Programa de Concerto – Uma viagem pelo Tempo

 A Companhia de Dança Contemporânea de Angola apresentará entre os dias 18 e 21 de Maio, no Instituto Guimarães Rosa (Ex – centro Cultural Brasil-Angola) a suaTemporada de 2023, ainda no âmbito da comemoração dos seus 30 anos de existência.Com a duração aproximada de uma hora e apresentando um conjunto depequenas obras criadas entre 1985 (ainda na Escola de Dança) e 2023, o espectáculo intitulado Programa de Concerto – Uma viagem pelo Tempo, convida o público à descoberta de vários géneros de dança (do Clássico ao Moderno, do Hip Hop ao Contemporâneo e passando pelo Tradicional) e das capacidades técnicas e versatilidade dos seus bailarinos.Este espectáculo, que contará com a participação de quatro bailarinas convidadas, é uma viagem pelo percurso desta companhia histórica e uma homenagem aos seus antigos bailarinos solistas, para que as novas gerações conheçam as estrelas da dança profissional angolana.A passagem do legado de geração em geração é agora retomada, onde os mais novos da companhia receberam das mãos dos antigos bailarinos a responsabilidade deperpetuar o seu nome, a sua história e a sua participação no engrandecimento da dança em Angola.

Programa de Concerto – Uma viagem pelo Tempo, que será apresentado neste mês de Maio no Instituto Guimarães Rosa (ex-Centro Cultural Brasil-Angola) é uma celebração da dança profissional no seu todo e na sua universalidade.Recordamos que esta companhia, à qual se deve a grande transformação do panorama da dança em Angola, foi fundada em 1991, é membro do Conselho Internacional da Dança da UNESCO, possui um historial de centenas de espectáculos apresentados em Angola e no exterior, com cerca de dezenas de obras originais, sendo hoje a referência da dança cénica angolana no mundo.Com 31 anos de existência, esta companhia ocupa um lugar privilegiado na História de Angola, ao ter semeado o “novo” no vasto terreno da dança onde continua a desenvolver um trabalho artístico único e original.

10.05.2023 | por mariadias | Companhia de dança contemporânea de Angola, dança, Programa de Concerto – Uma viagem pelo Tempo

Apresentação do romance Niketche: uma história de poligamia de Paulina Chiziane

No dia 9 de Maio, terça-feira, às 18h30, vamos estar na Casa Independente com a escritora moçambicana Paulina Chiziane, Prémio Camões 2021, para apresentar o seu romance Niketche: uma história de poligamia.Apresentação e leituras em voz alta por Margarida Branco, seguidas de conversa com a autora e mesa de autógrafos. O evento é da responsabilidade do Ler por aí… com o apoio da Editorial Caminho (Grupo Leya).A tradição da poligamia em Moçambique é o pretexto para Paulina Chiziane nos apresentar adiversidade do país. As cinco mulheres de Tony são todas de regiões e etnias diferentes: “Emmatéria de amor, o Tony simboliza a unidade nacional.” Paulina Chiziane nasceu em 1955 em Manjacaze, na província de Gaza, no Sul de Moçambique. Cresceu nos subúrbios de Maputo (então Lourenço Marques) e estudou Linguística na Universidade EduardoMondlane. Foi membro militante da FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) mas desligou-se nesta organização, muito devido às políticas relativas à condição das mulheres,incluindo a questão da poligamia em Moçambique. Tornou-se a primeira mulher moçambicana a publicar um romance, com Balada de amor ao vento (1990). Com Niketche; uma história depoligamia, recebeu o Prémio José Craveirinha em 2003. Conta 10 romances publicados,incluindo, além dos já citados, Ventos do Apocalipse (1993), O sétimo juramento (2000) e O alegre canto da perdiz (2008). Em 2016 anunciou o término da sua carreira literária. Em 2021 vence o Prémio Camões, sendo a primeira mulher africana a merecer esta distinção.Margarida Branco:Fundadora do projecto Ler por aí… Estudou gestão e programação cultural e trabalhou emlogística e em finanças. Faltava fantasia naquele mundo de rigor e exactidão, por isso em 2006criou o projecto Ler por aí… Em 2019, abriu o Ler por aí… Café e em 2021 um pop-up da livrariaLer por aí… na Casa Independente. Cria eventos literários e aprendeu a fazer leituras em vozalta (faz parte do Côro de Leitura em Voz Alta da Andante Assiciação em Oeiras). É autora doprograma Passagens na Rádio Movimento. Onde se escolhe um livro conforme o destino da viagem, ou a viagem a partir do livro - porque organizamos os livros por geografia. Desde 2006, o projecto Ler por aí… liga os livros aos lugares das histórias, e convida os leitores a lerem livros cuja história se passa no destino da viagem. A nossa actividade inclui a realização de passeios e eventos literários, a edição do blog/website eo programa Passagens na Rádio Movimento.

Apresentação de Niketche: uma história de poligamia, de Paulina Chiziane

Data: 9 de Maio, terça-feira

Hora: 18h30

Local: Casa Independente, Largo do Intendente Pina Manique 45, 1100-285 Lisboa

Duração: cerca de 1h30

08.05.2023 | por mariadias | apresentação, autografos, livro, Niketche: uma história de poligamia, paulina chiziane

Visita-conversa à exposição "#Slow #Stop ... #Think #Move

No passado dia 5 de maio realizou-se a visita-conversa à exposição “#Slow #Stop … #Think #Move” na companhia do filósofo André Barata, na Fidelidade Arte, em Lisboa. Em conjunto, realizou-se também o lançamento do catálogo da primeira parte da exposição, na companhia da designer Sofia Gonçalves.

08.05.2023 | por mariadias | %23Slow %23Stop ... %23Think %23Move, André barata, exposição, VisitaConversa

VisitaConversa com foco em Artur Barrio e a exposição “Interminável”

”Interminável”, a exposição de Artur Barrio (n. 1945) no CIAJG, recentemente inaugurada, é o pretexto para uma VisitaConversa aberta a todos os interessados, a 13 de maio (16h), na companhia de Eduarda Neves, Marta Mestre e Luiz Camillo Osorio, e que terá como fio condutor a obra deste artista – figura chave que ocupa um lugar central na história da arte contemporânea brasileira e portuguesa, sendo vencedor do ‘Prémio Velázquez das Artes Plásticas 2011’ e do ‘Grande Prémio Fundação EDP Arte de 2016’ – cujos trabalhos nos convocam para um encontro único no hall de entrada do museu. 
Os convidados desta VisitaConversa (grafia que presta humilde homenagem ao vocabulário de Barrio), reservada para o dia 13 de maio (sábado) e com a moderação de Marta Mestre (diretora artística do CIAJG e cocuradora da exposição “Interminável”), têm em comum interesses na filosofia e no trabalho do artista Artur Barrio. Assim, Eduarda Neves e Luiz Camillo Osorio são ambos professores, críticos, ensaístas, leitores, curadores, sendo que Eduarda Neves opera no Porto e Luiz Camillo Osorio no Rio de Janeiro, duas cidades que atravessam a biografia de Artur Barrio. E como acendalha deste momento, agarram-se manifestações do próprio Artur Barrio como “Tento evitar de me envolver ou de seduzir-me pelo apelo estético durante o processo criativo do trabalho, mantendo e preservando o lado selvagem do gesto … … é um fazer/ criar … exaustivo … mente corpo/ função única.” 

Trabalhos emblemáticos como a recente instalação “Interminável” – que tem a especificidade de existir como obra apenas durante a vida do artista, constituindo-se como uma caverna, um laboratório, uma série de mergulhos dentro de um sonho, sendo realizada num gesto permanente de traçar os sentidos e os não-sentidos inerentes à arte e à vida –, pela primeira vez mostrada em Portugal, no CIAJG, mas também “Livro da Carne”, “Áreas Sangrentas” ou “P…H…”, trabalhos que documentam algumas das suas ações na década de 70, são a base de uma conversa que no dia 13 de maio (sábado), às 16h00, procurará elucidar o público sobre o gesto (interminável) de Artur Barrio no contexto da arte contemporânea e dos fluxos e tensões entre Portugal, África e Brasil.

Também associado a esta exposição “Interminável”, surge um Programa Público trabalhado pela equipa de Educação e Mediação Cultural d’A Oficina (aqui representada por Patrícia Geraldes e Diana Geiroto), que se apresenta sob a forma de momentos oficinais intitulados “Ocorrências” que exploram a exposição de Artur Barrio em formatos visita-oficina, pela dimensão performativa que atravessa o trabalho deste artista e que se apresenta no CIAJG por meio de registos e remanescências de ações e situações provocadas e provocatórias. Distintas formas de materialização do trabalho para esta exposição – como vídeo, instalação, sequências fotográficas, livros-caderno ou inscrições textuais – são trabalhadas neste programa de forma autónoma em três momentos distintos: 1) fotografia-documentação; 2) palavra-diretriz; 3) inscrição do corpo. Com lugar reservado no calendário nas sextas-feiras de 5 (das 10h00 às 12h30 e das 14h30 às 17h00) e 19 de maio (das 10h00 às 12h30) e 23 de junho (das 10h00 às 12h30 e das 14h30 às 17h00).

Indo além das atividades já mencionadas, o mês de maio no CIAJG desdobra-se também com diversos géneros de atividades que nos próximos meses seduzem variados públicos e nos impelem a visitar e interagir com este lugar que se assume como principal centro dedicado às artes visuais em Guimarães. Um espaço que se reinventa a cada visita através dos mundos que cabem e se (re)criam na exposição “Heteróclitos: 1128 objetos”, que ocupa todo o piso 1 do museu e que expõe a totalidade da coleção do CIAJG, composta por arte africana, europeia, pré-colombiana e chinesa antiga, e obras de José de Guimarães.

Desta forma, a exposição “Fabriqueta” de Eduardo Matos (n. 1970), também recentemente inaugurada no CIAJG, labora com outro (alargado) Programa Público, com curadoria de Inês Moreira, em que se ampliam sentidos e imaginários sobre territórios desindustrializados. Este programa, que se constitui por vários eventos gratuitos que percorrem o calendário dos próximos meses através de momentos como caminhadas que interligam a cidade ao CIAJG, conversas abertasoficinas (de Voz e Trabalho, de Visibilização), performances e exposição, conta com a colaboração de artistas, participantes, e articulações institucionais com associações artísticas, o Laboratório de Paisagens, Património e Território da Universidade do Minho da Universidade do Minho (Lab2PT), o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) e o Centro para os Assuntos para a Arte e a Arquitectura (CAAA)
Já no próximo dia 6 de maio (sábado), às 14h00, o ponto de encontro é a Estação de Caminhos de Ferro de Guimarães, num intenso dia de caminhada e discussão. A ‘Saída dos Trabalhadores’, orientada pelos artistas Eduardo MatosMax FernandesLudgero Almeida e Pedro Bastos, irá percorrer o território de Guimarães, cruzando o CAAA e regressando ao CIAJG para a tertúlia noturna ‘Operários, Artistas e Espaços no Vale do Ave’, aberta a todos e com convidados especiais como Mariana ReiLaboratório das ArtesPedro Bastos e Eduardo Matos, a partir das 21h00. 


O momento de saída dos trabalhadores pelos portões da fábrica é um clássico do cinema e da fotografia que expõe o coletivo que faz laborar a grande máquina atravessando os portões ao fim da jornada de trabalho. E na referida caminhada (14h00), os visitantes são assim conduzidos pelo território e paisagem pós-industriais de Guimarães e, também, pelos espaços das exposições atuais: “Pitar na Cangosteira” (CAAA) e “Fabriqueta” (CIAJG). Na conversa aberta a decorrer no CIAJG às 21h00, o mote transporta-nos às últimas décadas, em que as fábricas, a indústria e a produção se encheram de metáforas, fenómeno a que se assiste no Vale do Ave e, em particular, em Guimarães, questionando quem ocupa hoje estes lugares. Se as indústrias criativas apontam novas vidas, também a produção industrial pode incluir níveis de criatividade, manualidade e artesania anteriormente não existentes. A “Fabriqueta” convida então à tertúlia sobre ideias, estudos e perceções sobre os lugares de trabalho de operários e artistas que hoje alteraram as funções da região. 

Nas semanas que se seguem, nota para o dia 18 de maio (quinta-feira), em que o CIAJG abre as portas e convida a participar num conjunto de atividades especialmente preparadas para o Dia Internacional dos Museus, onde cabem visitas orientadas, oficinas de artes plásticas e de correspondência, uma masterclass, um concerto comentado, e ainda a inauguração de uma exposição no âmbito das ‘Jornadas Indisciplinadas’ (ação desenvolvida no âmbito do Projeto Triangular, promovido pelo Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), a Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho (EAAD) e o Centro Para os Assuntos da Arte e Arquitectura (CAAA).  

Para além deste dia 18, as ‘Jornadas Indisciplinadas’ – momento de apresentação de propostas artísticas pelos alunos da Licenciatura em Artes Visuais (EAAD/UM), em três espaços culturais de Guimarães: o CIAJG, o CAAA e a Garagem Avenida – dão mostras da sua dinâmica até 14 de junho através de momentos como visitas orientadas por estudantes (20, 24 e 31 maio, 3 junho) e o Laboratório Vivo com Susana Gaudêncio (14 e 16 junho).

A participação nos vários momentos dos referidos Programas Públicos e da restante programação é gratuita, em alguns casos livre até ao limite da lotação e noutros mediante inscrição prévia através do formulário disponível em www.ciajg.pt, onde é possível consultar online toda a informação com maior pormenor. 

 

08.05.2023 | por mariadias | Artur Barrio, exposição, interminável, VisitaConversa

Exibição de "Ngwenya, o crocodilo"

O CEsA - Centro de Estudos sobre África e Desenvolvimento (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e o ISEG - Lisbon School of Economics and Management (ISEG/ULisboa), em parceria com a investigadora Jessica Falconi (CEsA/CSG/ISEG/ULisboa) e os realizadores Isabel Noronha e Camilo de Sousa, têm o prazer de convidá-la para a sessão de maio do Ciclo “Cinema e Descolonização: Moçambique em foco”.
No dia 6 de maio (pelas 10h, no ISEG) teremos a exibição do documentário “Ngwenya, o crocodilo” (Isabel Noronha, 2007, Documentário, 90 min, português), seguida de um debate com o produtor Camilo de Sousa e os investigadores Ana Mafalda Leite (CEsA) e João Pina-Cabral (ICS). Inscrições aqui.

03.05.2023 | por mariadias | cesa, filme, iseg, Ngwenya, o crocodilo

Encerramento da retrospetiva dedicada a Luísa Homem

O Batalha Centro de Cinema convida para o encerramento da retrospetiva dedicada a Luísa Homem, a 12 de maio, sexta-feira, às 21:15, com a antestreia dos filmes ANIM, de Luísa Homem, e Atlas de um Cinema Amador: Cartografia do Descartado, de Inês Sapeta Dias e Luísa Homem.
A sessão será seguida de uma conversa com Inês Sapeta Dias, Luísa Homem e Teresa Castro (moderação) — em português, com Língua Gestual Portuguesa.

03.05.2023 | por mariadias | cinema, lingua gestual portuguesa, Luísa Homem

Ângela Ferreira´s survey show

It is with the greatest pleasure that we announce Ângela Ferreira´s first survey show in Germany at the Kunsthalle Recklinghausen on the 6th May at 17:00. This exhibition will include a range of works dating from 1992 to 2022!
Since the Kunsthalle is situated in the Ruhr region, with its incredible mining history, we are rebuilding the sculpture Entrer Dans La Mine (2013), on the facade of the building. As per its first presentation at the 3rd Lubumbashi Bienal there will be a performance with Shak Sakito and Claudine Mpolo on the opening night.

03.05.2023 | por mariadias | arte, exposição, Kunsthalle Recklinghausen

Amílcar Cabral - mesa redonda

“Há várias notas biográficas sobre Amílcar Cabral que o colocam na Indonésia em 1955, onde teria participado na Conferência de Bandung. Cabral não esteve na Indonésia, mas o erro é sugestivo da importância de Bandung para as lutas de libertação travadas pelos movimentos anticoloniais em África. Como igualmente importantes seriam, mais tarde, a Conferência Tricontinental de Havana (1966), de que Cabral foi um protagonista, e o trabalho da OSPAAAL, a Organização de Solidariedade com os Povo da Ásia, África e América Latina. Foi no âmbito desta organização que, por exemplo, se produziram alguns dos retratos mais icónicos de Amílcar Cabral, depois e na hora da sua morte, os quais podem ser vistos na exposição em curso no Palácio Baldaya. Nesta mesa-redonda, o historiador Sanjay Seth (Goldsmiths College) falará sobre o imaginário de Bandung, seguindo-se intervenções da investigadora Raquel Ribeiro (IHC/IN2PAST) e do historiador Fernando Camacho Padilla (Universidad Autónoma de Madrid) sobre a Tricontinental e a OSPAAAL.”

02.05.2023 | por martalanca | Amílcar Cabral

Chá de Beleza Afro - 7ª edição

A 7a Edição do Evento Chá de Beleza Afro realiza-se no próximo dia 3 de Junho de 2023, em Lisboa.O evento será presencial, entre as 14h00 e as 20h00 com o tema “A Coragem de Arriscar”, lembrando que quem tem a coragem de arriscar pode conquistar o mundo.Os nossos eventos contam com a presença de oradores de diversas áreas, desde a política, o empreendedorismo, empresarial e social entre outras, em função do tema de cada edição. Um evento genuinamente inclusivo e representativo onde todos têm lugar independentemente das habilitações literárias ou das profissões que cada um exerce. Esta tarde de conversa será rica em debate e em ação empoderada para a mulher africana e afrodescendente, e para todos os que se interessem sobre empreendedorismo, inclusão e humanismo. E para complementar este incrível evento haverá música ao vivo e outras performances artísticas.

Numa altura em que tanto se fala sobre o empreendedorismo, empoderamento feminino, feminismo negro,igualdade de género, racialização do trabalho doméstico e sobre a importância da educação para obter umasociedade mais justa e equilibrada, bem como a busca por representatividade da mulher negra na sociedade,achamos importante promover mulheres mostrando que a consequência para o sucesso está subjacente aCoragem de Arriscar.Trata-se de um evento anual de referência para a comunidade africana que reside ou passa por Lisboa. Temcomo um dos objetivos empoderar mulheres africanas e negras, bem como criação de networking, trocas epartilhas de experiências, tendo como lema “Inspirar e ser a fonte de inspiração”.

O Chá de Beleza Afro é uma plataforma de conexão focada em mulheres negras que visa fomentar oafro empreendedorismo através do networking construindo assim uma comunidade coesa.
Criado por Neusa Sousa, Mestranda em Estudo das Mulheres, Promotora cultural, apresentadora eprodutora de Conteúdos do programa bem-vindos da RTP África, o Chá de Beleza Afro vai além desteevento, sendo um movimento de conexão, oportunidades e inspiração entre mulheres e homens,através de histórias de superação e sucesso.
Para o painel de oradoras desta 7a Edição, trazemos mulheres de diferentes áreas de atuação, que se têmdestacado nas mais diversas áreas da sociedade e na defesa e promoção das mulheres africanas eafrodescendentes. Tendo como assuntos:

• Coragem: inata e construída

• A jornada da mulher no empreendedorismo

• O poder da coragem para o Networking

• O 1o NÃO, te paralisou?

• Quando nos damos conta de que o medo é uma ilusão?

• O que acontece depois de corrermos o risco

• A mulher africana que enfrenta os estereótipos

• Programas de Aceleração de projetos

COMO PARTICIPAR:

PARTICIPAÇÃO MEDIANTE A INSCRIÇÃO OBRIGATÓRIA.O valor da inscrição são 45,00€ e a lotação é limitada.O bilhete deve ser adquirido pelo site da eventbrite AQUI!

02.05.2023 | por mariadias | Africa, chá de beleza afro, mulher

Lisboa Afro-Atlântica

 

Antiga metrópole do Império colonial português, Lisboa conserva as marcas no espaço, na cultura e nas relações sociais dos séculos de (des)encontros e embates com o(s) Outro(s) colonizado(s). Dispositivo para veicular, também através do espaço, a ideologia e as hierarquias coloniais, a capital portuguesa tem sido também palco de reinvenções das diferentes diásporas, africanas e não apenas, das práticas de inscrição na cidade, através de manifestações literárias e culturais, das experiências desterritorializadas e dos processos políticos e afetivos de reterritorialização.

O Seminário Permanente do projeto Lisboa, Cidade Afro-Atlântica (2021.02226.CEECIND), sediado no CEComp/FLUL, pretende estimular diálogos de caráter interdisciplinar e em perspectiva diacrónica, sobre as formas de ler, escrever e viver um espaço urbano historicamente moldado também pela presença africana e pelas relações conflituais com África. Igualmente, as sessões do Seminário Permanente propõem-se como momentos de reflexão sobre as persistências das estratégias e das hierarquias de poder que plasmaram a modernidade colonial atlântica, na contemporaneidade urbana.

A primeira sessão contará com a participação de Evalina Gomes Dias, da DJASS – Associação de Afrodescendentes, de José Lino Neves, da Associação Cultural e Juvenil Batoto Yeto e com a mediação da Profa. Inocência Mata (CEComp/FLUL).

Data e Hora: 05/05/2023, 18h/19h30
Local: Faculdade de Letras U. Lisboa, Sala B112.B
Organização: Inocência Mata e Luca Fazzini; Grupo: LOCUS; Subgrupo: Viagem e Utopia

02.05.2023 | por martalanca | Lisboa Afro-Atlântica

“O Último Voo do Flamingo", Cinéfilos & Literatus

No dia 29 de Abril, Sábado, às 18h30, vai acontecer a terceira edição da segunda temporada do projecto Cinéfilos & Literatus, no Hotel Globo, na ocasião exibir-se-á a longa metragem “O Último Voo do Flamingo”, do realizador João Ribeiro, versão fílmica do livro homônimo do escritor e poeta moçambicano Mia Couto, em parceria com Associação KinoYetu e Goethe Institut.
A Longa metragem “O Último Voo do Flamingo” narra a história de “um oficial das Nações Unidas investiga que uma série de misteriosas explosões (cinco) que mataram soldados da Missão de Paz em Tizangara, uma pequena vila perdida no interior de Moçambique, poucos meses depois do fim da Guerra Civil. 
Provas do crime? Apenas pénis decepados e os emblemáticos capacetes azuis. É este o ponto de partida para uma enigmática investigação conduzida pelo oficial de serviço designado pelas Nações Unidas, o Tenente-Coronel italiano Massimo Risi.”
Cinéfilos & Literatus é um projecto artístico-cultural que consiste na projecção de filmes adaptados de obras literárias nacionais e internacionais, seguido  de um debate em torno do filme e do livro. O debate acontece a meio de vinho e afins.
A moderação está sob responsabilidade do curador e coordenador do projecto, André Gomes. A entrada é totalmente gratuita, pelo que contamos com a presença de todos.

28.04.2023 | por martalanca | cinefilos & Literatus

Bienal de Arte Contemporânea da Maia 2023 _ foi para caminhar que aqui cheguei.

foi para caminhar que aqui cheguei, projeto artístico comissariado pelo curador José Maia para a Bienal de Arte Contemporânea da Maia 2023, reúne em volta da ideia de utopias-realizáveis e de futuro como origem propostas de mais de 80 criadores e coletivos artísticos de diferentes gerações, geografias e áreas artísticas, como artes plásticas, video-arte, performance, cinema, música, som, arte digital, design, publicações de artista e literatura.

O projeto curatorial concebido para a Bienal de Arte Contemporânea da Maia 2023, contempla um vasto programa de eventos e atividades destinados a públicos diversos, diferentes comunidades de afetos, que serão realizados entre 19 de maio e 15 de outubro de 2023, no Fórum da Maia e Município da Maia, expandindo-se ao online (instagram, facebook, youtube, e-mail e site).

Bienal de Arte Contemporânea da Maia 2023 _ foi para caminhar que aqui cheguei sublinha a relevância de lugares de comunhão nas nossas cidades, no país, no imaginário transcultural.

conferência de imprensa será realizada segunda-feira, 15 de maio, às 11h, no Fórum Maia. O curador, José Maia, está disponível para a realização de visitas orientadas à imprensa durante o período de montagem (2-18 maio) e de exposição (19 maio - 15 outubro). Poderão ser agendadas por e-mail (bienaldamaia.press@gmail.com) ou diretamente pelo telefone: 933288141 (Curador José Maia) ou 927890398 (Assistente de Curadoria Filipa Valente). 

 

 

28.04.2023 | por mariadias | arte contemporânea, foi para caminhar que aqui cheguei, imprensa, José Maia

Biblioteca do Fim do Mundo (em Lisboa)

Numa época em que o mundo parece estar à beira do apocalipse, um pequeno grupo de espectadores irá fazer uma jornada por autores como Ray Bradbury, Matilde Campilho, Alice Walker, Clarice Lispector, Jun’ichirō Tanizaki, Ursula K. Le Guin, Ailton Krenak, Alberto Manguel, Svetlana Alexievich, Umberto Eco, José Saramago e incontáveis outros. Uma noite entre estantes repletas de livros, a percorrer as histórias que criamos para iluminar as trevas enquanto o amanhecer não chega: BIBLIOTECA DO FIM DO MUNDO.

concepção e direção Alex Cassal criação Alex Cassal, Bruno Huca, Estelle Franco, Keli Freitas performance Alex Cassal, Clélia Colonna, Gaya de Medeiros, João Silvestre, Maria Jorge voz áudio Bruno Huca colaboração na dramaturgia Joana Frazão desenho de luz Tomás Ribas executado por João Teixeira instalações visuais Elsa Mencagli apoio cenográfico Saulo Santos co-produção Má-Criação, casaBranca / Festival Verão Azul / Cine-Teatro Louletano residências de co-produção Festival Verão Azul 2020, O Espaço do Tempo parceiros na criação Biblioteca de Marvila, CML – Polo Cultural Gaivotas / Boavista apoio República Portuguesa – Cultura / Direcção-Geral das Artes parceiro institucional República Portuguesa / Ministério da Cultura estreia Festival Verão Azul - Loulé 2021


06 e 07 de Maio Sábado 24h e Domingo 17h entrada livre
Biblioteca de Alcântara R. José Dias Coelho 27 - 29 Lisboa5L Festival Internacional Literatura & Língua Portuguesa

 

 

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27.04.2023 | por martalanca | Biblioteca

Seminários "Prefigurações decoloniais no espaço urbano: entre pesquisas, ativismos e práticas cotidianas

Após algumas reuniões e muitas trocas transatlânticas vai agora para o mundo a primeira sessão da série de seminários “Prefigurações decoloniais no espaço urbano: Entre pesquisas, ativismos e práticas cotidianas.” Uma co-produção do Coletivo de Antropologia Urbana (CAU—CICS.NOVA & CIES-IUL, Portugal), o Instituto de Referência Negra Peregum (Brasil) e o Grupo de Estudos de Antropologia da Cidade (GEAC-USP, Brasil).

Os encontros online bimestrais terão um tema ligado ao espaço urbano e uma mesa composta por pessoas que são referência enquanto pesquisadoras/ativistas/protagonistas de práticas cotidianas rebeldes e indisciplinadas. Esperamos com esta iniciativa desativar, imaginar e descolonizar diferentes dimensões da vida urbana e contribuir para a construção coletiva e ampliada de um pensamento radical e de uma agenda decolonial para as cidades. O primeiro seminário será no dia 2 de Maio, próxima terça-feira, às 14 Brasil e 18h Portugal, sobre racismo ambiental. Um debate sobre como as populações racializadas e periféricas são mais atingidas pelas emergências climáticas.

Mais detalhes e informação AQUI!


27.04.2023 | por mariadias | Descolonização, seminário, urbanização

Lançamento do livro ESTENDAIS de Gisela Casimiro

Convidam-se todos os leitores: 

27.04.2023 | por mariadias | estendais, Gisela Casimiro, lançamento, livro

Novo Espaço AND Lab

É com grande alegria que convidamos para a abertura informal do novo Espaço AND Lab, no dia 5 de maio, entre as 18h00 e as 20h00. Teremos uma inauguração com beberete, mostra de vídeos e artefatos.

O novo Espaço AND Lab localiza-se num edifício outrora devoluto da zona industrial de Lisboa, que está a ser reabilitado como novo cluster de estruturas artísticas.

27.04.2023 | por mariadias | AND Lab, espaço, inauguração, industrial

STONED - Remembering the 80s

This very special exibition will open in Cape Town next Thursday 27th - Freedom Day - at 17:30 at the Association for Visual Arts, and reunites many old and good friends, rummaging through our unusual learning curve together. It will reveal some of the images we produced in the 80s at that very specific time of laying down political roots. As  Cheryl Traub-Adler says “it will take many years for us to be able to grow past and through those tumultuous times in Southern Africa’s history”.
 I am still so proud to line up with this group of artists who probably still represent my critical base.
If you happen to be in Cape Town on Freedom Day, please join the celebrations. There will be live music!

 

27.04.2023 | por mariadias | arte, Cape Town, exposição, remembering the 80s, stoned

Um Fêmeo de Rubén Sabbadini

Estreia nacional Teatro do Bairro 5 a 14 de maio

Obra vencedora no concurso Nuestro Teatro, organizado pelo Teatro Nacional Cervantes, em Buenos Aires, em 2020.UM FÊMEO, do director e dramaturgo argentino Rubén Sabbadini, explora as contradições da sociedade contemporânea e a sua dificuldade em estabelecer um relacionamento com o mundo natural, e tem estreia nacional a 5 de Maio, no Teatro do Bairro, R. Luz Soriano 63 Bairro Alto, Liboa.
Interpretada por Marta Felix, Anilson Eugénio, Jaime Baeta, Tiago Vieira e David Santos, UM FÊMEO tem cenografia de Joana Sousa, desenho de luz de Cristóvão Cunha e está em cena até 14 de Maio, de Quarta a Domingo.

Sinopse:

Num jardim artificial do futuro próximo 5 jovens encontram-se para discutir um evento extraordinário: um grupo ecologista saiu a plantar as ruas e edifícios de uma grande cidade. A comida gratuita cresceu naturalmente nas ruas.Cada personagem irá contar a sua visão do evento.Vencedora do concurso Nuestro Teatro, promovido em 2020 pelo Teatro Nacional de Cervantes, em Buenos Aires (Argentina), UM FÊMEO foi uma das obras seleccionadas pela Eurodam 2023 - rede europeia de tradução teatral pela tradução de Marta Moreira.

UM FÊMEO posiciona-se como obra ecologista ao narrar como um grupo saiu a semear as ruas e os edifícios das cidades, provocando uma nova ordem na distribuição dos alimentos, nos transportes e na distribuição do tempo.Neste enquadramento ficcional, os frutos da terra são oferecidos gratuitamente, enquanto alimento, enquanto os personagens se esforçam por manter uma discussão acesa, não importa sobre o quê.A obra transforma-se no espelho de uma sociedade que pretende discutir o que quer que seja, desatendendo às suas necessidades básicas.

Reserva de bilhetes aqui!

27.04.2023 | por mariadias | arte, Bairro alto, femeo, lisboa, rubén sabbadini, teatro

"Estendais", livro de Gisela Casimiro

Estendais, o livro de crónicas de Gisela Casimiro que a Caminho agora edita vem, como a própria autora descreve, “do cerne, do coração, do estômago, do amor, da observação de estendais e pessoas”. Um livro sobre o mundo.


A sessão de apresentação decorre na Livraria Almedina Rato, no dia 11 de maio (quinta-feira), pelas 18h30. O livro será apresentado pela actriz Cláudia Semedo e pela jornalista Lia Pereira.

«Em todas as histórias, a Gisela está em si, buscando o outro. “Fiz de perder o meu ofício”, resume algures. “Às vezes perco tempo a observar as pessoas e perco uma boa fotografia”, observa noutra página. “E a menina, escreve sobre Portugal ou sobre África?”, perguntam-lhe no metro. “Sobre o mundo”, responde. Sobre o seu mundo, acrescento eu. Um mundo com tanto sentir como saber, onde quem tem um livro, mesmo que pouco mais, tem tudo.»

Gisela Casimiro nasceu na Guiné-Bissau em 1984. É autora de Erosão e Giz (poesia), e do texto e dramaturgia de Casa com Árvores Dentro, espectáculo encenado por Cláudia Semedo e estreado no Teatro Municipal Amélia Rey Colaço. Participou, entre outras antologias nacionais e internacionais, de Reconstituição Portuguesa (org. Viton Araújo e Diego Tórgo), premiada em Cannes. Os seus textos estão traduzidos para turco, mandarim, alemão, espanhol e inglês. É ainda artista, performer, curadora, tradutora e activista.

Ficha do Livro
Título: Estendais
Nº págs: 296
ISBN: 9789722132114
PVP C/ IVA: 15,90€

27.04.2023 | por mariadias | 25 de abril, crónica, estendais, Gisela Casimiro, Guiné-Bissau, livro

Mesa-redonda: “Da Conferência de Bandung ao fim do império português”

Quarta-feira, 3 de maio de 2023

16:00 - 19:00

Palácio Baldaya,701A Estrada de Benfica, Lisboa, 1500-087, Portugal (mapa)

Há várias notas biográficas sobre Amílcar Cabral que o colocam na Indonésia em 1955, onde teria participado na Conferência de Bandung. Cabral não esteve na Indonésia, mas o erro é sugestivo da importância de Bandung para as lutas de libertação travadas pelos movimentos anticoloniais em África. Como igualmente importantes seriam, mais tarde, a Conferência Tricontinental de Havana (1966), de que Cabral foi um protagonista, e o trabalho da OSPAAAL, a Organização de Solidariedade com os Povo da Ásia, África e América Latina. Foi no âmbito desta organização que, por exemplo, se produziram alguns dos retratos mais icónicos de Amílcar Cabral, depois e na hora da sua morte, os quais podem ser vistos na exposição em curso no Palácio Baldaya. Nesta mesa-redonda, o historiador Sanjay Seth (Goldsmiths College) falará sobre o imaginário de Bandung, seguindo-se intervenções da investigadora Raquel Ribeiro (IHC/IN2PAST) e do historiador Fernando Camacho Padilla (Universidad Autónoma de Madrid) sobre a Tricontinental e a OSPAAAL.

16:00: Mesa-redonda: “Da Conferência de Bandung ao fim do império português”

18:00: Visita guiada à exposição “Amilcar Cabral, uma Exposição”

«Amílcar Cabral, uma Exposição», iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, estará patente no Palácio Baldaya, em Benfica, entre 16 de março e 25 de junho. Tem entrada livre e pode ser visitada todos os dias das 9h às 22h.

A exposição sobre Amílcar Cabral é inaugurada no ano em que passa meio século sobre o seu assassinato (1973, Conacri), e conta a história do revolucionário que – ao lado dos seus camaradas do PAIGC – contribuiu decisivamente para o fim do último império colonial europeu. Mostra objetos e correspondência de Cabral, mas também imagens, sons e textos que outras e outros lhe têm dedicado. É uma exposição sobre Amílcar Cabral e as suas vidas posteriores.

“Amílcar Cabral foi uma figura destacada do século XX cuja memória permanece, seja no imaginário político ou no nome das ruas de vários países do hemisfério Sul, da África do Sul ao Brasil. A sua vida é hoje motivo de renovado interesse em África, assim como nas periferias de capitais europeias, em universidades ocidentais ou nos principais canais televisivos mundiais”, explica José Neves, membro da Comissão Científica da iniciativa.

No Palácio Baldaya estarão 50 peças que permitem uma viagem pela vida do agrónomo e líder nacionalista, mas não só: “Cada uma das peças expostas leva-nos a momentos e lugares da vida de Cabral, enquanto indicia o tempo, o espaço e a experiência de quem o conheceu, vigiou, admirou, filmou, retratou ou cantou. Cabral está omnipresente, mas muitas das 50 peças que exibimos têm protagonistas próprios, da fotógrafa italiana Bruna Polimeni ao músico angolano David Zé, passando pelo líder ganês Kwame Nkrumah”, acrescenta o historiador.

A partir da exposição, a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril vai promover iniciativas diversificadas – mesas redondas, concertos, visitas guiadas e cinema –, incidindo sobre temas como liberdade, colonialismo, luta anticolonial e descolonização.

 

27.04.2023 | por mariadias | Amílcar Cabral, arte, conferência, exposição, lisboa