As Tramas da Memória: Datas para Contar

Seminário #2

3 de fevereiro de 2023, 16H

Massacre de Batepá

Inês Nascismento Rodrigues (CES)

Gerhard Seibert (UFBA/CEI/ISCTE-IUL)


O ciclo As Tramas de Memória: datas para contar é organizado pela coordenação da linha de investigação Europa e o Sul Global: patrimónios e diálogos do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. O ciclo visa assinalar e refletir sobre datas menos sonoras, mas igualmente determinantes para a construção do 25 de Abril de 1974 e das independências dos países africanos de língua oficial portuguesa e de Timor-Leste. Os seminários decorrem online, sempre que possivel na data a assinalar, todos os meses, pelas 16 horas, ao longo de 2023. Esta atividade está integrada na iniciativa do CES, «50 anos de Abril»

 

01.02.2023 | por catarinasanto | as trmas da memoria, ines nascimento rodrigues, massacre de batepa

Digital African Memory por Batoto Yetu Portugal

No seguimento do trabalho de partilha da cultura, artes e história africana aos jovens portugueses de origens africanas, e à restante sociedade portuguesa, a Batoto Yetu está a agregar informação para um arquivo digital associado à presença africana em Portugal.

Estamos interessados em recolher informações sobre o passado e presente de portugueses negros espalhados no mundo e sobre migrações humanas de povos africanos para a região ibérica, até aos dias de hoje.

Esta plataforma irá permitir concentrar informações, livros, trabalhos acadêmicos, vídeos, ou outros testemunhos pessoais sobre temas que já são públicos, mas estão dispersos, ou não sendo públicos torna-los de maior acesso às escolas, academia e ao publico em geral.


 
Um dos principais objetivos da plataforma MEMÓRIA DIGITAL AFRICANA 
é dar a conhecer a presença e influência dos vários povos africanos na cultura portuguesa ou lusófona. Esta poderá assim servir para estudos académicos, peças artísticas, acompanhamento histórico, consciencialização da importância científica, artística, humana e social das culturas africanas nos dias de hoje.

Parte desta informação sustenta as visitas guiadas e caminhadas pelos espaços de memória da presença africana em Portugal.

Outro dos objetivos desta plataforma é evidenciar momentos históricos relevantes que possam ser celebrados, e readaptados noutros formatos úteis a toda a sociedade aos dias de hoje.

A plataforma irá ser atualizada ao longo do tempo, e solicitamos o vosso apoio na indicação de informação, outras plataformas similares, ou pessoas com testemunhos que possam ser relevantes agregar.

 

01.02.2023 | por catarinasanto | batoto yetu portugal, Digital African Memory

Loose Ties - de Yara Nakahanda Monteiro

Autor: Yara Nakahanda Monteiro

Traduzido do português original por Sandra Tamele

2023 Longlist: Algumas semanas antes do seu casamento, Vitoria, angolana e portuguesa, é uma noiva fugitiva para uma Angola de que não tem memória. Desesperada por se ligar à mãe que nunca conheceu, estabelece a sua base de busca na casa de uma amiga da família que, com as suas filhas gémeas, a apresenta aos três Luandas. Uma Luanda para os ricos e poderosos que estão acima das regras. Outra Luanda para a classe média aspiracional, que se sente lisonjeada por qualquer proximidade com os ricos e poderosos. E ainda outra para o povo que faz o que pode para ganhar a vida numa cidade que os vê, mas que opta por ignorá-los. E o que sabe o General Zacarias Vindu, comandante, excessivamente condescendente, que recita poesia sobre a sua mãe, um antigo quadro independentista angolano? Um anúncio radiofónico na presença de uma nova amiga leva-a de Luanda para Huambo, onde a sua viagem fará turnos inesperados e onde as suas perguntas serão respondidas. Será que as respostas serão para sua satisfação?

 

31.01.2023 | por catarinasanto | livro, Loose ties, sandra tamele, Yara Nakahanda Monteiro

Negga Lizzy apresenta Metamorfose

NEGGA LIZZY APRESENTA “METAMORFOSE”, UM TEMA QUE FALA DE MUDANÇA E TRANSFORMÇÃO 

A cantora cabo-verdiana Negga Lizzy regressa para apresentar o seu novo single, intitulado “Metamorfose”. Este é um tema repleto de musicalidade e groove, com toques de rap e hip-hop e que nos fala de uma história de transformação, mudança, superação e sobretudo na força de acreditarmos que podemos ser quem quisermos. Metamorfose fala-nos do crescimento, da mudança para algo ou para quem sonhamos ser, de todo um processo de poder e transformação.
 O single “Metamorfose” é parte do álbum “Conexão”, composto por dez temas e que se trata de uma viagem pela vida de Negga Lizzy, onde cada tema relata uma experiência pessoal e onde cada experiência se conecta como um todo. Com artistas de referência como a Rihanna ou a Beyoncé, Negga Lizzy procura através das suas músicas abordar temas como a igualdade entres as mulheres, o empoderamento feminino e a igualdade de género

Para ver o videoclipe do single “Metamorfose” no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=FhVTdQAXI9w 

Para aceder à página da artista no site da Leegend:https://www.leegend.pt/artistas-negga-lizzy/

Para visitar a página de Instagram da artista: https://www.instagram.com/neggalizzyoficial/ 

Para visitar a página da artista no Spotify: https://open.spotify.com/artist/3eadXdxDUCEAO2bcl2tg43 

31.01.2023 | por catarinasanto | Cabo-verde, Metamorfose, música, Negga Lizzy

Memórias de um caçador de lixo. A Mafalala e os bairros suburbanos de Maputo sob domínio colonial português.

As memórias de Celso Mussane sobre o último período da presença portuguesa na capital de Moçambique oferecem um relato cru da vida quotidana nos bairros suburbanos da cidade, nomeadamente da icónica Mafalala, onde viveu. Da periferia, Mussane conta uma experiência, em muitos aspetos comum à da maioria da população africana local, marcada pela violência, a exploração laboral, a discriminação racial e por carências económicas básicas.
A sua narrativa dialoga criticamente com representações contemporâneas deste passado, tanto as que em Moçambique submetem a história do subúrbio, e em especial da Mafalala, onde viveram Samora, Craveirinha e Eusébio, a uma narrativa centrada na resistência política e cultural, como as que a partir de Portugal insistem em retratar Maputo colonial como um paraíso moderno e harmonioso criado pelos europeus, e entretanto perdido.

Autor: Celso Mussane

Organização e apresentação: Mário Cumbe e Nuno Domingos

Edição: Outro Modo, Le Monde diplomatique – edição portuguesa

2022 | Preço: 10€

25.01.2023 | por catarinasanto | celso mussane, memorias de um caçador de lixo, Moçambique

O Livro da Patrícia: 28Janeiro, 17h30 - Lisboa

O Livro da Patrícia - 2ª Edição

28 Janeiro 2023, 17h30 - Livraria STET, R. Actor António Cardoso 12A, 1900-011 Lisboa, Metro ARROIOS ou ALAMEDA

Entrada Livre


Com Djaimilia Pereira de Almeida, Humberto Brito, David-Alexandre Guéniot

“O Livro da Patrícia” foi elaborado a partir de um projecto inacabado da fotógrafa e artista visual Patrícia Almeida, que faleceu há cinco anos. Reúne e faz dialogar textos e imagens sobre fotografia, memória, ausência.

Para a apresentação da 2ª edição, o autor convidou a escritora Djaimilia Pereira de Almeida e o fotógrafo e investigador Humberto Brito para partilharem as suas impressões de leituras. O público está calorosamente convidado a juntar-se à conversa.

24.01.2023 | por catarinasanto | apresentação, lisboa, livro

Arts and Humanities in Digital Transition

AH-DT 2023 – Arts and Humanities in Digital Transition - Lisboa, Portugal

ICNOVA - Instituto de Comunicação,  NOVA FCSH, Lisboa


Está aberta até 6 de março a submissão de comunicações à conferência Arts and Humanities in Digital Transition. Esta chamada de trabalhos visa suscitar a reflexão sobre a ecologia cognitiva e criativa das humanidades e das artes no contexto da transição digital.

O programa acolhe propostas sobre epistemologia, cognição e criatividade na era da IA e da automação, literacias e técnicas culturais, indústrias cognitivas e criativas, humanidades digitais, pós-humanidades e o pós-digital, entre outros tópicos sobre cultura, tecnologia e artes, nomeadamente explorações da obra de Bernard Stiegler (1952-2020) cujo legado intelectual esta conferência pretende também homenagear.

Oradores principais:

Yuk Hui (City University of Hong Kong)

Claire Bishop (City University of New York)     
Website: ah-digitaltransition.fcsh.unl.pt                                                                                                     

12.01.2023 | por catarinasanto | arts and humanities, claire bishop, conferência, ICNOVA, yuk hui

Somos feitos da matéria de que são feitos os sonhos - Roberto Merino

20 de janeiro, 18h00 | Roberto Merino | ESAP

O Professor Jubilado Roberto Merino irá ministrar no auditório da ESAP uma aula magistral sobre o tema “Somos feitos da matéria de que são feitos os sonhos”.

Roberto Merino Mercado nasceu no ano de 1952, em Concepción, província do Chile. Estudou Matemática na universidade local, mas dedicou-se ao teatro, desde a infância. Depois do Golpe Militar no Chile, exilou-se no estrangeiro, inicialmente, na então República Federal Alemã (RFA) e, a partir de 1975, na cidade do Porto (Portugal). Dirigiu artisticamente o Teatro Experimental do Porto (TEP) até 1978, voltando em mais duas ocasiões a essa companhia profissional. Posteriormente, trabalhou nos Serviços Culturais da Câmara Municipal do Funchal e com o Grupo de Teatro Experimental desta mesma cidade. Desde 1982, dirigiu o Curso Superior de Teatro da Escola Superior Artística do Porto. Colabora também como docente na Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, desde 1991. Foi  professor do Balleteatro Escola Profissional durante três décadas. Como dramaturgo e encenador profissional, trabalhou no TEP, no Seiva Trupe, no Teatro Art´Imagem, na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (UP) e na Faculdade de Direito da UP, entre outros palcos.

11.01.2023 | por catarinasanto | aula magistral, ESAP, Roberto Merino, Sonhos

Arquivo BUALA: vários narradores de uma história interminável

19 de janeiro, 11h30 (Sala A6) - Porto | Marta Lança | ESAP

 Através deste Seminário, Marta Lança desconstruirá o Arquivo africano Buala que “atua nos domínios do pensamento, arte e memória” acompanhando “o debate pós-colonial e as diversas vozes críticas que o têm construído, nos domínios da história, ciências sociais em geral, literatura, cinema, arte, e jornalismo.”

Marta Lança, nasceu em 1976 em Lisboa. Trabalhadora independente no sector cultural, jornalístico, cinematográfico e da programação, está envolvida em projetos com ligação ao Brasil e a países africanos onde a língua portuguesa marca presença. Criou as publicações V-ludo, Dá Fala e o portal BUALA (dinamizado desde 2010). Faz traduções de francês para português, nomeadamente de Achille Mbembe e Felwine Saar.

 

Organização: Mestrado em Artes Visuais (MAV) e Licenciatura em Artes Visuais - Fotografia (AVF).

11.01.2023 | por catarinasanto | arquivo, buala, Marta Lança, seminário

Tacita Dean: o acaso da história - João Oliveira Duarte

12 de janeiro, 11h30 (Sala A6) |ESAP
A história e o percurso da artista visual britânico/germânica Tacita Dean serão analisadas por João Oliveira Duarte que será o timoneiro desta viagem. 

João Oliveira Duarte é licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, mestre em Estética pela Universidade Nova de Lisboa, instituição na qual se encontra a concluir um doutoramento em História da Arte. É também bolseiro FCT e publicou diversos artigos em revistas científicas. Faz ainda crítica literária, destacando-se, neste âmbito, os trabalhos publicados pelo Colóquio-Letras e pelo Jornal i.

Organização: Mestrado em Artes Visuais (MAV) e Licenciatura em Artes Visuais - Fotografia (AVF).

11.01.2023 | por catarinasanto | arte, artes visuais, João Oliveira Duarte, Tacita Dean

Scúru Fitchádu - Novo Álbum

Nez txada skúru dentu skina na braku fundu“ estreia a 13 de Janeiro em streaming, download e com disponibilização de edição física vinil LP nas seguintes semanas.

O segundo longa duração e sucessor de “Un Kuza runhu“ [Uma coisa ruim] de 2020, é composto por 11 temas, conta com as participações de Cachupa PsicadélicaHenrique Silva (Acácia Maior), O GAJO e tem o artwork assinado pelo artista visual mindelense Alan Alan

Nez txada skúru dentu skina na braku fundu“ [Nesta achada escura na esquina num buraco fundo] é um trabalho conceptual, que assenta toda uma base de inspiração nas dinâmicas sociais do espetro urbano, estabelecendo um paralelismo direto entre as conjunturas do ambiente contemporâneo e os fraturantes movimentos revolucionários panafricanistas.
Este disco é pontuado por sonoridades experimentais, batidas pujantes, baixos distorcidos e samples que contam histórias sempre sob uma omnipresente tutela afro.
Do Griot ao Riot! 

09.01.2023 | por catarinasanto | lançamento disco, música, novo albúm, Scúru Fitchádu

Silvestre, de Bruno Caracol

Em Walking, Henry David Thoreau descreve o desafio que os pântanos apresentam para a tarefa topográfica, apresentando-os como territórios exemplarmente “selvagens”, que resistem à dominação humana. No clima mediterrânico, esse lugar é dos matos impenetráveis geralmente dominados pela amora silvestre, a silva.Tudo se tornará um silvado, basta que nos ausentemos. Nesses matos espinhosos encontram refúgio os animais sem lugar na gestão humana do território, habitando as suas periferias e alimentando-se dos seus excedentes. Os roedores e os seus predadores, os javalis e os saca-rabos, uma série de animais não propriamente selvagens, nem certamente domésticos. É pelos espinhos, pelas unhas, pelos dentes, que nos aproximamos deles. Silvestre recolhe vestígios, observa-os, digitaliza-os. Imprime-os em cerâmica e estuda as propriedades sonoras destas novas configurações, habitando-as com frequências e paisagens sonoras recolhidas nos lugares onde foram recolhidos.

 

De 20 de janeiro a 4 de fevereiro de 2023, no Atelier Concorde.

Atelier Concorde
Inauguração: 19 de janeiro 2023, 19h
Encerramento: 4 de fevereiro 2023
Visitas por marcação: info@efabula.pt [assunto do email: SILVESTRE]
Dias 21 e 22 de janeiro 2023: das 16H00 às 20H00 sem marcação

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Criação / Creation: Bruno Caracol
Apoio técnico / Technical support: Maurício Martins, Tiago Fróis
Comunicação / Communication: Marta Rema
Parcerias / Partnerships: Oficinas do Convento, MILL, Artéria Lab, Atelier Concorde, Um Coletivo
Parceiros media / Media partners: Antena 2, Buala, Coffeepaste
Apoio / Support: Direção-Geral das Artes / República Portuguesa

Entrada gratuita. Mais infos. 

09.01.2023 | por martalanca | bruno caracol, instalação, Silvestre

O apetrechar do tempo, de Gonçalo Mabunda e Francisco Vidal I Maputo

05.01.2023 | por martalanca | Francisco Vidal, Gonçalo Mabunda, Maputo

COLÓQUIO Amílcar Cabral e a História do Futuro

13 e 14 de janeiro de 2023

Auditório António de Almeida Santos, Assembleia da República (Lisboa)

Programa

Sexta-feira, 13 de janeiro

9h00-9h45: Sessão de Abertura
Com Augusto Santos Silva, António Sousa Ribeiro, Fernando Rosas, Joana Dias Pereira, Bruno Sena Martins, Marga Ferré

Intervalo

Mesas de Trabalho
10h00-11h30 - A guerra colonial e as lutas de libertação: memórias e silenciamentos
Miguel Cardina, Carlos Cardoso, Patrícia Godinho Gomes, Cláudia Castelo
Moderação: Inês Nascimento Rodrigues

11h30-13h00: Amílcar Cabral: trajetos de vida e memória viva
Iva Cabral, José Neves, Leonor Pires Martins, Julião Soares Sousa, José Pedro Castanheira
Moderação: Victor Barros

Almoço

14h30-16h00h: Conferência
Pedro Pires

Intervalo

16h30-18h30: Amílcar Cabral: imagem em movimento (com projeção do filme O Regresso de Cabral)
Filipa César, Sana na N’Hada, Diana Andringa
Moderação: Sumaila Jaló

Sábado, 14 de janeiro

Mesas de Trabalho
9h30-11h00: Amílcar Cabral: textos
Ângela Coutinho, Mustafah Dhada, Roberto Vecchi
Moderação: Rita Lucas Narra

Intervalo 

11h30-13h00: Amílcar Cabral: dimensões internacionais da luta
Rui Lopes, Aurora Almada Santos, Teresa Almeida Cravo, Vincenzo Russo
Moderação: Pedro Aires Oliveira

Almoço

14h30-16h00: Amílcar Cabral: política, cultura e utopia
Miguel de Barros, Rui Cidra, Sílvia Roque, Redy Wilson Lima
Moderação: João Mineiro

Intervalo

16h30-18h00: Descolonização: significados e desafios
Beatriz Gomes Dias, Bruno Sena Martins
Moderação: Marta Lança

Festa de Encerramento no B.Leza
22h00 Concerto Prétu
23h00 Abel Djassi DJ Set

Acesso livre, mas de inscrição obrigatória

Mais infos 

Organização: Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (através do projeto CROME, Memórias Cruzadas; Políticas do Silêncio, financiado pelo Conselho Europeu de Investigação, e no âmbito da iniciativa “50 anos de Abril”); Instituto de História Contemporânea (NOVA-FCSH) e laboratório associado in2past; Cultra (associada à rede Transform e no âmbito da iniciativa “Abril é Agora”).

03.01.2023 | por martalanca | Colóquio Amílcar Cabral

Racismo na Praça Pública: Lonnie Bunch, secretário da Smithsonian, vem a Portugal

Lonnie Bunch, que foi o primeiro director do National Museum of African American History and Culture (Washington, DC) e que é actualmente o secretário da Smithsonian Institution, estará em Portugal no dia 7 de Janeiro. Numa conversa intitulada “Racismo na Praça Pública”, que será moderada por Paula Cardoso e Sofia Lovegrove.

A conversa terá lugar na Culturgest, em Lisboa, no dia 7 de Janeiro às 18h30. A entrada é gratuita e os bilhetes poderão ser levantados a partir das 17h30. 

No dia 9 de Janeiro, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, terá lugar o simpósio “Acertando contas com o racismo: a memória social do comércio de escravos”.  

Esperamos poder contar com a vossa presença e ficaríamos muito agradecidos se nos pudessem ajudar a divulgar, partilhando este link.


28.12.2022 | por catarinasanto | cultura, Culturgest, Lonnie Bunch, racismo, Racismo na Praça Pública

Textos em prosa subordinados ao tema: «o desejo queer entre mulheres»

Convocatória Nacional 
O projeto independente as7bonecas lança, no próximo dia 21 de Dezembro, uma convocatória literária, subordinada ao tema «o desejo queer entre mulheres». Na sua primeira edição, este projeto conceptualizado e coordenado por Joana Rosa e Stella Faustino, que se propõe a encorajar a criação literária queer em Portugal e a autoria de mulheres, conta com ilustrações de Tamara Alves e com um grupo de juradas composto por Amanda Ribeiro, jornalista e editora do P3, Ana Bessa Carvalho, investigadora e professora na Universidade do Minho, Luísa Semedo, professora, ativista e autora e Helena Ales Pereira, jornalista e editora.


Num mundo desapiedado as estórias estimulam a empatia. Se nos contam uma estória aprendemos mais depressa um conceito ou uma ideia, as estórias criam comunidade, ajudam a refletir e a transformar a cultura e devolvem à imaginação as infinitas possibilidades que são o seu alimento. As estórias impelem à ação e dão, a quem ouve ou lê, um conjunto de possibilidades que lhes permite aceitar-se e criar-se a si mesmxs. Através de estórias aprendemos sobre nós próprios e sobre os outros, estimulamos a nossa cognição e, não raras vezes, salvamos a nossa vida.
A Literatura Queer tem um importante papel a desempenhar este século no que diz respeito à visibilidade, à aceitação e ao reconhecimento da complexidade acrescida que é ser-se uma pessoa queer a relacionar-se numa sociedade que assenta em valores, afetos e pensamento heteronormativos.
Dos textos enviados o coletivo destacará dois, com recompensas que podem ser consultadas no site, sendo os restantes textos passíveis de ser integrados num e-book futuro e num arquivo online, de acesso livre, e em português, que será o ponto de partida para colocar ao centro estas estórias deixadas historicamente à parte.
Mais detalhes no site www.as7bonecas.pt e no instagram @as7bonecas.

12.12.2022 | por martalanca | desejo, escrita, mulher, queer

FESTin: 13ª edição decorre de 9 a 14 de dezembro com filmes de Portugal, Brasil, São Tomé e Príncipe e Angola

Os filmes deste ano apresentam temas sensíveis, como a migração, a violência contra a mulher e a ascensão das milícias. Mas também há espaço para a celebração da música e da literatura. As premiações serão anunciadas no dia 15 nas redes e site do FESTin.

Na disputa de longa de ficção, além de “Vermelho Monet”, os selecionados são: “Já Nada Sei” (Portugal, 2022, realização Luís Diogo), “Ludvania” (Angola, 2022, João Afonso Pedro), “O Segundo Homem” (Brasil, 2022, Thiago Luciano), “Ursa” (Brasil, 2021, William de Oliveira) e “Sol” (Brasil, 2021, Lô Politi). 

Entre os documentários, “Através de Seus Olhos” compete com outras três produções brasileiras e uma portuguesa: “Os Ossos da Saudade” (Brasil, 2021, realização de Marcos Pimentel), “No Canto Rosa” (Portugal, 2022, Claudia Rita Oliveira), “O Voo da Borboleta Amarela - Rubem Braga, o Cronista do Brasil” (Brasil, 2022, Jorge Oliveira) e “Belchior - Apenas um Coração Selvagem” (Brasil, 2022, Natália Dias e Camilo Cavalcanti).

Na disputa de curta-metragens, os portugueses são maioria com cinco filmes: “Boca Cava Terra” (2022, realização Luís Campos), “Dessa Água Não Beberei” (2021, Pedro Caldeira e Paulo Graça), “Eddy” (2022, João Brás), “Nada nas Mãos” (2021, Paolo Marinou-Blanco) e “Tchau Tchau” (2021, Cristèle Alves Meira). Angola tem dois representantes: “Elo” (2022, Edgar Claudio) e “Um Sopro no Quintal” (2021, Gretel Marin). O Brasil participa com “Sobre Elas” (2022, Bruna Arcangelo) e São Tomé e Príncipe tem “Cereais” (2022, Filipe Anjos e Henrique Sungo).

Os júris conferem aos vencedores o Prémio Pessoa, além de menções honrosas nas categorias: Melhor Longa-Metragem (Ficção), Melhor Realizador (Ficção), Melhor Ator (Ficção), Melhor Actriz (Ficção), Melhor Documentário e Melhor Curta-Metragem. Compõem o júri de longas de ficção Cléo Matuto (Angola), Paula Guedes (Portugal) e Thaís Campos (Brasil). Entre os curtas os jurados são Miguel Pessoa (Portugal), Regina Nadaes Marques (Brasil/Itália) e Silvia Milonga (Angola). Nos documentários o júri é composto por Mário Máximo (Portugal), João Mical (Portugal) e Maria Alice Medina (Brasil).

Mostra Cinema Brasileiro

A tradicional Mostra Cinema Brasileiro, que decorre desde o primeiro ano do FESTin, tem pela primeira vez a curadoria do ator e gestor cultural Antonio Grassi. “O Melhor Lugar do Mundo é Agora” (2021, realização Caco Ciocler), “O Debate” (2022, Caio Blat), “A Primeira Perda da Minha Vida” (2021, Inês Peixoto), “Muros da Vida” (2021, Zoran Djordjevic), “Nunca Estarei Lá” (2022, Rodrigo Campos) e “Você Me Toca” (2022, Rafael Castro Lopes) são os filmes seleccionados. As curtas serão exibidas numa sessão especial no dia 9 de dezembro, no Espaço Talante.

Dia 11 dezembro, domingo

15h - Sala 3 – O Segundo Homem (BR), de Thiago Luciano, 2022, 111 min., Ficção - Drama, M12 | Antestreia Europa | Leg. EN . Cinema São Jorge

17h30 - Sala 3 – Belchior - Apenas um Coração Selvagem (BR), de Natália Dias e Camilo Cavalcanti, 2022, 90 min., Documentário, M6 | Antestreia Portugal |. Cinema São Jorge 

18h - Sala 2 – Conexões FESTin - Lançamento livro “A História da Eternidade”, com exibição de trechos inéditos da longa de Camilo Cavalcante (BR), 60 min.Cinema São Jorge

19h30 - Sala 3 – Sol (BR), de Lô Politi, 2021, 100 min., Ficção - Drama, M12 | Antestreia Europa | Leg. EN. Cinema São Jorge

21h - Sala Manoel de Oliveira – Vermelho Monet (BR), de Halder Gomes, 2022, 145 min., Ficção - Drama, M12 | Antestreia Internacional | Leg. EN. Cinema São Jorge

21h40 | Sala 3 – O Debate (BR), de Caio Blat, 2022, 76 min., Ficção - Drama, M12 | Antestreia Portugal | Leg. EN. Cinema São Jorge

Vermelho Monet, de Halder Gomes, 2022Vermelho Monet, de Halder Gomes, 2022

Dia 12 dezembro, segunda-feira

10h30 - Sala Átrio –  Sessão FESTinha - Bola da Vez (BR), Sobre Amizade e Bicicletas (BR), Amoreiras (PT), Curta Diferenças (BR), Yasmin (BR), 63 min. Museu das Comunicações

15h - Através dos Seus Olhos (BR), de Sonia Guggisberg, 2021, 96 min., Documentário, M6 | Leg. EN. Auditório Camões. 

17h - No Canto Rosa (PT), de Cláudia Rita Oliveira, 2022, 80 min., Documentário, M6 | Antestreia Portugal | Leg. EN. Auditório Camões. 

18h - Sou Moderno, Sou Índio (BR), de Carlos Eduardo Magalhães, 2021, 106 min., Documentário, M6 | Antestreia Portugal | Leg. EN. Casa Comum - Universidade do Porto. 

19h - Sala Auditório – Ursa (BR), de William de Oliveira, 2021, 70 min., Ficção - Drama, M12 | Antestreia Portugal | Leg. EN. Museu das Comunicações. 

21h - Sala Auditório – Ludvania (AO), de João Afonso Pedro, 2022, 95 min., Ficção - Drama, M12 | Antestreia Portugal | Leg. EN. Museu das Comunicações

 

Dia 13 dezembro, terça-feira

10h30 - Sala Átrio –  Sessão FESTinha - Bola da Vez (BR), Sobre Amizade e Bicicletas (BR), Amoreiras (PT), Curta Diferenças (BR), Yasmin (BR), 63 min. Museu das Comunicações

16h30 - Sala Auditório – O Voo da Borboleta Amarela - Rubem Braga, o Cronista do Brasil (BR), de Jorge Oliveira, 2022, 78 min., Docuficção, M6 | Antestreia Portugal | Leg. EN. Museu das Comunicações

18h - Sala Átrio – Conexões FESTin - Exibição do doc Olha pra Elas, seguida de debate, 120 min. Museu das Comunicações

18h - Eu Nativo (BR), de Ulisses Rocha, 2022, 71 min., Documentário, M6 | Antestreia Portugal |  Leg. EN.  Casa Comum - Universidade do Porto. 

18h30 - Sala Auditório – Os Ossos da Saudade (BR), de Marcos Pimentel, 2021, 107 min., Documentário, M6 | Antestreia Portugal | Leg. EN. Museu das Comunicações

21h - Sala Auditório – O Melhor Lugar do Mundo é Agora (BR), de Caco Ciocler, 2021, 72 min., Documentário, M12 | Antestreia Portugal | Leg. EN. Museu das Comunicações

 

Dia 14 dezembro, quarta-feira

10h30 - Sala Átrio –  Sessão FESTinha - Bola da Vez (BR), Sobre Amizade e Bicicletas (BR), Amoreiras (PT), Curta Diferenças (BR), Yasmin (BR), 63 min. Museu das Comunicações

16h - Sala Auditório – Sessão Competitiva de Curtas 2 - Sobre Elas (BR), Dessa Água Não Beberei (PT), Um Sopro no Quintal (AO), 55 min. Museu das Comunicações

17h - Sala Átrio – Conexões FESTin - Exibição da curta A Independência é a Nossa Língua (PT, BR), obra coletiva, 2022, 8 min, Animação + Debate ”A herança portuguesa no cotidiano da vida brasileira 200 anos depois da independência: costumes e gastronomia”, 60 min. Seguido de brinde de encerramento. Museu das Comunicações. 

18h - Mata (BR), de Ingrid Fadnes e Fabio Nascimento, 2020, 80 min., Documentário, M6 | Antestreia Portugal | Sem Leg. Casa Comum - Universidade do Porto. 

 

Dia 15 dezembro, quinta-feira

19h - Publicação, nas redes e site do FESTin, da lista de filmes premiados.

11.12.2022 | por martalanca | cinema, Festin festival

O documentário “OLHA PRA ELAS” e o encarceramento das mulheres

O documentário “OLHA PRA ELAS” aborda a temática do encarceramento das mulheres. O Brasil já tem a terceira maior população carcerária feminina do mundo, na maioria constituída por mulheres pobres, negras ou pardas e com baixa escolaridade. Mas o mais impactante é que dois terços são mães, e 57% têm mais do que um filho: muitas delas são as únicas responsáveis pelo sustento da família. “OLHA PRA ELAS” apresenta ao público casos reais em que são gritantes a questão de género; a feminilização da pobreza; a situação de abandono no cárcere; a dura realidade de crianças que vivem com a mãe na prisão e, principalmente, a desestruturação destas famílias. Em 2020, “OLHA PRA ELAS” foi premiado no Florianópolis Audiovisual do Mercosul (FAM), como “melhor filme work in progress, e, no mesmo ano, no Prémio de Direitos Humanos de Jornalismo. Foi selecionado para a Mostra Filmes da Lusofonia da XXVII edição do Festival Caminhos do Cinema Português, e para o Festival Cinema Negro em Ação, no Brasil, em 2022. A direção do filme é assinada pela dupla Tatiana Sager e Renato Dornelles, que também respondem pelo guião, juntamente com Luca Alverdi.

A seguir à projeção do documentário será realizada uma videoconferência / Cinedebate emitida em direto pelo canal do YouTube da Falange Produções, na qual participarão os dois realizadores brasileiros Tatiana Sager e Renato DornellesLuca Alverdi, coautor, coprodutor e editor do filme e a Prof. Dália Costa (ISCSP). A entrada é gratuita, por ordem de chegada. A lotação da sala é de 100 lugares.

SESSÃO ESPECIAL “OLHA PRA ELAS”
Dia 13 dezembro, terça-feira | 18h | Museu das Comunicações | Sala Átrio | Leg. EN | Rua do Instituto Industrial 16, 1200-225 Lisboa

A Falange Produções já lançou em 2016 o premiado documentário “CENTRAL - O Poder das Fações no Maior Presídio do Brasil”, que trata dos graves problemas observados no sistema prisional brasileiro a partir da realidade de um cárcere que já foi considerado o pior da América Latina pela Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos. Em 2016, “CENTRAL” foi vencedor na categoria “documentário” no FESTin.

A Falange Produções é uma associação cívica de profissionais de comunicação social e cinema que nasceu em 2019 em Porto Alegre/RS (Brasil). O nosso propósito é o desenvolvimento de projetos de cinema documental centrados na segurança pública e nos direitos humanos, divulgando-os no espaço público e na academia, designadamente junto de estudantes e docentes de cursos ligados à comunicação social, direito, sociologia, serviço
social, entre outros. Em Portugal, a Falange Produções tem como representante o argumentista e produtor Luca Alverdi, sócio gerente da Cabiria Productions.

Informações sobre a modalidade presencial do evento:

- A entrada é gratuita, por ordem de chegada. A lotação da sala é de 100 lugares.

Informações sobre a modalidade online do evento:

- O primeiro link é para a exibição do filme:

https://www.youtube.com/watch?v=XiQCsbasmW4

- O segundo link é para participar da videoconferência / Cinedebate:

https://www.youtube.com/watch?v=MdRjvaI-93s

 

11.12.2022 | por martalanca | Brasil, mulheres, Olha pra elas, prisão

Lançamento de "Memórias em tempo de amnésia", de Álvaro Vasconcelos I 10 de janeiro

“Da brutalidade do colonialismo e do apartheid brotou a minha convicção de que lutar pelos direitos humanos é um dever, e precisamente por isso considero que há uma obrigação ética de recusar a lei do silêncio e de assumir um dever de memória.

A memória do colonialismo e dos anos de ditadura em Portugal está a ser construída pelos historiadores e pelos relatos daqueles que viveram na África colonial, mas também pela voz, cada vez mais audível, dos afrodescendentes que, pela ação cívica, desconstroem a narrativa do lusotropicalismo. Todos os testemunhos ajudarão a erguer o memorial das vítimas que o Portugal democrático procurou, tão rapidamente quanto possível, esquecer, numa conjugação, aparentemente paradoxal, de todas as forças políticas que a construíram a nossa democracia no pós-25 de Abril de 1974.

O trabalho de memória é como o trabalho de Sísifo, um constante regresso ao início, um absurdo indispensável à vida em sociedade, para tornar o regresso à barbárie mais difícil.”

Álvaro Vasconcelos 

Apresentação do livro com Margarida Calafate Ribeiro, Álvaro Vasconcelos, Vitor Barros e moderação de Marta Lança. Poemas ditos por Aoni Salvaterra,

na UCCLA, dia 10 de Janeiro às 18h. 

Sinopse:
Estas Memórias em Tempo de Amnésia são publicadas em dois volumes. O livro trata sobretudo do que era proibido lembrar, do que era subversivo memorizar. Os crimes deviam ser esquecidos para todo o sempre. Podia-se ser preso e torturado por ter visto o crime que nenhum registo podia guardar e ficava, apesar de todo o esforço dos fazedores de silêncio, na memória dos homens. Nos contadores de histórias, nos que pela tradição oral preservam as lembranças dos seus antepassados. Mas as dificuldades do presente funcionam como uma droga que apaga a memória e propaga como um vírus a amnésia coletiva, tornando a sociedade mais frágil perante ameaçadas já conhecidas pela humanidade.
Uma Campa em África, o primeiro volume, aborda os caminhos que me levaram, ainda menino, para África. Aí vivi entre 1953 e 1967, primeiro em Moçambique, depois na África do Sul. Pretende ser um testemunho da viagem às trevas que era viver em África no tempo em que o racismo era política de Estado, quer fosse na mentira luso tropical ou no horror do apartheid. É um testemunho em nome do dever de memória, contra a política do esquecimento e o revisionismo histórico sobre o crime contra a humanidade que foi o colonialismo.
Da Beira da minha infância, da cidade branca, resta uma campa; aí jaz a minha avó Amélia Claro, que eu tanto amara no Douro.

08.12.2022 | por martalanca | Álvaro Vasconcelos, Beira, colonialismo, livro, Memórias em tempo de amnésia, Moçambique

Projetos do Brasil, Colômbia e México selecionados para o dia.lab 2022

Realizado pela Diáspora Conecta, programa internacional focado na profissionalização de produtores e roteiristas negros acontece entre os dias 07 e 13 de dezembro em Salvador, na Bahia

A Diáspora Conecta divulga a lista com os oito projetos selecionados, sendo cinco ficções e três documentários, para a quarta edição do Dia.Lab, acontece entre os dias 07 e 13 de dezembro de 2022, em Camaçari,  no Litoral Norte da Bahia. 

 

Os projetos selecionados vêm de três regiões diferentes do Brasil e de dois países latino-americanos, são eles: “Alex” e “O Canto da Cigarra”, ambos da Bahia; “Experiências Incômodas em Dias Nublados”, Rio de Janeiro/São Paulo; “Liberdade é não ter medo”, Rio de Janeiro/São Paulo; “Pega a Laço”, São Paulo/ Alagoas; “Sou Sua Pessoa Amada”, Distrito Federal/São Paulo; “Carabali”, do México - selecionado a partir do prêmio Miradasdoc; e “Un Viejo Sin Documentos”, da Colômbia. 

07.12.2022 | por catarinasanto | Brasil, colômbia, dia.lab, diaspora conecta, México, projeto