face a essa actividade criminosa e está a meio caminho entre o continente sul-americano, de onde a droga vem, e a Europa, mercado a que se destina”.

O realizador e produtor do filme, Júlio Silvão Tavares, é já autor de três documentários - “Batuku, alma de um povo”, “Pérola do Oceano” e “Eugénio, coração crioulo”.

 

fonte Cena Aberta

21.03.2011 | by martalanca | Júlio Silvão Tavares

Li Ké Terra

21.03.2011 | by martalanca | Li Ké Terra

Caras e citações - LISBOA

21.03.2011 | by martalanca | exposição