AMPLA - MOSTRA DE CINEMA Os melhores filmes dos melhores festivais nacionais

Nesta 2ª edição, a AMPLA regressa à Culturgest com uma seleção de filmes premiados em 2022 nos principais festivais nacionais, entre os quais Curtas Vila do Conde, IndieLisboa, MOTELX e MONSTRA. É uma oportunidade única para ver o melhor cinema português e mundial, entre curtas e longas-metragens, desde documentários a filmes de terror, sem esquecer as sessões dirigidas ao público mais novo. Este ano a AMPLA abre também a sua programação às escolas.
Para ser o mais inclusiva possível, todos os filmes são exibidos com legendas descritivas, interpretação em língua gestual portuguesa e audiodescrição, convidando também as pessoas com necessidades específicas a desfrutarem das sessões. Estão também contempladas algumas sessões descontraídas que decorrem num ambiente mais relaxado.

Mais infos aqui.

28.02.2023 | par martalanca | cinema, mostra

CBA Talk - Muleres no Mercado de Trabalho

Em parceria com a FNAC, o CBA lança o seu primeiro evento do ano: a 1ª edição do CBA TALK.

E para ser em GRANDE, o evento será mesmo no dia da mulher, de Março, com o tema: “Mulheres no mercado de trabalho”. 
É essencial ter comentários e experiencias variadas, desse modo estarão presentes várias oradoras, entre as quais:
-Joacine Katar Moreira,
-Conceição Queiroz
-Carina Cardoso
-Sandra Cardoso
-Jaqueline Varela
-Moderadora: Fundadora CBA Neusa Sousa.

O evento vai decorrer na FNAC Colombo e os lugares são limitados.

24.02.2023 | par mariadias | #afroempreendedorismo, #CBATALK, #mulheres, #networking

Emancipação do Vivente

EXPOSIÇÃO

Alfredo Jaar, Colectivo Ayllu (Alex Aguirre Sánchez, Leticia/Kimy Rojas, Francisco Godoy Vega, Lucrecia Masson e Yos Piña Narváez), Frame Colectivo (Gabriela Salhe e Agapi Dimitriadou), Raquel Lima

As Galerias Municipais inaguram no próximo dia 24 de fevereiro, às 18h, na Galeria da Boavista, a exposição Emancipação do Vivente / Emancipation of the Living, com curadoria de Museum for the Displaced. Esta exposição coletiva resulta de uma colaboração entre as Galerias Municipais de Lisboa e a Galeria Municipal de Almada, ocupando simultaneamente dois espaços, um em cada uma destas cidades vizinhas e profundamente interligadas que, na última década, têm vindo a testemunhar um enorme movimento e mudança, incluindo um processo de rápida gentrificação.

A inauguração conta com duas perfomances, pelo Colectivo Ayllu e por Raquel Lima.

Emancipação do Vivente é a primeira exposição do Museum for the Displaced. As obras apresentadas oferecem diferentes pontos de partida para tópicos complexos relacionados com o deslocamento. Em Lisboa, as obras de Colectivo Ayllu, Raquel Lima, Alfredo Jaar e Frame Colectivo focam-se na Europa enquanto território colonizador, enquanto, em Almada, as obras de Frame Colectivo, Dima Mabsout, ETC e Filipa César refletem sobre questões relacionadas com o território, a expropriação e os direitos à habitação.

Manifestação Orgulho Crítico, QPOC. Bloco migrante antirracista, 28 Junho 2022. © Migrantes Transgresores / Colectivo Ayllu. Foto Yun PingManifestação Orgulho Crítico, QPOC. Bloco migrante antirracista, 28 Junho 2022. © Migrantes Transgresores / Colectivo Ayllu. Foto Yun Ping

curadoriaMuseum for the Displaceddata24.02.2023
– 28.05.2023horárioTodos os dias
10h-13h e 14h-18hlocalGaleria da Boavistagaleria da boavistainauguração: 18h
performance Colectivo Ayllu: 19h
+
performance “O Meu Útero Não está na Europa”: 19h30

Concepção: Raquel Lima. 
Captação de vídeo: Mónica Baptista, Odair Rocha e Raquel Lima. 
Captação de som: Danilo Lopes. 
Edição de som e vídeo: Sara Morais. 
Design gráfico: Mónica Monteiro. 
Desenhos: Daniela Rodrigues. 
Sonoplastia: Sara Morais, Kwame Write, Revy Boadu, mix/master by Drumnayshin of DNWE studios. 
Curadoria: Museum for the  Displaced. 
Parceria: Galerias Municipais de Lisboa – Galeria da Boavista / EGEAC.

Raquel Lima: ”é o início de uma investigação epigenética, holística e artística sobre a relação entre a ancestralidade uterina e movimentos intuitivos na busca de práticas de autocuidado, cura e libertação.”


24.02.2023 | par martalanca | Emancipação do Vivente, Galerias Municipais, Raquel Lima

A volta ao mundo em 80 catástrofes – Especial Portugal

“A VOLTA A MUNDO EM 80 CATÁSTROFES – Especial Portugal” é um livro/guia
turístico irónico que mapeia monumentos e memoriais erigidos a
catástrofes (Colonialismo, epidemias, guerras, feminicidios, etc) em
todo o mundo e com um importante capítulo especial sobre monumentos em
Portugal.Tambem será projetado o documentario/road-movie “Monumento Catástrofe”,
filmado ao longo de mais de 10.000 km em Portugal. No final da sessão será oferecido aos presentes o livro-guia

PROGRAMAÇÃO 1 de MARÇO MUSEU DO ALJUBE

18:00 -  projeção do documentário “Monumento Catástrofe” (Coletivo Left
Hand Rotation / 2022 / 69 minutos). Um road movie em Portugal, uma viagem pelos

espaços da catástrofe, num movimento contra a dupla paralisia do
desespero e da indiferença. Transitar entre as histórias contidas nos
monumentos em memoria das mortes coletivas expande o olhar sobre o
acontecimento para além da sua capacidade disruptiva, revelando a
catástrofe como a manifestação de um processo em curso, o Capitaloceno.

19:00 - Apresentação e conversa aberta sobre o livro-guía “A volta ao
mundo em 80 catástrofes - Especial Portugal”. 

Muitas vezes visto como elemento ornamental, o monumento público à
catástrofe está, no entanto, carregado de ideologia e valores
funcionais, servindo mais para legitimação do poder estabelecido do que
para a reparação das comunidades afetadas pelas catástrofes. Esta função
é evidente não só no caráter seletivo da homenagem à memória, mas também
na prática do esquecimento, que classifica a tragédia de acordo com a
qualidade das vítimas ou evita deliberadamente a revisão histórica das
atrocidades do Ocidente. Sintomática desta utilidade é a constante
modifi cação simbólica de muitas destas esculturas, cujas alterações
acompanham a evolução ideológica dos territórios em que foram erigidas.

“A VOLTA A MUNDO EM 80 CATÁSTROFES” é um projeto do coletivo Left Hand
Rotation produzido pela Cósmica

24.02.2023 | par mariadias | A VOLTA A MUNDO EM 80 CATÁSTROFES, Cósmica, Monumento Catástrofe, museu do aljube

A segunda conversão de Nzinga Mbande, de Ana Andrade, Elinga Teatro Luanda

O Grupo Elinga Teatro estreia a peça A segunda conversão de Nzinga Mbande da dramartuga angolana Ana Andrade, no dia 23 de Fevereiro às 19h30, em Luanda. A referida peça será também representada nos dias 24 e 25 de Fevereiro e durante o mês de Março.

Da nota de imprensa: “A peça é um relato ficcionado de um episódio crucial da vida desta figura histórica do século XVII, num momento de viragem política e social, no território de origem da actual república angolana. A importância histórica da rainha Nzinga Mbande transcende o espaço físico de Angola e liga-se à história da escravatura em África e nas Américas, bem como a temas como colonialismo e resistência, género e liderança, poder, religião e espiritualidade. 

Trata-se de uma peça teatral e a verdade do teatro não se confunde com a dos historiadores. Pretendemos fazer um espectáculo sobre uma figura histórica angolana, que antes de mais, cative o espectador, respeitando contudo o “facto histórico” da conversão da rainha”.

O olhar sobre o facto histórico é o de artistas e  criadores  que reinterpretam as acções da personagem na época em que viveu, de acordo com as nossas vivências de criadores angolanos do século XXI.

Desejaríamos que os espectadores levassem para casa, no fim do espectáculo, dúvidas e perplexidades, para além do sentido de maravilha que o teatro às vezes provoca. E que se prolongue, nas conversas do dia seguinte, essa curiosidade pela personagem complexa,  contraditória e genial que foi a rainha Nzinga Mbande. E que essa curiosidade se alargue ao nosso passado remoto de angolanos e motive mais contribuições para a sua compreensão.”

Grupo Elinga Teatro 

22.02.2023 | par martalanca | A segunda conversão de Nzinga Mbande, Ana Andrade, Elinga Teatro

Terra (In)submissa, instalação de Bruno Moraes Cabral e Kiluanji Kia Henda

Relatórios oficiais inéditos sobre os estabelecimentos prisionais portugueses em Angola e Moçambique revelam condições de detenção desumanas. Com o advento das lutas independentistas, o regime lança grandes empreendimentos para criar novos estabelecimentos modelo, mas neles famílias inteiras são reclusas e forçadas ao trabalho. Esta vídeo-instalação também reflete, de forma mais poética, sobre a ideia de liberdade e resistência. Uma narração fictícia intemporal, que cria um contraponto com as imagens de arquivo e a sua dimensão histórica. Uma obra de Kiluanji Kia Henda e Bruno Moraes Cabral sobre a privação de liberdade mais extrema da época colonial e, ao mesmo tempo, a ficção como o derradeiro espaço de resistência.

Museu do Aljube, Lisboa, de 23 de fevereiro a 31 de março


22.02.2023 | par martalanca | Bruno Moraes Cabral, instalação, kiluanji kia henda, liberdade, prisão, video

Exibição do filme "Terra Sonâmbula" com participação online de Mia Couto

A coordenadora Jessica Falconi  e os curadores e realizadores Isabel Noronha e Camilo de Sousa convidam a tod@s para a sessão de fevereiro do  Ciclo “Cinema e Descolonização: Moçambique em foco” que terá lugar no dia 25 de fevereiro de 2023, pelas 10h, no Auditório 2 do ISEG.

Esta sessão contará com a projeção do filme “Terra Sonâmbula” (Teresa Prata, 2007, Ficção, 96 min, português).  Seguir-se-á o debate com o escritor Mia Couto (participação online), o cineasta Camilo de Sousa e o poeta e jornalista Luís Carlos Patraquim

A entrada será gratuita mas é recomendado um registo prévio.

 

 

20.02.2023 | par mariadias | CAMILO SOUSA, cinema, Cinema e Descolonização: Moçambique em foco, luís carlos patraquim, Mia Couto, terra sonâmbula

Nasceu a Daruê, nova editora em Portugal, e estreia com dois títulos

Estreou esta semana, em Portugal, uma nova editora, a Daruê editorial, novo selo da editora Urutau, que nasce com foco em publicação de pensamento crítico no território Português. Capitaneada pelo experiente editor Wladimir Vaz e pela pesquisadora, curadora e escritora Manuella Bezerra de Melo, a jovem Daruê (cujo nome foi eleito por significar “luta” em língua iorubá) inicia sua jornada em Portugal com pelo menos três linhas editoriais dentro do projeto geral proposto; 1) pensamento crítico brasileiro contemporâneo; 2) traduções em português para obras clássicas ou contemporânea do pensamento crítico 3) e projetos especiais em literatura.

E para começar, anunciaram já dois títulos para o catálogo. O primeiro é o Neoliberalismo como gestão do sofrimento psíquico, grande sucesso editorial no Brasil, de autoria do conhecido filósofo Vladimir Safatle junto ao popular psicanalista  Christian Dunker e ao pesquisador Nelson da Silva Júnior. Publicado no Brasil pela editora Autêntica, com cerca de 50 mil cópias vendidas, o livro chega em maio a Portugal pelas mãos da Daruê com o objetivo de fomentar o debate para como o modo de produção neoliberal construiu uma nova forma de sofrimento que se entranhou em nossas vidas ao modo de uma moralidade indiscutível. A obra funciona como antídoto e resposta aos manuais de gerenciamento e motivação, às narrativas de sucesso e coaching, bem como aos discursos que produzem sujeitos estruturados como uma empresa, e verifica as consequências de um conjunto de práticas da contemporaneidade, entre elas a individualização da culpa, o repúdio ao fracasso depressivo, o louvor maníaco do mérito, entre tantas outras que partem do estabelecimento deste sistema de mal-estar próprio do projeto neo-liberal.

O segundo título anunciado pela editora é Alexandra Kollontai e o sexo: contribuições urgentes para o feminismo hoje. Após um hiato de 42 anos, sem publicações em Portugal desde 1981, a autora dos textos aqui selecionados foi a mais destacada revolucionária russa da sua geração, tendo sido a primeira mulher para os Comitês Executivos do Soviets de todo país. Esteve na linha de frente das lutas operárias e camponesas contra o patriarcado amalgamado na sociedade Russa. Sua obra é extensa, e trata dentre outras coisas, do feminismo por uma ótica da mulher trabalhadora, e a partir de temas que vão de amor à revolução, incluindo a relação dialéctica deste estado de coisas; urgente, necessária e atual para pensar o feminismo nos tempos de hoje. O título entra na linha de traduções em português ao pensamento crítico, e quem organiza e assina a obra é a tradutora brasileira Maitê Peixoto, Mestre em História Política e Doutora em História Social pela PUCRS com estágio doutoral na Université paris 1 – Panthéon Sorbonne. A pré-venda dos dois títulos inicia ainda este semestre, com disponibilidade também nas livrarias independentes do País.

 

 

20.02.2023 | par mariadias | editora daruê, editora urutau, manuella bezerra de melo

Espaços mentais / Espaços reais – O arquivo digital sobre o Bairro do Alto dos Barronhos e os modos de o habitar

No próximo dia 4 de março às 16:00 vai acontecer na sala Manuela Porto, pertencente ao Teatro do Bairro Alto (TBA), a exposição “Espaços mentais / Espaços reais – O arquivo digital sobre o Bairro do Alto dos Barronhos e os modos de o habitar” com participações de Carlos Alvarenga, Esmael Graça, Ivone Rodrigues, Lucinda Correia, Luísa Sol, Paula Cardoso e Sara Goulart.

Tudo começa com o corpo no espaço: 910 fogos, 2730 moradores estimados. O que é habitar um bairro social? Como é que a arquitetura delineia a apropriação emocional que humaniza o espaço? E como potencia dificuldades, resistências, esforços e lutas? Como fomenta o conforto e a felicidade? E como estigmatiza? Contando com o apoio do programa governamental Bairros Saudáveis, lançado durante a pandemia, 910 Fogos envolveu a comunidade local do bairro do Alto dos Barronhos, o maior bairro social do concelho de Oeiras, num conjunto de ações participativas em torno da ligação entre Arquitetura e Saúde Mental – abordando criticamente a relação casa-bairro-cidade – e realizou um ciclo de debates. Questionou-se o que é habitar um bairro social e transformar o espaço público – quatro praças – num espaço de redefinições críticas sobre aqui- lo que é considerado bem-estar e qualidade de vida.

A apresentação pública do arquivo digital Espaços Mentais / Espaços Reais serve de mote a uma conversa aberta entre moradores, arquitetas, psicólogas, antropólogas, dinamizadoras comunitárias, sociólogas, artistas, investigadoras e quem quiser aparecer. Entrada livre (sujeita à lotação).

19.02.2023 | par mariadias | arte, bairro social, Carlos Alvarenga, Esmael Graça, fotografia, Ivone Rodrigues, Lucinda Correia, Luísa Sol, paula Cardoso, sara Goulart, tba

Exposição "Arquivos Permanentes em Papel"

 

 O “ELA-Espaço Luanda Arte” tem o prazer de o(a) convidar para as exposições dos Artistas Angolanos Francisco Vidal e Nelo Teixeira de nome “Arquivos Permanentes em Papel” nos dias 16 de Fevereiro a 5 de Abril de 2023,entre terça e domingo, das 12h às 20h.  A entrada é livre.

Segundo Dominick A Maia Tanner, Director Geral do “ELA-Espaço Luanda Arte”: “obras de arte em Angola (como em todo o mundo) servem como arquivo da sociedade, espelhando a sua memória e a sua identidade”. Nesse sentido: “o ciclo de vida dos documentos é o elemento que forma o pano de fundo para as intervenções arquivísticas e divide os arquivos de acordo com as fases ativa, semi-activa e inactiva dos documentos denominando-os, respectivamente: corrente, intermediário e permanente ou de 1ª idade, 2ª idade e 3ª idade, respectivamente”.

O Francisco Vidal: “é mais conhecido por suas pinturas e desenhos, que reúnem cores e padrões ousados em papel ou tela feitos à mão, muitas vezes lado a lado para criar instalações. O trabalho do artista combina várias influências estéticas, incluindo cubismo, tecidos africanos com impressão de cera e cultura hip-hop dos anos 1980, bem como grafite contemporâneo e arte de rua”. A obra de Francisco Vidal faz parte de coleções portuguesas como as da Fundação EDP, Fundação PLMJ, Fundação Calouste Gulbenkian e MAAT, bem como da Robert Devereux Collection no Reino Unido, da Africana Art Collection na Suíça, da Scheryn Art Collection na África do Sul, e da Colecção Banco Millennium Atlântico e da MATA Art Collection, ambas em Angola. 

 

O Nelo Teixeira: “cria pinturas e instalações únicas a partir de diversos materiais, como papel, madeira, tecido e outros objetos encontrados que constituem o lixo da cultura de consumo da sociedade contemporânea. A reutilização destes materiais funciona como uma referência direta à cultura e tradição do seu próprio país – onde é comum ver a incorporação de objetos encontrados em locais incertos – mas também a novos ritmos culturais e vozes sociais dissonantes. Neste contexto, sucatas, praias e ruas são entendidas como ambientes a serem pesquisados e explorados e, simultaneamente, como fonte de matérias-primas, onde os artistas fomentam e desenvolvem um conceito de “moldura” que “dessacraliza” o objeto de arte. Partindo desta compreensão da paisagem urbana como enquadramento visual e conceptual, Nelo Teixeira explora criticamente o conceito de fronteiras - físicas e psicológicas - entre a Chicala (gueto urbano) e a cidade em construção, questionando o seu desenvolvimento”. A obra de Nelo Teixeira faz parte da Africana Art Collection na Suíça, e da Colecção Banco Millennium Atlântico e da MATA Art Collection, ambas em Angola. 

Os dois Artistas representaram o país e expuseram no Pavilhão de Angola na 56ª Bienal de Veneza em 2015.

O ´ELA´ é um espaço de arte contemporânea com mais de 8 anos de existência e após 2 anos de fecho devido à pandemia por COVID-19, re-abriu as suas portas ao grande público em 2022 no armazém Cunha & Irmão SARL / ex-Escola Portuguesa, situado na Rua Alfredo Troni 51/57, na baixa de Luanda ao lado do Ministério das Relações Exteriores. 

 

 

18.02.2023 | par mariadias | Arquivos Permanentes em Papel, ELA-Espaço Luanda Arte, Francisco Vidal, Nelo Teixeira

Lançamento da open call dos ‘Laboratórios de Verão CIAJG / gnration’

a 25 de fevereiro na livraria do CIAJG

O Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) e o gnration, duas estruturas culturais de Guimarães e Braga com ligações às artes visuais, respetivamente, associam-se como parceiros no projeto “Laboratórios de Verão” e anunciam a open call deste ano destinada a apoiar o trabalho de criadores emergentes em linguagens artísticas inovadoras, de carácter híbrido e experimental, residentes ou naturais do distrito de Braga. Com entrada livre, a apresentação desta edição de 2023 dos “Laboratórios de Verão” acontece a 25 de fevereiro, às 16h, na Livraria do CIAJG e contempla o lançamento da open call e ainda uma conversa sobre “Criação emergente no território”.

Fruto de uma parceria entre o CIAJG (Guimarães) e o gnration (Braga), apresentam-se assim os “Laboratórios de Verão 2023” e a respetiva open call, num momento a decorrer no próximo dia 25 de fevereiro que contará com a presença de Paulo Lopes Silva (Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Guimarães e Presidente d’A Oficina), Maria Lourdes Rufino (Conselho de Administração do Theatro Circo), Marta Mestre (Direção Artística do CIAJG), Luís Fernandes (Direção Artística do gnration) e Luís Ribeiro (vencedor da edição de 2022 dos Laboratórios de Verão).

Nesta ocasião, realizar-se-á uma conversa sobre “Criação emergente no território” e será disponibilizado o formulário online de candidatura para os “Laboratórios de Verão 2023”, que poderá ser acedido em www.ciajg.pt e em www.gnration.pt, onde será possível concorrer e consultar todas as condições necessárias para o efeito.

Estes “Laboratórios de Verão” são dirigidos a artistas e coletivos de várias áreas da criação (imagem, som, interatividade, dança, performance ou cruzamentos disciplinares) que vivem e trabalham no território que abrange as cidades de Guimarães e de Braga ou cujos elementos são naturais deste distrito, promovendo assim o desenvolvimento de trabalho artístico original em formato de residência artística no CIAJG e no gnration e possibilitando desta forma o suporte para vários artistas efetivarem as suas produções.  
Desde 2015 que os “Laboratórios de Verão” têm firmado um lugar de destaque no apoio à criação artística no distrito de Braga, tendo apoiado mais de três dezenas de projetos e meia centena de artistas ao longo de oito edições, assumindo um formato de residência artística com vista à experimentação de novas ideias e trabalhos e promovendo a apresentação pública subsequente.

17.02.2023 | par mariadias | ciajg, laboratório, território

Jornalismo Cultural Debate TERRITÓRIOS PÚBLICOS

16 de fevereiro 10h - 13h Laboratório Artes, Laboratório das Artes, Largo da Vista Alegre, Ílhavo

O que distingue o jornalismo cultural dos outros? Qual a responsabilidade do jornalismo perante o público, os artistas e as entidades promotoras de eventos? Como se relacionam os jornalistas com esta rede? Neste debate sobre jornalismo cultural ficamos a conhecer a perspetiva de pessoas que normalmente não opinam, porque desempenham um papel que deve ser imparcial. Catarina Ferreira (JN), Marta Lança (Portal Buala) e Mariana Duarte (Público/Ípsilon) – três mulheres com diferentes papéis no setor da cultura, inclusive na área do jornalismo cultural, deixam a imparcialidade de lado e mostram a sua perspetiva e missão neste contexto.

CONVIDADAS

Catarina Ferreira (Jornal de Notícias), Marta Lança (Portal Buala) e Mariana Duarte (Público/Ípsilon)

Moderação de Jorge Louraço mais infos 

15.02.2023 | par martalanca | 23 milhas, jornalismo cultural

O que temos a ver com isto? O papel político das organizações culturais. Uma conversa com Joana Manuel e Maria Vlachou

Quinta-feira, 23 de Fevereiro, às 18h30 na Tigre de Papel 
O livro de Maria Vlachou ‘O que temos a ver com isto? O papel político das organizações culturais’ inclui no final dois textos sobre a guerra na Ucrânia. Esta conversa realiza-se quando se completa um ano da invasão russa, um gesto de amor da autora para os seus amigos e colegas ucranianos. No entanto, não propomos reflectir apenas sobre os desafios que esta invasão trouxe para os profissionais da Cultura, mas também sobre outras questões políticas, sempre actuais – como a emergência climática ou o recente protesto de pessoas trans no Teatro São Luiz –, que colocam as organizações culturais perante as suas responsabilidades políticas, mesmo quando não as querem assumir.O livro foi publicado em Maio de 2022, uma edição da Tigre de Papel e do Buala, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Face ao posicionamento apolítico e distanciado de muitas organizações culturais, os textos reunidos neste livro reflectem sobre missão, liderança, valores, diversidade e inclusão no sector cultural. Analisam diversos casos, em diferentes países, e defendem que os espaços culturais podem e devem ser espaços onde a política acontece, sem oportunismos e populismos, com respeito e amor pela vida, com curiosidade e sabendo assumir algum risco.Tiago Rodrigues, antigo director artístico do Teatro Nacional D. Maria II, escreve no prefácio: «Talvez a mais ajustada tradução do verbo musing seja, afinal, a de sonhar acordada. Nesta colecção de crónicas, a autora sonha acordada. Fá-lo de forma lúcida e, ainda assim, empenhada em utopias. Com os seus textos, permite-nos, aliás, reconciliar a lucidez e a utopia, reivindicando a possibilidade de que estas duas noções sejam compatíveis. Desta forma, Maria Vlachou devolve sentido político às instituições culturais, relembrando-nos do modo como os lugares da Cultura e das Artes podem ser alicerces de novas comunidades, ferramentas para reinventar os significados, possíveis alavancas de mudança. Acima de tudo, este livro tem a coragem de acordar as organizações culturais do torpor da neutralidade na qual muitas vezes se escudam, como se quisessem esconder-se do mundo.»

15.02.2023 | par martalanca | cultura, instituições, Maria Vlachou

Lançamento do Projeto Afrolis

No próximo dia 26 de janeiro, o projeto conhecido como Rádio Afrolis vai relançar a sua atividade após uma pausa de quase 3 anos. O evento vai realizar-se no espaço Fábrica Braço de Prata, na sala Foucault, das 19h30 às 22h. O programa envolve convidadas como Paula Cardoso(projeto Afrolink), Neusa Sousa (Chá de Beleza Afro) e Ana Naomi (jornalista e realizadora de documentários), vão discutir a trajetória de mulheres racializadas nos media numa “Sister Talk ”e um momento cultural com o coletivo Wako Kungo, uma plataforma de artistas independentes e alternativos.

 

A Afrolis regressa enquanto um projeto de informação digital que visa mudar a perceção da realidade sobre as mulheres negras e racializadas em Portugal e no mundo. Com uma redação liderada por jornalistas negras e outras mulheres historicamente racializadas, propõe-se a construir uma rede social global que investigue narrativas estereotipadas sobre estas comunidades, contrastando-as com as histórias por elas mesmas produzidas.Procura contar histórias de forma transparente e precisa, para dar palco às pessoas que frequentemente são silenciadas na sociedade.

O seu objetivo é fornecer diferentes narrativas e perspetivas sobre mulheres negras, ciganas, imigrantes e grupos marginalizados, para que se possam ver representados nos media e as suas histórias sejam contadas, evitando discursos sensacionalistas e opressivos. O projeto promove equidade, justiça racial e igualdade de género.Para isso utiliza diferentes formatos como artigos, podcast, videocast e audiodramas.

Linkshttps://www.facebook.com/radioafrolishttps://www.instagram.com/radioafro...

01.02.2023 | par catarinasanto | afrolis, ana naomi, mulheres racializadas, neuza sousa, paula Cardoso

As Tramas da Memória: Datas para Contar

Seminário #2

3 de fevereiro de 2023, 16H

Massacre de Batepá

Inês Nascismento Rodrigues (CES)

Gerhard Seibert (UFBA/CEI/ISCTE-IUL)


O ciclo As Tramas de Memória: datas para contar é organizado pela coordenação da linha de investigação Europa e o Sul Global: patrimónios e diálogos do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. O ciclo visa assinalar e refletir sobre datas menos sonoras, mas igualmente determinantes para a construção do 25 de Abril de 1974 e das independências dos países africanos de língua oficial portuguesa e de Timor-Leste. Os seminários decorrem online, sempre que possivel na data a assinalar, todos os meses, pelas 16 horas, ao longo de 2023. Esta atividade está integrada na iniciativa do CES, «50 anos de Abril»

 

01.02.2023 | par catarinasanto | as trmas da memoria, ines nascimento rodrigues, massacre de batepa

Digital African Memory por Batoto Yetu Portugal

No seguimento do trabalho de partilha da cultura, artes e história africana aos jovens portugueses de origens africanas, e à restante sociedade portuguesa, a Batoto Yetu está a agregar informação para um arquivo digital associado à presença africana em Portugal.

Estamos interessados em recolher informações sobre o passado e presente de portugueses negros espalhados no mundo e sobre migrações humanas de povos africanos para a região ibérica, até aos dias de hoje.

Esta plataforma irá permitir concentrar informações, livros, trabalhos acadêmicos, vídeos, ou outros testemunhos pessoais sobre temas que já são públicos, mas estão dispersos, ou não sendo públicos torna-los de maior acesso às escolas, academia e ao publico em geral.


 
Um dos principais objetivos da plataforma MEMÓRIA DIGITAL AFRICANA 
é dar a conhecer a presença e influência dos vários povos africanos na cultura portuguesa ou lusófona. Esta poderá assim servir para estudos académicos, peças artísticas, acompanhamento histórico, consciencialização da importância científica, artística, humana e social das culturas africanas nos dias de hoje.

Parte desta informação sustenta as visitas guiadas e caminhadas pelos espaços de memória da presença africana em Portugal.

Outro dos objetivos desta plataforma é evidenciar momentos históricos relevantes que possam ser celebrados, e readaptados noutros formatos úteis a toda a sociedade aos dias de hoje.

A plataforma irá ser atualizada ao longo do tempo, e solicitamos o vosso apoio na indicação de informação, outras plataformas similares, ou pessoas com testemunhos que possam ser relevantes agregar.

 

01.02.2023 | par catarinasanto | batoto yetu portugal, Digital African Memory

Loose Ties - de Yara Nakahanda Monteiro

Autor: Yara Nakahanda Monteiro

Traduzido do português original por Sandra Tamele

2023 Longlist: Algumas semanas antes do seu casamento, Vitoria, angolana e portuguesa, é uma noiva fugitiva para uma Angola de que não tem memória. Desesperada por se ligar à mãe que nunca conheceu, estabelece a sua base de busca na casa de uma amiga da família que, com as suas filhas gémeas, a apresenta aos três Luandas. Uma Luanda para os ricos e poderosos que estão acima das regras. Outra Luanda para a classe média aspiracional, que se sente lisonjeada por qualquer proximidade com os ricos e poderosos. E ainda outra para o povo que faz o que pode para ganhar a vida numa cidade que os vê, mas que opta por ignorá-los. E o que sabe o General Zacarias Vindu, comandante, excessivamente condescendente, que recita poesia sobre a sua mãe, um antigo quadro independentista angolano? Um anúncio radiofónico na presença de uma nova amiga leva-a de Luanda para Huambo, onde a sua viagem fará turnos inesperados e onde as suas perguntas serão respondidas. Será que as respostas serão para sua satisfação?

 

31.01.2023 | par catarinasanto | livro, Loose ties, sandra tamele, Yara Nakahanda Monteiro

Negga Lizzy apresenta Metamorfose

NEGGA LIZZY APRESENTA “METAMORFOSE”, UM TEMA QUE FALA DE MUDANÇA E TRANSFORMÇÃO 

A cantora cabo-verdiana Negga Lizzy regressa para apresentar o seu novo single, intitulado “Metamorfose”. Este é um tema repleto de musicalidade e groove, com toques de rap e hip-hop e que nos fala de uma história de transformação, mudança, superação e sobretudo na força de acreditarmos que podemos ser quem quisermos. Metamorfose fala-nos do crescimento, da mudança para algo ou para quem sonhamos ser, de todo um processo de poder e transformação.
 O single “Metamorfose” é parte do álbum “Conexão”, composto por dez temas e que se trata de uma viagem pela vida de Negga Lizzy, onde cada tema relata uma experiência pessoal e onde cada experiência se conecta como um todo. Com artistas de referência como a Rihanna ou a Beyoncé, Negga Lizzy procura através das suas músicas abordar temas como a igualdade entres as mulheres, o empoderamento feminino e a igualdade de género

Para ver o videoclipe do single “Metamorfose” no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=FhVTdQAXI9w 

Para aceder à página da artista no site da Leegend:https://www.leegend.pt/artistas-negga-lizzy/

Para visitar a página de Instagram da artista: https://www.instagram.com/neggalizzyoficial/ 

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31.01.2023 | par catarinasanto | Cabo-verde, Metamorfose, música, Negga Lizzy

Memórias de um caçador de lixo. A Mafalala e os bairros suburbanos de Maputo sob domínio colonial português.

As memórias de Celso Mussane sobre o último período da presença portuguesa na capital de Moçambique oferecem um relato cru da vida quotidana nos bairros suburbanos da cidade, nomeadamente da icónica Mafalala, onde viveu. Da periferia, Mussane conta uma experiência, em muitos aspetos comum à da maioria da população africana local, marcada pela violência, a exploração laboral, a discriminação racial e por carências económicas básicas.
A sua narrativa dialoga criticamente com representações contemporâneas deste passado, tanto as que em Moçambique submetem a história do subúrbio, e em especial da Mafalala, onde viveram Samora, Craveirinha e Eusébio, a uma narrativa centrada na resistência política e cultural, como as que a partir de Portugal insistem em retratar Maputo colonial como um paraíso moderno e harmonioso criado pelos europeus, e entretanto perdido.

Autor: Celso Mussane

Organização e apresentação: Mário Cumbe e Nuno Domingos

Edição: Outro Modo, Le Monde diplomatique – edição portuguesa

2022 | Preço: 10€

25.01.2023 | par catarinasanto | celso mussane, memorias de um caçador de lixo, Moçambique

O Livro da Patrícia: 28Janeiro, 17h30 - Lisboa

O Livro da Patrícia - 2ª Edição

28 Janeiro 2023, 17h30 - Livraria STET, R. Actor António Cardoso 12A, 1900-011 Lisboa, Metro ARROIOS ou ALAMEDA

Entrada Livre


Com Djaimilia Pereira de Almeida, Humberto Brito, David-Alexandre Guéniot

“O Livro da Patrícia” foi elaborado a partir de um projecto inacabado da fotógrafa e artista visual Patrícia Almeida, que faleceu há cinco anos. Reúne e faz dialogar textos e imagens sobre fotografia, memória, ausência.

Para a apresentação da 2ª edição, o autor convidou a escritora Djaimilia Pereira de Almeida e o fotógrafo e investigador Humberto Brito para partilharem as suas impressões de leituras. O público está calorosamente convidado a juntar-se à conversa.

24.01.2023 | par catarinasanto | apresentação, lisboa, livro