Espetáculo RapGlobal badeado na obra de Boaventura de Sousa Santos

Espetáculo RapGlobal, baseado em obra de Boaventura de Sousa Santos, será transmitido por cinco países lusófonos.

Universidades, sites de rap e instituições culturais de cinco países vão transmitir ao vivo o espetáculo, direto do Porto, em Portugal

Um espetáculo que envolve rap, sociologia e teatro será transmitido no próximo sábado (3). RAPGlobal acontece na cidade do Porto, em Portugal, mas poderá ser acompanhado por via do Facebook e do Youtube de instituições de cinco países de língua oficial portuguesa: Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal. O evento inicia às 17h30min no horário português.

RAPGlobal é baseado na obra do sociólogo português Boaventura de Sousa Santos. Antes do espetáculo, haverá uma roda de conversa com o sociólogo, junto com a encenadora do espetáculo Sandra Salomé e com o diretor musical Fuse.

A rede responsável por transmitir o espetáculo é formada por universidades, instituições culturais e sites de rap. O site Underground Lusófono, pioneiro na ligação entre os países de língua oficial portuguesa através do rap, é um dos locais que irá transmitir o espetáculo, disponibilizando para isso tanto a página do Facebook, como o canal do Youtube.

Em Portugal, a página do Facebook do Centro de Estudos Unidos da Universidade de Coimbra realizará a transmissão.

30.11.2022 | par catarinasanto | Boaventura Sousa Santos, espetáculo, rapglobal

Apresentação do Livro 'Uma Pedra Contra o Firmamento' de José Luiz Tavares

O autor, José Luiz Tavares e o CCCV – Centro Cultural de Cabo Verde, têm o prazer de convidar todas e todos para a apresentação do livro “Uma Pedra Contra o Firmamento”, de José Luiz Tavares”, que terá lugar no dia 02 de dezembro, pelas 18h, no CCCV, localizado a Rua de São Bento, nº 640, 1250-222 Lisboa.

A apresentação estará a cargo do Professor Doutor Pires Laranjeira e do Dr. Zetho Gonçalves. Conta ainda com um apontamento musical protagonizado por Chalo Correia.

A entrada é livre.

 Abarcando um período de vinte e três anos, 1999/2022, «Uma Pedra Contra o Firmamento» é um impressionante e edificante testemunho (que tem o seu contraponto no combate pela desratização da literatura cabo-verdiana) de um dos mais relevantes poetas cabo-verdianos da atualidade ou de qualquer outra época.

 

30.11.2022 | par catarinasanto | apresentação livro, centro cultural de cabo verde, josé luiz tavares

Studies of the Portuguese-Speaking World

The Department of Spanish and Portuguese at the Ohio State University offers a pioneering interdisciplinary PhD program in Studies of the Portuguese-speaking World. This program constitutes an excellent platform for those interested in developing innovative research projects related to the diverse linguistic, social, and cultural spaces of the Portuguese language, such as the Iberian Peninsula, South America and Sub-Saharan Africa, through a transnational focus that includes articulations with other linguistic and cultural spaces there are relevant within those same regions. 

The ideal candidate is someone with insatiable intellectual curiosity and with training or interest in comparative work, who is willing to take advantage of the strong ties we maintain with the Spanish programs (Iberian and Latin American Studies) offered by the department, and also with those offered by the Department of African-American and African Studies. The study of the cultural production of the African diasporas in the Portuguese-speaking world is one of our priorities. For all these reasons, a strong command of Spanish, as well as English, is a requirement. Furthermore, knowledge of African and/or Amerindian languages — or the willingness to learn them — is a plus, as it allows students to develop productive ties with the interdisciplinary program in Andean and Amazonian Studies that the department also offers. 

The department makes available the technical and financial resources for a five-year course of study (three years of coursework plus two of qualification exams and dissertation, or four years for those who already come with an MA degree) leading to the PhD in Studies of the Portuguese-speaking World. While we encourage every candidate to take the GRE exam, which may qualify them for University fellowships, Graduate Teaching Associateships (GTAs) constitute the most common form of financial support offered by the department. A GTA includes subsidized health insurance, a tuition waiver, and a stipend that is adequate for the cost of living in the city of Columbus. Admitted students will teach one course per semester and receive pedagogical training from the Language Program. Because the number of Portuguese language courses available varies per semester, our GTAs must be prepared to teach Spanish language courses as well, for which they receive adequate training and support. Periodically there may be opportunities available to teach introductory courses to Portuguese and Brazilian cultures, in Portuguese and/or in English. 

In addition to the financial support offered by the department, students may be eligible for competitive university-wide fellowships. Students can also apply for funds for help with conference and research travel. For more information please contact Prof. Pedro Schacht Pereira or the Director of Graduate Studies Prof. Rebeka Campos-AstorkizaTo ensure consideration, please send applications every year by early December. 

more information 


29.11.2022 | par martalanca | estudos luso-afro-brasileiros

A propósito da exposição "Resistência visual generalizada"

A Cinemateca associa-se à exposição Resistência Visual Generalizada – Livros de Fotografia e Movimentos de Libertação: Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Cabo-Verde, Anos 1960-80 com curadoria de Catarina Boieiro e Raquel Schefer - a qual pode ser visitada até ao dia 27 de novembro no Torreão Nascente da Cordoaria Nacional -, com a exibição de uma obra só muito raramente vista em Portugal (e nunca na versão longa agora apresentada) sobre a independência de Moçambique: 25 de Celso Luccas e José Celso.


25/11/2022, 18H30 | SALA M. FÉLIX RIBEIRO

25 de Celso Luccas, José Celso Moçambique, 1977 - 140 min | M/16, sessão apresentada por Raquel Scheffer e Catarina Boieiro.

Realizado pelos realizadores brasileiros Celso Luccas e José Celso, 25 fez parte de uma iniciativa do Instituto Nacional de Cinema de Moçambique para consolidar uma imagem nacional do país após a sua independência. Este documentário parte das comemorações da libertação na noite de 25 de Junho de 1975 para construir um pensamento sobre os conflituosos processos de libertação, através de uma exploração que percorre toda a história da resistência do povo moçambicano ao longo das diversas fases de colonização, massacres e guerras contra o exército português. Primeira apresentação na Cinemateca.

23.11.2022 | par martalanca | 25, cinema, Resistência Visual

InShadow - Lisbon Screendance Festival

InShadow – Lisbon Screendance Festival está de volta para a sua 14ª edição, a decorrer entre os dias 15 de novembro e 15 de dezembro.

Apresentando-se como o único festival de vídeo-dança de Lisboa, a programação propõe um olhar atual sobre o melhor da criação transdisciplinar, com propostas e encontros entre cinema e dança, que se multiplicam e fragmentam em vários espaços e galerias da cidade de Lisboa.

 

22.11.2022 | par catarinasanto | dança, festival inshadow, screendance, video-dança

Boca Fala Tropa de Gio Lourenço - Uma história do Kuduro

O espetáculo irá contar com três sessões nos dias 24, 25 e 26 de novembro. No dia 26 de novembro, o espetáculo será seguido de uma conversa com Gio Lourenço e o escritor e músico angolano Kalaf Epalanga, moderada pela investigadora palestiniana Shahd Wadi. 

 

 

Uma revisitação da história do Kuduro e dos trânsitos entre Angola e Portugal, contada e dançada na primeira pessoa.
O Kuduro surge em Luanda, Angola, nos anos 90, em plena guerra civil. Chega a Portugal através das pessoas e cassetes que transitavam entre os dois países. Foi nos passos do Kuduro que, durante a sua adolescência, Gio Lourenço encontrou uma forma de se manter ligado ao quotidiano do país onde nasceu, reinventando a memória em cada gesto.
Em BOCA FALA TROPA, Gio Lourenço, conhecido pelo seu percurso como ator, regressa à música, à dança, às vivências e personagens da sua juventude e ao momento em que foi kudurista. Regressa ao território artístico do Kuduro para olhar para memórias individuais e coletivas, e para as suas inevitáveis ficções.
Em palco, acompanhado pela música ao vivo de Xullaji e pelos vídeos de Michelle Eistrup, Gio Lourenço mostra-nos o Kuduro nas suas dimensões estéticas, poéticas e ideológicas, como uma prática em permanente atualização.

Mais informações sobre o espetáculo: https://alkantara.pt/festival/gio-lourenco/

21.11.2022 | par catarinasanto | #espetaculo #Alkantara #Gio Lourenço #Kuduro #dança

Império, Espaço e Propaganda e visitas conversadas ainda antes de acabar o ano

Império, Espaço e Propaganda e visitas conversadas ainda antes de acabar o ano

A corrente exposição inspira o debate: Império, Espaço e Propaganda será o tema da próxima Mesa Redonda, a acontecer já no próximo dia 24, pelas 18h30,  no auditório do Padrão dos Descobrimentos.
Neste encontro entre Cláudia Castelo, Gonçalo Carvalho Amaro e Miguel Bandeira Jerónimo, com moderação de António Camões Gouveia, foca-se a perspetiva histórica adjacente aos projetos, que ora não avançaram, ora avançaram a muito custo, muito tempo e muitas alterações depois. 

Entrada livre, sujeita à lotação da sala.
Confirme a sua presença para o 213 031 950 ou para o email comunicacao@padraodosdescobrimentos.pt 

21.11.2022 | par catarinasanto | debate, exposição, mesa redonda, Padrão dos Descobrimentos

"Silenciocracia, jornabófias e outras mazelas", de Luzia Moniz

O livro reune mais de 30 crónicas publicadas no Novo Jornal. “Silenciocracia” é o título de um dos textos de denúncia da autocracia angolana. “Jornabófias” denuncia o uso de jornalistas como bófias. Tem seis capítulos.

É com muito orgulho que no próximo dia 24 de Novembro de 2022, pelas 17h00, regressamos à Casa da Imprensa, em Lisboa, para apresentar o livro “Silenciocracia, jornabófias e outras mazelas” (Ed. 2022), crónicas de Luzia Moniz. 
Esta edição é o primeiro volume da Colecção Novo Jornal, uma grande parceria entre as nossas editoras, e no seguimento do trabalho que ao longo dos anos fomos realizando com o actual director do semanário Novo Jornal, Armindo Laureano. Meu mano, autor do primeiro livro com a nossa chancela, salvo erro, em 2015, e um grande militante cultural.
A minha mana Luzia Moniz, é angolana, jornalista, socióloga e activista interseccional, acredita na Democracia como alavanca para o combate às desigualdades políticas, económicas e sociais. É co-fundadora da PADEMA, Plataforma para o Desenvolvimento da Mulher Africana, uma organização da Diáspora Africana em Portugal, centrada na Mulher Africana diaspórica, nos seus valores culturais e identitários com vista à sua afirmação na sociedade tendo em conta a igualdade de género e de oportunidades.Pan-africanista desde sempre, a autora liderou em Luanda, durante cinco anos, o Desk África da Agência Angola Press (ANGOP) que coordenava todo o noticiário africano do País, antes de ser transferida, em 1989, para Portugal como delegada da mesma agência.É frontal, “escreve como fala: de olhos bem abertos e acesos, e olhando bem direitinho para o seu interlocutor, e sobretudo sem papas na língua”, como retrata, no prefácio deste livro, o historiador africano do Congo, o seu amigo-irmão Jean-Michel Mabeko-Tali.”Luzia Moniz fez-se indubitavelmente intelectual da, e na revolução, forjou-se nela, construiu-se politicamente nela, ainda de acordo com Mabeko-Tali ou, como sublinham Dilia Fraguito Samarth e Anil Samarth, no posfácio é “sonhadora, intelectual honesta, implicada na luta histórico-política desde tenra idade, com uma consciência histórica profunda, cujas raízes se alicerçam no eloquente exemplo de Deolinda Rodrigues, e continua a afirmar a sua luta contra qualquer tipo de colonialismo”.Luzia reside em Portugal, sua terra de adopção e de opção.
Este livro está dividido  nos seguintes capítulos:
1º CAPÍTULO – África e Diáspora 2º CAPÍTULO – Género e Igualdade3º CAPÍTULO – Democracia versus Autocracia4º CAPÍTULO – Cultura e Identidade5º CAPÍTULO – Liberdade de Imprensa6º CAPÍTULO – Mazelas de Portugal
Questões de saúde atiraram-me para uma cama do Hospital, a 30 de Outubro de 2022, estou a fazer tudo para resistir e estar presente nas nossas actividades marcadas para a próxima semana, a apresentação deste livro e um outro livro de poesia em kimbundu no sábado 26/11/2022.
Um forte abraço para todos em especial para a Luzia e o Laureano.Estão desde já convidados a estarem presentes na Casa da Imprensa. Joao Ricardo.

 

 


17.11.2022 | par martalanca | angola, jornalismo, livro, Luzia Moniz

PRÉTU - com novo nome artístico Chullage traz o afro-futurismo à interveção

CCB . 26 de novembro . Sábado, 21h00 . Pequeno Auditório

 

PRÉTU Xullaji  (antes Chullage) é um rapper conhecido pelo seu «liricismo» e intervenção política. Nos últimos anos decidiu criar um projeto onde pudesse produzir as músicas para juntar o seu próprio multiverso sónico ao universo mais preto das suas letras. O resultado foi PRÉTU: uma justaposição de samples de referências africanas, com as influências eletrónicas onde expressa o seu pensamento sobre descolonização, pan-africanismo, afro-futurismo e amor.

Prétu usa o sampler como anacronizador que dissolve o Masters Clock. O tempo é encolhido, esticado, acelerado e desacelerado, corrido em várias direções, sobreposto, loopado, espiralizado, warpado.   

Mensagens disponíveis no arquivo afrogalatiko são intuídas, descarregadas, reinterpretadas e oralizados em diversos fluxos e linguagens. Retransmitidas à procura de chegar a guerrilheiros de outros quadrantes na luta contra o colonialismo e o império, que depois da terra e dos corpos colonizou a consciência com o algoritmo. No multiverso de Prétu, «A Luta Continua».

16.11.2022 | par catarinasanto | CCB, Chullage, concerto, música, prétu, rap

Lançamento do Livro 'Arquipélagos criativos arte, design e artesanato nas ilhas atlânticas lusófonas'

O lançamento do livro: ‘Arquipélagos Criativos - arte, desing e artesanato nas Ilhas atlânticas lusófonas’, irá se relaizar no proxima dia 18 de novembro, pelas 18h no HANGAR - Centro de Investigação Artística. 
Este fundamenta-se na investigação patrocinada pela FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia abrangendo os arquipélagos dos Açores, Madeira, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe e será apresentado pela Prof.ªDoutora Maria Emília Capucho Duarte.

15.11.2022 | par catarinasanto | Ana Nolasco, evento, HANGAR, lançamento de livro

Masterclass de artista brasileira Letícia Ramos - 'A Velocidade das Coisas'

A masterclass decorre no dia 17 de novembro, pelas 18h30, na Universidade Católica no Porto. A entrada é gratuita e aberta a toda a comunidade.

A artista brasileira Letícia Ramos irá dar uma masterclass aberta ao público, no próximo dia 17 de novembro, pelas 18h30, na Escola das Artes da Universidade Católica no Porto. O foco será a apresentação dos seus últimos trabalhos. Letícia Ramos é uma das artistas residentes na Escola das Artes, do primeiro semestre de 2022/23, ao abrigo do programa InResidence 2022, promovido pela Câmara Municipal do Porto. As suas obras já foram exibidas em espaços como Jeu de Paume, Tate Modern, Instituto Moreira Salles, Itaú Cultural,Fundação Iberê Camargo,Museu Coleção Berardo, CAPC Musée d’art Contemporain (Bordeaux), Pivô - SP. Os seus trabalhos fazem parte das coleções como a Fundação Botín, Novo Musee de Mônaco,Itaú Cultural, Instituto Moreira Salles, Museu de Arte Moderna SP - RJ e Pinacoteca do Estado de São Paulo.Na masterclass aberta ao público, a artista brasileira irá apresentar um recorte da sua obra em filme e fotografia, tendo como principal foco o processo de criação dos seus trabalhos mais recentes. Serão ainda discutidas as formas técnicas e poéticas do seu trabalho fotográfico experimental, que resultam na criação de paisagens atemporais que misturam ciência, ficção e tecnologia.

15.11.2022 | par catarinasanto | a velocidade das coisas, Escola das Artes da Universidade Católica no Porto, Letícia Ramos, masterclass, porto

Exposição Ampevu - Lubanzadyo Mpemba Bula

Exposição Ampevu, de Lubanzadyo Mpemba Bula a partir de 16.11 Arroz Estúdios 
Curator : Manuel Dias dos Santos 

Ampevu derivada da verbo mpevu, pode ser lida do kikongo língua muntu de Angola como vento leve, mas também  sopro fresco que as cores desta exposição  nos confrontam num formato intimista de um artista multidisciplinar que regressa a pintura, quando tem estado mais virado para a fotografia, video arte.

Uma viagem de luz encetada por Lubanzadyo Mpemba Bula, que utiliza as cores como âncora, mas também os suportes como elementos que realçam a luz que as cores em confronto contrastante produzem.

15.11.2022 | par catarinasanto | ampevu, arroz estudios, exposição, Lubanzadyo Mpemba

Gala Mérito Mulheres | Zia Soares

A Associação de Mulheres Empreendedoras Europa/África promove a iniciativa MÉRITO ÀS MULHERES cujo objectivo é valorizar e premiar o papel da mulher nas mais distintas áreas profissionais.

Este ano celebra-se a 6ª Edição numa Gala que terá lugar no Estoril,  dia 25 de novembro pelas 19H no Hotel Palácio.

Zia Soares é uma das mulheres premiadas na área da “REPRESENTAÇÃO” pelo seu percurso singular em África e na Europa, na área das Artes Performativas, destacando-se o facto de ser a primeira mulher negra directora artística de uma companhia de teatro em Portugal e por ser autora e encenadora do espectáculo “O Riso dos Necrófagos” distinguido como “Melhor Espetáculo 2021/2022” no âmbito do Premio Internazionale Teresa Pomodoro em Milão, Itália.

Créditos - Estelle ValenteCréditos - Estelle Valente

Zia Soares é encenadora e actriz e é a primeira mulher negra diretora artística de uma companhia de teatro em Portugal. 

Filha de pai timorense e mãe angolana, nasceu em Angola, reside em Portugal e trabalha regularmente na Guiné-Bissau, em São Tomé e Príncipe e em Portugal.

Frequentou a Licenciatura de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e o Mestrado de Artes Cénicas da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. 

No início do seu percurso artístico passou pelo ballet e percussão com a Companhia Nacional de Ballet da Guiné Bissau, pelas artes circenses com a Amsterdam Balloon Company dos Países Baixos, e pelo teatro, com a Companhia de Teatro Os Sátyros,  de São Paulo, Brasil, e pelo Teatro Praga, tendo sido uma das fundadoras da companhia.  Em 2018 e 2019 concebeu e dirigiu as primeiras performances produzidas e interpretadas exclusivamente por mulheres negras em Portugal - Gestuário I produção INMUNE (Instituto da Mulher Negra em Portugal); e Gestuário II, co-produção INMUNE/ BoCA-Biennial of Contemporary Arts. 

É directora artística do Teatro GRIOT, companhia onde encenou LUMINOSO AFOGADO, a partir de Al Berto; Uma dança das florestas, de Wole Soyinka; e O Riso dos Necrófagos, de sua autoria, distinguido como “Melhor Espectáculo 2021/2022” no âmbito do Premio Internazionale Teresa Pomodoro (Milão, Itália). 

Concebeu e interpretou os solos FANUN RUIN, EROSÃO e KUINZY, produzidos pelo projecto SO WING, do qual é co-fundadora. 

O seu trabalho desenvolve-se sempre em estreita colaboração com artistas interdisciplinares como Kiluanji Kia Henda, Mónica de Miranda, Neusa Trovoada ou Xullaji.

Em 2022 o Presidente da República Portuguesa, Professor Marcelo Rebelo de Sousa, convidou Zia Soares a integrar o programa “Mulheres de Coragem”, que visa “destacar o lugar e a dignidade das mulheres na sociedade portuguesa”. 

Zia Soares é uma artista apoiada pela apap – Feminist Futures, um projeto co-financiado pelo Programa Europa Criativa da União Europeia.

15.11.2022 | par Alícia Gaspar | artes performativas, feminismo, gala mérito mulheres, mulheres, negritude, Zia Soares

Pedro Coquenão estreia-se a encenar com Batida apresenta: Um Dj + Um Microfone

Peça estreia no Porto, na Mala Voadora, a dia 25 de novembro, com a interpretação de Manuel Moreira

Um DJ que não se sabe calar. 
Um ator que gosta de dançar. 
Um clube que não deixa a política na porta. 


Um público que, aplaudindo, vai aplaudir de pé.

Cruzando o teatro, o stand up e o clubbing, Batida apresenta Um Dj + Um Microfone é uma peça que aborda temas como o amor pela pista de dança, a promiscuidade sexual, a saúde mental, o racismo e, inevitavelmente, o colonialismo, quase sempre numa perspectiva autobiográfica. 
Tomando como espaço de ação a black box da Mala Voadora, no Porto, aqui transformada num clube, a peça convida o espectador a entrar num lugar onde o político tem muito de pessoal, desvelando histórias da noite, ideias sobre a atualidade e reflexões sobre crescimento ou degradação pessoal e da sociedade. 
Interpretado pelo ator Manuel Moreira, o texto, da autoria de Pedro Coquenão, dá continuidade ao trabalho que o mesmo tem vindo a desenvolver nas áreas da música, dança, artes visuais e rádio. A sua criação estará ancorada em experiências anteriores, nomeadamente no filme The Almost Perfect DJ, estreado na edição deste ano do IndieLisboa, que parte de um retrato satírico à figura do dj (quase) perfeito e nos leva por uma visita à cena musical alternativa da Lisboa multicultural, assim como na performance realizada no âmbito do Go Dj Platform de Questlove, ensaiada e gravada no Lux em plena pandemia. A construção e encenação da peça acontecerá através de um processo de residência entre o encenador e o ator, com o apoio da equipa da Mala Voadora, a ter lugar entre 14 e 24 de novembro no Porto.
Manuel Moreira é licenciado em teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema, tendo trabalhado em televisão, teatro e teatro musical. Ao longo do seu percurso colaborou, entre outros, com o Teatro da Garagem, o Teatro Praga e a Mala Voadora. Foi escolhido para o papel por ser do signo Gémeos e ter ascendente em Bola de Espelhos.
A estreia está marcada para dia 25 de novembro, com dupla apresentação às 18h00 e às 22h00. Os bilhetes custam €5 (normal) e €3 (estudantes) e podem ser comprados diretamente no local. Reservas disponíveis através de reservas@malavoadora.pt ou do contacto telefónico 934 152 264. 

14.11.2022 | par martalanca | batida, peça, Pedro Coquenão

Festival ' Passa a Palavra'

De 7 a 13 de Novembro, regressa o festival ‘Passa a Palavra! Festa dos Ofícios do Narrar’, em Oeiras. Este já conta com a sua 5º edição, o festival volta a trazer a miúdos e graúdos o encantamento e o poder das histórias contadas e escutadas.

10.11.2022 | par catarinasanto | festival, Oeiras, Passa a Palavra

'Having a Voice' - 16 a 19 Novembro

A conferência reúne em Lisboa investigadores de dois projetos distintos - ‘Stronger Peripheries: A Southern Coalition’ e ‘BeSpeCTAtive’ -, em diálogo com a comunidade artística e cultural de Lisboa, para um debate sobre questões no campo cultural, com um enfoque especial nas periferias. Com sessões de destaque, como a de Márcia Tiburi, André Amálio, Gerty Dambury, Attaher Maiga

A sessão de Márcia Tiburi, tem como tema: ‘Thinking change/enacting change: culture’s role in tackling social transformation’. 

A diversidade de formas e origens do que chamamos ‘periferia’ no mundo contemporâneo obriga a refletir em profundidade sobre a mudança que é simultaneamente necessária, possível e adaptada a todas as formas de perifericidade. Como pensar sobre as relações entre as diferentes questões de afastamento, dominação, reconhecimento que estão, hoje em dia, no centro de o nosso desenvolvimento cultural? Mas não é suficiente ‘pensar’ a mudança. 

Pode consultar o programa completo em havingavoice.eu

10.11.2022 | par catarinasanto | conferência, cultura, having a voice, ISCTE, marcia tiburi

Erupção - espetáculo da coletivA ocupação

Direção de Martha Kiss Perrone

A coletivA ocupação provoca neste espetáculo uma nova urgência, sendo esta, a transfiguração de nossos corpos em seres de diferentes tempos e cosmologias. Em um momento de catástrofes de mundos, os performers criam e produzem uma erupção de corpos e formas de presença em uma cena trans-tecnológica, de festa e guerra, através de uma dramaturgia coletiva, da dança, música e artes visuais. Erupção é uma ficção cientifica que transita entre passados, presentes e futuros. 

10.11.2022 | par catarinasanto | coletivA ocupação, Erupção, espetáculo, Martha Perrone

Brunch Conferência 'Having a Voice'

O Brunch cofenrência ‘Having a Voice’, irá se realizar dia 19/11, sábado, as 11H, em Lisboa (ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa). 

 

A conferência reúne em Lisboa investigadores de dois projetos - ‘Stronger Peripheries: A Southern Coalition’ e ‘BeSpeCTAtive’ - em diálogo com a comunidade artística e cultural de Lisboa, para um debate sobre questões no campo cultural, com um enfoque especial nas periferias. 

 

09.11.2022 | par catarinasanto | agenda cultural, conferência, having a voice, ISCTE

'O Estranho Caso da Praça do Império' e o 'Império, Espaço e Propaganda'

‘O Estranho Caso da Praça do Império’ e o ‘Império, Espaço e Propaganda’ em debate no Padrão dos Descobrimentos

No âmbito da programação paralela da exposição ‘Sombras do Império’. Belém, Projetos, Hesitações e Inércia, terá lugar, no dia 15 de novembro, às 18h30, a primeira de duas mesas-redondas: ‘O Estranho Caso da Praça do Império: desenho urbano e arquitetura’, com João Paulo Martins, Ricardo Agarez, Ricardo Bak Gordon e moderação de Helena Botelho.No dia 24 novembro, também às 18h30, ocorrerá a segunda mesa-redonda com o título ‘Império, Espaço e Propaganda’ e participação de Cláudia Castelo, Gonçalo Carvalho Amaro, Miguel Bandeira Jerónimo e moderação de António Camões Gouveia.Destaque ainda para a visita conversada de dia 20 de novembro, às 11h00, ‘Sombras do Império’, com os arquitetos João Paulo Martins e José Manuel Fernandes. 
Entrada livre, sujeita à lotação da sala.
Confirme a sua presença para o 213 031 950 ou para o email comunicacao@padraodosdescobrimentos.pt

09.11.2022 | par catarinasanto | exposição, Padrão dos Descobrimentos, projeto, Sombras do império

“Sonho com um Irão onde a mulher seja livre de decidir”

Sépideh Radfar nasceu no Irão, em 1965, e embora tenha deixado o país há mais de 30 anos, é à história e à cultura persa que se continua a dedicar. Neste episódio do podcast Um Género de Conversa, a diretora do Centro de Iranologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa fala com Patrícia Reis e Paula Cosme Pinto sobre os desafios da atual revolução feminina no Irão. Começando pela desconstrução do simbolismo do hijab: “Uma mulher tapada pode ser mais provocadora que outra com t-shirt e jeans. A questão é que, até ao século XX, as interpretações corânicas foram sempre feitas só por homens, de sociedades tradicionais, patriarcais, machistas”.

Ouvir o episódio.

Sépideh RadfarSépideh Radfar

“A emancipação e libertação feminina no Irão iniciou-se há muitos anos. Foi na década de 50 que a mulher teve direito ao voto, muito antes do que certos países europeus”, relembra Sépideh Radfar, que é também professora de cadeiras como Culturas Islâmica Asiáticas ou Língua e Cultura Persa. “A mulher iraniana não deixou de participar e não parou de evoluir. Mas a geração mais nova quer mais, quer acelerar esta evolução”. Embora tenha uma visão bastante crítica quanto à opressão religiosa vivida pelas mulheres no seu país, rejeita a islamofobia: “Uma aluna minha perguntou-me se o islão é compatível com a democracia. Eu olhei para ela e perguntei-lhe: ‘Diz-me qual é a ideologia ou religião que é compatível com a democracia?’. Quando a religião está a dominar toda a decisão do Estado com imposições, estamos a afastar-nos da democracia. Qualquer ideologia faz isto, não é só o Islão”.

Nestes 50 minutos de conversa, Sépideh Radfar descortina os estereótipos que enfrenta enquanto mulher iraniana a viver na Europa, mas relata-nos também sua vida de menina no Irão, e as memórias dos tempos da conturbada revolução islâmica, nos anos 70. Quanto aos protestos atuais, relembra que, a par das desigualdades de género, existem também outras sociais e económicas que fazem parte da equação do descontentamento. “A minha mãe dizia: ‘é fácil subir, mas descer custa’. E a classe média tem perdido o seu poder. Temos a inflação por volta de 80%, o povo já não consegue mais”.

08.11.2022 | par Alícia Gaspar | feminismo, hijab, iranologia, Irão, machismo, sépideh radfar, sociedade patriarcal