Os jantares do Centro Interculturacidade

Muito mais que Jantares Temáticos, trata-se aqui de uma tentativa de construir - e de reforçar! - um espaço e momento de conhecimento, conversa criativa, partilha e construção conjunta de acções e projectos interculturais. De cidadania activa. Com alegria -e prazer! - sempre. Que só assim vale plenamente a pena!

Mário Alves  (Centro Interculturacidade)

20.01.2011 | por martalanca

Propaganda By Monuments, CIC Cairo

An exhibition, publication and events programme at CIC and offsite at the Townhouse Gallery Factory Space. Exhibition preview: 7pm, Sun 30th January 2011
Hasan & Husain Essop
Angela Ferreira
Dan Halter
Runa Islam (offsite)
Iman Issa
Ahmed Kamel
Kiluanji Kia Henda

Icarus 13 by Kiluanji Kia Henda. Icarus 13 by Kiluanji Kia Henda.

Calling all enterprising businessmen! The import opportunity of a lifetime presents itself. The Moscow City Council has decided to dismantle the hundreds of monuments to Vladimir Illyich Lenin which grace its crowded public buildings and empty market-places. Cities throughout the crumbling Soviet Union will follow suit. We ask you: where else in the world is there a ready market for statues of Lenin but in South Africa? Jump right in before the local comrades snap them up for nothing. From Propaganda by Monuments by Ivan Vladislavi?, 1996 (South Africa)

In April 2010, a monument to the African Renaissance was unveiled in Dakar, Senegal. Higher than the Statue of Liberty, as impressive as Leninist effigies, the monolithic figures – a semi-clad woman and small child carried along by a heroic male – were commissioned to commemorate 50 years of Senegalese independence from France. The monument was constructed in North Korea, towers over the city of Dakar, and looks out onto the Atlantic Ocean. Is this what the Renaissance looks like? Or where it comes from? Or where it looks to?
As the structures of modern regimes are gutted and one society’s implication with another is reassessed, this idea of renaissance carries with it more than its weight in bronze. This exhibition seeks to reassess nostalgia as a globalised process; less as a helplessly melancholic reconstruction of an idealised moment, and more of a recasting and importation of desired ideologies and material residue. Invoking change and reconstruction, many of the works presented here use a variety of reflective, dynamic tools as they play with the monumental, the propagandist, and the physical parameters of living the postcolonial.

The works derive from the most intimate scale to the most impersonal. Runa Islam’s scale (1/16 = 1 foot) meditates on the existences not lived, and the architectural ambitions unfulfilled in the real and modelled spaces of a would-be Brasilia in Northeast England. Also looking at the diverse manifestations of modernism Angela Ferreira and Kiluanji Kia Henda each rework the legacies of mighty constructions and projects in Cape Town and Luanda respectively. Dan Halter’s Untitled (Zimbabwean Queen of Rave) and Ahmed Kamel’s Monologue each rework found TV footage, casting the material as alternatively naïve, wistful, or absurd given the clarity of history. Iman Issa’s triptych installations stem from a long-term personal task of reconstructing past realities from the materials of the present, in formations that delicately produce new associations. Hasan and Husain Essop’s Halaal Art photos equally attempt to function as tongue-in-cheek reconstructions and propaganda tools for their African Islamic lifestyle during a visit to Cuba.

The quote above is from a short story by acclaimed South African writer Ivan Vladislavi?, written shortly after the first democratic election that saw Nelson Mandela take presidency and which ushered in the Interregnum Period, one of the most turbulent in South Africa’s history. The almost preposterous and yet arguably reasonable proposition made by Vladislavi?’s protagonist – the collecting and refashioning of ideals – confronts us with what happens when the revolution meets reality and what happens after the revolution ends.

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19.01.2011 | por franciscabagulho

Zona #2 Geografias Imaginárias

Inspirando-se nos universos de Jorge Luís Borges, Shuiten and Peeters, Italo Calvino, Hugo Pratt, a Zona #2 traça retratos de lugares imaginados e trabalha-os nos modos de performance, escrita e instalação. O projecto pedagógico Zonas é um laboratório de criação onde os participantes são convidados a desenvolver projectos de criação a solo ou em colectivo com base em pontos de partida diversos que os levem a explorar linguagens e metodologias criativas inspiradas nos processos de criação da equipa do Teatro do Vestido, que coordena estes laboratórios.

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19.01.2011 | por martalanca | teatro

vídeo de Nástio Mosquito & Vic Pereiró

Este é o último vídeo de Nástio Mosquito & Vic Pereiró. A primeira cópia está já na Colecção Sindika Dokolo. Temos duas cópias mais. Dê uma olhadela e diga-nos alguma coisa.
This is the latest video produced by Nástio Mosquito & Vic Pereiró. The first copy is already on the Sindika Dokolo Collection. We have two copies left. Check it out and Let us know something

ver aqui na dzzzzz

 

19.01.2011 | por martalanca

sobre a exposição Idioma Comum

Inaugurou na semana passada mais uma mostra a partir da Colecção da Fundação PLMJ, mas desta vez dedicada a artistas da CPLP (sobretudo de Angola e Moçambique, mas também com presenças de Cabo-Verde, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Brasil, estes dois últimos através de descendentes de países dessas nacionalidades). Trata-se de uma atenção muito recente a estas geografias, que certamente acompanha o crescente interesse por determinadas economias emergentes enquanto potenciais áreas para expansão de negócios num momento em que a Europa atravessa uma crise generalizada (financeira, política, social).

Idioma Comum reúne assim, sob curadoria de Miguel Amado, as obras recentemente adquiridas a 14 artistas, na maior parte das vezes representados por dois trabalhos cada, considerando que existe um “idioma artístico comum aos jovens criadores da CPLP”, cujas produções, também segundo Amado, se caracterizam “por uma linguagem contemporânea, marcada por uma visão do mundo de matriz cosmopolita, abordando tanto a realidade cultural local como a ordem social global num cenário pós-colonial” (cf.  Comunicado de Imprensa no Sítio da Fundação)

É o início de uma mudança de atitude num meio que continua com resistências à aposta na criação artística de contextos culturais com os quais deveríamos estar mais familiarizados. Por isso mesmo é preciso pesquisar mais, conhecer e partilhar mais, para se considerar tanto as diferenças como os pontos realmente comuns e combater a ignorância generalizada. É fundamental arriscar abordagens mais informadas para que o destaque dado a estes artistas tenha efectivas consequências a médio e longo prazo. 

obra de kiluanji kia hendaobra de kiluanji kia henda

Lúcia Marques no blog Próximo Futuro

19.01.2011 | por martalanca | arte contemporânea, CPLP, língua portuguesa

Posicionamento de intelectuais sobre a situação na Costa do Marfim

Académicos africanos e africanistas tomam uma posição sobre a situação dramática da Costa do Marfim.

Ler texto no Le Monde

19.01.2011 | por franciscabagulho | Costa do Marfim, Laurent Gbagbo

Cacique' 97

boas vibes musicais no Cacique’ 97

19.01.2011 | por martalanca

DE PAREIDOLIA - PAREDIS & NUMBRASOM

MITO ELIAS & ANA RITA PIRES
21 Janeiro / 19 Fevereiro 2011
Casa das Artes e da Cultura do Tejo - Vila Velha de Rodão
Mais 1 caminhada DE PAREIDOLIA desta vez exalando o subtítulo - PAREDIS & NUMBRASOM. Na verdade a aldeia da Serrasqueira no Concelho de Vila Velha de Rodão despertou em nós essa intensa aventura visual e sonora que foi ganhando outras formas e novos conteúdos na cidade da Praia, onde celebramos há 1 ano, a 1ª parte desta odisseia. Contamos rumar outras rotas pós PAREDIS & NUMBRASOM, pois PAREIDOLIA irá prosseguir sua veia itinerante buscando sempre outras maturações.

18.01.2011 | por martalanca

Más jóvenes angolanos estudiarán en Cuba

Medios de prensa de Angola destacaron que Cuba otorgó este año 195 becas para la formación de licenciados en salud, pedagogía y artes, así como ingenieros.

El Representante de la embajada de ese país africano en La Habana para becas, Caetano Francisco Domingos, dijo que actualmente 620 jóvenes estudian en nuestro país, de los cuales 108 están en post graduación, informa Prensa Latina.
 
El funcionario expresó satisfacción con el nivel de aprovechamiento de estos alumnos, que creció a 94,6 por ciento en el pasado año.

Cuba y Angola mantienen estrechas relaciones de cooperación y amistad, acrisoladas en la lucha de internacionalistas cubanos junto a angolanos por la conquista y preservación de la independencia del país africano, alcanzada en 1975.

 

em rádio rebelde

18.01.2011 | por martalanca

exposição de Ilídio Candja - black people reincarnation - Porto

18.01.2011 | por martalanca

Kinani- Plataforma de Dança Contemporânea -4ª edição

Maputo | 1 » 6 NOVEMBRO | 2011*
De 1 a 6 de Novembro a cidade de Maputo será palco de um grande encontro de jovens bailarinos, coreógrafos, programadores e profissionais da Dança Contemporânea do mundo inteiro.
Valorizando a pesquisa, a experimentação e o intercâmbio, serão co-produzidos e apresentados 10 espectáculos de COMPANHIAS EMERGENTES e seleccionados 6 espectáculos de COMPANHIAS ESTABELECIDAS.
Haverá ainda um vasto programa com workshops, encontros profissionais, exposições, concertos, intervenções no espaço público, espectáculos de Danças Tradicionais e muito mais!

 website kinani
Para mais informações: *info@kinanimoz.org*

18.01.2011 | por martalanca | dança

Génération Elili. Colectivo de fotógrafos de Brazzaville

La Génération Elili est un collectif d’artistes photographes congolais, basé à Brazzaville. Ils travaillent à la promotion de la photographie congolaise à l’échelle internationale.

blog Génération Elili

Photographes ambulants de Lebon Ziavoula.Photographes ambulants de Lebon Ziavoula.

18.01.2011 | por franciscabagulho

Crónica de José Luís Peixoto.

Saber é lembrar-se.Aristóteles, Poética

Zé Luís, nunca te esqueças dos homens que puxam riquexós nas ruas de Deli. Nas subidas, levantam-se do banco das bicicletas para usarem o peso inteiro do corpo em cada pedalada. No banco do riquexó, podem ir sentadas três pessoas, quatro, uma família com filhos ao colo, pode estar empilhada uma altura de sacos, madeira, pedras, barras de ferro. Os homens que puxam riquexós nas ruas de Deli têm vinte, trinta ou sessenta anos, parecem ter setenta, e vestem todos os dias a mesma camisa rasgada, os pés desfazem-se nos chinelos, as mãos agarram o guiador da bicicleta porque esse é o seu ponto de apoio no mundo, é ele que os impede de se afogarem no pó: terra castanha que se cola ao suor. Os homens que puxam riquexós nas ruas de Deli são capazes de sorrir debaixo dessa terra que os cobre, os seus olhos existem; são capazes de dizer algumas palavras em inglês, thank you, sir.

Continuar a ler "Crónica de José Luís Peixoto."

17.01.2011 | por martalanca

Mindelo… temos cultura? - 2ª Sessão dos Encontros

Dia 18, 3ª feira às 18h00 no M_EIA (ex-Liceu Velho)

Ciclo de encontros

A cidade de Mindelo está em constante transformação. Nos últimos anos têm surgido novos espaços e agentes culturais e o desenvolvimento do ensino superior povoou a cidade com estudantes universitários. Para uns, a identidade cultural da cidade tem-se reforçado enquanto que, para outros, a cidade está a definhar tanto do ponto de vista económico como cultural. Mindelo ainda é capital da cultura ou a cidade perdeu o seu mais importante capital?

O ciclo de encontros Mindelo… temos cultura?  enquadra-se num projecto de investigação sobre o contexto cultural e criativo do Mindelo, que está a ser realizado pela antropóloga Rita Lobo desde Junho de 2010, e tem como objectivo criar um espaço de reflexão e discussão sobre Mindelo enquanto cidade que se afirma e se identifica como cidade cultural. O Ciclo será constituído por seis encontros com temas e convidados diferentes. Porque se pretende uma ampla participação do público, não se escolheu o modelo de palestras mas sim de conversas que serão moderadas por Rita Lobo e Irineu Rocha.

Os encontros resultam duma parceria entre o Instituto Camões/Centro Cultural Português, o Centro Cultural do Mindelo e o M_EIA, Instituto Universitário de Arte, Tecnologia e Cultura e contam com o apoio da Universidade Lusófona e Casa Senador Vera Cruz e TCV.  

17.01.2011 | por martalanca | Mindelo

Entrevista sobre o Buala no Global Voices

Buala “dá fala” sobre culturas africanas contemporâneas:
Foi lançado esse “lugar independente” - o Buala, um “espaço para artigos longos e aprofundados, com ênfase para trabalhos sérios e problematizantes, sem esquecer a ironia e as culturas urbanas de uma juventude africana e da diáspora, portuguesa e brasileira que tem coisas a dizer, pessoas que estudam África sem deslumbramentos e fantasias, que querem contribuir para a reflexão sobre (e com) o continente”. O Buala comunica em português, francês e inglês. É um site com audiência fora do mundo lusófono que talvez pela primeira vez tenha agora acesso ao conhecimento sobre culturas e experiências contemporâneas luso-africanas. Mas porque “pretende fomentar esse conhecimento mútuo e estabelecer pontes”, o Buala é uma via de dois sentidos.

Ler entrevista

 

17.01.2011 | por franciscabagulho

Brasil 84

o filme “BRASIL’84” feito por PHILL NIBLOCK durante a sua estadia pela Bahia naquele tempo passou sabado à noite na Zé Dos Bois em Lisboa.

17.01.2011 | por martalanca | Brasil

The Journal of African History: Celebrating 50 years with 50 free papers

Since it was first published in 1960,The Journal of African History has been the central forum for historical scholarship on Africa. In celebration of these five decades, the current editors have selected 50 articles which give a sense of how work published in JAH has shaped the development of the field. These are not necessarily the 50 best, or even the 50 most-cited, articles, but we have chosen them in the belief that they give an indication of how the writing of African history has changed over these years, and of how JAH has always played a major role in that change. Any such list can be contentious; but we offer it with the intention of celebrating the growth and breadth of the field.

The Journal of African History

17.01.2011 | por franciscabagulho | história de áfrica

As Áfricas de Pancho Guedes - no mercado de santa clara, lisboa

16.01.2011 | por martalanca | Colecção Pancho Guedes

African Activist Archive Project

This project is preserving records and memories of activism in the United States to support the struggles of African peoples against colonialism, apartheid, and social injustice from the 1950s through the 1990s. The project is assembling:

  • an online archive of historical materials - pamphlets, newsletters, leaflets, buttons, posters, T-shirts, photographs, and audio and video recordings
  • personal remembrances and interviews with activists
  • a directory of archives of organizations and individuals deposited in libraries and historical societies that are available for further research

The African Activist Archive Project is reaching out to the hundreds of organizations and individuals that supported African liberation struggles and is urging them to preserve their vital records and to make selected materials available to the public on this website. The project also assists groups and individuals to deposit their archives in public repositories, including the African Activist Archive in Special Collections at Michigan State University Libraries.

16.01.2011 | por martalanca

Teatro Griot no Chapitô

O Teatro Griot apresenta o seu primeiro espectáculo dirigido ao público infanto-juvenil, “O Corcunda e a Cigana”.

A história do bebé disforme abandonado pela mãe na escadaria da magnífica Catedral de Notre - Dame em Paris, destacou-se aos olhos da encenadora, pelo seu carácter contemporâneo, conferido na peça, pelas injustiças sociais traçadas pela profundidade das personagens, e pela chamada de atenção ao julgamento precoce com base na aparência.
Ao Teatro Griot, impôs-se celebrar a real e evidente multiculturalidade das sociedades actuais através do teatro com pequenos apontamentos de música, dança, circo. 
“O Corcunda e a Cigana” é um drama vivido numa das épocas mais cinzentas da História da Humanidade, no entanto é uma peça viva, com cor, que exulta o amor. O amor mais verdadeiro de todos. Aquele que só se vê com o coração.

Tenda do Chapitô de 15 de Janeiro a 13 de Fevereiro de 2011

16.01.2011 | por martalanca | Chapitô, Daniel Martinho, teatro