Ciclo Mundos – setembro | Teatro da Trindade INATEL

8 de Setembro |  21h30

 

KAYHAN KALHOR & TOUMANI DIABATÉ (Irão/Mali)

Apesar dos 6 500 quilómetros que separam Teerão de Bamako, Kayhan Kalhor e Toumani Diabaté têm numerosos pontos em comum. Têm praticamente a mesma idade, iniciaram a carreira de solistas muito jovens - Toumani tinha 5 anos e Kayhan sete anos- e fizeram a mesma escolha dão aprender a música clássica dos seus respectivos países. A sua principal particularidade é tornarem-se, através de um jogo bastante pessoal e uma pesquisa inovadora, os embaixadores culturais das suas regiões e até do seu continente. Ambos têm a ousadia de ultrapassar as fronteiras da sua arte graças aos numerosos encontros internacionais. Então se este diálogo entre o kora mandinga e o kamanché persa é totalmente imprevisível, aquele entre Toumani Diabaté e Kayhan Kalhor é evidente. Fazem-nos partilhar uma preciosa aventura musical e humana.

15 de Setembro | 21h30

METÁ METÁ (Brasil)

O trio trabalha com a diversidade de géneros musicais brasileiros, utilizando arranjos nus e económicos que ressaltam elementos melódicos e signos da música de influência africana no mundo, explorando o silêncio e o contraponto, fugindo das ideias convencionais, seja nas características estéticas, ou seja, no modo alternativo de compartilhar a sua arte. No show, o trio chama ao palco os músicos Marcelo Cabral (baixo), Samba Ossalê (percussão) e Sérgio Machado (bateria). Com a banda, Metá Metá revela o lado mais pulsante do cd, com grooves dançantes, e arranjos em que a polifonia explorada pelo trio se expande para dialogar agora com referências do rock, afrobeat e dos batuques brasileiros em geral.

 

22 de Setembro |  21h30

DAKHABRAKHA (Ucrânia)

O nome parece impronunciável, como uma formula diretamente saída de um conto de fadas. Um homem e três mulheres vindos da Ucrânia e vestidos com trajes tradicionais. Com os seus cantos polifónicos e toucas na cabeça, eles misturam a tradição com a modernidade. É um dos grandes fenómenos dos últimos anos no circuito das músicas do mundo. O quarteto ucraniano DakhaBrakha parte de melodias tradicionais do seu país recolhidas em aldeias onde sobrevivem algumas dessas expressões quase esquecidas, pervertendo-as depois com um amplo dicionário de outras músicas resgatadas às mais variadas geografias – chamam-lhe «caos étnico». Tão bela quanto estranha, esta súmula desafia classificações e tanto assenta em harmonias vocais feéricas como toma caminhos de um transe eminentemente físico.

 

Local dos concertos:

MORADA |Teatro da Trindade INATEL

Rua Nova da Trindade, 9 | 1200-301 LISBOA

Coordenadas GPS: 38° 42′ 43.1” N | 9° 08′ 33.6” W

30.08.2016 | par martalanca | Ciclo Mundos, música

Festival Músicas do Mundo 2016

O FMM Sines - Festival Músicas do Mundo é um festival de música realizado no concelho de Sines, Costa Alentejana, Portugal, todos os meses de julho. Organizado pela Câmara Municipal de Sines, é um festival de serviço público cultural povoado por espectadores-descobridores. Adotando “Música com espírito de aventura” como assinatura, define-se por uma programação exigente apresentada em cenários históricos e urbanos de grande beleza e autenticidade, próximos de uma costa com paisagem protegida. 

Castelo de Sines Castelo de Sines

ver programa 

21.07.2016 | par martalanca | Festival de Músicas do Mundo

Open call for curatorial proposals BIENALSUR

BIENALSUR has organized two open international contests for curatorial projects and artistic proposals to encourage the creation of projects that could not be conducted outside the exceptional setting of a biennial. In this regard, those proposals that intervene/interfere non-conventional sites, public urban spaces, etc. will be favored in order to build visual reference networks. The Biennial will thus become a milestone that signals the territory beyond conventional exhibition halls. The calls are open until August 31st, 2016.

What is BIENALSUR?

BIENALSUR is the 1st International Contemporary Art Biennial of South America. It takes place in 2016 and 2017. Next year, the main venues in Buenos Aires will be the Centro Cultural Kirchner, the MUNTREF and the Museo Nacional de Bellas Artes. Besides, this Biennial operates in collaboration with the cities of Tucumán, Córdoba, San Juan, Montevideo, Asunción, Bogotá, Lima, Sao Paulo, Santiago de Chile, Valparaíso, Rio de Janeiro, Quito, Cali, Berlin, Cotonou and Sydney, as well as other cities that will be incorporated later.

BIENALSUR is organized by the Universidad Nacional de Tres de Febrero.

Aníbal Jozami: General Director

Diana Wechsler: Curator and Conicet-UNTREF Researcher

More information and terms and conditions at www.bienalsur.org.

20.07.2016 | par martalanca | BIENALSUR

Open call for ideas for a web-series on migrations, development and human rightsOpen call for ideas for a web-series on migrations, development and human rights

The partners of the European project AMITIE CODE launch a call for ideas for the production of a web-series on migration, development and human rights.

The call is open to European independent audio-visual production companies, non governmental organisations and civil society ones, local organisations involved in decentralized cooperation and migrants integration, independent foundations.

The web series will be divided into 6 episodes to be filmed in the partner cities of Bologna (IT), Toulouse (FR), Hamburg (DE), Riga (LT), Loures – metropolitan area of Lisbon (PT), Seville/Andalusia (ES) and focused on:
1. The unequal relationships between developed and developing countries;
2. The global interdependency that causes every action (including individual consumer choices) to have an impact on developing and emerging countries;
3. The importance of Africa’s development for nowadays Europe;
4. The results of the development cooperation, and in particular of decentralised cooperation;
5. The migrations and the routes within Africa, Latin America and Asia, and from Africa, Latin America and Asia to Europe, with special attention towards the migration flows directly involving the partner cities;
6. The human rights standard and the impact of responsible consumption.

The selected idea/project will be awarded €65.000.

You can find further information on the call and the forms to participate on AMITIE CODE website www.amitiecode.eu
All forms and all the other requested material must be sent via certified e-mail to protocollogenerale@pec.comune.bologna.it  by the 1st of September 2016.

The partners of AMITIE CODE project are:

Municipality of Bologna (IT), GVC (IT), Emilia-Romagna Region (IT), FAMSI (ES), City of Loures (PT), Municipality of Reggio Emilia (IT), City of Toulouse (FR), Riga City Council (LV), University of Bologna (IT), CEI-IUL (PT), Sevilla Acoge Foundation (ES), ECCAR European Coalition of Cities Against Racism, Adult education college of Hambourg (DE), Latvian Centre for Human Rights (LV), Cittalia (IT).

17.07.2016 | par martalanca | development, human rights, migrations

JAMES "BLOOD" ULMER (EUA) Ciclo Mundos

15 Julho sexta - 21h30 | Teatro Trinda I Inatel 

Basta olhar para a história deste guitarrista de jazz para nos perguntarmos quantas vidas já não terá vivido. Nascido na Carolina do Sul em 1940, as cordas da sua guitarra acompanharam, a partir da década de 60, incontáveis bandas e artistas, do jazz ao R&B, do funk aos blues. Mas seria a sua ligação ao saxofonista Omette Coleman, que pela primeira vez integrou uma guitarra eléctrica na sua música, que o tornariam mítico. Ulmer desdenhou da segurança e do conforto de cada sucesso para mudar tudo. Aderiu ao método harmolódico de Ornette Coleman com o fito de ir mais além, estabelecendo uma nova forma de afinar o seu instrumento. Encheu o jazz de funk, de rock e mesmo de folk e até na cena norte-americana dos blues está a deixar marcas. Nenhum dos idiomas musicais da diáspora afro-americana sai incólume dos seus dedos: misturam-se, confundem-se e ficam profundamente renovados. É um gigante da música do século XX e deste início do XXI, independentemente de géneros e tendências.

14.07.2016 | par martalanca | Blues, Carolina do Sul, JAMES

ÂNGELA FERREIRA | Underground Cinemas & Towering Radios

21 Julho :: 18h30 - Inauguração

Underground Cinemas & Towering Radios reúne um conjunto de obras através das quais Ângela Ferreira (Moçambique, 1958) tem investigado, celebrado e problematizado as utopias descolonizadoras e revolucionárias do período eufórico de construção nacional em Moçambique, entre a independência em 1975 e o início da guerra civil em 1977. Na linha do pensamento de Frantz Fanon, Amílcar Cabral e Samora Machel, Ferreira examina o papel da cultura, nomeadamente do cinema e da rádio, na construção da nação e nas dinâmicas de colaboração internacionalista, em contexto de Guerra Fria e de luta anti-apartheid na África do Sul. Presta homenagem a este momento histórico através de uma prática investigativa e arquivística que recorre à escultura, ao vídeo, ao som, à fotografia, à serigrafia e ao desenho para revelar imagens e sons deste período que permanecem frequentemente esquecidos. As homenagens de Ferreira sob a forma de modelos e estudos para monumentos, normalmente incluindo várias versões, retêm uma qualidade de incompletude, abertura, mobilidade e desejo – mesmo quando se trata de instalações de grandes dimensões que passaram da experimentação do desenho e da maquete ao acabamento da escultura final. Estes arquivos e cartografias de revolução são monumentos em revolução (incompleta). A utopia moçambicana do período pós-independência, os seus esforços comunitários, internacionalistas e de bases para descolonizar a produção e a distribuição de imagens, e o impacto das suas ondas (de rádio) na luta anti-apartheid regressam dos seus futuros passados para indagar o presente. 

 

Underground Cinemas and Towering Radios gathers a set of works by means of which Ângela Ferreira (Mozambique, 1958) has been investigating, celebrating and problematizing the decolonizing and revolutionary utopias of the euphoric period of nation building in Mozambique, between the independence in 1975 and the beginning of the civil war in 1977. In line with the theories of Frantz Fanon, Amílcar Cabral and Samora Machel, Ferreira examines the role of culture, notably of cinema and radio, in the nation-building process and in the dynamics of internationalist collaboration, in a context of Cold War and of anti-apartheid struggle in South Africa. She pays homage to this historical moment by means of an investigative and archival practice undertaken through sculpture, video, sound, photography, serigraphy and drawing, in order to reveal images and sounds from this period, which often remain forgotten. Ferreira’s homages in the form of models and studies for monuments, usually including several versions, retain a quality of incompletion, openness, mobility and desire – even in the case of large installations, which have moved from the experimentation of drawings and maquetes towards the finish of the final sculpture. These archives and cartographies of revolution are monuments in (incomplete) revolution. The Mozambican post-independence utopia, its internationalist and grassroots communal efforts of decolonizing image production and distribution, and the impact of its (radio) waves on the anti-apartheid struggle return from their past futures to pose questions about (and to) the present.

 

13.07.2016 | par martalanca | ângela ferreira

Teatro GRIOT O lugar por onde a vaca passou

- Tu quem és?

- Que raça? 

O lugar por onde a vaca passou - a partir de Prometeu, Rascunhos e Agrilhoado - é uma produção do Teatro GRIOT com encenação de João Fiadeiro

O Teatro GRIOT convidou o coreógrafo João Fiadeiro, o artista visual Francisco Vidal e o designer de luz Eduardo Abdala para a criação de um espectáculo que procura o “território do meio, do intervalo e da suspensão...” (João Fiadeiro) como lugar de eleição, onde o espectador tem a sensação de ter entrado numa peça já em andamento e sem fim. Partindo de duas traduções distintas de “Prometeu Agrilhoado” de Ésquilo, especificamente do encontro com Prometeu, João Fiadeiro propõe-nos uma espécie de meta-diálogo entre traduções (entre tradutores), que se aproximam, se afastam e se cruzam, chegando mesmo a sobrepor-se de quando em quando.  Num deslocamento do foco, coloca-se o protagonismo na exilada vaca que se atravessa na vida do prisioneiro Prometeu.

- Pelo resto dos tempos

- Para sempre ficará entre os mortais

- os mortais contarão histórias acerca desta tua travessia.

- a grande fama da tua travessia.

- Ao lugar chamarão Bósforo

- Dela tirará o nome de Bósforo,

- por tua causa.

- a passagem da vaca.

- O lugar onde passou a vaca.

“Este teatro* não é bem um teatro*: é apenas uma ruína. Ruíram as palavras de uma língua que já ninguém fala e a que mesmo a mais escrupulosa erudição dos filólogos não mais voltará a dar inconsciente consciência de quem a falou; ruíram os textos corrompidos por copistas, corrompidos pela química, desfeitos para sempre; e se são ruínas sempre as palavras que noutra língua substituem as primeiras, é este teatro* ruína de uma ruína, corroído pelo tempo, pelas línguas, pela História.”  (Obra Completa de Ésquilo, Introdução Jorge Silva Melo)

*no original lê-se “livro”.

Data | De 20 a 31 de Julho’16 
Local | Teatro do Bairro
Morada | Rua Luz Soriano N.º 63 (Lisboa)
Hora | 21H30 (Qua. a Sáb.) 17H (Dom.)
Preço | 10€ (Normal) 7,50€ (C/desconto) 5€ ( +10 pax)
Reservas | 213 473 358 ou 913 211 263 (das 15H às 20H)
Encenação: João Fiadeiro;  Actores: Ana Rosa Mendes, Giovanni Lourenço, Margarida Bento, Matamba Joaquim; Cenografia: Francisco Vidal; Assistência a cenografia: Micael Costa; Design de luz: Eduardo Abdala; Figurinos: Inês Morgado; Sonoplastia: Carlos Neves; Fotografia: Magda Fernandes; Comunicação: UPF| Comunicação e Relações Públicas; Produção: Teatro GRIOT; Apoio à produção: Underground Railroad

13.07.2016 | par martalanca | Ésquilo, João Fiadeiro, teatro griot

Performa Gala Honors Okwui Enwezor

11.07.2016 | par martalanca | Okwui Enwezor, South Africa

Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas

33º Festival de Almada. Teatro-Estúdio António Assunção 

7 de Julho, às 19h30 // 8 de Julho, às 16h // 10 de Julho, às 15h

Construído a partir de uma intensa pesquisa ao longo de 4 anos, este projecto percorre mais de 80 anos da história de Portugal, centrando-se em três momentos/períodos cruciais: A Ditadura do Estado Novo, a Revolução do 25 de Abril de 1974, e o Processo Revolucionário que se lhe seguiu e a que alguns chamam PREC, enquanto outros chamam outras coisas mais depreciativas (mas ainda há quem se lembre dele com saudade). Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas questiona precisamente algumas das narrativas hegemónicas em circulação sobre estes acontecimentos, bem como algumas das contra-narrativas, algumas memórias consensuais construídas e replicadas e reescritas e revistas ao longo dos anos – contrapondo a isto uma ‘pequena memória’ – pessoal e privada – a partir de testemunhos de pessoas desconhecidas que viveram estes períodos e que, também elas, têm a sua história para contar.

Este espectáculo foi escrito e dirigido por Joana Craveiro, que o interpreta, em 5h de relatos, perplexidades e assombros vários.

fotografia de João Tuna.fotografia de João Tuna.
Um Museu Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas esteve na lista dos melhores do ano 2014 dos jornais Expresso e Público e foi nomeado para melhor espectáculo do ano pela Sociedade Portuguesa de Autores. Recebeu o Prémio do Público do Festival de Almada.

Investigação, texto, direcção e interpretação: Joana Craveiro
Colaboração criativa e assistência: Rosinda Costa e Tânia Guerreiro
Figurinos: Ainhoa Vidal
Desenho de luz: João Cachulo
Produção: Cláudia Teixeira
Assistente de produção: Igor de Brito
Co-produção: Teatro do Vestido e Negócio/ZDB
Apoio: Citemor - Festival de Montemor-o-Velho e Festival Alkantara

Duração 5h (com refeição incluída)
No final de cada espectáculo haverá um debate com os espectadores.

Para mais informações, por favor consulte o site do Festival de Almada

05.07.2016 | par martalanca | 25 de abril, memória, Teatro do Vestido

“Fronteiras Globais e Locais: Da Guerra à Paz e Retorno”, por Étienne Balibar

Aqui, em Lisboa, encontramo-nos numa das fronteiras históricas e culturais da Europa, onde espaços, pessoas, culturas se movimentaram para dentro e para fora, se misturaram, se confrontaram, inventaram as suas formas. Mas o significado de “fronteira” atravessa uma transformação radical, que destabiliza as nossas representações do mundo, a nossa percepção de identidades, as nossas definições de paz e conflito. Com a ajuda de alguns mapas e narrativas e pondo em destaque, alternativamente o local (europeu) e o global (e globalizado), a sessão tentará explicar o que as fronteiras eram e no que se estão a tornar para aqueles que vivem dentro e entre elas. A conferência estará a cargo de Étienne Balibar, com apresentação de José Neves

Sábado dia 2 julho às 18:30 - 21:00

Festival Silêncio!Travessa dos Remolares, n 11, 2 Esq, Lisboa

30.06.2016 | par martalanca | Étienne Balibar, festival silêncio, fronteiras, José Neves

"Fuckin' Globo!"

A exposição colectiva “Fuckin’ Globo!” reúne um conjunto de artistas multidisciplinares que exibem obras envolventes e no limiar da disrupção no mítico Hotel Globo, âmago incontornável da vida cultural da baixa de Luanda.

Em “Fuckin’ Globo!”, o espaço expositivo está intimamente tecido ao conceito das obras desenvolvidas pelos artistas, gerando um uníssono das várias intervenções. Na intimidade dos quartos e num ambiente quase claustrofóbico, as obras exibidas funcionam como uma metáfora da inconformidade de viver num planeta profundamente caótico em constante estado de mutação.

––––––––––––

The collective exhibition “Fuckin’ Globo!” is an assemblage of multidisciplinary artists, where works will be displayed in an engaging and borderline disruptive form at the mythical Hotel Globo, a pivotal building on Luanda’s downtown cultural life.

On “Fuckin’ Globo!” the space of the exhibition will be an inseparable part from the general concept of the works being shown, generating an unison from the various interventions. At almost claustrophobic environment and within the intimacy of the rooms, the purpose of the works displayed is to set a metaphor on the unconformity set to all of us living in an environment submersed into a chaotic and advanced state of mutation.

29.06.2016 | par martalanca | artistas angolanos, exposição, Fuckin' Globo!, Globo

Amílcar Cabral, da História Política às Políticas da Memória

Cargo/posição/bolsa: 
2 Bolsa de Investigação (BI) Mestre 
 

Encontra-se aberto concurso para a atribuição de duas Bolsas de Investigação para Mestre no âmbito do projeto Amílcar Cabral, da História Política às Políticas da Memória (PTDC/EPH-HIS/6964/2014), com o apoio financeiro da FCT/MCTES através de fundos nacionais e quando aplicável cofinanciado pelo FEDER, no âmbito do Acordo de Parceria PT2020, nas seguintes condições: 
Área Científica: Ciências Sociais e Humanidades
Requisitos de admissão: Grau de mestre na área de história ou noutra ciência social e humana. 
Plano de trabalhos: Este projeto propõe-se a analisar a articulação entre as ideias de Amílcar Cabral e a sua receção histórica. Procuramos investigadores/as para colaborar na pesquisa, análise e escrita de publicações científicas no âmbito deste tema, bem como na organização de uma conferência internacional e outros encontros relacionados com o projeto. 

Toda info aqui.

29.06.2016 | par martalanca | Amílcar Cabral, da História Política às Políticas da Memória

«Os indígenas e a luta pelos seus direitos no Brasil» por Aílton Krenak

na FCSH/NOVA 29 de Junho | 17h00 | Edifício ID, Sala Multiusos 2 | Entrada livre 19h00 | Lançamento do Livro Encontros - Aílton Krenak 

Ailton Krenak, reconhecido internacionalmente como um dos maiores líderes do movimento indígena brasileiro, estará na FCSH/NOVA para falar de ecologia e direitos dos povos índios.
A palestra «Os indígenas e a luta pelos seus direitos no Brasil» está inserida no âmbito do Colóquio Internacional «Os Indígenas e as Justiças nas Américas» actividade que encerra o projecto «The Native Peoples and the Portuguese Inquisition», um amplo e inédito levantamento documental realizado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo sobre os indígenas denunciados e processados pela Inquisição de Lisboa na América Portuguesa, desde o século XVI ao XIX. A investigação foi desenvolvida ao abrigo do programa europeu de ciência Marie Curie.

Aílton Krenak ficará para uma sessão de comentários que seguirá a exibição do filme “Índio Cidadão?”. O vídeo mostra o seu discurso marcante e decisivo na Constituinte de 1987 e está incluído no documentário mencionado.

Programa do Colóquio(.pdf)

29.06.2016 | par martalanca | Aílton Krenak, Brasil, índigenas

SYMPOSIUM HYBRID ARCHITECTURES: CASE STUDIES ON THE AFRICAN CONTINENT

20th -23th July 2016Location:

HANGAR - Centro De Investigação Artística, LISBON

Bié – Construindo uma casa, Revista Colonial (1915, nº25)Bié – Construindo uma casa, Revista Colonial (1915, nº25)

This international symposium results from an open call and gathers a rich program of documentary films, videos and lectures that follow paradigmatic cases in regard to living practices on the African Continent. The  material spans from researches on modernist projects and buildings, living situations and urbanistic programs to their contemporary consequences and accompanies recent architectural practice.
20th: 4.30pm - 9.45pm - film screenings and final discussion
21st: 4.30pm - 8.30pm - film screenings and final discussion
22nd: 4.30pm - 7.30pm - lectures
23rd: 3.30pm - 8.45pm - lectures

Complete program: http://cei.iscte-iul.pt/hybrid_architectures/programme/

28.06.2016 | par martalanca | SYMPOSIUM HYBRID ARCHITECTURES: CASE STUDIES ON THE AFRICAN CONTINENT

"Imaginários Coloniais. Propaganda, Militância e 'Resistência' no Cinema”

Já está disponível, em acesso livre, a revista “Comunicação e Sociedade” nº29, que é editada pelo CECS-Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (UMinho). Este número temático, dedicado aos “Imaginários Coloniais. Propaganda, Militância e ‘Resistência’ no Cinema”/”Colonial Imaginaries. Propaganda; Militancy and ‘Resistance’ in the Cinema”, é bilingue (português e inglês) e tem coordenação de Maria do Carmo Piçarra (CECS/CEC-FLUL), Rosa Cabecinhas (CECS) e Teresa Castro (Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3, França). Acesso livre aqui.
Índice

Imaginários Coloniais: Propaganda, Militância e “Resistência” no Cinema - 9

Maria do Carmo Piçarra, Rosa Cabecinhas & Teresa CastroColonial Imaginaries: Propaganda, Militancy and “Resistance” in the Cinema -17

Maria do Carmo Piçarra, Rosa Cabecinhas & Teresa Castro
Artigos / Articles -25

Mueda, Memória e Massacre, de Ruy Guerra, o Projeto Cinematográfico Moçambicano e as Formas Culturais do Planalto de Mueda - 27

Raquel Schefer

Mueda, Memória e Massacre (Mueda, Memory and Massacre) by Ruy Guerra and the cultural forms of the Makonde Plateau - 53 

Raquel Schefer

Quantas nações somos capazes de imaginar? - 79

Catarina Laranjeiro

How many nations are we able to imagine? - 93

Catarina Laranjeiro

Descolonização em, de e através das imagens de arquivo “em movimento” da prática artística - 107

Ana Balona de Oliveira

Decolonization in, of and through the archival “moving images” of artistic practice - 131

Ana Balona de Oliveira

Imagens de África? Filmes e documentários portugueses relativos às antigas colónias africanas (primeira metade do século XX) - 153

Patrícia Ferraz de Matos

Images of Africa? Portuguese films and documentaries related to the former colonies in Africa (first half of the 20th century) - 175

Patrícia Ferraz de Matos

Africa em Lisboa- Os Indígenas da Guiné na Grande Exposição Industrial e Guiné Aldeia Indígena em Lisboa -1932: a construção do corpo feminino - 197

Francesca de RosaAfrica in Lisbon- The Indigenous People of Guinea in The Great Industrial Exhibition and Guinea Indigenous Village in Lisbon- 1932: the portrayal of the female body - 219

Francesca de Rosa

Entre a memória e o seu apagamento: O Grande Kilapy de Zézé Gamboa e o legado do colonialismo português - 239

Katy Stewart

Between memory and erasure: Zézé Gamboa’s O Grande Kilapy and the legacy of portuguese colonialism - 255

Katy StewartOs jovens e o cinema português: a (des)colonização do imaginário? - 271

Isabel MacedoYouth and portuguese cinema: the (de)colonisation of the imaginary? - 291

Isabel Macedo

Alteridade e identidade em Tabu de Miguel Gomes - 311

Ana Cristina Pereira

Otherness and identity in Tabu from Miguel Gomes - 331

Ana Cristina Pereira

Vária / Varia - 351

A pós-memória como coragem cívica. Palavra de ordem: resistir, resistir, resistir - 353

Sheila Khan

Postmemory as a form of civic courage. Watchword: resist, resist, resist - 365

Sheila Khan

Cinema transcultural em debate numa rede de conhecimento: significados pós-coloniais híbridos no cinema de resistência - 377

Pedro Andrade

Transcultural Cinema debated in a Knowledge Network: postcolonial hybrid meanings within resistance cinema - 395

Pedro Andrade
Leituras / Book reviews - 413

Martins, L. P. (2012). Um império de papel. Imagens do colonialismo português na imprensa periódica ilustrada (1875-1940). Lisboa: Edições 70 - 415

Inês Vieira Gomes

Martins, L. P. (2012). Um império de papel. Imagens do colonialismo português na imprensa periódica ilustrada (1875-1940). Lisboa: Edições 70 - 421

Inês Vieira Gomes

Vicente, Filipa Lowndes (Org.) (2014). O Império da Visão: Fotografia no Contexto Colonial Português (1860-1960). Lisboa: Edições 70. - 427

Drew Thompson

Vicente, Filipa Lowndes (Org.) (2014). O Império da Visão: Fotografia no Contexto Colonial Português (1860-1960). Lisboa: Edições 70. - 433

Drew Thompson

Piçarra, Maria do Carmo (2015). Azuis Ultramarinos. Propaganda Colonial e Censura no Cinema do Estado Novo. Lisboa: Edições 70. - 439

Paulo Cunha

Piçarra, Maria do Carmo (2015). Azuis Ultramarinos. Propaganda Colonial e Censura no Cinema do Estado Novo. Lisboa: Edições 70. - 443

Paulo Cunha

Cabecinhas, Rosa; Cunha, Luís (Eds.) (2008). Comunicação Intercultural: Perspectivas, Dilemas e Desafios. Porto: Campo das Letras. 200 p. - 447

Renné Oliveira FrançaCabecinhas, Rosa; Cunha, Luís (Eds.) (2008). Comunicação Intercultural: Perspectivas, Dilemas e Desafios. Porto: Campo das Letras. 200 p. - 453

Renné Oliveira França

28.06.2016 | par martalanca | Militância e 'Resistência' no Cinema”

Simpósio Internacional “Performance Arte Portuguesa: 2 ciclos para 1 arquivo”

Este Simpósio, a decorrer nos dias 20 a 22 de julho. 

 

O Simpósio Internacional Performance Arte Portuguesa: 2 ciclos para um arquivo tem como objetivo juntar numa mesma plataforma de discussão os recentes estudos e investigações que têm vindo a ser produzidos de forma dispersa sobre a arte da performance portuguesa, enquadrando-a no contexto internacional. Este género, com expressão no campo artístico especialmente a partir de meados dos anos 60 do século XX e que tem ressurgido nas últimas décadas do nosso milénio, tem sido sistematicamente esquecido pela história da arte portuguesa, caracterizando-se pelo que Ernesto de Sousa denominou de uma “História-sem-história” das vanguardas em Portugal. Nesse sentido, se por um lado, se abordam neste simpósio as práticas contemporâneas, por outro, procura-se que estas práticas sejam contextualizadas numa perspetiva histórica. Conscientes da instabilidade das fronteiras que definem esta prática e esta teoria, pretende-se que o encontro seja um espaço de debate entre pessoas com formações e perspectivas muito distintas. De artistas a curadores, programadores ou conservadores, de sociólogos a filósofos, de historiadores a antropólogos, o encontro pretende congregar em torno de si um confronto de ideias e de experiências interdisciplinares. O público-alvo desta iniciativa é, também, muito variado, incorporando não só académicos, como artistas, ou membros do público em geral com interesse nesta temática.

 

Para mais informações sobre o simpósio e inscrições consultar aqui

Contactos: pa.portuguesa2016@gmail.com

E. M. de Melo e CastroE. M. de Melo e Castro

17.06.2016 | par martalanca | PAP, performance, seminário

Filipe Melo e Juan Cavia apresentam «Os Vampiros»

Autores multipremiados da saga Dog Mendonça e Pizzaboy, Filipe Melo e Juan Cavia voltam a colaborar num romance gráfico, desta vez sobre a guerra colonial.

Guiné, Dezembro de 1972.
Em plena guerra colonial, um grupo de soldados portugueses é destacado para uma operação secreta no Senegal. Porém, à medida que vão sendo consumidos pela paranóia e pelo cansaço, esta missão aparentemente simples vai transformar-se num verdadeiro pesadelo.
Embrenhados na selva, estes homens terão de confrontar sucessivos demónios – os da guerra e os que trouxeram consigo.

16.06.2016 | par martalanca | Filipe Melo, guerra colonial

STRATA de Alexander Gerner

“Strata como conceito derivado da geologia, opera neste livro como uma geologia abstrata, numa perspectiva complementar para pensar a estratificação e de-estratificação na arte e no desenvolvimento do conhecimento humano. Strata – Geophilosophical Notes on Sérgio Costa – antes de mais – é um encontro do fazedor de teatro e filósofo alemão Alexander Gerner com o artista visual moçambicano Sérgio Costa em Lisboa, zona de contacto. Em Strata – Geophilosophical Notas on Sérgio Costa, Alexander Gerner apresenta um atlas de amizade entre filosofia, ciência, arte e tecnologia do humano, tomando como ponto de partida um programa de observação apresentado a partir de uma série de pinturas e outras imagens do trabalho de Sérgio Costa.”

Lançamento / Launch 17.06.16 – 22h30

Arquivo 237 Rua da Rosa 237 1200-385 Lisboa

O lançamento vai contar com a participação de: Alexandra Padinha, Filipe Felizardo, Manuela Ribeiro Sanches, Margarida Medeiros, Mariana Gaivão, Jared Hawkey e Sérgio Costa
Evento facebook:https://www.facebook.com/events/1787158848181141/?notif_t=plan_user_join...

15.06.2016 | par martalanca | Alexander Gerner, pintura, Sérgio Costa

“Alice na cidade: Ciências Sociais, Rap e Mais”

O espetáculo “Alice na cidade: Ciências Sociais, Rap e Mais” dia 17 de junho, pelas 21h30, no Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), em Coimbra. Este evento nasce da vontade de combinar arte e ciência, cruzando linguagens e razões/emoções que costumam andar desencontradas. Músicos, contadores de histórias, poetas, cientistas sociais ocuparão um palco que desafiará as fronteiras entre a cultura popular e a cultura erudita, as narrativas da universidade e da rua, as expressões da periferia e do centro. Rap, funk, kuduro, música cigana, histórias orais, slam poetry e outras poesias têm encontro marcado para uma ecologia de saberes imprevisível.  
“Alice na Cidade” surge no contexto do projeto Alice: Espelhos Estranhos, Lições Imprevistas, que tem como objetivo renovar o pensamento científico-social, desafiando a ciência a dialogar horizontalmente com outros conhecimentos e, nesse exercício de ecologia de saberes, contribuir para uma melhor compreensão do mundo e uma maior eficácia das lutas contra a exploração, a discriminação e a opressão. 

15.06.2016 | par martalanca | Boaventura Sousa Santos, CES, funk, histórias orais, kuduro, música cigana, rap, slam poetry

Quem vai poder morar em Lisboa?

Da gentrificação e do turismo à subida no preço da habitação: causas, consequências e propostas.
Um grupo informal de Lisboetas juntou-se à volta de uma preocupação comum: a percepção de uma abrupta alteração das dinâmicas da cidade de Lisboa e sobretudo da grande subida do preço da habitação. Começaram por conversar casualmente sobre o que os preocupava. Essas conversas tornaram-se mais regulares. As inquietações comuns tornaram-se mote para a organização de um debate à volta do tema. Convidaram-se alguns especialistas para discutir connosco este tema a partir de um texto de trabalho redigido colectivamente e de algumas questões-chave. O texto realizado pelo grupo organizador que aqui publicamos é um texto de trabalho, aberto e em formulação. Para mais informações consulte a página do evento no facebook.
Debate: Manuel Graça Dias, José Manuel Henriques, Pedro Bingre do Amaral, João Seixas, Joana Gorjão Henriques I Trienal de Arquitectura Campo Santa Clara, 145,Segunda-feira, 6 de Junho, às 18h30.
Ler texto de apoio à discussão na revista PUNKTO.

06.06.2016 | par martalanca | cidade, gentrificação, habitação, lisboa, turismo