Behind the lines screening

19th November, 18:00, VWB5.29
Monangambé, 1968, Sarah Maldoror, 11’ 
Monangambé was shot in three weeks, near Algiers, with no actors. It is an adaptation, by Sarah Maldoror, Mário Pinto de Andrade, poet and one of the founders of MPLA ( People’s Movement for the Liberation of Angola), and Serge Michel, of the short story O fato completo de Lucas Matesso (1962), by Luandino Vieira. It represents the Portuguese people’s ignorance of Angolan culture and the brutal treatment that was inflicted upon political prisoners.
Behind the Lines, 1971, Margaret Dickinson, 50’ 
In 1971 Margaret Dickinson made one of the defining films of FRELIMO’s armed struggle 
against Portuguese colonialism in Mozambique, an anti-colonial war that had then been 
raging for nearly ten years. Behind the Lines documents how the struggle transformed the lives of all those who participated in it, and how the liberated zones functioned as a 
laboratory in which FRELIMO could start to provide health care and education for the people of Mozambique in anticipation of Independence.

 

16.11.2015 | par martalanca | behind the lines screening

Conspiração, vamos ler Liberdade I LISBOA

O pintor Júlio Pomar e o humorista Ricardo Araújo Pereira e serão duas das personalidades que na segunda-feira, às 18h, estarão no Jardim de Inverno do Teatro Municipal de São Luiz, em Lisboa, para uma leitura pública de “Da Ditadura à Democracia” – o livro que a 20 de Junho levou à prisão dos “15 de Luanda”.   

A leitura foi agendada para o dia em que, em Angola, começa julgamento dos jovens a quem mostra solidariedade. É também um gesto de repúdio pela atitude repressiva do regime angolano, apelando à liberdade de expressão e pensamento.

O evento assume como título a acusão feita aos jovens pelo regime angolano: “Conspiração”. Acontece no mesmo dia em mais de 15 cidades internacionais, entre as quais Nova Iorque, Los Angeles, Buenos Aires, Londres, Berlim, Paris, Macau, Hong Kong e Tóquio.

Gisela João (fadista), António Pinto Ribeiro (ensaísta e programador cultural), Miguel Soares (cientista), João Botelho (realizador), Inês Oliveira (realizadora), Cucha Carvalheiro (actriz), Manuel Wiborg (actor), Vera Kolodzig (actriz), Filipe Vargas (actor), Rita Brütt (actriz), Jorge Andrade (actor), Joana Seixas (actriz), Pedro Lacerda (actor), Fernando Luiz Sampaio (poeta), Inês Pereira (actriz) e Ricardo Araújo Pereira (humorista) lerão excertos de “Da Ditadura à Democracia”.

Internacionalmente, a acção será assegurada pelos artistas Fatimah White (Nova Iorque), Beau Baco (Nova Jérsia), Chris Danowski (Phoenix), Hani Moustafa (Chicago), Andrea Spaziani (Toronto), Anthony Baggette (Berlim), Ray Granlund (Londres), Honi Ryan (Veneza), Abi Tariq (Paris), Amy Konigbauer (Montpelier), Laura Gonzalez (Glasgow), Nicola Carter (Nottingham), Analia Sirabonian (Buenos Aires), Alejandro Fargosonini (Tóquio), Marta Ferreira (Macau) e José Drummond (Hong Kong).

Em Portugal será lida a tradução em curso pela Tinta da China.

No mundo livre não há leituras proibidas e a ideia de conspiração tornou-se obsoleta. Chama-se liberdade de expressão e pensamento. Deve ser exercida e celebrada todos os dias, em nosso nome e em nome de todos os que lutam ainda por ela.  

Depois dos acontecimentos de sexta-feira em Paris, compete à organização deste projecto dizer o seguinte: “Conspiração” foi concebido como evento de apoio aos presos políticos do regime angolano cujo julgamento começa hoje em Luanda. E mantém-se como tal. No entanto, a sua questão de base sempre foi a luta pela liberdade. Entendemos os atentados de Paris como um ataque da ditadura do terror contra a liberdade. Assim, este evento solidariza-se naturalmente com todas as vítimas de Paris. Ao evocar Angola evocamos todas as vítimas de todas as formas de opressão. Aconteceu apenas que nos juntámos primeiro por Henrique Luaty Beirão, Domingos da Cruz, Afonso Matias “Mbanza Hamza”, José Gomes Hata, Hitler Jessia Chiconda “Samussuku”, Inocêncio Brito, Sedrick de Carvalho, Fernando Tomás Nicola, Nelson Dibango, Arante Kivuvu, Nuno Álvaro Dala, Benedito Jeremias, Osvaldo Caholo, Manuel Baptista Chivonde “Nito Alves”, Albano Evaristo Bingobingo, Laurinda Gouveia, Rosa Conde e José Marcos Mavungo.

Para mais informação contactar Vanessa Rato: 962396074

Para contactos internacionais José Drummond: 00 853 62024018

 

 

 

15.11.2015 | par martalanca | conspiração, leituras, Liberdade de expressão, presos políticos

"Combater duas vezes, mulheres na luta armada em Angola", de Margarida Paredes

Foi editado em Portugal pela Verso da História o livro “COMBATER DUAS VEZES, MULHERES NA LUTA ARMADA EM ANGOLA” resultado da tese de doutoramento em Antropologia, no ISCTE-IUL,e de um trabalho de quase seis anos dedicado às ex-combatentes angolanas realizado por Margarida Paredes. O prefácio é da antropóloga e historiadora Maria Paula Meneses, do CES, UC.
Além de ser um ARQUIVO DE MEMÓRIAS DE GUERRA NO FEMININO que cobre toda a história contemporânea de Angola sobre as Lutas de Libertação, MPLA, FNLA e UNITA, Revolta da Baixa do Kassange, 4 de Fevereiro, 15 de Março, prisioneiras do Campo de Concentração de São Nicolau e PIDE também se debruça sobre a Guerra Civil, nomeadamente sobre a Queima das Bruxas, Meninas Raptadas ou o Batalhão 89 (tropa feminina) da UNITA e ainda sobre o papel do Destacamento Feminino no 27 de Maio de 1977, entre outros capítulos, alguns dedicados a uma descrição etnográfica da pesquisa científica. Para refletir sobre a participação das mulheres angolanas nas guerras e nos conflitos utilizei um viés analítico ancorado na Antropologia Feminista e na Teoria Crítica Feminista.

15.11.2015 | par martalanca | Combater duas vezes, mulheres na luta armada em Angola

Making Africa – A Continent of Contemporary Design

 

October 30, 2015–February 21, 2016 Curators: Amelie Klein, Vitra Design Museum; Petra Joos, Guggenheim Museum Bilbao

The Guggenheim Museum Bilbao is pleased to present Making Africa – A Continent of Contemporary Design, an exhibition organized by the Guggenheim Museum Bilbao and Vitra Design Museum, in collaboration with the German Federal Culture Foundation and the Art Mentor Foundation Lucerne.

The show exhibits work from a diverse range of creative fields: object and furniture design graphic arts, illustration, fashion, architecture, urban planning, craft, film, photography, as well as digital and analogue approaches; these works demonstrate the political, economic, social, cultural, and technological transformation of the continent. This evolution, especially evident in Africa, is led by a new generation of thinkers and makers, who propose multidisciplinary, innovative solutions for the continent and the world, simultaneously revolutionizing our traditional understanding of design.

The works in the exhibition provide concrete answers to the question of what twenty-first century design can and should achieve. These pieces are often created in small quantities by a collective of individuals; they are typically produced de-centrally, in an urban context, and are more oriented to the process than the result. They often emerge from the informal maker culture, in which something existing is reworked or new work is produced with traditional and electronic tools. The works establish connections between the digital revolution and our analogue existence, radically rethink materials, concentrate on society rather than the market, and make bold statements about the future.

These contemporary creations forge a link to the middle of the twentieth century, when a young generation celebrated its liberation from colonialism by asserting its place in the world and its right to a promising future. The exhibition does not strive to present a complete picture of design in Africa, an impossible task due to the size, complexity, and diversity of a continent with 54 nations, more than 2,000 languages and cultures, and a billion inhabitants. What the exhibition offers instead is a new narrative—one possibility among the many that could appear as we look at Africa—and a clear invitation to consider this continent from an entirely new perspective.

The challenge of Making Africa – A Continent of Contemporary Design is to shed new light on contemporary African design through the work of over 120 artists and designers and to illustrate how design accompanies and drives political and economic change on the continent. The exhibition presents Africa as a hub of experimentation generating new approaches and solutions of worldwide relevance and as a driving force for a new discussion about the potential of design in the twenty-first century. The exhibition focuses on a new generation of African entrepreneurs, thinkers, and designers—”digital natives” who address a global audience and provide a new vantage point on their continent. They often work across several disciplines simultaneously and break with the conventional definitions of design, art, photography, architecture, and film.

 

01.11.2015 | par martalanca | Making Africa

Irrelevancies - an introduction to Luta ca caba inda by Filipa César

Friday 30 October 19h at Casa dos Amigos do Minho

This contribution introduces the human, material and economic background of Luta ca caba inda, a collective research project that addresses the possibilities of accessing and performing images and sounds from an eroded Guinean audio visual archive – a collection resulting from the liberation struggle against Portuguese colonialism in the 60’s and 70’s and its alliances to international solidarity movements. The creole title Luta ca caba inda, derives from an unfinished film that is part of this assemblage. This sentence, that translates into English as ‘the struggle is not over yet’ cursed the accomplishing potency of that film, of the struggle and of this project.

This the first of a series of lectures by Filipa César about her research and practice, to be continued in spring.

Filipa César is an artist and filmmaker interested in the porous relationship between the moving image and its public reception, the fictional aspects of the documentary genre and the politics and poetics inherent to the production of moving images. Between 2008-10, great part of César’s experimental films have focused on Portugal’s crecent past, questioning mechanisms of history production and proposing spaces for performing subjective knowledge. Since 2011, César has been researching the origins of film in Guinea-Bissau and its related geo-political radiance, developing that research into the project Luta ca caba inda. She is was a participant of the research projects “Living Archive, 2011-13” and “Visionary Archive, 2013-15” organised by the Arsenal Institute, Berlin. Selected Film Festivals include Kurzfilmtage Oberhausen, 2013; Forum Expanded - Berlinale, 2013; IFFR, Rotterdam, 2010 and 2013; Indie Lisboa, 2010; DocLisboa, 2011. Selected exhibitions and screenings include: 8th IstanbulBiennial, 2003; Serralves Museum, Porto, 2005; Tate Modern, London, 2007; SFMOMA, 2009; 29th São Paulo Biennial, 2010; Manifesta 8, Cartagena, 2010, Haus der Kulturen der Welt, Berlin, 2011; Jeu de Paume, Paris, 2012; Kunstwerke, Berlin, 2013; Festival Meeting Points 7, 2013-14; NBK, Berlin, 2014; Hordaland Art Center, Bergen, 2014; SAAVY contemporary, 2014; Futura, Prague, 2015; Tensta Konsthall, 2015; Khiasma, 2015.

29.10.2015 | par martalanca | Amílcar Cabral, arquivo, filipa césar

4 fotógrafos nos 40 anos da independência de Moçambique

De 29 Out. a 28 Nov.Galeria Municipal de Almada
Mostra de livros e catálogos e projecção de «Sem Flash, Homenagem a Ricardo Rangel (1924-2009)”, filme de Bruno Z’Graggen e Angelo Sansonne
Sábado, 31 Out. às 15h - visita comentada por Alexandre Pomar

27.10.2015 | par martalanca | fotografia, Moçambique

Conversa "colonialismo invertido", em Serralves

31 OUT 2015 - 15h00 - 18h00 Fundação Serralves, Porto


Este simpósio vai debruçar-se sobre as relações entre Portugal e as suas ex-colónias e a interpretação artística contemporânea do modo de abordar as histórias coloniais, quer ao nível da produção artística quer do desenvolvimento institucional. 
Com: José Neves (PT), Lígia Afonso (PT), Nuno Domingos (PT), Filipa César (PT)Moderação: Marta Lança (PT)
Acesso: gratuito mediante aquisição de bilhete Museu e Parque (emitido no dia)Lotação: sujeito à lotação da sala- See more here. 

 

22.10.2015 | par martalanca | Bienal, colonialismo, Serralves

Conversas a não perder no FOLIO, Óbidos

Sabado, 24-10 Tenda Autores

Mesa 10 11:00 a 12:30 

Cristina Norton, Carola Saavedra, e Kalaf Epalanga, com moderação de João Paulo Sacadura.

Nesta mesa pretendemos discutir literatura e identidade, com uma escritora luso-argentina, uma escritora chilena e brasileira, e um um angolano que se fez português. Até que ponto um escritor escreve para se integrar?

Rafael MarquesRafael MarquesMesa 11 14:30 - 16h

Rafael Marques, José Luíz Tavares e Ungulani ba ka Kossa, uma conversa moderada por Marta Lança.

Um angolano, um caboverdiano e um moçambicano fazem um balanço dos quarenta anos das independências africanas, com foco particular na cultura e na literatura.

Festival Folio

Folio é o primeiro capítulo de um projeto ambicioso. É nele que se está a escrever a história de uma Vila Literária que se transforma num dos lugares obrigatórios para a literatura mundial. O Folio é onde se apresenta Óbidos Vila Literária. É a sua capa e o maior cartaz.

Mas Óbidos já era a Vila Literária mesmo quando ainda lá não havia livros. Há três anos eles chegaram. O projeto Folio é a expressão maior de quem fez da literatura e dos livros, durante décadas, a sua profissão.

O Folio é o projeto – e a marca – mais importante para uma terra que escolhe a Literatura e os livros como bandeira. Uma terra que pelas suas características e história únicas é, ela própria, também um best seller.

Nesta primeira edição (Out 15 – 25) o Folio prepara-se para receber 400 autores em 11 dias, portugueses e estrangeiros. Alguns nomes maiores da literatura mundial. São 11 dias em que o verbo “literar” enche páginas de livros e as ruas de Óbidos com música, teatro, performance, cinema, tertúlias, mesas redondas e exposições.

Depois do Folio acabar, para voltar no ano seguinte, a Vila Literária continua. Essa nunca pára.

 

22.10.2015 | par martalanca | festival, literatura, lusofonia

*Liberation struggles, the ‘falling of the empire’ and the birth [through images] of African nations*

INTERNATIONAL CONFERENCE CALL FOR PAPERS
Centre for Film Aesthetics and Cultures, University of Reading, Reading
27th January 2016
Camões Centre for Portuguese Language and Culture, King’s College, London
28th January 2016
Coordinator: Maria do Carmo Piçarra

Agostinho Neto, Frente Leste, Angola 1968. © Augusta ConchigliaAgostinho Neto, Frente Leste, Angola 1968. © Augusta ConchigliaThe fortieth anniversary of Portuguese decolonisation of Africa has acted as a catalyst in discussing how Portugal ‘imagined’ colonial politics through moving images and how these propagandist portrayals began to be questioned by the Portuguese ‘Novo Cinema’.  This can be seen in works that were censured and prohibited. Portuguese colonial cinematographic representations were later challenged by films made in
the context of the liberation movements and by images that emerged out of the national cinematographic projection (Frodon) of the new Portuguese-speaking African countries.
This conference intends to go some way in highlighting common aspects in the emergence of cinema in Angola, Mozambique and Guinea-Bissau, which have all been studied individually. In addition, it will provide a reflection on the roots of the emergence of the ‘New Cinema’ from the militancy that uses film as a means of changing society and focussing on the birth [in images] of new nations, being projected by the programs of the Marxist parties that assumed power. The aim of the conference is
also to analyse how, through ‘Third Cinema’, the ‘Cinema Novo’ of Brazil and Cuban Cinema, more specifically, in addition to the authors of the French ‘Rive Gauche da Nouvelle Vague’, all played a role in questioning and rupturing the colonial representations of the Portuguese dictatorship and, most of all, in the formation of the projects and cinematographic archives of emerging African nations.
This conference also intends to question, apart from the reasoning of nationalist propaganda, how did these new countries tell the story of their own history through film and cinema (Godard/Ishaghpour)?  Finally, it will be discussed how, given the ‘urgency of the present’, the redemption of the past (Benjamin) is realised through a ‘cinema of
resistance’ (Deleuze), such as that of Pedro Costa, and by other moving images artistic practises?
Communication proposals (of up to 300 words) will be received until the *21th November* 2015 through the conference email address (alephconferencia@gmail.com <mailto:alephconferencia@gmail.com>).
Proposals will be reviewed and decisions communicated early *December*.
Examples of topics can be found below:
- Internationalist cinema and the filmed emergence of nations
-  “Imagined” colonialisms. From colonial and militant propaganda
cinema to a “cinema of resistance” (Deleuze)
-   Contributions towards a genealogy of New Cinema(s). From nations
to people
-   (Post-)Colonial representations
-  Intermediality on colonial and post-colonial representations and
decolonization of the moving images
-   From censorship processes to images “in spite of everything” (Didi-Huberman).
-       (Post)colonial genre(s)
-       Artistic practices and investigations regarding the “colonial archive”
-       Neocolonialism in moving images
*Organising committee *
Lúcia Nagib, director of the Centre for Film Aesthetics and Cultures, University of Reading
João Paulo Silvestre, Camões Centre for Portuguese Language and Culture, King’s College London

Rosa Cabecinhas, Head of the PhD Program in Cultural Studies (University of Minho and University of Aveiro) and Associate Professor at the Social Sciences Institute, University of Minho
Maria do Carmo Piçarra, postdoctoral researcher, Centre for Film
Aesthetics and Cultures, University of Reading / Communication and
Society Research Centre, University of Minho / CEC – FLUL / University
of Lisbon
Abdoolkarim Vakil, Department of Spanish, Portuguese and Latin American Studies & Department of History, King’s College London
José da Costa Ramos, Professor at ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa
*Specialists and invited artists*
Ana Balona de Oliveira, postdoctoral researcher, CEC – FLUL / University of Lisbon / Institute for Art History of the New University of Lisbon
Catarina Laranjeiro, filmmaker and doctoral researcher, CES – University of Coimbra
Daniel Barroca, artist
Filipa César, artist
José Manuel Costa, director of Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema
Lee Grieveson, director of the Graduate Programme in Film Studies at University College London and co-principal investigator of  ‘Colonial Cinema: Moving Images of the British Empire’
Maria Benedita Basto, professor, Université Sorbonne Nouvelle - Paris 8
Paulo Cunha, researcher, CEISXX – Universidade de Coimbra
Pedro Costa, filmmaker
Raquel Schefer, artist and professor, Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3
Robert Stock, professor, University of Konstanz
Ros Gray, theorist and lecturer in Fine Art (Critical Studies),
Goldsmiths College, University of London
Teresa Castro, art historian and professor, Université Sorbonne Nouvelle– Paris 3
*Supporting institutions *
Centre for Film Aesthetics and Cultures, University of Reading
Camões Centre for Portuguese Language and Culture, King’s College
Communication and Society Research Centre, University of Minho
Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema
Aleph - Rede de investigação e conhecimento crítico da imagem colonial

22.10.2015 | par martalanca | cinema

Documentário Imigrason

21h Casa do Brasil, Lisboa

Cantados em crioulo ou com sotaque brasileiro, os ritmos imigrantes contagiaram o panorama artístico de Lisboa. Do centro da cidade à sua periferia, ouve-se Funaná, Coladeira, Morna, MPB, Forró, Baião, numa polifonia musical que aproxima outras margens do Atlântico. Os músicos imigrantes são os maestros dessas sonoridades, capazes de aproximar pessoas de mundos sociais bem distintos. Mas quem são esses artistas? Como vieram a Portugal? O que pensam sobre o seu trabalho e a sua arte? O documentário ImigraSom vai ao encontro de músicos brasileiros e cabo-verdianos em busca de respostas. Passeia por pistas de dança da Cova da Moura, bares do Bairro Alto e ruas da cidade, onde a música celebra a vida e um mundo sem fronteiras.
Protagonistas: Bibia, Galo, Kuaqua, Natureza


Realização
Otávio Raposo
Olímpio Alves
Duração: 42 min.
Trabalho desenvolvido no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES-IUL) no âmbito do projeto “O Trabalho da Arte e a Arte do Trabalho. Circuitos criativos de formação e integração laboral de artistas imigrantes em Portugal”.
Coordenação: Lígia Ferro (CIES-IUL) e Otávio Raposo (CIES-IUL).
Investigadores de campo: Pedro Varela (CIES-IUL) e Ricardo Bento (CIES-IUL)
Financiamento:
ACM – Alto Comissariado para as Migrações
FEINPT – Fundo Europeu para Integração de Nacionais de Países Terceiros

20.10.2015 | par martalanca | documentário, imigração

Estreia de ‘INDEPENDÊNCIA’

A Associação Tchiweka de Documentação (ATD) organiza uma conferência de imprensa, no próximo dia 21 de Outubro, 4ª Feira, às 9h30, no Centro de Imprensa Aníbal de Melo (CIAM), sobre o seu documentário Independência, que estreia brevemente em Luanda.

O documentário Independência é um resultado do Projecto da ATD “Angola – Nos Trilhos da Independência” e uma produção da Associação Tchiweka e da produtora audiovisual Geração 80.

O Projecto arrancou em 2010 e recolheu, de forma abrangente, memórias de mais de 600 intervenientes directos ou indirectos na luta pela independência, nacionais e estrangeiros. Recolheu também imagens de vários locais históricos, dentro e fora de Angola. Dessa actividade de seis anos resultaram mais de 1000 horas de entrevistas em vídeo, abrindo a possibilidade de realizar vários outros trabalhos.

O documentário Independência foi visto pelos seus produtores como uma “obrigação de devolver à sociedade angolana um pouco do que dela recebemos” produzindo algo para o presente, principalmente para as gerações nascidas depois de 1975, que não conheceram o sistema colonial e pouco sabem do passado.

Independência, um filme feito por angolanos, apresenta uma outra imagem da resposta ao domínio colonial e da luta de libertação nacional vista por quem nela participou.

‘Como a maior parte das pessoas da minha geração, eu tinha um desconhecimento profundo do nosso passado. Comecei a querer conhecer melhor as pessoas e as ideias daqueles que lutaram pela independência do nosso país’, diz o realizador do Independência, Mário Bastos. ‘Trabalhar seis anos no projecto Angola - Nos Trilhos da Independência, com acesso ao Centro de Documentação da Associação Tchiweka, foi essencial para conseguir fazer este documentário. Concluído o filme, espero que ele consiga criar diálogo entre as gerações que participaram na luta e as que nasceram depois de 1975. Está na hora de olharmos para o passado com os pés bem assentes no presente, e reflectirmos sobre onde estamos e o que somos, como país, 40 anos depois da nossa Independência’.

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19.10.2015 | par martalanca | documentário, independência

Brasil by kristin capp

BRASIL is a photobook project that is the result of eight years of photographing culture, landscape, architecture and the visual magic I found in Rio de Janeiro, Sao Paulo and Salvador de Bahia. Made on analog film, the photographs are personal portraits that illuminate a fluid, syncopated, and complex contemporary Brazil, seen through the lens of my Rolleiflex camera.

See here

BACKGROUND  

I first traveled to Brazil to shoot stills for a documentary film on Capoeira in Salvador de Bahia. Moved by the energy of the African diaspora in Bahia, I was compelled to return to different regions of Brazil to shoot in both urban and rural locations. I lived in Rio de Janeiro and worked obsessively: photographing on back streets, on the beaches at night, and was especially drawn to the striking modernist architecture in Rio and Sao Paulo. A three-month artist residency at the Sacatar Foundation on the island of Itaparica in Bahia was a turning point in my life and work. I discovered that the work was expanding and would eventually take the form of a book.

THE WORK

After photographing for eight years in Brazil, the work is tightly edited and is ready to publish. Shot entirely on film with my Rolleiflex medium format camera, the silver prints made in the darkroom are already scanned, and the layout and design nearly complete. Selections of this work from Brazil have been exhibited at the National Art Gallery of Namibia, Windhoek; the Goethe Center in Salvador de Bahia, Brazil; the Bursa PhotoFestival, Turkey; Galerie Photo4, Paris, and Galeria Eduardo Fernandes, Sao Paulo. Many images in the book are in private and public collections in the United States, Brazil and in Europe.

 

30.09.2015 | par martalanca | Brasil, kristin capp, Photography

_ABOUT FOTO I Luanda

24 SETEMBRO

18h30 no Chá de Caxinde

Entrada Livre

O que é o _ABOUT FOTO ???
Vai ser uma serie Conversas Informais sobre a temática fotográfica, abertas ao publico em geral, fotógrafos, não fotógrafos, amantes da coisa fotográfica, simples apreciadores de fotografia ou não, com entrada gratuita em que o único objectivo é falar de FOTOGRAFIA.

Sessões mensais com dois convidados de mérito na área.

Os temas para esta primeira sessão _ABOUT FOTO:

A FOTOGRAFIA EM ANGOLA

  • Quem são os fotógrafos angolanos
  • As suas dificuldades
  • As suas limitações
  • A formação
  • As saídas profissionais

Os nossos convidados para a 1ª Edição do _ABOUT FOTO 24.SET são:

CARLOS LOUSADA FERNANDES, um dos fotógrafos mais antigos em actividade em Angola.

 

18.09.2015 | par martalanca | fotografia

Wole Soyinka e Léopold Senghor – Um Diálogo sobre a Negritude

um filme de Manthia Diawara
26.09 | 15h00 Inauguração e conferência no Lumiar Cité 27.09 - 08.11 | sessões às 15h00, 16h00, 17h00 e 18h00
Wole Soyinka Wole Soyinka Partindo de material de arquivo, o teórico e cineasta maliano Manthia Diawara organiza um diálogo imaginado entre Léopold Senghor, um dos fundadores do conceito de negritude, e Wole Soyinka, escritor nigeriano laureado com o Prémio Nobel da Literatura. O filme prova a relevância atual do conceito de negritude, confrontando o ponto de vista dos seus muitos críticos, não apenas para os processos de descolonização e independência das décadas de 1950 e 1960, mas também para a compreensão do nacionalismo nos contextos artísticos e políticos contemporâneos, a intolerância religiosa, o multiculturalismo, o êxodo africano e de outras populações do Sul, e as politicas migratórias xenófobas do Ocidente.

Coprodução: Goethe Institut / K’a Yéléma Productions (Paris) / Maumaus

Parceria: AFRICA. CONT / CML

Apoio: 
Institute of African American Affairs, New York University, EUA
INA – Institut national de l’audiovisuel, Paris, França
Johann Jacobs Museum, Zurique, Suíça 
Haus der Kulturen der Welt, Berlim, Alemanha
Cinema IDEAL

14.09.2015 | par martalanca | Wole Soyinka e Léopold Senghor – Um Diálogo sobre a Negritude

Migrações Artísticas Em e Para Além de Lisboa

Artistic Migrations In and Beyond Lisbon / Artist Talks

Curated by Ana Balona de Oliveira (CEC-FLUL/IHA-FCSH-UNL)

Conversa com Mário Macilau e Gabriela Salgado

Talk with Mário Macilau and Gabriela Salgado

15 Setembro, 19h / 15 September, 7pm HANGAR Centro de Investigação Artística

www.hangar.com.pt | +351 218 870 490

Mário Macilau’s ambitious path towards becoming a social documentary photographer began with a symbolically charged instance. At the age of fourteen, while walking down Vladimir Lenin Avenue in Maputo he shot his first image with a borrowed camera, capturing a woman selling cassava in a street market. From that site, marked by the name of a political leader whose revolution was imported to Africa, his personal utopia took him to travel the world as a professional photographer. The artist’s photographs, which unveil the human condition under the oppression of injustice and the hardship of poverty, have been exhibited internationally.

Gabriela Salgado

The photographic practice of Mário Macilau (Maputo, Mozambique, 1984) is a visual investigation focussing on identity, political, social and cultural issues. The main themes of his work have arisen from the combined experience of observation and memory of everyday surroundings in his home country, Mozambique. Often taking portraiture as a point of departure, Macilau has focussed on the way in which intimacy becomes the key to unlock a broader perspective or narrative, translated as the result of his working process. He has been investigating the complex realities of human labour and environmental conditions evolving over time, using his images as a form of visual confrontation with and a critical line of reflection on the real.

His work has been recognized by several awards (UNESCO-Aschberg for Visual Arts, Paris, 2015; AIR Award, Africa Centre, Cape Town & Fountainhead, Miami, 2015; VISA pour la Création, Institut Français, Paris, 2012; Crossing Point Residency, Les Rencontres d’Arles, 2012; Prix Pictet nomination, 2012; BES PHOTO nomination, 2011) and has been exhibited regularly in numerous solo and group exhibitions both in his home country and abroad. He was selected for participation in the 56th Venice Biennale, All the World’s Futures. His work has featured in leading art and photography publications and is included in several renowned collections worldwide. Mário Macilau participates in the artist residency programme ‘180° Artistas ao Sul’ at Hangar, Lisbon, in September 2015.

Gabriela Salgado is an Argentine-born curator based in London, where she obtained an MA in Curating Contemporary Art from the Royal College of Art. She has curated a large number of exhibitions and has lectured in over twenty countries. She specialized in Latin American art as Curator of the Collection of Latin American Art at Essex University, UECLAA (1999-2005) and was curator of Public Programmes at Tate Modern (2006-2011). She curated La Otra Bienal in Bogotá, Colombia (2013) and the 2nd Biennale of Thessaloniki, Greece (2009). She works internationally as curator and consultant and is currently directing a programme of exchanges between African and Latin American artists.

Migrações Artísticas Em e Para Além de Lisboa, organizado por Ana Balona de Oliveira, no âmbito de uma parceria entre o Centro de Estudos Comparatistas (CEC-FLUL/CITCOM/Deslocalizar a Europa/Cultura Visual, Migração e Globalização), o Instituto de História de Arte (IHA-FCSH-UNL/CASt) e o Hangar em Lisboa, é um ciclo de conversas com artistas, alguns dos quais em residência no Hangar no âmbito do programa de residências artísticas ‘180º Artistas ao Sul’, e outros convidados. Artistic Migrations In and Beyond Lisbon, organized by Ana Balona de Oliveira in a partnership between the Centre for Comparative Studies (CEC-FLUL/CITCOM/Dislocating Europe/Visual Culture, Migration and Globalization), the Institute for Art History (IHA-FCSH-UNL/CASt) and Hangar in Lisbon, is a series of conversations with artists, some of whom in residence at Hangar in the context of the artist residencies programme ‘180º Artistas ao Sul’, and other invited speakers.

 

13.09.2015 | par martalanca | Gabriela Salgado, Migrações Artísticas

Luanda e Maputo: o espaço urbano na literatura

Colóquio Internacional - 25 de Setembro, Sala 1, CES

Todas as cidades têm a sua história. Também assim Luanda e Maputo. Luanda, situada na costa atlântica, de influência arquitetónica e urbanística luso-brasileira. Maputo, situada à beira Índico, goza de outras influências que misturam África, Portugal e Índia com a matriz britânica, via a África do Sul. O mundo destas cidades é particularmente heterogéneo: nelas entrelaçam-se temporalidades, espacialidades e valores políticos. O arcaico convive com o moderno, o progresso com o tradicional e todas as épocas expressam e reclamam atenção histórica: a era pré-colonial, a ocupação costeira, o colonialismo moderno, a independência, a época pós-colonial. Esta mistura de temporalidades resultante da experiência de aportagem, seja comercial, seja depois aquela que conduziu ao colonialismo, à luta anti-colonial e à construção do Estado pós-colonial, tem um valor político na organização do espaço, nas relações de poder que aí são exibidas e nas sociabilidades que se geram. Considerando as imagens das cidades-capitais retratadas na literatura, percebemos a predominância de signos divergentes que jamais se anulariam deixando a História suspensa. Em Luanda, a Fortaleza de S. Miguel, as igrejas da cidade Alta ou as ruas da Baixa, ligadas ao comércio, abrem um rasgo histórico virado para um passado ligado ao colonialismo português, ao tráfico de escravos e ao comércio com o Brasil. Por outro lado, a contemplação dos musseques ou dos bairros de caniço em Maputo leva-nos para culturas locais que se organizaram em frentes de luta contra o colonialismo português e se comprometeram com a luta pela independência, como vemos exemplarmente na prosa de Luandino Vieira, António Cardoso, Costa Andrade e tantos outros em Angola, ou na poesia de José Craveirinha ou Noémia de Sousa em Moçambique.

O projeto que está na origem deste colóquio internacional – De São Paulo de Luanda a Luuanda, de Lourenço Marques a Maputo: capitais coloniais em tempos pós-coloniais- tem como objetivo geral a configuração e a análise das diferentes temporalidades acima evocadas e o seu reflexo e valor político no espaço urbano. Tendo em mente o conceito da cidade como texto e a de palimpsesto textual, traçamos os contornos da análise a fazer: a cidade/capital como espaço colonial; a cidade como espaço de resistência; a cidade como espaço fundador da nova nação.

Com a participação de especialistas portugueses e estrangeiros e vários estudantes de doutoramento do programa Patrimónios de Influência Portuguesa, este colóquio visa mostrar de forma intedisciplinar e dialogante o que se tem vindo a produzir cientificamente sobre estes espaços. Um agradecimento especial vai para o acompanhamento que nos foi dado pelo professor universitário e arquiteto moçambicano Júlio Carrilho e para o escritor angolano José Luandino Vieira.

PROGRAMA

10h00m – 10h45m: Abertura e apresentação do projeto

10h45m – 12h30m: 1ª Sessão

Presidência: Pires Laranjeira (FLUC)

Roberto Vecchi (Universidade de Bolonha)

Genius loci e a imprescritibilidade do mito: arquiteturas simbólicas em tramas urbanas pós-coloniais - Luanda e Maputo

Walter Rossa (DARQ-FCTUC/ CES)

Contos de duas cidades: património urbanístico e resiliência urbana

Margarida Calafate Ribeiro (CES)

Vozes literárias de Luanda e Maputo

Walter Rossa, Margarida Calafate Ribeiro e Nuno Gonçalves

A base de dados do projeto

14h00m - 16h00m: 2ª Sessão

Presidência: José Luandino Vieira

Sara Ventura da Cruz (DPIP-IIIUC/CES)

A construção de uma capital colonial: imagens da evolução urbana de Luanda (séculos XVI-XIX)

Phillip Rothwell (Universidade de Oxford)

A arquitetura do poder na representação da cidade de Luanda em Pepetela

Mónica Silva (DPIP-IIIUC/CES)

Vidas hipotecadas. Luanda pelas prisões

Júlia Garraio (CES)

Um corpo para fazer Luanda: reconfigurações da negra do interior na literatura angolana entre a segunda metade do século XIX e a guerra civil

16h15m-18h15m: 3ª Sessão

Presidência: Júlio Carrilho (FAPF, Universidade Eduardo Mondlane)

Nuno S. Gonçalves (DPIP-IIIUC/CES)

O espaço urbano da Mafalala: origem, evolução e caraterização

Francisco Noa (UniLurio)

Mafalala: memória de uma paisagem sociocultural

Fátima Mendonça (Universidade Eduardo Mondlane)

A poesia de José Craveirinha no roteiro poético da Mafalala

Margarida Calafate Ribeiro e Walter Rossa

Considerações finais

13.09.2015 | par martalanca | literatura, Luanda, Maputo

"Patrimónios de Influência Portuguesa: modos de olhar"

  Apresentação de livro  
Orgs: Margarida Calafate Ribeiro e Walter Rossa

24 de setembro de 2015, 18h00, Auditório 3, Fundação Calouste Gulbenkian | Lisboa

A apresentação do livro estará a cargo de Emílio Rui Vilar, Presidente do Conselho Geral da Universidade de Coimbra e membro do Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian, e de Alcir Pécora, Titular de Teoria Literária da UNICAMP.

O uso do plural no título deste livro, Patrimónios de Influência Portuguesa: modos de olhar, visa suscitar a pluralidade dos olhares sobre um objeto que resulta da composição de muitos outros. É, digamo-lo, a proclamação de um princípio multidimensional: não há um património com uma só origem, de um agente ou um grupo, que uma vez questionado dê sempre as mesmas respostas. Tudo depende do contexto a partir do qual se lança o olhar, sendo a influência portuguesa o operador comum que, com recurso à História, organiza e disciplina os limites, sem contudo os balizar. Influência nos diversos âmbitos e patamares da interculturalidade: formal e informal, administrativa ou espiritual, comercial ou migracional, colonial e pós-colonial.

Eis como, de forma muito sucinta, a problemática contemporânea do património nos apresenta dois desafios basilares: o reconhecimento de alteridades no seio de uma comunidade alargada e o desenvolvimento sustentável. No contexto do projeto que tem como eixo o programa de doutoramento Patrimónios de Influência Portuguesa, e de tudo quanto se tem vindo a constituir em seu redor, isso é material de fundação e inspiração.

in “Modos de Olhar”

Com organização de Margarida Calafate Ribeiro e Walter Rossa , são autores nesta publicação, Ana Maria Mauad, António Sousa Ribeiro, Eduardo Lourenço, Francisco Bethencourt, Francisco Noa, Graça dos Santos, Helder Macedo, José Pessôa, Luísa Trindade, Luís Filipe Oliveira, Margarida Calafate Ribeiro, Maria Fernanda Bicalho, Miguel Bandeira Jerónimo, Mirian Tavares, Renata Araujo, Roberto Vecchi, Sandra Xavier, Sílvio Renato Jorge, Vera Marques Alves e Walter Rossa.

12.09.2015 | par martalanca | Patrimónios de Influência Portuguesa: modos de olhar

Da Descolonização ao Pós-Colonialismo: perspetivas pluridisciplinares

Call for papers - até 13 de setembro, 2015

De 1947 (independência da Índia) a 1990 (autodeterminação do Zimbabwe, 1980, e da Namíbia, 1990), chegou ao fim o que era normalmente descrito como o colonialismo moderno europeu na Ásia e em África. A vaga anticolonial varreu todo o planeta ao mesmo tempo que, nos anos do pós-2ª Guerra Mundial, as mudanças sociais e económicas sentidas no mundo ocidental produziram o Estado de bem-estar social, a cultura de massas e abriram caminho a uma nova etapa da globalização. O que parecia ser o triunfo da descolonização sobre a hegemonia ocidental, com toda a sua “energia, vitalidade e otimismo”, foi rapidamente absorvido pela “distribuição de poder no sistema mundial” (Lazarus, 2004). 
Este congresso está aberto a uma discussão multidisciplinar sobre : 
Diferentes processos económicos e políticos de descolonização (casos português, francês, britânico, holandês, belga, italiano, espanhol e sul-africano), assim como diferentes dimensões da “condição pós-colonial” (Baker et al., 1995; Young, 2012), incluindo: 
Fluxos demográficos migratórios e recomposição social em contextos de conflito anti-colonial e de descolonização formal 
A negociação de identidades nacionais em contextos pós-coloniais 
Relações Norte-Sul, uma avaliação crítica de programas de cooperação e respetivas doutrinas de desenvolvimento 
Usos coloniais e pós-coloniais do passado: memórias e representações dos conflitos e das transições 
Educação, Pós-Colonialismo e Globalização 
Descolonizações, literaturas e culturas 
Estamos, por isso, abertos à submissão de papers individuais, propostas de painéis e mesas redondas que incidam sobre qualquer um destes tópicos e linhas de investigação. 
REGRAS GERAIS 
INSCRIÇÕES 
Unidades de investigação associadas à organização: Instituto de História Contemporânea da FCSH/UNL (IHC/FCSH/UNL), Centro de Investigação e Intervenção Educativas (CIIE/FPCEUP), , Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES) 

11.09.2015 | par martalanca | Descolonização, pós-colonialismo

Exposição colectiva - primeira turma XPTO_ curso Linguagem Fotográfica I LUANDA

Até 29 de Setembro, de segunda a sexta-Feira, das 11h às 20h.

Com fotografias de Ana Gaspar Ceita, Eunice da Fonseca, Joelma Bango, Leandro Raposo, Leila Correia, Lúcia de Almeida, Ódia Morena, Olga Miúda, Osvaldo Maiembe,  Teresa Fukiady,   Ygor Benjamim, com a curadoria de Jorge de Palma.

O objetivo é mostrar a evolução dos alunos ao longo curso, e a sua resposta ao conteúdo programático abordado. Para além da atribuição dos respetivos certificados.

31.08.2015 | par martalanca | curso, fotografia

Concerto MCK + Bonga no Music Box I LISBOA

 

“Bonga é mais do que um nome. Bonga é um marco no mapa da identidade e da geografia afectiva de quase todos os angolanos. As canções de Bonga acompanham a História de Angola ao longo dos últimos cinquenta anos, da luta pela independência ao desespero dos anos da guerra, e à desilusão pelo muito que ficou por alcançar. O rapper MCK, por outro lado, representa a voz nova de um país ainda à procura de si próprio. O encontro entre Bonga e MCK constitui um momento histórico dentro de um outro momento histórico. É o encontro de dois rios, unidos na formação de uma nova música angolana, de um tempo novo, de uma outra consciência. A esse mar onde estes rios desaguam podemos chamar Esperança.”

Agualusa

 

MCKMCK

Dia 1 Setembro - Music Box - 22.30Bilhetes à venda nos lugares habituais.

 

25.08.2015 | par martalanca | Bonga, liberdade já, Mck, presos políticos