"Nas Dobras da Capulana"

3ªf, 29 de Maio, pelas 17h30 no ICS - Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, a última sessão dedicada a Moçambique entre Cinema e Ciências Sociais, exibição com a presença dos realizadores de “Nas Dobras da Capulana”
Realização e Produção: Camilo de Sousa e Isabel Noronha
Moçambique 2014, 30 min, Doc

Viagem aos encantamentos da “capulana”. Uma viagem do presente para o passado, que nos revela um universo tipicamente feminino através de situações e narrativas de um grupo de mulheres que, tal como todas as mulheres moçambicanas, usam a capulana para diversos fins e lhe atribuem diversas significações. Ao longo desta viagem, somos levados a descobrir o sentido de ser mulher em diferentes épocas, ligadas entre si pelos traços, cores, padrões, desenhos, dizeres e nomes de cada capulana, na dobra da qual se esconde uma história única, singular…

A exibição do filme será complementada por uma pequena mostra e explicação acerca de outras capulanas: as dos curandeiros.

25.05.2018 | por martalanca | cinema, Moçambique

Seminário “Os moçambicanos perante o Cinema e o Audiovisual” I Maputo

O projecto Museu do Cinema em Moçambique, uma iniciativa da Associação Amigos do Museu do Cinema em parceria com o INAC e uma série de outras instituições, apresentou-se pela primeira vez, em exposição e mesas redondas em 2016, e tem vindo a desenvolver actividades de pesquisa com vista a um plano de trabalho plurianual a médio prazo.  

Em 2017, desenvolvidos alguns contactos iniciais com instituições académicas e, reforçadas as parcerias do ano passado, vamos realizar o Seminário “Os moçambicanos perante o Cinema e o Audiovisual”, de 26 a 29 de Setembro, em Maputo, e a Exposição Museu do Cinema 2017, com inauguração a 20 do mesmo mês, ambos no Centro Cultural Franco-moçambicano.

Para além de inúmeros parceiros de produção locais sem os quais não seira possível realizá-las, estas acções contam com o apoio financeiro da Cooperação da Flandres, que nos permite convidar o historiador belga Guido Convents - autor do livro que dá título ao seminário - para uma série de 3 aulas sobre os períodos de 1896 a 2010.

Este seminário é desenvolvido para um público de estudantes e docentes universitários, em colaboração com a UEM, a UP e o ISArC, e vai igualmente apresentar comunicações, artigos e projectos de investigação - cujo prazo de envio é 1 de Agosto – contando com uma Comissão Científica convidada, formada pelos Prof.ª Dra. Alda Costa (DC/UEM); Prof. Dr. Eduardo Lichuge (ECA/UEM); Prof.ª Dra. Ute Fendler (Universidade de Bayreuth) e Prof. Dr. Jorge Jairoce (Biblioteca Nacional).

Este seminário tem como principal objectivo estimular o uso do referido livro como material de apoio ao estudo – desenvolvendo, a partir dele e com pesquisa complementar, diversos objectos de aprendizagem - e motivar para a pesquisa em Cinema, para a qual a associação organizadora pretende encontrar os parceiros financeiros que viabilizem a criação de um fundo anual específico.

Na exposição deste ano será apresentado o protótipo da App Galeria de Retratos - Museu do Cinema mobile - desenvolvido em parceria com a MOZApp - e um espaço de homenagem ao cineasta José Cardoso, onde serão exibidos, para além das suas 3 curtas em 8mm, artefactos e equipamentos da colecção particular da família.

+ info www.museudocinemamocambique.org

Diana Manhiça – 828659000 e Ivan Zacarias – 843645554

seminário2017@museudocinemamocambique.org

03.07.2017 | por martalanca | cinema, Moçambique, seminário

Africa is / in The Future I Bruxelles 19.05 > 20.05.2017

Deux journées interdisciplinaires qui portent un regard nouveau et décomplexé sur l’Afrique et sa diaspora.

 PointCulture Bruxelles, rue Royale 145 I  Cinéma Nova, rue d’Arenberg 3                    VENDREDI 19 MAI

  • 15h-16h : Fabio Vanin “African future urban challenges : Luanda and Nairobi” (PointCulture Bruxelles)
  • 16h30-17h30 : Rebel Up ! et NGHE “Afrika Sound” (PointCulture Bruxelles)
  • 18h-19h : Performance OZFERTI (PointCulture Bruxelles)
  • 20h : Projection « Kin Kiesse » et « Kingelez » (Cinéma Nova)
  • 22h : Projection « The Tower » (Cinéma Nova)

SAMEDI 20 MAI

  • 14h-15h : Pascale Obolo et Gato Preto « L’afrofuturisme, terrain d’expérimentation esthétique ou outil de déconstruction et d’émancipation ? » (PointCulture Bruxelles - en français/ anglais)
  • 15h30-16h30 : Oulimata Gueye « La science-fiction, une technique d’adaptation » (PointCulture Bruxelles)
  • 17h-18h : Jean-Christophe Servant « L’Afrique, entre futur et avenir » (PointCulture Bruxelles)
  • 19h30 : Table d’hôtes et microboutiek (Cinéma Nova)
  • 20h : Projection « I love kuduro » et « Woza taxi » (Cinéma Nova)
  • 22h : Concert Gato Preto (Cinéma Nova)
  • 00h00 : Rebel Up djset (Cinéma Nova)

PROGRAMME DÉTAILLÉ

VENDREDI 19 MAI

·         15h00 – 16h00 Conférence “African future urban challenges : Luanda and Nairobi” de Fabio Vanin

Quels sont les défis environnementaux et sociaux auxquels les villes de Luanda et Nairobi sont confrontées ? Comment ces deux villes traitent l’idée d’avenir ? Comment les arts et l’utilisation de différents récits nous projettent vers le futur ?

Fabio Vanin est professeur d’urbanisme paysager à la VUB et cofondateur et directeur de LATITUDE Platform for Urban Research and Design. Ses recherches actuelles portent sur les menaces environnementales dans les zones urbaines, en particulier sur l’eau, et sur les modèles urbains émergents en fonction des problèmes de sécurité. Il a également un fort intérêt dans la recherche de la croissance des villes africaines, en particulier dans les pays lusophones.

·         16h30 – 17h30 Conférence “Afrika Sound ” de Rebel Up ! + Médiathèque NGHE

Rebel Up! & la NGHE Mediatheque proposent un voyage personnel et subjectif à travers les sons, ceux du passé et ceux de la musique électronique contemporaine en constante évolution, issus d’Afrique et de la diaspora. À partir de leur expérience et de leur travail singulier, Ils esquisseront les contours de plusieurs mouvements, styles, labels musicaux et autres manifestations culturelles de l’ère numérique, aidés d’une sélection de musiques et de vidéos YouTube. Attendez-vous à une session passionnée alliant faits musicaux et histoires personnelles à une énergie débordante.

NGHE est un espace de découverte et de partage de la musique localisé à Molenbeek. Sous forme d’une médiathèque subjective et ouverte à tous, nous voulons mettre en valeur la singularité musicale de certaines régions du monde et promouvoir le réseaux des labels indépendants.

Rebel Up ! est un collectif bruxellois diffusant des sons innovants, il s’est rapidement imposé comme expert en musique « du monde » folk et urban et en culture alternative globale. En 2010, Rebel Up! insuffle son concept « global » dans la vie culturelle bruxelloise à travers soirées, concerts et festivals.

·         18h00 - 19h00 Performance OZFERTI

Début 2016, après des mois de recherches graphiques et musicales, Florian Doucet se lance en solo et crée OZFERTI son alias venu de la planète NUBIA NOVA. En Mars 2016, il sort l’album ADDIS ABOUMBAP, un mélange envoûtant de Tezeta Ethiopien et de Beats Electronique. Suivrons les albums AFROGRIME vol.I & vol.II, mashups où la puissance de l’Afrobeat Nigérian rencontre le fracas du Grime Britanique. Ozferti accompagne son live de projections vidéo où s’entremêlent les images des légendes de l’Afrique de l’Ouest et des motifs géométriques psychédéliques.

https://soundcloud.com/ozferti

·         20h : Projection « Kin Kiesse » et « Kingelez » (Cinéma Nova)

> Kin Kiesse

Mwezé Ngangura, 1983, CD, 16mm, vo ang st fr, 28’

Ce film “classique” réalisé par Mweze Ngangura, considéré comme le père du cinéma congolais, est un portrait de “Kin la belle quand elle était encore capitale du Zaïre. Tourné en pellicule, couleurs chaudes et superbes, la ville se découvre à travers les yeux de Chéri Samba, peintre populaire, aujourd’hui mondialement reconnu, alors à ses débuts. Quartiers animés, coiffeurs, immeubles, ambiance, on découvre une ville au rythme endiablé dans laquelle la musique, quelles que soient ses formes et ses origines, fait le lien entre des éléments disparates mais vivants. Et tout ceci à l’apogée d’une dictature…

Continuar a ler "Africa is / in The Future I Bruxelles 19.05 > 20.05.2017"

04.05.2017 | por martalanca | Africa, cinema, Future

B.leza Doc's em Abril

Em Abril, o cinema documental voltará a ocupar a sala de concertos do B.leza
B.leza Doc’s é uma iniciativa da associação B.leza, em colaboração com a cooperativa cultural Zebra (responsável pela organização da Mostra de Cinema e Culturas Africanas - África Mostra-se), que conjuga, no mesmo espaço, música e cinema.
A programação do ciclo foi pensada de forma integrada, tendo como foco central temáticas sociais, culturais e históricas relevantes sobre os países africanos representados bem como as suas comunidades.
Pretendemos, assim, reeditar a experiência anterior de exibição de filmes no B.leza, ainda na sua anterior morada, e que nos anos 90 foi marcante para os/as lisboetas. Mais tarde voltou a repetir-se mas desta vez através do África Mostra-se, já no atual espaço do B.leza.
Todas as quartas-feiras, pelas 19h00, ao pôr-do-sol, iremos mostrar ao público novas imagens e sons, num ambiente intimista e privilegiado pela paisagem sobre o Tejo. Acreditamos que o encontro de artistas e o intercâmbio de experiências saem favorecidos com a criação de um ciclo com estas características.


Organização e programação B.leza e Zebra – cooperativa cultural
Apoios RTP África, Apordoc – Associação pelo Documentário, Atera Filmes, Geração 80, Rádio AfroLis, Taluma Filmes

10.04.2017 | por marianapinho | B.Leza, cinema, Mostra de Cinema e Culturas Africanas - África Mostra-se

Colonialismo do Colonialismo: Um novo ciclo de cinema

2 de março / quinta-feira / 21h
Zona Franca dos Anjos (Rua de Moçambique, 52)

Colonialismo do Colonialismo:
Um novo Ciclo de Cinema na Zona Franca Nos Anjos desta vez focado no tema do Colonialismo e da “Descolonização”. O ciclo será composto por quatro filmes que decorrerão todas as quintas-feiras de Março.

O primeiro filme será “El Abrazo de la Serpiente” de Ciro Guerra, esta quinta-feira às 21h00. A cantina estará fechada para o evento mas teremos petiscos e bar aberto.

Entrada livre

Sinopse:
Theo (Jan Bijvoet) é um explorador alemão que, em 1909, procura a ajuda do xamã Karamakate (Nilbio Torres/Antonio Bolivar), o último sobrevivente conhecido da tribo dos Cohiuanos, para servir de guia no percurso do rio Amazonas. Gravemente doente, Theo busca a yakruna, uma planta sagrada com poderes curativos. Quase quatro décadas depois, o norte-americano Evans (Brionne Davis) lê os diários de Theo e resolve percorrer o mesmo trilho, de forma a descobrir e estudar a planta medicinal. Para isso, encontra-se com Karamakate. Durante todos estes anos, muita coisa mudou na paisagem amazónica e mais ainda no coração do velho índio…
Realizado pelo colombiano Ciro Guerra (“La Sombra del Caminante”, “Los Viajes del Viento”), um filme a preto e branco que se baseia nos diários de Theodor Koch-Grunberg (1872-1924), um explorador alemão que contribuiu para o estudo da mitologia, etnologia e antropologia dos povos indígenas da América do Sul (em particular dos Pemon, da Venezuela, e dos índios brasileiros da região da Amazónia). “O Abraço da Serpente” foi nomeado para o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro (Colombia).

27.02.2017 | por marianapinho | cinema, Ciro Guerra, colonialismo, Descolonização, El Abrazo de la Serpiente, zona franca dos anjos

Festival ImigrArte 2016 // 10ª Edição

O Festival ImigrArte vai celebrar a sua 10ª edição nos dias 12 e 13 de Novembro com a participação de organizações e artistas de 24 países. O resultado é uma ampla programação que consta de dois dias de espectáculos e eventos nas áreas da música, dança, teatro, literatura, cinema, artes, workshops, debates, gastronomia e muito mais. 

Organizado pela Solidariedade Imigrante - Associação para a Defesa dos Direitos dos Imigrantes, o ImigrArte envolve os imigrantes na organização deste evento, oferecendo-lhes a possibilidade de divulgarem as suas culturas, de debaterem as questões que mais os preocupam e de desenvolverem o sentimento de pertença ao nosso país.
A intenção do Festival não é a de ser uma mera mostra de culturas: o ImigrArte é fruto da partilha e solidariedade entre os povos e da interacção entre associações de imigrantes e portuguesas e pretende promover a cidadania activa e consciente. 
O Festival é uma ocasião para juntar países e culturas, mas sobretudo para dar espaço a debates e temas de importância central na vida dos imigrantes no nosso pais.
A 10ª edição do ImigrArte vai incluir uma manifestação que luta pela igualdade de direitos entre portugueses e imigrantes. A concentração terá lugar na Praça Martim Moniz no dia 13 de Novembro a partir das 14.00 horas, seguindo em marcha até ao Ateneu Comercial de Lisboa.
O Festival conta com a participação de cerca de 30 organizações que estarão presentes com bancas onde, além de informações sobre as suas actividades, se poderá encontrar artesanato e gastronomia dos quatro cantos do mundo. Entre as actividades oferecidas encontrarão workshops, exposições, debates e concertos, e também não faltará o divertimento para os mais pequenos que poderão desfrutar dum espaço lúdico com animadores e convidados especiais. 
Ao dispor do público estará também um serviço gratuito de rastreios de saúde. A entrada para o Festival e para todas as suas actividades é gratuita. 

10ª Edição do Festival ImigrArte
Onde: Ateneu Comercial de Lisboa (junto ao Coliseu dos Recreios), Rua das Portas de Santo Antão n.º 110, Lisboa.
Quando: 12 e 13 de Novembro 2016   Sábado das 14,30 às 2.00 ; Domingo das 17 às 00.00
Países participantes:  Angola, Bangladeche, Brasil, Bielo - Rússia, Cabo Verde, Costa do Marfim, 
Espanha, Guiné Bissau, Índia, Itália, México, Moçambique, Moldávia, Nepal, Paquistão, Perú, Portugal, Reino Unido, República Dominicana, Roménia, Rússia, São Tomé e Príncipe, Ucrânia e Venezuela.

Toda a programação do evento disponível em www.festival-imigrarte.com ou www.facebook.com/festivalimigrarte.

Direção do Festival ImigrArte : Solidariedade Imigrante – Associação para a Defesa dos Direitos dos
Imigrantes,  Rua da Madalena nº8 – 2º , 1100-321 Lisboa
Telm: (00351) 96 89 89 720
Tel/Fax: (00351) 21 887 07 13
E-mail: comunicacaoimigrarte@gmail.com  

03.11.2016 | por marianapinho | artes, cinema, dança, debates, Festival ImigrArte 2016, gastronomia, literatura, música, Solidariedade Imigrante, teatro, workshops

Zeka Santiago, um projeto de filme

Aqui fica o apelo de Ana Lisboa, realizadora  cabo-verdiana residente em Paris, para levar a termo o seu projecto de filme em Cabo Verde. O filme conta a história de um polícia que se apaixona por um traficante. Os dois vão viver uma história de amor apaixonante. Embora um deles esteja doente… Uma história que aborda temas como a homossexualidade, sida, droga e tráfico de órgãos.


Apenas através de um financiamento participativo será possível dar vida a este projecto, para tal, está a decorrer um crowdfunding.

Ver mais informações sobre o projeto de filme Zeka Santiago, aqui.

03.05.2016 | por claudiar | Cabo-verde, cinema, crowdfunding

FESTin 2016 - 7ª Edição

O FESTin 2016 realizar-se-á de 4 a 11 de Maio, no cinema São Jorge, com produções dos países que compõem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Brasil, Portugal, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe, Angola, Cabo Verde, Moçambique e Timor-Leste).
Para além das competições de longas, curtas-metragens e documentários, contamos também com mais seis mostras bem distintas que fazem parte da não-competição.

Os bilhetes para o festival estarão à venda na Ticketline e na bilheteira do Cinema São Jorge a partir de quarta-feira, dia 13 de abril.
Locais De Venda:

www.ticketline.sapo.pt, Fnac, Worten, El Corte Inglés , C. C. Dolce Vita, Casino Lisboa, Galerias Campo Pequeno, Ag. Abreu, A.B.E.P., MMM Ticket e C. c. Mundicenter, Fórum Aveiro, U-Ticketline, C.C.B, Time Out Mercado da Ribeira, Shopping Cidade do Porto, Lojas NOTE, SuperCor – Supermercados e ASK ME Lisboa.

Para mais informações:

Facebook

02.05.2016 | por claudiar | cinema, FESTin 2016, lisboa, PALOP

Workshop “Cinéma et Récits d´Exil”

O Observatório da Emigração (CIES-IUL), a Rede Migra e os Mestrados do ISCTE-IUL “Empreendedorismo e Estudos da Cultura” e  “História Moderna e Contemporânea” divulgam o workshop “Cinéma et Récits d´Exil”, a realizar dia 21 de Abril no auditório J.J. Laginha no ISCTE, das 14h às 18h30.

O Workshop é realizado pelo Professor Abel Carlier (IHECS, Bruxelas). A língua será o francês com a possibilidade de haver ocasionalmente tradução em português. Os presentes receberão um certificado de participação. O Workshop é gratuito, com inscrição obrigatória até dia 20 de Abril para o seguinte mail: observatorioemigracao@iscte.pt.


Após inscrição, os participantes receberão por mail um documento com as referências dos filmes a visionar (em acesso livre) e a trabalhar no Workshop.

13.04.2016 | por claudiar | cinema, workshop

FACA - Festa de Antropologia, Cinema e Arte

A edição da FACA 2016 irá decorrer nos entre os dias 10, 11 e 12 de Março de 2016, onde os eventos culturais estarão em destaque.

  • Sessões de cinema 
  • Performance “Corps Archivés” de Claire Buisson
  • Encontro sobre “Cadernos, observação e cumplicidades: entre a antropologia e o desenho”
  • Conferência com Arnd Schneider (Universidade de Oslo) e Angela Torresan (Granada Centre for Visual Anthropology)

Arquivo 237 | Carpe Diem Arte e Pesquisa | Cinemateca Portuguesa

A programação encontra-se disponível em:
Blog: https://faca2016.wordpress.com/
Facebook: https://www.facebook.com/facalisboa

01.03.2016 | por claudiar | cinema, conferência, FACA

*Liberation struggles, the ‘falling of the empire’ and the birth [through images] of African nations*

INTERNATIONAL CONFERENCE CALL FOR PAPERS
Centre for Film Aesthetics and Cultures, University of Reading, Reading
27th January 2016
Camões Centre for Portuguese Language and Culture, King’s College, London
28th January 2016
Coordinator: Maria do Carmo Piçarra

Agostinho Neto, Frente Leste, Angola 1968. © Augusta ConchigliaAgostinho Neto, Frente Leste, Angola 1968. © Augusta ConchigliaThe fortieth anniversary of Portuguese decolonisation of Africa has acted as a catalyst in discussing how Portugal ‘imagined’ colonial politics through moving images and how these propagandist portrayals began to be questioned by the Portuguese ‘Novo Cinema’.  This can be seen in works that were censured and prohibited. Portuguese colonial cinematographic representations were later challenged by films made in
the context of the liberation movements and by images that emerged out of the national cinematographic projection (Frodon) of the new Portuguese-speaking African countries.
This conference intends to go some way in highlighting common aspects in the emergence of cinema in Angola, Mozambique and Guinea-Bissau, which have all been studied individually. In addition, it will provide a reflection on the roots of the emergence of the ‘New Cinema’ from the militancy that uses film as a means of changing society and focussing on the birth [in images] of new nations, being projected by the programs of the Marxist parties that assumed power. The aim of the conference is
also to analyse how, through ‘Third Cinema’, the ‘Cinema Novo’ of Brazil and Cuban Cinema, more specifically, in addition to the authors of the French ‘Rive Gauche da Nouvelle Vague’, all played a role in questioning and rupturing the colonial representations of the Portuguese dictatorship and, most of all, in the formation of the projects and cinematographic archives of emerging African nations.
This conference also intends to question, apart from the reasoning of nationalist propaganda, how did these new countries tell the story of their own history through film and cinema (Godard/Ishaghpour)?  Finally, it will be discussed how, given the ‘urgency of the present’, the redemption of the past (Benjamin) is realised through a ‘cinema of
resistance’ (Deleuze), such as that of Pedro Costa, and by other moving images artistic practises?
Communication proposals (of up to 300 words) will be received until the *21th November* 2015 through the conference email address (alephconferencia@gmail.com <mailto:alephconferencia@gmail.com>).
Proposals will be reviewed and decisions communicated early *December*.
Examples of topics can be found below:
- Internationalist cinema and the filmed emergence of nations
-  “Imagined” colonialisms. From colonial and militant propaganda
cinema to a “cinema of resistance” (Deleuze)
-   Contributions towards a genealogy of New Cinema(s). From nations
to people
-   (Post-)Colonial representations
-  Intermediality on colonial and post-colonial representations and
decolonization of the moving images
-   From censorship processes to images “in spite of everything” (Didi-Huberman).
-       (Post)colonial genre(s)
-       Artistic practices and investigations regarding the “colonial archive”
-       Neocolonialism in moving images
*Organising committee *
Lúcia Nagib, director of the Centre for Film Aesthetics and Cultures, University of Reading
João Paulo Silvestre, Camões Centre for Portuguese Language and Culture, King’s College London

Rosa Cabecinhas, Head of the PhD Program in Cultural Studies (University of Minho and University of Aveiro) and Associate Professor at the Social Sciences Institute, University of Minho
Maria do Carmo Piçarra, postdoctoral researcher, Centre for Film
Aesthetics and Cultures, University of Reading / Communication and
Society Research Centre, University of Minho / CEC – FLUL / University
of Lisbon
Abdoolkarim Vakil, Department of Spanish, Portuguese and Latin American Studies & Department of History, King’s College London
José da Costa Ramos, Professor at ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa
*Specialists and invited artists*
Ana Balona de Oliveira, postdoctoral researcher, CEC – FLUL / University of Lisbon / Institute for Art History of the New University of Lisbon
Catarina Laranjeiro, filmmaker and doctoral researcher, CES – University of Coimbra
Daniel Barroca, artist
Filipa César, artist
José Manuel Costa, director of Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema
Lee Grieveson, director of the Graduate Programme in Film Studies at University College London and co-principal investigator of  ‘Colonial Cinema: Moving Images of the British Empire’
Maria Benedita Basto, professor, Université Sorbonne Nouvelle - Paris 8
Paulo Cunha, researcher, CEISXX – Universidade de Coimbra
Pedro Costa, filmmaker
Raquel Schefer, artist and professor, Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3
Robert Stock, professor, University of Konstanz
Ros Gray, theorist and lecturer in Fine Art (Critical Studies),
Goldsmiths College, University of London
Teresa Castro, art historian and professor, Université Sorbonne Nouvelle– Paris 3
*Supporting institutions *
Centre for Film Aesthetics and Cultures, University of Reading
Camões Centre for Portuguese Language and Culture, King’s College
Communication and Society Research Centre, University of Minho
Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema
Aleph - Rede de investigação e conhecimento crítico da imagem colonial

22.10.2015 | por martalanca | cinema

Os Cinemas das Independências Africanas

28.05.2015 | por martalanca | cinema

Pã, não chora não, de Gabriel Abrantes, no Cinema Ideal, LISBOA

Pã, não chora não, 3 contos de Gabriel Abrantes
LIBERDADE ~ TAPROBANA ~ ENNUI ENNUI
Distribuição Galeria Zé dos Bois www.zedosbois.org
Cinema Ideal ~ Estreia 4 de Junho, c/ presença de Gabriel Abrantes

Pã, Não Chora Não junta 3 filmes - “Liberdade”, “Taprobana” “Ennui Ennui” - três contos que interagem uns com os outros pelo leitmotif comum ao trabalho de Abrantes – o pós-colonialismo, a mistura cultural e sexual, a globalização e a ascensão do fundamentalismo religioso.

Liberdade
Realizado em colaboração com Benjamin Crotty, Ficção, Portugal/Angola 2011, 17’, S16
 
Liberdade é jovem e sonha com o futuro. A seu lado está uma bela chinesa. Mas falta uma coisa para tudo ser eternamente perfeito. Gabriel Abrantes, de novo com Benjamin Crotty, explora irónica e poeticamente um universo abatido, em que os barcos que jazem no mar não são mais do que as ossadas da actual civilização. (Miguel Valverde)

Taprobana
Ficção, Portugal/Sri-Lanka /Dinamarca 2014, 24’, S16
Nesta pequena comédia, Luís Vaz de Camões debate-se criativamente ao engrenar num estilo de vida hedonístico, coprófago e baralhado pelo consumo de drogas. O filme acompanha o poeta, e a sua amante Dinamene, na altura em que escreve Os Lusíadas. Viaja desde a cacofonia das selvas índicas, rodeado de elefantes alegóricos e macacos que rimam, até à fronteira entre o Céu e o Inferno, onde é confrontado com a sua fantasia: a fama e a imortalidade.

Ennui Ennui
Ficção, Portugal/França 2013, 33’, HD
Ennui Ennui é um filme em três línguas que mistura drones, o presidente dos Estados Unidos, a troca de noivas tribal e o voluntariado ocidental, numa paródia de Gabriel Abrantes sobre o conflito militar no Afeganistão.

Pã, não chora não, 3 contos de Gabriel Abrantes
LIBERDADE ~ TAPROBANA ~ ENNUI ENNUI. 
Distribuição Galeria Zé dos Bois www.zedosbois.org
Cinema Ideal ~ Estreia 4 de Junho, c/ presença de Gabriel Abrantes
Exibições 4 a 10 de Junho 2015. diariamente às 19h. 

27.05.2015 | por franciscabagulho | cinema

«ANGOLA CINEMAS — Uma Ficção da Liberdade»

O Goethe-Institut de Luanda editou um livro de fotografias sobre a história da

arquitectura das salas de cinema em Angola, que irá ser lançado a 14 de Abril de 2015, pela editora alemã Steidl. O volume intitula-se «Angola Cinemas — Uma Ficção da Liberdade» e é da autoria de Walter Fernandes e Miguel Hurst. A obra constitui um trabalho documental abrangente, que se concentra numa das componentes da arquitectura angolana, em grande medida desconhecida: os cinemas construídos entre 1930 e o final do período colonial português em 1975, construções dotadas de um cunho futurista e de um espírito experimental únicos. Este livro pretende contribuir para a redescoberta, não só destas construções ameaçadas pela ruína e pela demolição, como também desta era esquecida e dos seus arquitectos desconhecidos.

As imagens do fotógrafo angolano Walter Fernandes, cujo estúdio se situa em Luanda, não se limitam a documentar a história arquitectónica destas salas; elas testemunham também o modo como estes edifícios constituíam um enquadramento elegante que sublinhava uma simples ida ao cinema. Dos cinemas que inicialmente foram concebidos como salas com espaços fechados evoluiu-se, na década de 1960, para espaços ao ar livre com bares e esplanadas – um modo de construção que se adaptava melhor ao clima tropical do país. O que ressalta nesta obra, não são só as imagens de uma arquitectura invulgar, capaz de manifestar o prazer em experimentar novas soluções que animava os seus ambiciosos e visionários criadores, mas também os ensaios e o capítulo dedicado à pesquisa, que lançam uma luz sobre o modo como estas construções espelhavam a imagem da vida moderna e da construção arquitectónica nos trópicos.

Continuar a ler "«ANGOLA CINEMAS — Uma Ficção da Liberdade»"

28.04.2015 | por martalanca | ANGOLA CINEMAS — Uma Ficção da Liberdade, cinema

Ciclo "Os Cinemas das Independências Africanas"

Organização: ALEPH: Plataforma de Acção e Investigação sobre Imagens (Anti-) coloniais (CITCOM-CEC-FLUL & CECS-UM) e Grupo CITCOM - Cidadania, Cosmopolitismo Crítico, Modernidade(s), (Pós-)Colonialismo / Projecto DESLOCALIZAR A EUROPA: Perspectivas Pós-coloniais na Antropologia, Arte, Literatura e História (Cultura Visual, Migração e Globalização & Comparando Impérios: Iconografias Coloniais Comparadas).

  

27 e 28 de Abril, 18h

Anfiteatro III, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Cultura e Libertação em Dois Filmes de Dois Cineastas-Artistas

 

Dia 27 de Abril, 18 horas, Anfiteatro III.

António Ole, O Ritmo do N’Gola Ritmos, Angola. 1978. 60 min, Português.

 

O filme será precedido de uma apresentação de Ana Paula Tavares e será seguido de um debate com o público, moderado por Ana Balona de Oliveira.

 

Dia 28 de Abril, 18 horas, Anfiteatro III.

William Klein, O Festival Pan-Africano de Argel, Argélia, França. 1969.  95 min, legendas em Francês.

 

O filme será precedido de uma apresentação de José António B. Fernandes Dias e será seguido de um debate com o público, moderado por Manuela Ribeiro Sanches.

19.04.2015 | por martalanca | cinema, independências africanas

Angola: homenagem ao 40 aniversário de independência

O FCAT 2015 presta homenagem a Angola, dedicando a secção não competitiva “Relatos do passado: Angola e África do Sul”

A independência de Angola estará presente na 12ª edição do Festival de Cinema Africano de Córdova (FCAT), que decorrerá de 21 a 28 de março em diferentes espaços dessa cidade da Andaluzia, Espanha. Trata-se do único evento cinematográfico do mundo hispânico especializado em cinema africano. No final de 2015, Angola comemora o 40 aniversário da independência de Portugal. Esta homenagem vai se concretizar com uma secção especial dedicada a Angola: “Relatos do passado: Angola e África do Sul”. A mostra realizará um percurso cinematográfico pela história desses dois países, prestando especial atenção a Angola e às consequências da Guerra Civil.

A situação política angolana será a temática principal da maioria dos filmes apresentados nesta secção. A primeira de todas, Sambizaga, da francesa (de origem de Guadalupe) Sarah Maldoror, faz referência a um bairro operário de Luanda onde se encontrava a prisão portuguesa onde foram encerrados numerosos militantes angolanos. O filme acompanha a vida de Maria, a esposa do líder revolucionário Domingos Xavier que vai de prisão em prisão em busca do marido, detido pelos oficiais portugueses. Maldoror é conhecida pelo cinema militante e pelas obras realizadas em África.

'Por aqui tudo bem', filme de Pocas Pascoal'Por aqui tudo bem', filme de Pocas Pascoal

Também será exibido o filme Por aqui tudo bem da realizadora angolana Pocas Pascoal, que fará parte do júri do festival. Esta obra reflete a integração na vida lisboeta de duas irmãs que fogem da Guerra. A longa-metragem tem sido reconhecida em festivais de relevo tais como o FESPACO 2013 (Prémio da União Europeia) ou o Festival de Cinema de Los Angeles, onde recebeu o prémio de melhor filme em 2012.

A franco-egipciana Jihan El Tahri oferece uma perspetiva diferente da história mais recente de Angola através do filme Cuba, uma odisseia africana, que salienta o papel de Cuba durante as guerras de libertação africanas e, mais concretamente, o envolvimento desse país na Guerra Civil de Angola. A obra foi premiada no FESPACO de 2007, assim como no Sunny Side of the Docs de Marselha em 2006 e no Festival Vues d’Afrique de Montreal em 2007.

Continuar a ler "Angola: homenagem ao 40 aniversário de independência"

21.03.2015 | por martalanca | angola, cinema, Córdova

Ciclo “Os cinemas das independências africanas” I Lisboa

Organizado por: Aleph - Plataforma de Acção e Investigação sobre Imagens (Anti-)coloniais – CITCOM-CEC-FLUL & CECS-UMGrupo CITCOM - Cidadania, Cosmopolitismo Crítico, Modernidade(s), (Pós-)Colonialismo / Projecto DESLOCALIZAR A EUROPA: Perspectivas Pós-coloniais na Antropologia, Arte, Literatura e História (Cultura Visual, Migração e Globalização & Comparando Impérios: Iconografias Coloniais Comparadas)

25 e 26 de Março, 18h Anfiteatro III, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (Entrada livre) 

25 de Março

Deixem-me ao menos subir às palmeiras…

 Sessão com apresentação de Maria do Carmo Piçarra (CEC-FLUL & CECS-UM) Ficção, Moçambique, 1972, 67’. Falado em Ronga. 

Realização: Joaquim Lopes Barbosa; Produção: Somar Filmes; Actores: Gabriel Chiau (capataz), Malangatana Valente (guerrilheiro), Marcelino Comiche (Djimo), Helena Ubisse (Maria), Estevão Macumguel (Madala), Eugénio Ferreira (machambeiro) e Eulália Mutemba (Maria). 

 Deixem-me ao menos subir às palmeiras…(1972), de Joaquim Lopes Barbosa (n. 1944), foi proibido pelo regime do Estado Novo. Como tal, antes do 25 Abril de 1974 nunca teve estreia comercial. Depois disso, raramente foi projectado, tendo permanecido praticamente desconhecido do público e sido pouco referenciado na história do cinema.O poema Monangamba do angolano António Jacinto (1926-1991), que descreve as duras condições de vida dos trabalhadores negros contratados, foi a primeira inspiração para a realização deste filme. Uma segunda influência foi o conto Dina, do moçambicano Luís Bernardo Honwana (n. 1942), publicado na obra Nós matámos o cão tinhoso.

Pela primeira vez na história do cinema português, um filme de ficção falado em Ronga, foi interpretado quase exclusivamente por negros, para cuja participação foi determinante a colaboração de Malangatana Valente (1936-2008). A todos os actores foi pedido que “exprimissem essencialmente o que sentiam e como viviam os seus conterrâneos – o que lhes era familiar”. As sequências iniciais que retratam os trabalhadores são documentais.

Passado numa machamba, o enredo do filme centra-se na figura de um capataz que submete os trabalhadores a trabalhos duros que culminam, frequentemente, no colapso dos mais fracos. Um dia, o capataz violenta sexualmente Maria, filha de Madala. Incitado à revolta, Madala não só não reage à ofensa como aceita a garrafa de vinho que o capataz lhe oferece. Acaba por sucumbir ao sofrimento, físico e emocional, o que provoca a revolta dos trabalhadores.

 

26 de Março

Nelisita: Narrativas Nyaneka  

Sessão com apresentação de Marta Lança (Estudos Artísticos – FCSH – UNL)

Ficção, Angola, 1982, 90’. Falado em Lumuíla.Realização e Argumento: Ruy Duarte de Carvalho; Fotografia: Victor Henriques; Produção: Laboratório Nacional de Cinema; Intérpretes: António Tyitenda, Francisco Munyele, Tyiapinga Primeira, Manuel Tyongorola, Ndyanka Liuima.

Nelisita, filmado em 1980 na Chibia, quando os sul-africanos invadiam o Sul de Angola, seguiu-se à série Presente angolano-tempo Mumuíla, que Ruy Duarte terá filmado dois anos antes, na mesma geografia, com a mesma sociedade mas em registo de documentário.

Nelisita, com direito a prémio no FESPACO, festival pan-africano de cinema e  televisão de Ouagadougou, Burquina Faso, e crítica nos Cahiers du Cinéma, marcaria o último fôlego do breve momento de entusiasmo do cinema angolano que, depois disso, caiu num longo marasmo. O argumento foi estruturado a partir de peças de literatura oral das populações Nyaneka do Sudoeste de Angola, em que elementos da comunidade actuam encenando as próprias lendas.

A fome domina o mundo e apenas restam vivos dois homens com as suas famílias. Um deles parte em busca de comida e encontra um armazém onde certos espíritos guardam enormes quantidades de géneros alimentícios e roupas. Neste contexto, o filme reflecte sobre as tentações da modernidade e a resistência às mesmas, observando a harmonia entre pessoas e natureza e antevendo o resgate de alguns valores e modos de organização das sociedades animistas, bem como a crítica ao padrão de desenvolvimento e de crescimento económico.

A atenção a estes povos, numa conjuntura de colonização superficial, independência recente, urgência na acção política, viria a ser um dos principais enfoques do trabalho de Ruy Duarte de Carvalho (1941-2010). Nelisita enquadra-se na aspiração do autor de realizar “filmes cientificamente correctos, socialmente operantes, cinematograficamente válidos, eticamente honestos e publicamente viáveis.”

12.03.2015 | por martalanca | cinema, Deixem-me ao menos subir às Palmeiras, Nelisita

"Flora Gomes e os Óculos do Sonho" HomenageArte I BISSAU

O Movimento Ação Cidadã (MAC), um Movimento social de cidadãos livres
e em pleno exercício da cidadania, apresentou ontem, dia 11 de
Dezembro de 2014, em conferência de imprensa no Hotel Azalai, o que
será a primeira edição do projecto intitulado HomenageArte, sob o tema
“Flora Gomes e os Óculos do Sonho”.
Com o objectivo de cultivar as referências positivas, criar condições
para deixar legados à nova geração, promover e valorizar o trabalho
cultural de pessoas e instituições, o Movimento Ação Cidadã pretende
com este evento, entre outros: contribuir para a valorização das
referências positivas nacionais, para a edificação da memória e da
criação de líderes; promover a valorização do respeito ao trabalho e à
meritocracia; conservar os sonhos e contar as estórias dos sonhadores.
O HomenageArte realizar-se-á de 15 a 20 de Dezembro de 2014 e terá a
seguinte programação:

*       Dias 15, 16 e 17 de Dezembro, na Escola de Artes e Ofícios de
Quelélé (EAO) - Workshop de Cinema: “Semear o Sonho”, actividades de
metodologia cinematográfica onde 15 jovens guineenses serão auxiliados
na concepção, idealização e realização de uma curta-metragem. Esta
actividade conta com a participação especial do cineasta Flora Gomes e
Sana Na Hada;

*       Dia 18 de Dezembro, no Hotel Coimbra - Conferência Internacional: “A
pegada de todos os tempos” - O legado de Flora Gomes na produção do
cinema africano, onde far-se-ão apresentações de trabalhos académicos
realizados em torno das obras de Flora Gomes e que contará com a
presença de Frieda Ekotto e Fernando Arenas, ambos da Universidade de
Michigan, nos Estados Unidos e do Antropólogo guineense Raúl Mendes
Fernandes;

*       Dia 20 de Dezembro, no Hotel Azalai - Gala HomenageArte: “Flora
Gomes e Os Óculos do Sonho”, que terá a participação dos cantores Zé
Manel Fortes e Karyna Gomes e ainda da actriz Bia Gomes.

De acordo com um dos elementos do Movimento Ação Cidadã, Elizabeth
Myrian Fernandes, “o lançamento deste projecto permitiu apresentar ao
público em geral o processo de criação do HomenageArte, desde a sua
concepção e conceito, até a sua construção metodológica”.

12.12.2014 | por martalanca | cinema, Flora Gomes

"Cavalo Dinheiro" de Pedro Costa estreia a 4 de Dezembro

Enquanto os jovens capitães fazem a revolução nas ruas, o povo das Fontainhas procura o seu Ventura que se perdeu no bosque.

 

“Um bairro prospera. Um bairro morre. Um bairro não é mais, é apenas uma memória. Este é o percurso das Fontainhas ao longo de quatro longas e três curtas-metragens de Pedro Costa. (…) No último filme, Cavalo Dinheiro, Ventura o fantasma regressa, mas as Fontainhas, como espaço real, já não existem. Estão cheias de habitação social. Quando não há para onde ir, as memórias tomam o lugar. O filme decorre numa paisagem imaginária, parte passado, parte presente, toda espaço mental”, escreve a Indiewire.

Cavalo Dinheiro de Pedro Costa estreia a 4 de Dezembro em Portugal. Apresentado em estreia mundial no Festival de Locarno, onde Pedro Costa foi distinguido com o Leopardo de Melhor Realizador e recebeu  o prémio da Federação Internacional de Cineclubes, o filme tem já estreia confirmada nos cinemas Ideal (Lisboa), Corte Inglés (Lisboa), Arrábida (Porto) e Dolce Vita Tejo (Amadora).

Em 2014, Cavalo Dinheiro teve ou terá presença confirmada em mais de três dezenas de festivais internacionais entre os quais: Locarno, Rio de Janeiro, Toronto, Nova Iorque, Valdivia, Londres, Viena, Mar del Plata, e Copenhaga.

Em 2015, o filme continuará a sua digressão pelos festivais internacionais, e será apresentado, entre outros, nos festivais de Roterdão, Sarajevo, Munique, Melbourne, Buenos Aires e Miami.

Em Abril, Costa será alvo de uma retrospectiva no Lincoln Center em Nova Iorque, acompanhado a estreia americana de Cavalo Dinheiro.

As estreias nos festivais de Ghent, na Bélgica e em Taipé, em Taiwan, serão também acompanhadas de retrospectivas da obra completa de Pedro Costa.

O filme tem estreias comerciais confirmadas nos cinemas nos Estados Unidos, Inglaterra, França, Bélgica e Japão.

07.11.2014 | por martalanca | Cavalo Dinheiro, cinema, Pedro Costa

Open Doors will be dedicated to four countries from the Maghreb

The thirteenth edition of Open Doors will be dedicated to four countries from the Maghreb: Algeria, Libya, Morocco and Tunisia.


With the support of the Swiss Agency for Development and Cooperation (SDC) of the Federal Department of Foreign Affairs, Open Doors aims to highlight and offer support to films and filmmakers from the South and the East, where independent filmmaking is vulnerable, involving a different region every year.

The next edition will concentrate on production in four countries in the Maghreb (Algeria, Libya, Morocco, Tunisia), region that the section focused on for the first time in 2005.  
The Festival will select a dozen projects and these will participate in the 2015 edition of Open Doors. The Co-production Lab (8 – 11 August) will bring the finalist directors and producers together with potential partners in order to encourage support for these projects to come to fruition.

Open Doors, in addition to enabling the selected directors and producers to meet possible co-producers, also offers participants workshops led by experts on relevant current issues in the film industry, which are held either in group session or in individual meetings. At the end of the four days the Open Doors Jury will give out several prizes. The Open Doors Grant, worth 50,000 CHF (ca. 40,000 Euro), is financed by the Swiss production support fund Visions Sud Est in collaboration with the SDC and the City of Bellinzona. Two further prizes will be awarded, one by the CNC (Centre national du cinéma et de l’image animée) and the other by ARTE.

In addition to these initiatives for professionals, the section also offers the general Festival audience the Open Doors Screenings, which present a selection of films that are representative of production in the countries involved.

The initiative is organized in close collaboration with the Locarno Festival’s Industry Office and support from its partners ACE (Ateliers du Cinéma Européen), EAVE (European Audiovisual Entrepreneurs) and the Producers Network Marché du Film (Cannes Festival) and the TorinoFilmLab.

As with the two previous editions dedicated to production in Africa, the section also benefits from the input of Alex Moussa Sawadogo, an expert in African film and director of the festival Afrikamera in Berlin.

Applications for the 2015 edition can be made as of today on the website www.opendoors.pardo.chand are reserved for projects from the four Maghreb countries involved (Algeria, Libya, Morocco, Tunisia).

 

The 68th edition of the Festival del film Locarno will take place 5 – 15 August, 2015.

24.09.2014 | por martalanca | cinema, Festival de Locarno, Open Doors