Saiu a Jeux Sans Frontiéres #2, dedicada a "Practices of resistance, Spaces of invention”,

O mundo rebenta pelas costuras, tomando a expressão em sentido literal: hipótese que não pretende ser sociológica nem crítica mas prática, imediata e evidente. A essas costuras, que rebentam permanentemente e à vista desarmada, JSF chama “fronteiras”. Não apenas aquelas que repudiam o estranho e o estrangeiro que esperamos manter afastado do nosso espaço exclusivo e territorial; mas ainda as que definem uma única crise, de tudo e por todo o lado.


Com o título Jeux Sans Frontiéres #2 e o subtítulo “Practices of resistance, Spaces of invention”, reúnem-se 13 textos de proveniências geograficamente diversas, escritos entre 2011 e 2014, mais umas poucas glosas acrescentadas pelos editores. Cada testemunho escrito corresponde a uma experiência localizada e singular que o nome de uma cidade tem como função marcar: Madrid, NYC, Rabat, Amesterdão, São Paulo, Lisboa, Kaunas, Milão, Atenas, Santiago do Chile. 

A JSF#2 parte das ocupações das praças que desde 2011 se fizeram sentir um pouco por todo o lado – motivo inicial que orienta, mas não esgota, a leitura deste conjunto de textos. Dar conta das formas de resistência política desenvolvidas ao longo dos últimos anos, passa por situá-las na relação com os espaços que então se abriram ou fecharam. Passa igualmente por inventariar algumas das práticas que jogaram mais ou menos positivamente com o conjunto das limitações – materiais tanto quanto subjectivas – que em cada caso, e segundo as incidências do lugar, definiram um ou outro conflito mais ou menos declarado, mais ou menos próximo ou afastado da visibilidade e dos holofotes dos media.

 

Aqui o álbum de fotografias gentilmente divulgado pela livraria STET.

Jogos Sem Fronteiras (J-S-F) é uma plataforma transdisciplinar situada na intersecção entre arte, política e teoria crítica. Tendo começado em 2007 com a edição da revista Jogos Sem Fronteiras #1 dedicada à fronteira sul da Europa – a cujos massacres de Ceuta e Melilla em 2005 tentava responder –, foi reactivada em 2011 em Nova Iorque, no quadro do ciclo Crisis of Everything Everywhere organizado pelo 16 Beaver Broup no rescaldo das experiências de OWS.Tem como parceiro estreito a plataforma media BUALA (de que constitui uma secção).

 

Agradecimentos: Dolores Papa, Sofia Costa Pinto, Paulo Raposo, Paula Godinho, Maria Alice Samara, David-Alexandre Guéniot, Filipa Valladares, Pedro Levi Bismarck, Marta Brito, Pedro M Lagoa, Marta Lança

09.08.2015 | par martalanca | jogos sem fronteiras

CONCERTO LIBERDADE JÁ | FREEDOM NOW! Lisboa

Solidariedade com os presos políticos de Angola

Em prol da campanha LIBERDADE JÁ | FREEDOM NOW, acontecerão em simultâneo, este próximo Domingo dia 2 de Agosto, em Luanda e em Lisboa, concertos em Solidariedade com os activistas e presos políticos de Angola sob acusação de tentativa de golpe de estado. A demora na apresentação das evidências que provem o alegado crime, tem causado uma enorme onda de indignação em várias esferas da sociedade angolana, portuguesa e também no seio da comunidade internacional. 

Em Lisboa, na Galeria Zé dos Bois das 18h às 24h, passarão pelo palco os artistas e músicos: Alek Rein, Aline Frazão, António Poppe, B Fachada, Bilan, Candidato Vieira, Dino d’Santiago, Dj Satélite, Dj Ricardo, Éme, Kalaf, Hélio Morais, Joaquim Albergaria, Makoto Yagyu, Maio Coopé, Marta Dias, Pedro Sousa, Pega Monstro, Selma Uamusse e Ricardo Pinto, Tiago Sousa, XHangué Duo.

Em Luanda, no mesmo dia e hora no Elinga Teatro, subirão ao palco os músicos e artistas: Abada Capoeira - Zwela Hungu, Laurinda Manuel Gouveia, Manuel Victoria Pereira, MC K, Jack Nkanga, Mona Dya Kidi, Pretos Racionais, Jang Nómada, Emmanuel Pittra, Globo 112, Fat Soldiers, Dinamene, de entre outros.

Este evento, uma iniciativa de músicos, escritores, artistas e agentes culturais, visa por este meio solidarizar-se com os activistas presos há mais de um mês. Este é um apelo ao direito à liberdade de expressão e de pensamento.

Não podemos ficar indiferentes perante esta situação em Angola. Acreditamos que o silêncio, para além de nos tornar cúmplices de uma grande injustiça, é também o maior algoz da liberdade. Pretendemos assim, unir as nossas vozes às do POVO ANGOLANO para que todos participemos no seu crescimento, com os olhos secos, e com o coração livre do medo.

 

ZDB 

Rua da Barroca, nº 59 (Bairro Alto)

 

contacto Plataforma Liberdade Já | Freedom Now

liberdade20j@gmail.com

31.07.2015 | par martalanca | liberdade já

CONCERTO LIBERDADE JÁ! | FREEDOM NOW! Luanda

Músicos, atores, artistas & agentes culturais apelam ao direito à Liberdade de Expressão”

 Elinga Teatro acolhe concerto em solidariedade aos jovens activistas presos sob acusação de tentativa de golpe de estado.

 Em prol da campanha LIBERDADE JÁ | FREEDOM NOW, será realizado neste Domingo, 02 de Agosto de 2015 a partir das 16h00 no Centro Cultural Elinga Teatro,  um concerto em solidariedade aos jovens ativistas presos em Angola, sob acusação de tentativa de golpe de estado. A demora na apresentação das evidências que provem o alegado crime, tem causado uma enorme onda de indignação em várias esferas da sociedade angolana e também no seio da comunidade internacional.

O concerto é uma iniciativa de músicos, atores, artistas e agentes culturais que pretendem por este meio, apelar ao direito à liberdade de expressão e de pensamento consagrado na Constituição da República.

Não podemos ser indiferentes a esta situação flagrante, que põe em causa a liberdade de todos nós. Acreditamos que o silêncio, além de nos tornar cúmplices de uma grande injustiça, é também o maior algoz da nossa liberdade. Pretendemos assim, unir as nossas vozes  por uma Angola em que possamos todos participar do seu crescimento, com os olhos secos, e com o coração livre do medo.

Domingo, 2 de Agosto, a partir das 16h no Centro Cultural Elinga Teatro, contará com as participações de: Abada Capoeira - Zwela Hungu, Laurinda Manuel Gouveia, Manuel Victoria Pereira, MC K, Jack Nkanga, Mona Dya Kidi, Sábio Louko & Ngamba Spoken Word, Pretos Racionais, Sanguinario, Jang Nómada, Emmanuel Pittra, Globo 112, Fat Soldiers, Dinamene entre outros.

  

Vídeos Liberdade JÁ! | Freedom NOW!

Facebook: 

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30.07.2015 | par martalanca | activistas, concerto, liberdade já, repressão

Liberdade para os presos políticos angolanos JÁ!

20.07.2015 | par martalanca | angola, Liberdade de expressão, presos políticos

Migrações Artísticas Em e Para Além de Lisboa

Conversa com o artista Irineu Destourelles e a investigadora e professora Manuela Ribeiro Sanches, Diretora do Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Data: 15 de Julho de 2015
Hora: 19:00 horas
Local: HANGAR Centro de Investigação Artística
Ciclo organizado por Ana Balona de Oliveira (CEC-FLUL/CITCOM/Deslocalizar a Europa/Cultura Visual, Migração e Globalização & IHA-FCSH-UNL/CASt).
Irineu Destourelles (n. Cabo Verde) estudou na Willem de Kooning Akademie, Roterdão, e no Central St. Martins College of Art and Design, Londres. O seu trabalho foi exibido na Casa África, Las Palmas, Fondazione Giorgio Cini, Veneza, ICA, Londres, e Hangar Bicocca, Milão, entre outros. Vive e trabalha entre Edimburgo e Londres.
As raízes das estruturas sociais pós-coloniais e pós-imperiais têm sido o foco da prática artística de Destourelles, que inclui media diversos, desde vídeos minimalistas à base de texto até pinturas sensuais densamente texturizadas, que investigam a forma como palavras e imagens operam para definir significados sociais. No seu escrutínio de contextos sociais e textos visuais e escritos, Destourelles atua sobre símbolos com significados históricos carregados para explorar a ressonância de discursos (como, por exemplo, a filosofia política de Stuart Mill ou a filosofia da história de Hegel) e a forma como estes determinam relações sociais e modos de pensamento atuais.

Irineu Destourelles participa no programa de residências artísticas 180º Artistas ao Sul em Julho de 2015 no Hangar em Lisboa.

13.07.2015 | par martalanca | migrações

PLANISFÉRIOS IMAGINÁRIOS de Pedro Campelo

26.06.2015 | par martalanca | Pedro Campelo, pintura

II Seminário Internacional sobre Infâncias e Pós-colonialismo: Pesquisas em busca de pedagogias descolonizadoras

O grupo de estudo e pesquisa GEPEDISC – Linha Culturas Infantis traz para o debate nesta segundo edição do Seminário Internacional sobre Infâncias e Pós-colonialismo: pesquisas em busca de pedagogias descolonizadoras a produção de conhecimento a respeito das várias infâncias desse país, bem como os processos de criação de pedagogias descolonizadoras para a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental.

Lançamos nossos olhares para o pensamento Pós-Colonialista procurando ressignificar antropofagicamente os saberes e criando novos arcabouços teóricos que visem a equidade social. Ao questionarmos e resistirmos aos dispositivos do modelo canônico científico europeu, tentamos não apenas negar ou estabelecer novas hierarquias com relação aos valores culturais e científicos da Europa ocidental, mas sim, o oposto, ou seja, trata-se de desconstruir valores hegemônicos, marcados pela herança patriarcal, androcêntrica e racista que submetem as crianças desde a mais tenra idade a um conjunto de sistemas que colonializa as diferenças étnico-raciais, sexuais e de gênero.

Para que seja possível a criação de pedagogias descolonizadoras da infância, propomos durante as discussões do Seminário o esforço de retorno a gênese histórica da edificação das desigualdades e “estereotipização” das diferenças. Em um movimento para desnaturalizar as hierarquizações e estratificações por idade, gênero, raça, formas corpóreas e sexualidade.

24.06.2015 | par martalanca | Infâncias e Pós-colonialismo

ARE YOU FOR REAL?

O AFRICA.CONT/CML E O FESTIVAL DE CINEMA QUEER LISBOA

apresentam ARE YOU FOR REAL? 4 – 11 JULHO

O movimento blaxpoitation, a filosofia e estética de Sun Ra, a obra de Isaac Julien e a performance de Vaginal Davis são alguns dos destaques do ciclo “Are you for real?” Uma viagem Afrofuturista do Blaxpoitation às Utopias Queer Visuais e Sonoras

CINEMATECA PORTUGUESA-MUSEU DO CINEMA, ZDB, c.e.m, FONTÓRIA

 

20.06.2015 | par martalanca | africa.cont

Lançamento de Choriro, último livro do Ungulani Ba Ka Khosa, a 17 de Junho em Lisboa

Por ocasião da publicação da sua última obra, Choriro, o escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa e a Sextante Editora estarão presentes a partir das 18h30 na livraria Bertrand, no bairro do Chiado (Rua Garett n°73-75, Lisboa). A apresentação da obra será realizada pela romancista portuguesa Lídia Jorge.

 

A escrita do Ungulani Ba Ka Khosa está repleta de imagens, é poética e metafórica mas, também, sob uma aparente inocência ou ligeireiza, impiedosa e muitas vezes onerosa (uma escrita que não poupa os leitores!). Entre os escritores moçambicanos, Ungulani Ba Ka Khosa é o mais reconhecido da sua geração. Autor de sete romances, recebeu algumas honrosas distinções: a sua primeira obra, Ualalapi (1987), obteve o Grande Prémio de Ficção Moçambicana em 1990, Os sobreviventes da Noite (2007), o prémio José Craveirinha de Literatura en 2007.

 

Recomenda-se vivamente a leitura das suas obras… Venham encontrar o autor e o seu livro!

 

 

 

13.06.2015 | par camillediard | Choriro, lançamento, literatura, livro, Ungulani Ba Ka Khosa

Lancement de Choriro, dernier livre de Ungulani Ba Ka Khosa, le 17 juin à Lisbonne

A l’occasion de la parution au Portugal de sa dernière œuvre, Choriro, l’écrivain mozambicain Ungulani Ba Ka Khosa et son éditeur (Sexta Editora) seront présents à partir de 18h30 à la librairie Bertrand, dans le quartier Chiado (Rua Garett n°73-75, Lisbonne). La présentation de l’œuvre sera assurée par la romancière portugaise Lídia Jorge.

 

L’écriture de Ungulani Ba Ka Khosa est imagée, poétique, métaphorique, mais aussi sous une apparente innocence ou légèreté, impitoyable et souvent éprouvante (cette littérature ne ménage pas ses lecteurs!). Ungulani Ba Ka Khosa est parmi les écrivains mozambicains les plus reconnus de sa génération. Auteur de sept romans, il a reçu pour certains d’honorables distinctions : sa première œuvre, Ualalapi (1987), a obtenu le Grand prix de fiction mozambicaine en 1990, Os sobreviventes da Noite (2007), le prix José Craveirinha de Literatura en 2007.

 

La lecture de ses œuvres vous est vivement recommandée… Venez nombreux à la rencontre de l’auteur et de son roman !

 

 

13.06.2015 | par camillediard | Choriro, lancement, litterature, livre, Ungulani Ba Ka Khosa

Kiluanji Kia Henda expõe na Polónia, Suiça e Itália

A exposição “After Year Zero” inaugura a 12 de Junho, no Museu de Arte Moderna de Varsóvia. Conta com a participação do artista Kiluanji Kia Henda. É a segunda parte de um projecto curatorial com a instituição Haus der Kulturen, Berlim, que reflete sobre o período de descolonização após 1975, através de vários meios artisticos, como o video, fotografia, pintura e instalação.

Redifining the powerRedifining the power

Henda apresenta um tríptico fotográfico do trabalho “Redifining Power” (com a colaboração de Miguel Prince), parte integrante da série “Homem Novo”. As imagens exploram o poder da representação na esfera pública, quando um personagem vivo se torna uma escultura e se apropria de pedestais deixados vazios no passado colonial. Com curadoria de Annett Busch e Anselm Franke, a exposição, que será documentada e publicada em livro, interroga a construção da história como narrativa, e as discussões em torno do termo “Universalismo”, utilizado para sustentar imaginários na política e na construção da ordem global.

Outros artistas presentes na exposição (concebida e desenhada desde há 3 anos em oficinas de arte e discussões em cidades como Algiers, Dakar, Paris e Joanesburgo) são: John Akomfrah, Kader Attia, Balufu Bakupa-Kanyinda, Kudzanai Chiurai, Jihan El-Tahri, Theo Eshetu, Yervant Gianikian e Angela Ricci Lucchi, Ruy Guerra, Walter Heynowski and Gerhard Scheumann, Małgorzata Mazurek, Sana na N’Hada, Daniel Kojo Schrade, para citar alguns. O trabalho de Kiluanji Kia Henda é destacado pelos curadores como “uma linha de voo em direção a um futuro que deverá ser inventado, mais do que esperado”.

 

Escultura em Zurique

Kiluanji Kia Henda foi convidado para o Festival de Arte Pública AAA (ART ALTSTETTEN ALBISRIEDEN) em Zurique, Suíça, que começou a 13 de Junho. Áreas específicas da cidade recebem intervencões de cerca de 30 artistas que criam, questionam e reflectem sobre o habitat urbano e desdobram as meta-narrativas reais ou mágicas latentes nesse mesmo espaço.

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13.06.2015 | par martalanca | arte comporânea, escultura, exposição, kiluanji kia henda

Os Cinemas das Independências Africanas

28.05.2015 | par martalanca | cinema

Pã, não chora não, de Gabriel Abrantes, no Cinema Ideal, LISBOA

Pã, não chora não, 3 contos de Gabriel Abrantes
LIBERDADE ~ TAPROBANA ~ ENNUI ENNUI
Distribuição Galeria Zé dos Bois www.zedosbois.org
Cinema Ideal ~ Estreia 4 de Junho, c/ presença de Gabriel Abrantes

Pã, Não Chora Não junta 3 filmes - “Liberdade”, “Taprobana” “Ennui Ennui” - três contos que interagem uns com os outros pelo leitmotif comum ao trabalho de Abrantes – o pós-colonialismo, a mistura cultural e sexual, a globalização e a ascensão do fundamentalismo religioso.

Liberdade
Realizado em colaboração com Benjamin Crotty, Ficção, Portugal/Angola 2011, 17’, S16
 
Liberdade é jovem e sonha com o futuro. A seu lado está uma bela chinesa. Mas falta uma coisa para tudo ser eternamente perfeito. Gabriel Abrantes, de novo com Benjamin Crotty, explora irónica e poeticamente um universo abatido, em que os barcos que jazem no mar não são mais do que as ossadas da actual civilização. (Miguel Valverde)

Taprobana
Ficção, Portugal/Sri-Lanka /Dinamarca 2014, 24’, S16
Nesta pequena comédia, Luís Vaz de Camões debate-se criativamente ao engrenar num estilo de vida hedonístico, coprófago e baralhado pelo consumo de drogas. O filme acompanha o poeta, e a sua amante Dinamene, na altura em que escreve Os Lusíadas. Viaja desde a cacofonia das selvas índicas, rodeado de elefantes alegóricos e macacos que rimam, até à fronteira entre o Céu e o Inferno, onde é confrontado com a sua fantasia: a fama e a imortalidade.

Ennui Ennui
Ficção, Portugal/França 2013, 33’, HD
Ennui Ennui é um filme em três línguas que mistura drones, o presidente dos Estados Unidos, a troca de noivas tribal e o voluntariado ocidental, numa paródia de Gabriel Abrantes sobre o conflito militar no Afeganistão.

Pã, não chora não, 3 contos de Gabriel Abrantes
LIBERDADE ~ TAPROBANA ~ ENNUI ENNUI. 
Distribuição Galeria Zé dos Bois www.zedosbois.org
Cinema Ideal ~ Estreia 4 de Junho, c/ presença de Gabriel Abrantes
Exibições 4 a 10 de Junho 2015. diariamente às 19h. 

27.05.2015 | par franciscabagulho | cinema

Celebração do Dia de África - FESTA em Lisboa

23.05.2015 | par martalanca | dia de áfrica

Rotas e Rituais - Conferências

21.05.2015 | par martalanca | rotas e rituais

O Desenvolvimento somos nós

Mais informações aqui

15.05.2015 | par martalanca | Aline Frazão, desenvolvimento

As Margens dos Mares

Com curadoria de Agnaldo Faria, evento irá apresentar a visão contemporânea de Angola, Brasil, Cabo Verde Guiné-Bissau, Moçambique e Portugal, por meio da interação de seus artistas

Um encontro entre artistas expoentes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Portugal que busca apresentar por meio das artes visuais e da música uma expressão da cultura contemporânea destes países lusófonos: este é o horizonte de “As Margens dos Mares”, projeto que ocorre no Sesc Pinheiros entre 8 de maio e 2 de agosto com curadoria do crítico de arte e professor da FAU-USP Agnaldo Farias e direção musical do guitarrista, compositor e produtor norte-americano Lee Ritenour.

Realizada pelo Sesc e idealizada pela Sociedade Cultural Arte Brasil, a iniciativa reunirá uma exposição com obras de doze artistas que refletem sobre questões como memória, espaço e arquitetura a partir de instalações, fotografias, vídeos e objetos, além de encontros musicais inéditos com a presença de músicos dos países convidados. “A diluição dos contornos rígidos que, um dia, estabeleceram fronteiras entre linguagens artísticas expandiu caminhos para criadores. Imagens, sons, toques, cheiros e gostos hoje se misturam em composições sinestésicas que proporcionam reflexões sobre inquietações contemporâneas – esta profusão de experiências sensíveis constitui a linha mestra d’As Margens dos Mares”, explica o diretor regional do Sesc São Paulo, Danilo Santos de Miranda. “O projeto nasceu de uma música aparentada às jam sessions jazzísticas, nas quais instrumentistas de origens diversas entram em sintonia pela linguagem dos sons, timbres e ritmos”, conta Carmen Ritenour, diretora-fundadora da Sociedade Cultural Arte Brasil. “Suas marcas são a colaboração entre artistas consagrados e a oferta de diversas manifestações criativas ao público”, completa a diretora geral da iniciativa. ARTES VISUAIS.

Arnaldo Antunes Arnaldo Antunes

A exposição, localizada no segundo andar do Sesc Pinheiros, contará com obras de Arnaldo Antunes, Guto Lacaz, Chelpa Ferro, Chiara Banfi e O Grivo (Brasil); Ângela Ferreira, Maimuna Adam e Mauro Pinto (Moçambique); Catarina Botelho, Gabriela Albergaria e Susana Gaudêncio (Portugal) e Kiluanji Kia Henda (Angola). “As instalações predominam e a música, incluindo ruídos, atua como elemento agregador da exposição, atravessando-a de ponta a ponta”, define o curador Agnaldo Farias, cujo trabalho é voltado ao rompimento das barreiras entre linguagens artísticas.

Ações educativas e programação integrada com debates, oficinas, intervenções e exibições de filmes enriquecem o período expositivo, de 8 de maio a 2 de agosto. Para o curador da exposição, Agnaldo Faria a mostra é um diálogo sinestésico. “São 12 trabalhos artísticos de Angola, Brasil, Moçambique e Portugal, que interagem no espaço de ‘As Margens dos Mares’. As instalações predominam, e a música, incluindo ruídos, atua como elemento agregador da exposição, atravessando-a de ponta a ponta”, define o curador que busca por obras que nascem do rompimento das barreiras entre linguagens artísticas. A noção de sinestesia e o estímulo de mais de um sentido norteou as escolhas da curadoria.

Mais informações aqui. 

05.05.2015 | par martalanca | As Margens dos Mares

«ANGOLA CINEMAS — Uma Ficção da Liberdade»

O Goethe-Institut de Luanda editou um livro de fotografias sobre a história da

arquitectura das salas de cinema em Angola, que irá ser lançado a 14 de Abril de 2015, pela editora alemã Steidl. O volume intitula-se «Angola Cinemas — Uma Ficção da Liberdade» e é da autoria de Walter Fernandes e Miguel Hurst. A obra constitui um trabalho documental abrangente, que se concentra numa das componentes da arquitectura angolana, em grande medida desconhecida: os cinemas construídos entre 1930 e o final do período colonial português em 1975, construções dotadas de um cunho futurista e de um espírito experimental únicos. Este livro pretende contribuir para a redescoberta, não só destas construções ameaçadas pela ruína e pela demolição, como também desta era esquecida e dos seus arquitectos desconhecidos.

As imagens do fotógrafo angolano Walter Fernandes, cujo estúdio se situa em Luanda, não se limitam a documentar a história arquitectónica destas salas; elas testemunham também o modo como estes edifícios constituíam um enquadramento elegante que sublinhava uma simples ida ao cinema. Dos cinemas que inicialmente foram concebidos como salas com espaços fechados evoluiu-se, na década de 1960, para espaços ao ar livre com bares e esplanadas – um modo de construção que se adaptava melhor ao clima tropical do país. O que ressalta nesta obra, não são só as imagens de uma arquitectura invulgar, capaz de manifestar o prazer em experimentar novas soluções que animava os seus ambiciosos e visionários criadores, mas também os ensaios e o capítulo dedicado à pesquisa, que lançam uma luz sobre o modo como estas construções espelhavam a imagem da vida moderna e da construção arquitectónica nos trópicos.

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28.04.2015 | par martalanca | ANGOLA CINEMAS — Uma Ficção da Liberdade, cinema

Ciclo "Os Cinemas das Independências Africanas"

Organização: ALEPH: Plataforma de Acção e Investigação sobre Imagens (Anti-) coloniais (CITCOM-CEC-FLUL & CECS-UM) e Grupo CITCOM - Cidadania, Cosmopolitismo Crítico, Modernidade(s), (Pós-)Colonialismo / Projecto DESLOCALIZAR A EUROPA: Perspectivas Pós-coloniais na Antropologia, Arte, Literatura e História (Cultura Visual, Migração e Globalização & Comparando Impérios: Iconografias Coloniais Comparadas).

  

27 e 28 de Abril, 18h

Anfiteatro III, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Cultura e Libertação em Dois Filmes de Dois Cineastas-Artistas

 

Dia 27 de Abril, 18 horas, Anfiteatro III.

António Ole, O Ritmo do N’Gola Ritmos, Angola. 1978. 60 min, Português.

 

O filme será precedido de uma apresentação de Ana Paula Tavares e será seguido de um debate com o público, moderado por Ana Balona de Oliveira.

 

Dia 28 de Abril, 18 horas, Anfiteatro III.

William Klein, O Festival Pan-Africano de Argel, Argélia, França. 1969.  95 min, legendas em Francês.

 

O filme será precedido de uma apresentação de José António B. Fernandes Dias e será seguido de um debate com o público, moderado por Manuela Ribeiro Sanches.

19.04.2015 | par martalanca | cinema, independências africanas

your body is my body — o teu corpo é o meu corpo

Coleção de Cartazes Ernesto de Sousa

A exposição “your body is my body — o teu corpo é o meu corpo” é uma seleção de cerca de trezentos cartazes de arte e política, nacionais e estrangeiros, feita a partir do acervo reunido por Ernesto de Sousa ao longo da sua vida e datados entre 1933 e 1988, que se apresenta no Museu Coleção Berardo, de 17 de abril a 27 de setembro de 2015.

Joseph Beuys, sem data, 68 x 48 cm (detalhe). © Bernd Klüser, München.Joseph Beuys, sem data, 68 x 48 cm (detalhe). © Bernd Klüser, München.Este espólio, agora denominado como Coleção de Cartazes Ernesto de Sousa e integrado na Coleção Berardo, constitui um panorama vasto sobre a produção cultural das neo-vanguardas em Portugal e na Europa.

O catálogo da exposição será apresentado ao público no dia 14 de maio, numa mesa-redonda com José Bártolo, Rui Santos e Isabel Alves, no anfiteatro do museu, às 18h00. A entrada é livre.

Curadoria de Isabel Alves. Mais informações aqui.

A inauguração está marcada para dia 17 de abril, às 19h00, no piso -1 do museu. A entrada é livre.

Visitas orientadas: Isabel Alves e José Bártolo: 25 abril, 12h. | Outras visitas: 10 maio e 28 junho, 16h00.

 

12.04.2015 | par martalanca | your body is my body — o teu corpo é o meu corpo