Exposição de Cássio Markowski & Lisbon Art Weekend

Inauburação da Exposição de Cássio Markowski & Lisbon Art Weekend. No periodo de 26 Novembro a 21 de Janeiro. 

07.11.2022 | par catarinasanto | arte, cássio markowski, exposição, Inauburação, lisbon art weekend

CBA — Black Panther: Wakanda para sempre

No passado dia 31 de outubro a CBA realizou o Jantar de RENTRÉE que, por um lado marcou o início das suas atividades anuais e por outro lado, se despediu do Espaço Espelho D’Água.

O homenageado da noite foi o Mário Almeida - o proprietário do Espaço e que irá já neste mês de novembro passar a exploração para outra entidade - que tanto contribuiu para o projeto, mas quem acabou por ganhar o presente foram os convidados presentes.

No decorrer do evento a CBA surpreendeu todos ao oferecer, a cada um dos presentes, um convite para a Antestreia do filme mais aguardado do momento BLACK PANTHER: WAKANDA PARA SEMPRE.

A Nos Audiovisuais e a CBA fecharam uma parceria que vai reunir, numa sala de cinema, mais de uma centena de pessoas, num evento exclusivo para a comunidade do CBA. Este evento terá lugar, antes da estreia do filme, nos Cinemas NOS Colombo. O evento contará, como habitualmente, com várias surpresas e muita animação.

Depois do grande sucesso de bilheteira que foi o primeiro filme, estamos todos muito curiosos e ansiosos por esta estreia… Estaremos por cá para contar como foi!

Momento em que os convidados acenam os envelopes com os convites.Momento em que os convidados acenam os envelopes com os convites.

 

07.11.2022 | par Alícia Gaspar | celebração, chá de beleza afro, espaço espelho d'agua, evento

Edição nr. 6 | Chamada de artigos até 15 de Novembro

04.11.2022 | par Alícia Gaspar | chamada de artigos, open call, Sintidus, universidade lusófona da guiné

Festival "Esta noite grita-se", uma iniciativa: Companhia Cepa Torta

Bilhetes.

Decorre em 2022 a 6.ª temporada do festim Esta noite grita-se, um ciclo de leituras interpretadas de textos de teatro, uma iniciativa da Companhia Cepa Torta. Percorrendo diversos locais em Lisboa e com visitas a outros pontos do país, este é o festim itinerante da palavra lida, que celebra o texto teatral em todo o seu esplendor e onde, à semelhança de um banquete, se come, se bebe e se degusta a palavra.

A relação com o espectador é informal e íntima, e pretende acima de tudo cativar e emocionar, tentando aliviar a carga erudita normalmente atribuída ao texto dramático.

Sala de Leitura do CCB junta-se este ano, pela primeira vez, a este festival, com seis sessões no mês de novembro.

Programa

11 a 13 novembro – Leitura do tríptico Striptease | Sonho com Revólver  | O Amor é um Atirador Furtivo

11 novembro | 21:00

12 novembro | 19:00

13 novembro | 19:00

 

25 a 27 novembro – Leitura do texto – Búfalo Americano de David Mamet

25 novembro | 21:00

26 novembro | 19:00

27 novembro | 19:00

 

Fotografia: © Sónia Godinho
Design: Edoardo Trave

04.11.2022 | par Alícia Gaspar | CCB, companhia cepa torta, esta noite grita-se, leituras interpretadas de textos de teatro, teatro

Angela Davis em Portugal

15 de Novembro, às 21h, no Teatro Tivoli (Lisboa)

A convite do LEFFEST, Angela Davis estará pela primeira vez em Portugal. No dia 15 de Novembro, no Teatro Tivoli BBVA, em Lisboa, pelas 21h, a autora vai discutir com Gina Dent o tema do abolicionismo prisional, num debate moderado por Ines Branco López.

Segundo o festival, «o evento pretende incentivar a reflexão e a partilha de ideias, com foco no abolicionismo prisional. Como construir uma sociedade sem prisões, pensando com um olhar feminista, anti-racista, anticapitalista?»

A Antígona associa-se ao festival: durante o evento, estarão à venda no local, com um desconto especial, duas das principais obras da autora:

A Liberdade é Uma Luta Constante  Selecção de entrevistas e discursos, que lança uma nova luz sobre as lutas contra a violência de Estado e a opressão em vários pontos do mundo.

As Prisões Estão Obsoletas? Um dos pilares da reflexão de Angela Davis em torno do abolicionismo prisional.           

04.11.2022 | par Alícia Gaspar | Angela Davis, anti-racista, anticapitalista, antígona, feminista, gina dent, ines branco lópez, lisboa, Portugal, tivoli

Plataforma europeia de fotografia FUTURES

A Ci.CLO é o único membro português a integrar a plataforma europeia de fotografia FUTURES

E são cinco os artistas, três deles portugueses, escolhidos pela Ci.CLO para integrarem a plataforma. De 4 a 6 de novembro os artistas emergentes e responsáveis das principais instituições internacionais de fotografia vão reunir-se em Turim.

São apenas 18 os membros que compõem a FUTURES, uma plataforma de fotografia sediada na Europa, em Amesterdão, que reúne a comunidade global de fotografia para apoiar e nutrir o desenvolvimento profissional de artistas emergentes. A Ci.CLO  é o único membro português a integrar esta rede e este ano escolheu cinco artistas, três deles nacionais, dando-lhes acesso, durante um ano, a um amplo leque de oportunidades profissionais. O Evento Anual da FUTURES, que reúne representantes de todos os membros e os 100 artistas selecionados, vão encontrar-se em Turim de 4 a 6 de novembro.

Carlos TrancosoMaria João SalgadoNuno SerrãoSviatlana Stankevich Xenia Petrovska foram os artistas selecionados pela Bienal Fotografia do Porto, um dos projetos organizado pela Ci.CLO, para integrarem a plataforma FUTURES. Para Virgílio Ferreira, diretor artístico da Bienal Fotografia do Porto, “esta plataforma, que estes cinco artistas passam a integrar, pretende ter um impacto positivo no desenvolvimento das suas carreiras a nível internacional. Durante um ano terão a oportunidade de contactar com curadores e representantes das principais organizações europeias de fotografia contemporânea, bem como terão acesso a tutorias e formações diversificadas”.

O CAMERA - Centro Italiano per la Fotografia, no âmbito do Evento Anual da FUTURES —, que conta com 20 curadores e 100 artistas —, oferece um programa repleto de eventos sobre fotografia e pesquisa visual contemporânea que decorrerão ao longo dos três dias, com atividades exclusivas para os artistas selecionados em 2022, mas com muitos outros eventos públicos. O programa inclui, ainda, uma exposição, três conversas e cinco workshops, sendo que um deles é organizado pela Ci.CLO — ‘Art in Action - Climate and Social Responsibility’, cuja primeira edição foi realizada no âmbito da Bienal’21 Fotografia do Porto. O workshop tem como objetivo demonstrar como a expressão artística e, principalmente, a fotografia, pode contribuir para as mudanças socioambientais tão urgentes para o nosso planeta. Para a Ci.CLO, torna-se essencial que a arte contemporânea seja baseada em boas práticas e de combate ao atual estado de emergência ambiental, construindo redes, comunidades e plataformas que abordem os problemas da sociedade atual.

04.11.2022 | par Alícia Gaspar | ci.clo, fotografia, FUTURES, plataforma europeia de fotografia, turim

'INDIGINATU' de Welket Bungué

Na seleção “Outros Olhares” do Festival Caminhos Cinema Português, dedicada a abordagens mais experimentais e procura de novas linguagens no cinema, serão apresentados, entre outros,  “Indiginatu”, de Welket Bungué, “Cesária Évora”, de Ana Sofia Fonseca, “Objetos de Luz”, de Marie Carré e Acácio de Almeida, e “Um Corpo que Dança”, de Marco Martins. “Um diálogo imersivo em três partes (ou repetições), com as limitações do cinema enquanto discurso visual e estético. A natureza não precisa de traduções. Mas nós sim, porque somos tempo e espaço.”
O INDIGINATU, filme ensaio-ficção-experimental é realizado por Welket Bungué, estreia em sessão única na Casa do Cinema de Coimbra no domingo, 6 de Novembro às 21h30.  
“Um diálogo imersivo em três partes (ou repetições), com as limitações do cinema enquanto discurso visual e estético. A natureza não precisa de traduções. Mas nós sim, porque somos tempo e espaço.”

 

Notícia: https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/festival-caminhos-decorre-em-nov...

 

04.11.2022 | par catarinasanto | caminhos do cinema português, INDIGNATU, Outros Olhares, Welket Bungué

Ciclo de seminários 'Memory, Culture and Citizenship in Post-Colonial Nations'

Nation states and self-acclaimed ‘global cities’ increasingly come under pressure to decolonise their commemorative landscapes. Civil society actors and social movements are facing-up to a difficult colonial past that appears strangely absent and yet omni-present.
The CITCOM sub-group Legacies of Empire of the Center for Comparative Studies (Faculty of Art and Humanities, University of Lisbon) is organising a new and interactive seminar cycle entitled ‘Memory, Culture and Citizenship in Post-Colonial Nations’, which will run until the end of the academic year in May, 2023. 
Thought of as an open space for discussion, we invite scholars, city planners, artists and campaigners to examine urban public space, migration experiences, transculturality and contemporary art through a critical postcolonial lens. The series’ trans-disciplinary case-studies reach across Portugal, Europe, Brazil and Luso-Africa.
This first session, “Gentrification and Coloniality of Space in Lisbon”, welcomes António Brito Guterres (Dinâmia-CET, Instituto Universitário de Lisboa) and Eduardo Ascensão (CEG, Universidade de Lisboa) to discuss informal settlements, segregation and post-colonial urbanism in Lisbon. It will be moderated by Ana Rita Alves (CES, Universidade de Coimbra).”

04.11.2022 | par catarinasanto | CITCOM, post-colonial nations, seminário

Premio Internazionale Teresa Pomodoro Spazio Teatro No'hma para 'O Riso dos Necrófagos'

 ‘O Riso dos Necrófagos’ com Direcção e Encenação de Zia Soares, Co-produção Teatro GRIOT, Culturgest

O Riso dos Necrófagos – direcção e encenação de Zia Soares, co-produção Teatro GRIOT/ Culturgest - foi distinguido como “Melhor Espectáculo 2021/2022” no âmbito da XIII Edição do Premio Internazionale Teresa Pomodoro, promovido pelo Spazio Teatro No´hma de Milão, Itália. 

Presidido por Livia Pomodoro, directora artística do Spazio Teatro No’hma, o distinto júri internacional que atribuiu o prémio de “Melhor Espectáculo 2021/2022” ao O Riso dos Necrófagos, é composto por: Lev Abramovič Dodin (diretor artístico de Malyj Dramatičeskij Teatr de São Petersburgo), Stathis Livathinos (encenador grego), Enzo Moscato (fundador e diretor artístico da Compagnia Teatrale Enzo Moscato), Lluís Pasqual (encenador espanhol), Tadashi Suzuki (Diretor da Suzuky Company of Toga – SCOT no Japão), Peter Stein (encenador alemão), Oskaras Koršunovas (fundador e diretor artístico do Oskaro Koršunovo Teatras de Vilnius – OKT), Muriel Mayette-Holtz (diretor do Théâtre National de Nice), Fadhel Jaïbi (diretor artístico do Théâtre National Tunisien) e Gábor Tompa (presidente dos Teatros da União Europeia e Diretor do Teatro Húngaro de Cluj, Roménia). 

Zia Soares, diretora artística do Teatro GRIOT e também encenadora de O Riso dos Necrófagos, e parte da equipa artística do espectáculo - Benvindo Fonseca, Daniel Martinho, Mick Trovoada, Neusa Trovoada e Xullaji - rumaram a Milão para participarem na cerimónia Premiazione Xlll Edizione Premio Internazionale (que tem lugar no dia 3 de novembro no Teatro No´hma), e para receberem o prémio.

Após a estreia em Lisboa, no Grande Auditório da Culturgest, em abril de 2021, o aclamado espectáculo apresentou-se no mesmo ano em Coimbra, no Convento São Francisco, e em 2022 no Teatro No´hma e na Bienal de São Tomé e Príncipe.

 ©João Duarte ©João Duarte

O Riso dos Necrófagos começa nos vestígios da Guerra da Trindade encontrados na ilha de São Tomé, pela encenadora Zia Soares e pelo músico Xullaji, nas bocas dos que a viveram e dos que a ouviram contar.

Nesta guerra os mortos foram amontoados em valas comuns ou no fundo do mar, num exercício de violência, perpetrado pelo invasor que acredita que, ao despojar os mortos dos seus nomes, os condena ao esquecimento. Mas para os santomenses, são presenças na ilha como símbolo encarnado e, para celebrá-los, anualmente no dia 3 de fevereiro, cumprem um itinerário ritualístico, desfilando ao longo de várias horas numa marcha amplificadora de falas, cantos, risos e sons que saem de corpos convulsos.

A utopia de esvaziar o mar | Zia Soares, encenadora

O Riso dos Necrófagos transporta a esfera carnavalesca do desfile para o chão da performance construindo a isocronia no corpo dos atuantes; é prolongamento do percurso celebratório, entrópico, onde os atuantes manipulam imagens, desossam e riem do delírio na convergência de todos os tempos que evoluem por via de mecanismos do transe e da possessão — o corpo transfigura a cena à medida que os vestígios e os fragmentos da carnificina são devorados pelos atuantes-necrófagos.

É a ilha-necromante.

É o manifesto do riso.

A exultação do riso abençoado pelos mortos.

Um caos que não define a ordem.

Afinal a utopia de esvaziar o mar.

Direcção e Encenação: Zia Soares

Texto: Alda Espírito Santo, Conceição Lima, Zia Soares

Elenco: Aoaní Salvaterra, Benvindo Fonseca, Binete Undonque, Daniel Martinho, Lucília Raimundo, Mick Trovoada, Neusa Trovoada, Vera Cruz, Xullaji, Zia Soares

Música: Xullaji

Cenário e Figurinos: Neusa Trovoada

Design de luz: Jorge Ribeiro

Movimento: Lucília Raimundo

Apoio ao movimento: Marcus Veiga

Tradução para forro: Solange Salvaterra Pinto

Construção de cenário: Carlos Caetano - Construções Ilimitadas

Confeção de figurinos: Aldina Jesus Atelier

Operação de som: Luís Moreira

Vídeo: António Castelo

Design gráfico: Neusa Trovoada

Produção executiva: Noé João

Produção: Teatro GRIOT

Co-produção: Culturgest

Apoios: Academia Arte&Dança, Associação Mén Non, Batoto Yetu, Cacau, Câmara Municipal Moita, Carlos Caetano - Construções Ilimitadas, Casa da Dança, DeVIR/CAPa - Centro de Artes Performativas do Algarve, Foundation Obras, Fundação Alda Espírito Santo, Hangar, Junta de Freguesia Misericórdia, Khapaz, Polo Cultural Gaivotas Boavista, República Democrática de São Tomé e Príncipe - Embaixada em Portugal, ROÇAMUNDO-Associação para Cultura e Desenvolvimento, TerranoMedia

Agradecimentos: Ana Torres, Benvindo Semedo, Carlos Espírito Santo, Célia Pires, elenco  “Machim Gang”, Jair Pina, João Carlos Silva, Lamine Torres, Luís Moreira, Luisélio Salvaterra Pinto,Noé João, Olavo Amado

O Teatro GRIOT é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal – Ministério da Cultura/Direção-Geral das Artes e pela Câmara Municipal de Lisboa // Zia Soares é uma artista apoiada pela apap - Feminist Futures, um projeto cofinanciado pelo Programa Europa Criativa da União Europeia.

 

04.11.2022 | par catarinasanto | o Riso dos Necrófagos, prémio, teatro griot, Zia Soares

1ª Conferência de Imprensa do Mindelact 2022 PANTERA / in impetus / CICE / Irina Fonseca

4/11 às 10h00, no Centro Cultural do Mindelo 

04.11.2022 | par catarinasanto | Clara Andermatt, Mimdelact, Mindelo, pantera

Documentário "Fevereiros"

No âmbito de celebração dos 200 anos da independência do Brasil, o Coliseu do Porto criou o MPB - Movimento Porto Brasil, que inclui uma Mostra de Cinema Documental Brasileiro. A Mostra é complementada por um ciclo de mesas-redondas. Neste contexto modero uma mesa-redonda, com Denise Pollini e Raquel Ribeiro, que decorrerá após a exibição do documentário “Fevereiros” (2017), de Marcio Debellian.

Data: 02 de novembro, às 19h

Local: Salão Novo Ático, Coliseu do Porto

Mais informações.

02.11.2022 | par Alícia Gaspar | bicentenário da independência brasileira, Brasil, cinema documental brasileiro, denise pollini, documentário, fevereiros, porto, pós-colonialismo, raquel ribeiro

Bicentenário da Independência Brasileira

Colóquio no ISCTE promove debate sobre passado, presente e futuro do brasil

Dias 10 e 11 de novembro de 2022

“Bicentenário da Independência brasileira: reflexões e perspetivas” terá a presença dos historiadores brasileiros Ana Flávia Magalhães Pinto, Edson Kayapó e Tâmis Parron e do jornalista e escritor Laurentino Gomes


O Iscte – Instituto Universitário de Lisboa vai assinalar o bicentenário da Independência do Brasil com o colóquio “Bicentenário da Independência brasileira: reflexões e perspetivas”. O evento incluirá várias iniciativas, que promoverão um amplo debate sobre o passado e a atualidade do Brasil. O colóquio, organizado em conjunto pelo Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-ISCTE) e pelo Centro de Estudos Internacionais (CEI-ISCTE), terá lugar no Iscte nos próximos dias 10 e 11 de novembro de 2022.

No dia 10 de novembro, a conferência de abertura desta iniciativa será proferida pelo Senhor Presidente da Assembleia da República Portuguesa, Doutor Augusto Santos Silva. No dia seguinte, o encerramento da iniciativa ficará a cargo do investigador brasileiro Dawisson Belém Lopes, doutorado em Ciência Política pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e professor de Política Internacional da Universidade Federal de Minas Gerais.

Entre uma série de investigadores nos painéis, estarão presentes no Iscte quatro investigadores radicados no Brasil: Ana Flávia Magalhães Pinto, professora da Universidade de Brasília (UnB), coordenadora da regional Centro-Oeste do Grupo de Trabalho Emancipações e Pós-Abolição da Associação Nacional de História (Anpuh); Edson Kayapó, professor do Instituto Federal da Bahia (IFBA); Tâmis Parron, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde coordena o Núcleo de História Comparada Mundial (COMMUN); e Alexandre L. Moreli, professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo.

Da comunidade académica portuguesa, teremos Ana Cristina Araújo, professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e investigadora do Centro de História da Sociedade e da Cultura (CHSC); Carmen Fonseca, professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Univ. Nova de Lisboa e investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais-NOVA; Pedro Seabra, professor do Iscte e investigador do CEI-Iscte; e Sarita Mota, investigadora do CIES-Iscte.

O segundo dia do evento abrirá espaço aos jovens investigadores que se dedicam à História ou às Relações Internacionais do Brasil. No final do dia 11, teremos ainda uma conferência do jornalista e escritor brasileiro Laurentino Gomes, autor da trilogia Escravidão e dos best-sellers 18081822 e 1889. Vencedor de seis Prémios Jabuti de Literatura, o principal prémio literário do Brasil, Laurentino Gomes proferirá uma conferência sobre a escravidão e as suas implicações no Brasil atual, bem como uma pequena apresentação sobre os seus livros.

Ainda para assinalar os 200 anos de Independência do Brasil, o colóquio “Bicentenário da Independência brasileira: reflexões e perspetivas” incluirá uma exposição bibliográfica sobre a História do Brasil, organizada pela Biblioteca do Iscte, que estará patente ao público durante todo o mês de novembro, de 2ª a 6ª feira das 9H00 às 21H00 e aos sábados das 10H00 às 18H00. Com a colaboração da Casa do Brasil, estará patente durante a semana de 7 a 11 de novembro uma exposição sobre a imigração brasileira em Portugal.

Programa completo.

31.10.2022 | par Alícia Gaspar | bicentenário da independência brasileira, Brasil, casa do brasil, ISCTE, laurentino gomes, Portugal

Descentrar o Império, Reparar o Futuro

Programa integrado no Ciclo Impérios com curadoria de Liliana Coutinho. Curadoria da sessão: Inês Beleza Barreiros, Patrícia Martins Marcos, Pedro Schacht Pereira e Rui Gomes Coelho

04 NOV 2022 16:00 – 18:00: Descentrar o Império

Em contexto português, as visões mais críticas do colonialismo centraram o seu estudo no último ciclo imperial, no período contemporâneo, também chamado de “império Africano”. Até tempos recentes, esta dinâmica tem sido pautada pelo pouco envolvimento com a história do imperialismo moderno, enclausurando o seu estudo em visões nacionalistas, ancoradas no protagonismo narrativo do espaço e dos agentes da metrópole portuguesa. Ao tomar Portugal como epicentro da história, o contributo de processos e agentes não-metropolitanos tem sido minimizado sistematicamente. No ano em que se assinalam os 200 anos da independência do Brasil, esta mesa-redonda procura densificar a perspetiva histórica a partir de um olhar de longa duração sobre a formação do maior país da América Latina, considerando processos de dimensão transoceânica e trans-hemisférica. Deste modo, é lançado um desafio a paradigmas historiográficos de feição lusotropicalista e que, teimosamente, continuam a sobreviver à implantação da democracia tanto no Brasil, como em Portugal.

Luiz Felipe de Alencastro, Escola de Economia de São Paulo/FGV e Sorbonne Université

Patrícia Martins Marcos, University of California, San Diego

Victor de Barros IHC, Universidade Nova de Lisboa

Moderação: Pedro Schacht Pereira, The Ohio State University

18:30 – 20:30: Reparar o Futuro

A história do império é inevitavelmente a história das reparações. O labor das reparações começou no momento de expropriação e nunca realmente terminou. Não se trata apenas de acautelar os direitos dos descendentes de espoliados e escravizados, trata-se também de interromper a renovação dessa violência inicial e assegurar o direito a um mundo plural e diverso. Nesta mesa pensa-se a questão das reparações históricas, a partir do contexto português, em articulação com os debates que ocorrem noutros contextos, nomeadamente os da memorialização da Escravatura, da restituição de objetos, do desmantelamento de estátuas racistas ou da produção de contra arquivos.

Ana Lucia Araujo, Howard University

Cristina Roldão, Escola Superior de Educação de Setúbal

Rui Gomes Coelho, Durham University

Moderação: Inês Beleza Barreiros, ICNOVA, FCSH-UNL

28.10.2022 | par martalanca | colonialismo, império, memória, Portugal, reparação

MoMA and Africa: Looking Back, Moving Forward

A talk by Ugochukwu-Smooth C. Nzewi at FLAD
Nov 3, 2022, 6pm
“Over the past several years, MoMA has sought to redress the ways in which African art and artists are presented and represented in global art history. In addition to making key acquisitions to amplify the presence of African artists at the Museum, it has organized important monographic exhibitions, such as Bodys Isek Kingelez: City Dreams in 2018 and more recently, Frédéric Bruly Bouabré: World Unbound in 2022. My talk examines MoMA’s history with African modernism that began in 1960 when the institution acquired Men Taking Banana Beer to Bride, a 1956 painting by the East African modernist Sam Ntiro. It will address MoMA’s recent collecting strategies that seek to connect this consequential period of modernist flourish in Africa and contemporary practices by African artists.”
Ugochukwu-Smooth C. Nzewi is the first Steven and Lisa Tananbaum Curator in the Department of Painting and Sculpture at MoMA, New York. You can find Smooth’s full bio on our website.

28.10.2022 | par martalanca | Ugochukwu-Smooth C. Nzewi

Programação Alkantara Festival 2022

O Alkantara Festival 2022 aproxima-se. De 11 a 27 de novembro, criamos espaços para a fruição, reflexão e participação em 13 espetáculos, 5 conversas - 4 após espetáculos e uma ágora junto ao rio-, 3 workshops e 3 conferências, 2 festas e ainda 3 partilhas de processos de criações que estreiam no próximo ano. Propostas para que em conjunto possamos observar, caminhar, dançar, experimentar e refletir sobre como podemos agir sobre o passado e construir novos futuros. 

Nesta edição procuramos ainda identificar e diminuir barreiras para que uma maior diversidade de pessoas possa acompanhar o programa, apresentando vários espetáculos com recursos de audiodescrição, LGP e legendas para pessoas surdas. Temos também sessões descontraídas e políticas de bilhetes acessíveis.

Conhece o programa do Alkantara Festival 2022 em alkantara.pt.


28.10.2022 | par Alícia Gaspar | alkantara festival 2022, conferências, conversas, cultura, espetáculos, festival, workshops

Ciclo de cinema negro no LEFFEST

L.A. REBELLION

From the myriad of cinematic movements of the 20th century, the L.A. Rebellion - also known as Los Angeles School of Black Filmmakers - is certainly one of the most revolutionary currents. Between the 60s and 80s, a generation of filmmakers, associated with UCLA - University of California, created a new Black Cinema, independent from the stereotypical Hollywood conventions and attentive to the real african-american lived experiences. At the time of the Civil Rights movement in the USA, these filmmakers’ contributions challenged the white hegemony in the cinema industry, while expanding the aesthetic and social reach of cinema to circumstances overlooked until that time.

In the most comprehensive European retrospective of the movement to date, LEFFEST celebrates the irreverent qualities of the L.A. Rebellion’s filmography. Directors such as Charles Burnett, Billy Woodberry, Ben Caldwell, Julie Dash and Haile Gerima - special guests of this year’s festival - compose a landscape of dozens of filmmakers, with scenes as remarkable as the painfully stilted dance of a married couple in Burnett’s Killer of Sheep (1978), the visionary intergenerational tour-de-force in Dash’s Daughters of the Dust (1991) and the mythical singular-cut confluence of past and present in Gerima’s Sankofa (1993).

Featuring screenings by fourteen distinct L.A. Rebellion directors, unprecedented in Portugal, LEFFEST 2022 will hold further debates with the invited filmmakers and a retrospective-exhibition about this movement’s generation. With the artistic perspective and work by the emblematic Ben Caldwell, the exhibition’s vernissage will be held on the 13th of November, at MU.SA in Sintra.

Full program here.

28.10.2022 | par Alícia Gaspar | Ben Caldwell, billy woodberry, Charles Burnett, ciclo de cinema negro, cinema, Hale Gerima, Julie Dash, leffest

Ciclo de Cinema e Descolonização

28.10.2022 | par Alícia Gaspar | cinema, Descolonização, iseg, Moçambique, pós-colonialismo

Convite para a apresentação final de 'Mulheres no Vale'

No próximo dia 29 de outubro, sábado, convidamos todas as pessoas a participar na apresentação final de MULHERES DO VALE. 

Esta atividade resultou de uma parceria da  Associação Agropecuária do Calhau e Madeiral e o projeto independente Neve Insular e foi financiado pelo Instituto Camões, Cooperação Portuguesa. 

Junte-se às 7 mulheres do Madeiral que participaram, estes meses, no Ciclo de Algodão-Agroecologia para uma tarde que reserva alguma conversa, atividades focadas em práticas que podem ser levadas para casa, bem como a partilha de um momento de ritual, entre outras surpresas.

A produção disponibilizará transporte coletivo gratuito. A partida será às 15h00, em frente ao atelier/loja Vanessa Monteiro Design, na Rua da Moeda, nº 22A. Caso esteja interessado, pfv, confirme presença até 28 de outubro, 12H, em neve.insular@gmail.com, via DM no instagram ou através do contacto telefónico 5897958.

26.10.2022 | par Alícia Gaspar | convite, cooperação portuguesa, cultura, Instituto Camões, mulheres do vale, neve insular, participação

Sombras do Império: Belém, Projetos, Hesitações e Inércia 1941-1972

Parte 2
Padrão dos Descobrimentos
Inauguração: 29 de outubro, 17h00

Demolição da Fábrica do Gás em BelémDemolição da Fábrica do Gás em Belém

A segunda parte da exposição “Sombras do Império. Belém, - Projetos, Hesitações e Inércia. 1941-1972”, patente ao público a partir de 30 de outubro, revisita alguns projetos do Estado Novo para a Praça do Império e orla ribeirinha de Lisboa.

Sombras do Império. Belém - Projetos, Hesitações e Inércia. 1941-1972, inaugurada a 2 de maio, dá a conhecer a sucessão de planos urbanísticos e projetos de arquitetura cujo centro foi a Praça do Império. Menorizados ou até esquecidos pela historiografia, estes projetos revelam-se hoje particularmente significativos, pela escala e natureza das transformações que anteviam, pela orientação programática que preconizavam, pelo investimento de meios que implicariam, pela extensão do seu período de elaboração, em contraponto com o pouco que foi concretizado.
 
A partir de documentação de natureza diversa – desenhos e memórias descritivas, pareceres, ofícios, legislação, fotografias, bibliografia da época – e de investigação académica recente, a exposição apresenta um percurso cronológico centrado nos projetos para a Praça do Império e área envolvente e para os designados “Palácio do Ultramar” e “Museu do Ultramar”, considerando ainda outras propostas para grandes edifícios públicos a localizar na orla ribeirinha de Lisboa.

Estes projetos são a base para abordagens diversas e complementares, apresentadas por investigadores de diferentes formações disciplinares, que irão aprofundar a contextualização e ensaiar propostas de leitura crítica: Urbanismo, Arquitetura, Paisagismo, Arte Pública, Património, Propaganda e Ideologia Coloniais.

Na segunda fase desta exposição são revistas algumas realizações integradas nos planos para a zona:

. a envolvente da Torre de Belém e a sua extensão à ermida de São Jerónimo, no Restelo;
 
. o Museu de Marinha com o planetário, anexo ao Mosteiro dos Jerónimos;
 
. a reconstrução do Padrão dos Descobrimentos, sobrepondo-se ao projeto vencedor do concurso para um monumento ao Infante D. Henrique, a materializar no promontório de Sagres.
 
A exposição encontra-se organizada em sete núcleos: Cronologia 1941 -1972; Da Praia do Restelo à Praça do Império; A Exposição do Mundo Português e mais além; Uma praça para o Império todo; Da Torre de Belém à ermida de São Jerónimo; Museu de Marinha e Planetário; “Não haverá Mar Novo”.

Sombras do Império 
Belém - Projetos, Hesitações e Inércia 1941-1972

2 de maio de 2022 - 30 de janeiro de 2023
Todos os dias das 10h00 às 18h00 (última entrada às 17h30)
 

João Paulo Martins – Arquiteto, Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, CIAUD.
Equipa de Investigação
Joana Brites – Historiadora da Arte, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, CEIS20
Natasha Revez – Historiadora da Arte
Pedro Rito Nobre – Arquiteto
Sebastião Carmo-Pereira – Arquiteto Paisagista
Sofia Diniz – Historiadora da Arte
Animações digitais
Planos de Belém
Alice Vieira
João Abrunhosa
Teresa Fernandes

Fotografia
Demolição da Fábrica do Gás em Belém
Câmara Municipal de Lisboa. Repartição dos Serviços Culturais. Secção de Propaganda e Turismo
7 de junho de 1950
PT/AMLSB/CMLSBAH/PCSP/004/SPT/000036
Arquivo Municipal de Lisboa

26.10.2022 | par Alícia Gaspar | arquitetura, Belém, história, mosteiro dos jerónimos, museu da marinha, Padrão dos Descobrimentos, planetário, pós-colonialismo, restelo, Sombras do império

Ecologias Imateriais

04 – 06 nov / Entrada livre

Esta programação inclui conversas, concertos, performances, sessões de poesia e outras práticas artísticas em torno de reflexões sobre as dimensões imateriais e espirituais da ecologia.

Com a participação de profissionais de várias áreas, «Ecologias Imateriais» procura pensar as práticas extrativistas para lá do seu significado material, criando um espaço para a partilha e para a discussão de dimensões imateriais e invisibilizadas que nos permitam imaginar outros mundos.

Programa completo aqui.

26.10.2022 | par Alícia Gaspar | concertos, conversas, ecologias imateriais, entrada livre, Gulbenkian, Performances, sessões de poesia