Manthia Diawara apresenta palestra e novo filme no Batalha

No dia 14 de março, terça-feira, às 19:15, o Batalha Centro de Cinema recebe Manthia Diawara para a apresentação de uma palestra acompanhada da exibição do seu mais recente filme A Letter From Yene. Investigador, escritor e realizador natural do Mali, Diawara tem desenvolvido um prolífero e aclamado trabalho no campo dos estudos culturais negros, com enfoque no cinema negro e da diáspora africana.
Em A Letter From Yene — encomendado pela Serpentine Galleries (Londres) no âmbito projeto Back to Earth, dedicado à questão da crise ambiental —, o autor filma encontros e conversas com os habitantes da aldeia de Yene, no Senegal, seriamente afetados pela urbanização descontrolada e pela erosão da costa.
Esta palestra — moderada pelo curador Jürgen Bock — está integrada na primeira edição do ciclo A Minha História de Cinema, em que o Batalha convida personalidades que desenvolvem investigação e produção escrita em várias áreas do pensamento e que ligam essas essas práticas à realização de filmes. As próximas sessões terão como convidados Byung-Chul Han (Coreia do Sul) e Trinh T. Minh-ha (Vietname).
A entrada é gratuita, mediante levantamento de bilhete no dia da sessão a partir das 11:00.

04.03.2023 | por mariadias | a letter from yene, Africa, MANTHIA DIAWARA, senegal

"IMPERATIVO DE CONSCIÊNCIA" E A EXPULSÃO DE MISSIONÁRIOS DE MOÇAMBIQUE

Seminário #3 a  06 de março de 2023, 16h00 (GMT) por Maria Paula Meneses (CES)O ciclo As Tramas da Memória: datas para contar é organizado pela coordenação da linha de investigação Europa e o Sul Global: patrimónios e diálogos do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. O ciclo visa assinalar e refletir sobre datas menos sonoras, mas igualmente determinantes para a construção do 25 de Abril de 1974 e das independências dos países africanos de língua oficial portuguesa e de Timor-Leste. Os seminários decorrem online, sempre que possível na data a assinalar, todos os meses, pelas 16 horas, ao longo de 2023. Esta atividade está integrada na iniciativa do CES, «50 anos de Abril».

04.03.2023 | por mariadias | Maria Paula Meneses, seminário, Tramas da Memória

Evidências - Uma retrospectiva de A. Roque

A VOARTE inicia este mês um novo ciclo de celebração dos 25 anos de percurso, com o objectivo de continuar o seu trajecto na criação e promoção cultural.

No dia e mês do início das comemorações dos 25 anos de percurso, a Vo’Arte apresenta a exposição Evidências: uma retrospectiva de A. Roque. Exposição comemorativa dos últimos 25 anos da Associação Vo’Arte com um tributo a A. Roque, que esteve presente desde a sua concetualização. Por uma seleção de imagens e objectos cuidadosamente escolhidos, é apresentada uma retrospectiva do trabalho produzido pela Vo’Arte, destacando o trabalho inovador e as contribuições para o panorama cultural português no último quarto de século.

Uma exposição que reflecte o olhar documental e artístico de A. Roque, mentor e impulsionador do nascimento da Vo’Arte, sobre o trabalho artístico que a estrutura tem vindo a desenvolver desde 1998.

Durante 15 dias serão dinamizados encontros com o público em momentos culturais e artísticos que remetem ao panorama artístico de que A. Roque faz parte.

20 Março – Inauguração . Performance

23 Março – Poesia

29 Março – Cinema

1 Abril – Música

3 Abril – Encerramento . Surpresa

04.03.2023 | por mariadias | a. roque, arte, evidências, voarte

Exposição Individual de Francisco Vidal na Galeria THIS IS NOT A WHITE CUBE

Inaugura hoje, dia 4 de março a partir das 17h, na galeria THIS IS NOT A WHITE CUBE, em Lisboa, a inauguração da exposição do artista de origem angolana e cabo-verdiana, Francisco Vidal.Trata-se de um projecto totalmente inédito, que refle um dos mais ignotos aspectos do universo criativo do artista: a sua marcada ligação à música.
Todos os detalhes estão disponíveis no Press Kit. Esta exposição estará patente até 22 de Abril.

04.03.2023 | por mariadias | arte, exposição, Francisco Vidal

ICI JE SUIS DÉJÀ EN TRAIN DE DISPARAÎTRE

 

ICI JE SUIS DÉJÀ EN TRAIN DE DISPARAÎTRE de Ana Gandum

Photo-performance

10 de março, 19h30

Casa de Portugal – André Gouveia

Cidade Internacional Universitária – Paris

Entrada gratuita

aqui já está sumindo eu é uma acção performativa a partir de fotografias encontradas na rua, em casas em vias de demolição e em gavetas, álbuns e caixas de sapatos dos arquivos de família portuguesas no Brasil.

Em cena estará um dispositivo narrativo e visual em cadência de rapsódia, onde as imagens são convocadas enquanto actos postais, derivas, errâncias e fragmentos luminosos.

Criação e performance: Ana Gandum

Criação de luz e régie de som: Gisèle Pape

Vídeo e cenografia: Nina da Silva

Gravação e mistura de som: Filipe Ferraz no Estúdio 21

Fotografia de divulgação: Ana Marta

Co-produção: ICNOVA- NOVA Institute of Communication

Parcerias: Maison du Portugal – André de Gouveia, Camões – Instituto da Cooperação e da Língua

02.03.2023 | por mariadias | ana gandum, arte, foto performance, fotografia, ICI JE SUIS DÉJÀ EN TRAIN DE DISPARAÎTRE

Black Skin, White Masks. The Black Body in Presence: Buhlebezwe Siwani, Masimba Hwati, Rita GT, Valete

Galeria Avenida da Índia,  Curadoria: Nuno Silas e Titos Pelembe, 4.03 16h – Inauguração 17h – performance Hwati Massimba em colaboração com Yaw Tembe

 “Black Skin, White Masks: The Black Body in Presence” é uma exposição performativa, que tem como referência a proposta de Frantz Fanon desenvolvida no livro “Pele Negra, Máscaras Brancas”. A exposição integra trabalhos multidisciplinares de música, som, vídeo, instalação, fotografia e performance de artistas estabelecidos em Portugal e no contexto internacional. Buhlebezwe Siwani, Hwati Masimba, Rita GT e Valete exploram temáticas centradas nas questões de identidade, género, violência, espiritualidade, racismo quotidiano e temas sociais, onde o corpo é o lugar produtor de sentido(s). 

Esta exposição apresenta ideias e experiências subjetivas, comprometidas com o pensamento contemporâneo e o discurso decolonial, sendo composta por diferentes projetos artísticos e apresentando obras já realizadas, algumas das quais foram recriadas para o espaço expositivo. 

Um dos maiores desafios dos curadores nesta mostra foi, segundo os próprios, “repensar a curadoria da arte da performance como exercício decolonial, experimental e de liberdade. No momento presente – o século XXI - , o debate sobre o racismo em diferentes domínios na sociedade portuguesa, assim como no contexto internacional, incluindo as ex-colónias, mostra-se urgente.”

A inauguração conta uma performance Hwati Massimba.

Black Skin, White Masks. The Black Body in Presence pode ser vista na Galeria da Boavista, todos os dias das 10h às 13h e das 14h às 18h, até 14.05.2023.

Cortesia de Nuno Silas e Titos Pelembe.Cortesia de Nuno Silas e Titos Pelembe.

Buhlebezwe Siwani trabalha com performance, fotografia, escultura e instalação. A obra de Siwani questiona o enquadramento patriarcal do corpo feminino negro e da experiência feminina negra no contexto sul-africano. Enquanto Sangoma iniciada, curandeira espiritual operando no espaço dos mortos e dos vivos, Siwani tem vindo a centrar a sua prática artística na ritualidade e na relação entre o cristianismo e a espiritualidade africana. Central ao seu trabalho é o seu próprio corpo, o qual opera em múltiplos registos como sujeito, objeto, forma, suporte, material, linguagem e lugar. Apesar de não numa aceção literal, o seu trabalho pode ser descrito como documentação de um conjunto diversificado de performances que se materializam através do vídeo, da fotografia, escultura, instalação e obras em papel.

Rita GT é uma artista crítica e interventiva que aborda temas como a memória, a identidade e a importância dos direitos humanos. O estilo de vida itinerante de Rita permitiu-lhe desenvolver um âmbito profundamente internacional na sua prática, valorizando sempre os pontos de vista históricos das muitas culturas com as quais entrou em contacto. O simbolismo colonial, recorrente no seu trabalho, define ainda mais sua própria identidade e linguagem artística. A artista usa imagens, palavras e performances para interrogar e experimentar, forçando os limites dos materiais que usa e os conceitos que aborda.

Valete é um rapper português de origem santomense. Desde cedo participou ativamente nos movimentos hip-hop em Portugal da década de 1990. É conhecido pela sua música de intervenção social, de esquerda, que retrata temas do tempo presente.

Masimba Hwati tem um mestrado pela University of Michigan-Ann Arbor e é candidato de doutoramento em práticas artísticas na Akademie der Bildenden Künste de Viena. Frequentou em 2019 a Skowhegan School of Painting and Sculpture. Estudou escultura no Harare Polytechnic, no Zimbabué. Encontra-se representado em coleções como as do Michigan Museum of Art (UMMA), Iziko-South African National Gallery, Montreal Museum of Fine Arts, Scott White Contemporary-San Diego, Jorge M Perez -Miami Florida, George R. Nnamdi - Detroit Michigan. National Gallery of Zimbabwe, Gervanne & Matthias Leridon. 

Nuno Silas é artista visual interdisciplinar e curador. A sua prática engloba a arte da performance, curadoria em performance art e pesquisa artística. Nuno participou em colaborações e pesquisas na Universidade de Bayreuth, na Alemanha, no Museu Natural de Berlim e no Humboldt Forum Berlin, bem como em espetáculos internacionais com bailarinos, artistas visuais e músicos. Formou-se em Artes Plásticas pela escola Escola Superior de Artes e Design Esad.CR. Em 2018, foi bolseiro na Fundação Gulbenkian para a realização de um mestrado em African Verbal and Visual Arts, Media and Curatorial Studies na Universidade de Bayreuth. Nuno Silas nasceu em Maputo e vive entre a Alemanha, Moçambique e Portugal.

Titos Pelembe, artista multifacetado, é ainda curador-investigador do coletivo de investigação artística Maputo Street Art, Repensar as Artes e mentor do grupo Polana Urban Creative Space - Galeria 3/4, sediada em Maputo. Dedica-se profissionalmente às artes plásticas desde 2004. Ao longo do seu percurso artístico, notabilizou-se principalmente no domínio da Escultura em Cerâmica de grandes formatos, entre outras disciplinas artísticas. Frequenta atualmente o doutoramento em Educação Artística e pós-graduação em Design de Tecnologias para a Saúde na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Foi vice-presidente do Núcleo de Arte (2016-2818), é Embaixador do Festival Internacional de Arte da Ilha de Moçambique e colabora com a Associação Kulungwana, Museu das Pescas, Visual Arts, entre outras organizações. Recebeu mais de uma dezena de prémios nacionais nas modalidades de Escultura, Desenho, Pintura, Banda Desenhada e Design Gráfico. Vive e trabalha entre Moçambique e Portugal.

  

01.03.2023 | por martalanca | Buhlebezwe Siwani, Galerias Municipais, Masimba Hwati, Rita GT, Valete

AMPLA - MOSTRA DE CINEMA Os melhores filmes dos melhores festivais nacionais

Nesta 2ª edição, a AMPLA regressa à Culturgest com uma seleção de filmes premiados em 2022 nos principais festivais nacionais, entre os quais Curtas Vila do Conde, IndieLisboa, MOTELX e MONSTRA. É uma oportunidade única para ver o melhor cinema português e mundial, entre curtas e longas-metragens, desde documentários a filmes de terror, sem esquecer as sessões dirigidas ao público mais novo. Este ano a AMPLA abre também a sua programação às escolas.
Para ser o mais inclusiva possível, todos os filmes são exibidos com legendas descritivas, interpretação em língua gestual portuguesa e audiodescrição, convidando também as pessoas com necessidades específicas a desfrutarem das sessões. Estão também contempladas algumas sessões descontraídas que decorrem num ambiente mais relaxado.

Mais infos aqui.

28.02.2023 | por martalanca | cinema, mostra

CBA Talk - Muleres no Mercado de Trabalho

Em parceria com a FNAC, o CBA lança o seu primeiro evento do ano: a 1ª edição do CBA TALK.

E para ser em GRANDE, o evento será mesmo no dia da mulher, de Março, com o tema: “Mulheres no mercado de trabalho”. 
É essencial ter comentários e experiencias variadas, desse modo estarão presentes várias oradoras, entre as quais:
-Joacine Katar Moreira,
-Conceição Queiroz
-Carina Cardoso
-Sandra Cardoso
-Jaqueline Varela
-Moderadora: Fundadora CBA Neusa Sousa.

O evento vai decorrer na FNAC Colombo e os lugares são limitados.

24.02.2023 | por mariadias | #afroempreendedorismo, #CBATALK, #mulheres, #networking

Emancipação do Vivente

EXPOSIÇÃO

Alfredo Jaar, Colectivo Ayllu (Alex Aguirre Sánchez, Leticia/Kimy Rojas, Francisco Godoy Vega, Lucrecia Masson e Yos Piña Narváez), Frame Colectivo (Gabriela Salhe e Agapi Dimitriadou), Raquel Lima

As Galerias Municipais inaguram no próximo dia 24 de fevereiro, às 18h, na Galeria da Boavista, a exposição Emancipação do Vivente / Emancipation of the Living, com curadoria de Museum for the Displaced. Esta exposição coletiva resulta de uma colaboração entre as Galerias Municipais de Lisboa e a Galeria Municipal de Almada, ocupando simultaneamente dois espaços, um em cada uma destas cidades vizinhas e profundamente interligadas que, na última década, têm vindo a testemunhar um enorme movimento e mudança, incluindo um processo de rápida gentrificação.

A inauguração conta com duas perfomances, pelo Colectivo Ayllu e por Raquel Lima.

Emancipação do Vivente é a primeira exposição do Museum for the Displaced. As obras apresentadas oferecem diferentes pontos de partida para tópicos complexos relacionados com o deslocamento. Em Lisboa, as obras de Colectivo Ayllu, Raquel Lima, Alfredo Jaar e Frame Colectivo focam-se na Europa enquanto território colonizador, enquanto, em Almada, as obras de Frame Colectivo, Dima Mabsout, ETC e Filipa César refletem sobre questões relacionadas com o território, a expropriação e os direitos à habitação.

Manifestação Orgulho Crítico, QPOC. Bloco migrante antirracista, 28 Junho 2022. © Migrantes Transgresores / Colectivo Ayllu. Foto Yun PingManifestação Orgulho Crítico, QPOC. Bloco migrante antirracista, 28 Junho 2022. © Migrantes Transgresores / Colectivo Ayllu. Foto Yun Ping

curadoriaMuseum for the Displaceddata24.02.2023
– 28.05.2023horárioTodos os dias
10h-13h e 14h-18hlocalGaleria da Boavistagaleria da boavistainauguração: 18h
performance Colectivo Ayllu: 19h
+
performance “O Meu Útero Não está na Europa”: 19h30

Concepção: Raquel Lima. 
Captação de vídeo: Mónica Baptista, Odair Rocha e Raquel Lima. 
Captação de som: Danilo Lopes. 
Edição de som e vídeo: Sara Morais. 
Design gráfico: Mónica Monteiro. 
Desenhos: Daniela Rodrigues. 
Sonoplastia: Sara Morais, Kwame Write, Revy Boadu, mix/master by Drumnayshin of DNWE studios. 
Curadoria: Museum for the  Displaced. 
Parceria: Galerias Municipais de Lisboa – Galeria da Boavista / EGEAC.

Raquel Lima: ”é o início de uma investigação epigenética, holística e artística sobre a relação entre a ancestralidade uterina e movimentos intuitivos na busca de práticas de autocuidado, cura e libertação.”


24.02.2023 | por martalanca | Emancipação do Vivente, Galerias Municipais, Raquel Lima

A volta ao mundo em 80 catástrofes – Especial Portugal

“A VOLTA A MUNDO EM 80 CATÁSTROFES – Especial Portugal” é um livro/guia
turístico irónico que mapeia monumentos e memoriais erigidos a
catástrofes (Colonialismo, epidemias, guerras, feminicidios, etc) em
todo o mundo e com um importante capítulo especial sobre monumentos em
Portugal.Tambem será projetado o documentario/road-movie “Monumento Catástrofe”,
filmado ao longo de mais de 10.000 km em Portugal. No final da sessão será oferecido aos presentes o livro-guia

PROGRAMAÇÃO 1 de MARÇO MUSEU DO ALJUBE

18:00 -  projeção do documentário “Monumento Catástrofe” (Coletivo Left
Hand Rotation / 2022 / 69 minutos). Um road movie em Portugal, uma viagem pelos

espaços da catástrofe, num movimento contra a dupla paralisia do
desespero e da indiferença. Transitar entre as histórias contidas nos
monumentos em memoria das mortes coletivas expande o olhar sobre o
acontecimento para além da sua capacidade disruptiva, revelando a
catástrofe como a manifestação de um processo em curso, o Capitaloceno.

19:00 - Apresentação e conversa aberta sobre o livro-guía “A volta ao
mundo em 80 catástrofes - Especial Portugal”. 

Muitas vezes visto como elemento ornamental, o monumento público à
catástrofe está, no entanto, carregado de ideologia e valores
funcionais, servindo mais para legitimação do poder estabelecido do que
para a reparação das comunidades afetadas pelas catástrofes. Esta função
é evidente não só no caráter seletivo da homenagem à memória, mas também
na prática do esquecimento, que classifica a tragédia de acordo com a
qualidade das vítimas ou evita deliberadamente a revisão histórica das
atrocidades do Ocidente. Sintomática desta utilidade é a constante
modifi cação simbólica de muitas destas esculturas, cujas alterações
acompanham a evolução ideológica dos territórios em que foram erigidas.

“A VOLTA A MUNDO EM 80 CATÁSTROFES” é um projeto do coletivo Left Hand
Rotation produzido pela Cósmica

24.02.2023 | por mariadias | A VOLTA A MUNDO EM 80 CATÁSTROFES, Cósmica, Monumento Catástrofe, museu do aljube

A segunda conversão de Nzinga Mbande, de Ana Andrade, Elinga Teatro Luanda

O Grupo Elinga Teatro estreia a peça A segunda conversão de Nzinga Mbande da dramartuga angolana Ana Andrade, no dia 23 de Fevereiro às 19h30, em Luanda. A referida peça será também representada nos dias 24 e 25 de Fevereiro e durante o mês de Março.

Da nota de imprensa: “A peça é um relato ficcionado de um episódio crucial da vida desta figura histórica do século XVII, num momento de viragem política e social, no território de origem da actual república angolana. A importância histórica da rainha Nzinga Mbande transcende o espaço físico de Angola e liga-se à história da escravatura em África e nas Américas, bem como a temas como colonialismo e resistência, género e liderança, poder, religião e espiritualidade. 

Trata-se de uma peça teatral e a verdade do teatro não se confunde com a dos historiadores. Pretendemos fazer um espectáculo sobre uma figura histórica angolana, que antes de mais, cative o espectador, respeitando contudo o “facto histórico” da conversão da rainha”.

O olhar sobre o facto histórico é o de artistas e  criadores  que reinterpretam as acções da personagem na época em que viveu, de acordo com as nossas vivências de criadores angolanos do século XXI.

Desejaríamos que os espectadores levassem para casa, no fim do espectáculo, dúvidas e perplexidades, para além do sentido de maravilha que o teatro às vezes provoca. E que se prolongue, nas conversas do dia seguinte, essa curiosidade pela personagem complexa,  contraditória e genial que foi a rainha Nzinga Mbande. E que essa curiosidade se alargue ao nosso passado remoto de angolanos e motive mais contribuições para a sua compreensão.”

Grupo Elinga Teatro 

22.02.2023 | por martalanca | A segunda conversão de Nzinga Mbande, Ana Andrade, Elinga Teatro

Terra (In)submissa, instalação de Bruno Moraes Cabral e Kiluanji Kia Henda

Relatórios oficiais inéditos sobre os estabelecimentos prisionais portugueses em Angola e Moçambique revelam condições de detenção desumanas. Com o advento das lutas independentistas, o regime lança grandes empreendimentos para criar novos estabelecimentos modelo, mas neles famílias inteiras são reclusas e forçadas ao trabalho. Esta vídeo-instalação também reflete, de forma mais poética, sobre a ideia de liberdade e resistência. Uma narração fictícia intemporal, que cria um contraponto com as imagens de arquivo e a sua dimensão histórica. Uma obra de Kiluanji Kia Henda e Bruno Moraes Cabral sobre a privação de liberdade mais extrema da época colonial e, ao mesmo tempo, a ficção como o derradeiro espaço de resistência.

Museu do Aljube, Lisboa, de 23 de fevereiro a 31 de março


22.02.2023 | por martalanca | Bruno Moraes Cabral, instalação, kiluanji kia henda, liberdade, prisão, video

Exibição do filme "Terra Sonâmbula" com participação online de Mia Couto

A coordenadora Jessica Falconi  e os curadores e realizadores Isabel Noronha e Camilo de Sousa convidam a tod@s para a sessão de fevereiro do  Ciclo “Cinema e Descolonização: Moçambique em foco” que terá lugar no dia 25 de fevereiro de 2023, pelas 10h, no Auditório 2 do ISEG.

Esta sessão contará com a projeção do filme “Terra Sonâmbula” (Teresa Prata, 2007, Ficção, 96 min, português).  Seguir-se-á o debate com o escritor Mia Couto (participação online), o cineasta Camilo de Sousa e o poeta e jornalista Luís Carlos Patraquim

A entrada será gratuita mas é recomendado um registo prévio.

 

 

20.02.2023 | por mariadias | CAMILO SOUSA, cinema, Cinema e Descolonização: Moçambique em foco, luís carlos patraquim, Mia Couto, terra sonâmbula

Nasceu a Daruê, nova editora em Portugal, e estreia com dois títulos

Estreou esta semana, em Portugal, uma nova editora, a Daruê editorial, novo selo da editora Urutau, que nasce com foco em publicação de pensamento crítico no território Português. Capitaneada pelo experiente editor Wladimir Vaz e pela pesquisadora, curadora e escritora Manuella Bezerra de Melo, a jovem Daruê (cujo nome foi eleito por significar “luta” em língua iorubá) inicia sua jornada em Portugal com pelo menos três linhas editoriais dentro do projeto geral proposto; 1) pensamento crítico brasileiro contemporâneo; 2) traduções em português para obras clássicas ou contemporânea do pensamento crítico 3) e projetos especiais em literatura.

E para começar, anunciaram já dois títulos para o catálogo. O primeiro é o Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico, grande sucesso editorial no Brasil, de autoria do conhecido filósofo Vladimir Safatle junto ao popular psicanalista  Christian Dunker e ao pesquisador Nelson da Silva Júnior. Publicado no Brasil pela editora Autêntica, com cerca de 50 mil cópias vendidas, o livro chega em maio a Portugal pelas mãos da Daruê com o objetivo de fomentar o debate para como o modo de produção neoliberal construiu uma nova forma de sofrimento que se entranhou em nossas vidas ao modo de uma moralidade indiscutível. A obra funciona como antídoto e resposta aos manuais de gerenciamento e motivação, às narrativas de sucesso e coaching, bem como aos discursos que produzem sujeitos estruturados como uma empresa, e verifica as consequências de um conjunto de práticas da contemporaneidade, entre elas a individualização da culpa, o repúdio ao fracasso depressivo, o louvor maníaco do mérito, entre tantas outras que partem do estabelecimento deste sistema de mal-estar próprio do projeto neo-liberal.

O segundo título anunciado pela editora é Alexandra Kollontai e o sexo: contribuições urgentes para o feminismo hoje. Após um hiato de 42 anos, sem publicações em Portugal desde 1981, a autora dos textos aqui selecionados foi a mais destacada revolucionária russa da sua geração, tendo sido a primeira mulher para os Comitês Executivos do Soviets de todo país. Esteve na linha de frente das lutas operárias e camponesas contra o patriarcado amalgamado na sociedade Russa. Sua obra é extensa, e trata dentre outras coisas, do feminismo por uma ótica da mulher trabalhadora, e a partir de temas que vão de amor à revolução, incluindo a relação dialéctica deste estado de coisas; urgente, necessária e atual para pensar o feminismo nos tempos de hoje. O título entra na linha de traduções em português ao pensamento crítico, e quem organiza e assina a obra é a tradutora brasileira Maitê Peixoto, Mestre em História Política e Doutora em História Social pela PUCRS com estágio doutoral na Université paris 1 – Panthéon Sorbonne. A pré-venda dos dois títulos inicia ainda este semestre, com disponibilidade também nas livrarias independentes do País.

 

 

20.02.2023 | por mariadias | editora daruê, editora urutau, manuella bezerra de melo

Espaços mentais / Espaços reais – O arquivo digital sobre o Bairro do Alto dos Barronhos e os modos de o habitar

No próximo dia 4 de março às 16:00 vai acontecer na sala Manuela Porto, pertencente ao Teatro do Bairro Alto (TBA), a exposição “Espaços mentais / Espaços reais – O arquivo digital sobre o Bairro do Alto dos Barronhos e os modos de o habitar” com participações de Carlos Alvarenga, Esmael Graça, Ivone Rodrigues, Lucinda Correia, Luísa Sol, Paula Cardoso e Sara Goulart.

Tudo começa com o corpo no espaço: 910 fogos, 2730 moradores estimados. O que é habitar um bairro social? Como é que a arquitetura delineia a apropriação emocional que humaniza o espaço? E como potencia dificuldades, resistências, esforços e lutas? Como fomenta o conforto e a felicidade? E como estigmatiza? Contando com o apoio do programa governamental Bairros Saudáveis, lançado durante a pandemia, 910 Fogos envolveu a comunidade local do bairro do Alto dos Barronhos, o maior bairro social do concelho de Oeiras, num conjunto de ações participativas em torno da ligação entre Arquitetura e Saúde Mental – abordando criticamente a relação casa-bairro-cidade – e realizou um ciclo de debates. Questionou-se o que é habitar um bairro social e transformar o espaço público – quatro praças – num espaço de redefinições críticas sobre aqui- lo que é considerado bem-estar e qualidade de vida.

A apresentação pública do arquivo digital Espaços Mentais / Espaços Reais serve de mote a uma conversa aberta entre moradores, arquitetas, psicólogas, antropólogas, dinamizadoras comunitárias, sociólogas, artistas, investigadoras e quem quiser aparecer. Entrada livre (sujeita à lotação).

19.02.2023 | por mariadias | arte, bairro social, Carlos Alvarenga, Esmael Graça, fotografia, Ivone Rodrigues, Lucinda Correia, Luísa Sol, paula Cardoso, sara Goulart, tba

Exposição "Arquivos Permanentes em Papel"

 

 O “ELA-Espaço Luanda Arte” tem o prazer de o(a) convidar para as exposições dos Artistas Angolanos Francisco Vidal e Nelo Teixeira de nome “Arquivos Permanentes em Papel” nos dias 16 de Fevereiro a 5 de Abril de 2023,entre terça e domingo, das 12h às 20h.  A entrada é livre.

Segundo Dominick A Maia Tanner, Director Geral do “ELA-Espaço Luanda Arte”: “obras de arte em Angola (como em todo o mundo) servem como arquivo da sociedade, espelhando a sua memória e a sua identidade”. Nesse sentido: “o ciclo de vida dos documentos é o elemento que forma o pano de fundo para as intervenções arquivísticas e divide os arquivos de acordo com as fases ativa, semi-activa e inactiva dos documentos denominando-os, respectivamente: corrente, intermediário e permanente ou de 1ª idade, 2ª idade e 3ª idade, respectivamente”.

O Francisco Vidal: “é mais conhecido por suas pinturas e desenhos, que reúnem cores e padrões ousados em papel ou tela feitos à mão, muitas vezes lado a lado para criar instalações. O trabalho do artista combina várias influências estéticas, incluindo cubismo, tecidos africanos com impressão de cera e cultura hip-hop dos anos 1980, bem como grafite contemporâneo e arte de rua”. A obra de Francisco Vidal faz parte de coleções portuguesas como as da Fundação EDP, Fundação PLMJ, Fundação Calouste Gulbenkian e MAAT, bem como da Robert Devereux Collection no Reino Unido, da Africana Art Collection na Suíça, da Scheryn Art Collection na África do Sul, e da Colecção Banco Millennium Atlântico e da MATA Art Collection, ambas em Angola. 

 

O Nelo Teixeira: “cria pinturas e instalações únicas a partir de diversos materiais, como papel, madeira, tecido e outros objetos encontrados que constituem o lixo da cultura de consumo da sociedade contemporânea. A reutilização destes materiais funciona como uma referência direta à cultura e tradição do seu próprio país – onde é comum ver a incorporação de objetos encontrados em locais incertos – mas também a novos ritmos culturais e vozes sociais dissonantes. Neste contexto, sucatas, praias e ruas são entendidas como ambientes a serem pesquisados e explorados e, simultaneamente, como fonte de matérias-primas, onde os artistas fomentam e desenvolvem um conceito de “moldura” que “dessacraliza” o objeto de arte. Partindo desta compreensão da paisagem urbana como enquadramento visual e conceptual, Nelo Teixeira explora criticamente o conceito de fronteiras - físicas e psicológicas - entre a Chicala (gueto urbano) e a cidade em construção, questionando o seu desenvolvimento”. A obra de Nelo Teixeira faz parte da Africana Art Collection na Suíça, e da Colecção Banco Millennium Atlântico e da MATA Art Collection, ambas em Angola. 

Os dois Artistas representaram o país e expuseram no Pavilhão de Angola na 56ª Bienal de Veneza em 2015.

O ´ELA´ é um espaço de arte contemporânea com mais de 8 anos de existência e após 2 anos de fecho devido à pandemia por COVID-19, re-abriu as suas portas ao grande público em 2022 no armazém Cunha & Irmão SARL / ex-Escola Portuguesa, situado na Rua Alfredo Troni 51/57, na baixa de Luanda ao lado do Ministério das Relações Exteriores. 

 

 

18.02.2023 | por mariadias | Arquivos Permanentes em Papel, ELA-Espaço Luanda Arte, Francisco Vidal, Nelo Teixeira

Lançamento da open call dos ‘Laboratórios de Verão CIAJG / gnration’

a 25 de fevereiro na livraria do CIAJG

O Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) e o gnration, duas estruturas culturais de Guimarães e Braga com ligações às artes visuais, respetivamente, associam-se como parceiros no projeto “Laboratórios de Verão” e anunciam a open call deste ano destinada a apoiar o trabalho de criadores emergentes em linguagens artísticas inovadoras, de carácter híbrido e experimental, residentes ou naturais do distrito de Braga. Com entrada livre, a apresentação desta edição de 2023 dos “Laboratórios de Verão” acontece a 25 de fevereiro, às 16h, na Livraria do CIAJG e contempla o lançamento da open call e ainda uma conversa sobre “Criação emergente no território”.

Fruto de uma parceria entre o CIAJG (Guimarães) e o gnration (Braga), apresentam-se assim os “Laboratórios de Verão 2023” e a respetiva open call, num momento a decorrer no próximo dia 25 de fevereiro que contará com a presença de Paulo Lopes Silva (Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães e Presidente d’A Oficina), Maria Lourdes Rufino (Conselho de Administração do Theatro Circo), Marta Mestre (Direção Artística do CIAJG), Luís Fernandes (Direção Artística do gnration) e Luís Ribeiro (vencedor da edição de 2022 dos Laboratórios de Verão).

Nesta ocasião, realizar-se-á uma conversa sobre “Criação emergente no território” e será disponibilizado o formulário online de candidatura para os “Laboratórios de Verão 2023”, que poderá ser acedido em www.ciajg.pt e em www.gnration.pt, onde será possível concorrer e consultar todas as condições necessárias para o efeito.

Estes “Laboratórios de Verão” são dirigidos a artistas e coletivos de várias áreas da criação (imagem, som, interatividade, dança, performance ou cruzamentos disciplinares) que vivem e trabalham no território que abrange as cidades de Guimarães e de Braga ou cujos elementos são naturais deste distrito, promovendo assim o desenvolvimento de trabalho artístico original em formato de residência artística no CIAJG e no gnration e possibilitando desta forma o suporte para vários artistas efetivarem as suas produções.  
Desde 2015 que os “Laboratórios de Verão” têm firmado um lugar de destaque no apoio à criação artística no distrito de Braga, tendo apoiado mais de três dezenas de projetos e meia centena de artistas ao longo de oito edições, assumindo um formato de residência artística com vista à experimentação de novas ideias e trabalhos e promovendo a apresentação pública subsequente.

17.02.2023 | por mariadias | ciajg, laboratório, território

Jornalismo Cultural Debate TERRITÓRIOS PÚBLICOS

16 de fevereiro 10h - 13h Laboratório Artes, Laboratório das Artes, Largo da Vista Alegre, Ílhavo

O que distingue o jornalismo cultural dos outros? Qual a responsabilidade do jornalismo perante o público, os artistas e as entidades promotoras de eventos? Como se relacionam os jornalistas com esta rede? Neste debate sobre jornalismo cultural ficamos a conhecer a perspetiva de pessoas que normalmente não opinam, porque desempenham um papel que deve ser imparcial. Catarina Ferreira (JN), Marta Lança (Portal Buala) e Mariana Duarte (Público/Ípsilon) – três mulheres com diferentes papéis no setor da cultura, inclusive na área do jornalismo cultural, deixam a imparcialidade de lado e mostram a sua perspetiva e missão neste contexto.

CONVIDADAS

Catarina Ferreira (Jornal de Notícias), Marta Lança (Portal Buala) e Mariana Duarte (Público/Ípsilon)

Moderação de Jorge Louraço mais infos 

15.02.2023 | por martalanca | 23 milhas, jornalismo cultural

O que temos a ver com isto? O papel político das organizações culturais. Uma conversa com Joana Manuel e Maria Vlachou

Quinta-feira, 23 de Fevereiro, às 18h30 na Tigre de Papel 
O livro de Maria Vlachou ‘O que temos a ver com isto? O papel político das organizações culturais’ inclui no final dois textos sobre a guerra na Ucrânia. Esta conversa realiza-se quando se completa um ano da invasão russa, um gesto de amor da autora para os seus amigos e colegas ucranianos. No entanto, não propomos reflectir apenas sobre os desafios que esta invasão trouxe para os profissionais da Cultura, mas também sobre outras questões políticas, sempre actuais – como a emergência climática ou o recente protesto de pessoas trans no Teatro São Luiz –, que colocam as organizações culturais perante as suas responsabilidades políticas, mesmo quando não as querem assumir.O livro foi publicado em Maio de 2022, uma edição da Tigre de Papel e do Buala, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Face ao posicionamento apolítico e distanciado de muitas organizações culturais, os textos reunidos neste livro reflectem sobre missão, liderança, valores, diversidade e inclusão no sector cultural. Analisam diversos casos, em diferentes países, e defendem que os espaços culturais podem e devem ser espaços onde a política acontece, sem oportunismos e populismos, com respeito e amor pela vida, com curiosidade e sabendo assumir algum risco.Tiago Rodrigues, antigo director artístico do Teatro Nacional D. Maria II, escreve no prefácio: «Talvez a mais ajustada tradução do verbo musing seja, afinal, a de sonhar acordada. Nesta colecção de crónicas, a autora sonha acordada. Fá-lo de forma lúcida e, ainda assim, empenhada em utopias. Com os seus textos, permite-nos, aliás, reconciliar a lucidez e a utopia, reivindicando a possibilidade de que estas duas noções sejam compatíveis. Desta forma, Maria Vlachou devolve sentido político às instituições culturais, relembrando-nos do modo como os lugares da Cultura e das Artes podem ser alicerces de novas comunidades, ferramentas para reinventar os significados, possíveis alavancas de mudança. Acima de tudo, este livro tem a coragem de acordar as organizações culturais do torpor da neutralidade na qual muitas vezes se escudam, como se quisessem esconder-se do mundo.»

15.02.2023 | por martalanca | cultura, instituições, Maria Vlachou

Lançamento do Projeto Afrolis

No próximo dia 26 de janeiro, o projeto conhecido como Rádio Afrolis vai relançar a sua atividade após uma pausa de quase 3 anos. O evento vai realizar-se no espaço Fábrica Braço de Prata, na sala Foucault, das 19h30 às 22h. O programa envolve convidadas como Paula Cardoso(projeto Afrolink), Neusa Sousa (Chá de Beleza Afro) e Ana Naomi (jornalista e realizadora de documentários), vão discutir a trajetória de mulheres racializadas nos media numa “Sister Talk ”e um momento cultural com o coletivo Wako Kungo, uma plataforma de artistas independentes e alternativos.

 

A Afrolis regressa enquanto um projeto de informação digital que visa mudar a perceção da realidade sobre as mulheres negras e racializadas em Portugal e no mundo. Com uma redação liderada por jornalistas negras e outras mulheres historicamente racializadas, propõe-se a construir uma rede social global que investigue narrativas estereotipadas sobre estas comunidades, contrastando-as com as histórias por elas mesmas produzidas.Procura contar histórias de forma transparente e precisa, para dar palco às pessoas que frequentemente são silenciadas na sociedade.

O seu objetivo é fornecer diferentes narrativas e perspetivas sobre mulheres negras, ciganas, imigrantes e grupos marginalizados, para que se possam ver representados nos media e as suas histórias sejam contadas, evitando discursos sensacionalistas e opressivos. O projeto promove equidade, justiça racial e igualdade de género.Para isso utiliza diferentes formatos como artigos, podcast, videocast e audiodramas.

Linkshttps://www.facebook.com/radioafrolishttps://www.instagram.com/radioafro...

01.02.2023 | por catarinasanto | afrolis, ana naomi, mulheres racializadas, neuza sousa, paula Cardoso