Páginas de um Império Perdido #2 - Alguns filhos disto tudo ou Bairro das Ex-Colónias

Palestra performativa a 27 de Fevereiro, pelas 18h, no Auditório do Padrão dos Descobrimentos, construída a partir da recolha de experiências de uma geração que não viveu directamente estes acontecimentos, antes os recebeu pela transmissão familiar, ou pessoas que regressaram muito novas e quase não têm memórias daqueles outros lugares, uma certa ‘geração da pós-memória.’


Investigação, texto, direcção e interpretação: Joana Craveiro

Desenho de luz: Carlos Ramos
Produção: Cláudia Teixeira / Teatro do Vestido

Entrada gratuita, sujeita a marcação prévia.
Limite máximo: 92 pessoas
Reservas: 213 031 950 // info@padraodosdescobrimentos.pt

Para mais informações, por favor consulte o site da EGEAC

26.02.2016 | par claudiar | Joana Craveiro, palestra, Retornar, Teatro do Vestido

The Kora - Tales of a Frontier Instrument

Na próxima 2ªfeira, 29 de fevereiro, a kora, um dos instrumentos musicais mais sofisticados da África Ocidental, terá um lugar de destaque no ISCTE-IUL. Este sofisticado cordofone de 21 cordas originário da África Ocidental, tocado pelos jélis (griots, djidius, geweles), grupo de músicos, contadores de histórias, e historiadores, terá em destaque a sua história, que será o ponto de partida para uma apresentação da cultura Mandé e das transformações que sofreu ao longo dos últimos anos. À conferência, a cargo de Lucy Durán (SOAS, University of London), seguir-se-á o concerto do tocador de kora proveniente da Gâmbia, Mbye Ebrima, que será transmistido em direto pela RDPÁfrica.

https://www.facebook.com/events/966120666815018/

Local:
ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa

Avª das Forças Armadas, 1649-026 Lisboa
Auditório JJ Laginha, Edifício I
Contactos: magdalua.pro@gmail.com | 963 612 816
Organização:  Escola de Sociologia e Políticas Públicas (ESPP) – Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL)
CEI - IUL

25.02.2016 | par claudiar | conferência, korá, Mbye Ebrima

Activismos em África - Conferência Internacional

Muitos países africanos vivem um contexto em que a sociedade defronta-se constantemente contra o Estado ou corporações privadas. Nessa situação, as organizações da sociedade civil tornam-se peça fundamental no xadrez político do continente. Atuando em campos diversos e quase sempre buscando formas não tradicionais de organização, colocam novos desafios à sua análise e interpretação. Para responder a tais desafios, o Centro de Estudos Internacionais do Instituto Universitário de Lisboa (CEI-IUL) promoverá nos dias 12 e 13 de janeiro de 2017, a Conferência Internacional Ativismos em África, no qual serão debatidos os novos perfis do ativismo social no continente africano e as perspetivas de mudança trazidas pelos mesmos.

mais informações

Chamada para Painéis

Em um continente em rápida transformação no qual a atuação dos Estados é frequentemente insuficiente para satisfazer as necessidades das suas populações, os movimentos da sociedade civil são extremamente importantes. Muitos governantes africanos agem de maneira despótica, geralmente abusando de concentração de poder, usando a violência como instrumento de controle social e negando direitos fundamentais dos seus cidadãos e pessoas sob sua jurisdição.

Em tal situação adversa, os movimentos de ativismo social atuam como movimentos reivindicatórios e como uma resistência à ação do Estado e das grandes corporações. Atuando em diferentes campos, esses movimentos têm um papel crucial para garantir o reconhecimento dos direitos fundamentais consagrados nas constituições nacionais.

Estes movimentos têm uma atividade extensa: defendendo minorias sociais, reivindicando condições de trabalho dignas, buscando o reconhecimento de minorias políticas ou grupos marginalizados, os ativistas da sociedade civil ocupam um espaço cada vez mais relevante no cenário político Africano.

Organizados em formas não tradicionais, utilizam novas tecnologias – especialmente as redes sociais e as comunicações móveis – para chegar a grandes quantidades de público com as suas ações. Desempenham um papel de resistência, mas também de transformação, em mudança permanente.

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23.02.2016 | par martalanca | activismos, conferência

A persistência colonial no espaço do Mediterrâneo. Encontro

Bahia Mahmud Awah, Juan Carlos Gimeno Martín, Juan Inacio Robles Picón e Maria Angeles Castaño Madroñal

11 de março de 2016, 16h00, Centro de Informação Urbana de Lisboa (CIUL)

Enquadramento

O ‘outro’ lado aqui tão perto, a margem sul do Mediterrâneo, encerra ainda vários episódios coloniais, como este encontra procura discutir. A ficção histórica dominante insiste em associar o Mediterrâneo à Europa, identificando-o como o berço e centro das raízes históricas europeias e, em paralelo, do pensamento moderno. Esta interpretação de cariz universalizante tem vindo a ser problematizada a partir de perspetivas descoloniais, colocando o enfoque na persistência de situações coloniais nesta região, ampliando o foco de análise social à violência das relações coloniais após séculos de epistemicidios. Neste encontro, onde participam colegas que, em Espanha, têm vindo a trabalhar sobre o território e as práticas culturais e políticas de resistência e autodeterminação, o enfoque recairá sobre a persistência da violência da relação colonial nos territórios do Sahara ocidental.

Notas biográficas

Maria Angeles Castaño Madroñal é Professora na Universidade de Sevilha e membro do centro de investigação Grupo para el Estudio de las Identidades Socioculturales en Andalucia (Geisa). Doutorada em Antropologia Social, tem trabalhado e publicado sobre questões de género e migração, interculturalidade racismo e anti-racismo. A sua investigação sobre mulheres equatorianas e marroquinas migrantes em Espanha é de particular relevância para os temas em discussão no segundo semestre letivo do curso, constituindo um contributo importante para os estudantes.

Bahia Mahmud Awah é escritor, poeta e jornalista sarauí. Atualmente, colabora como docente convidado na Universidade autónoma de Madrid, trabalhando num projeto de investigação sobre poesia sarauí e sobre a memória na literatura do Sahara Ocidental. Em 2001 fundou em Madrid o projeto informativo culturalPoemario por un Sahara Libre. O seu trabalho de investigação sobre a literatura saraui e sobre as relações coloniais e pos-coloniais de Espanha com o Sahara Ocidental é de grande relevância para as questões abordadas no doutoramento. A sua colaboração com o Programa será particularmente pertinente pelo facto de trazer à discussão contextos habitualmente marginalizados no debate sobre as questões coloniais/pos-coloniais.

Juan Inacio Robles Picón é docente no Departamento de Antropologia Social da Universidade Autónoma de Madrid. É membro da ONGD Antropología en Acción e do Grupo de Antropologia Audiovisual do Instituto Madrileño de Antropología. É investigador no Grupo de Estudios Coloniales: Sáhara Occidental trabalhando sobre Antropología Audiovisual como técnica de investigação e meio de comunicação e sobre os contextos andinos da América Latina e o Saara Ocidental-Mauritânia, em África. O seu contributo será especialmente relevante para os/as estudantes que desenvolvem as suas propostas de tese sobre cinema ou que esperam recorrer a metodologias audiovisuais de suporte à sua investigação doutoral.

Juan Carlos Gimeno Martín é Doutorado em Filosofia pela Universidade Autónoma de Madrid (UAM) e Professor Titular de Antropologia na UAM. Foi diretor do Departamento de Antropologia Social e Pensamento Filosófico Espanhol (UAM) de 2006-2010. Atualmente é Investigador principal do projeto I+D+i (2013-2015):Consolidación y declive del orden colonial español en el Sahara Occidental (Ifni-Tarfalla-Sahara: 1956-1976).

Atividade no âmbito do Núcleo de Estudos sobre Democracia, Cidadania e Direito (DECIDe) e do Programa de Doutoramento Pós-Colonialismos e Cidadania Global 

18.02.2016 | par martalanca | Mediterrâneo

Beatriz Batarda e Isabela Figueiredo I leitura encenada de "Caderno de Memórias Coloniais"

RETORNAR, TRAÇOS DE MEMÓRIA

PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS | SÁBADO, 30 JANEIRO, 17H

«O meu corpo foi uma guerra, era uma guerra, comprou todas as guerras. O meu corpo lutava contra si, corpo-a-corpo, mas o do meu pai era grande, pacífico. O corpo do meu pai era dele e valia a pena. O seu corpo era o do outro que estava em mim, mas sem guerra. Redondo, macio, arranhado, o corpo do meu pai dava-se ao riso, às cócegas, ao meu corpo.»

Isabela Figueiredo, Caderno de Memórias Coloniais 

Retornar, traços de memórias @José FradeRetornar, traços de memórias @José Frade

Beatriz Batarda e Isabela Figueiredo fazem leitura encenada de Caderno de Memórias Coloniais, sábado, dia 30, às 17 horas, no Padrão dos Descobrimentos. 

No âmbito do projecto expositivo Retornar – Traços de Memória, inaugurado em Novembro pela EGEAC, a actriz e encenadora Beatriz Batarda faz uma leitura encenada completa da obra Caderno de Memórias Coloniais, de Isabela Figueiredo. A jornalista e escritora Isabela Figueiredo intervém na leitura com uma performance que inclui objectos de memória e do passado que o seu corpo e as suas mãos hoje transportam e que o seu pai transportou.

Beatriz Batarda Beatriz Batarda Ao longo de mais de três horas, o público é convidado a entrar no cenário das antigas colónias portuguesas, em Maputo, através das palavras, por vezes bruscas, de uma adolescente que viveu o período conturbado do fim do Império colonial português, ao lado do pai, personificação do colonialismo. 
Este é também um espectáculo sobre a relação humana com os jogos de memória, seja fotográfica, sensorial, ficcionada com o passar do tempo ou a «memória real» perpetuada pelos objectos cuja verdade também se renova quando retirados do seu contexto «original».

A publicação, em 2009, desta autobiografia de Isabela Figueiredo é considerada um dos momentos literários mais importantes em Portugal, já que trouxe a público a experiência do «retorno», tema tabu até então.   

Uma vez que esta obra nos fala de liberdade, intolerância, memória, redenção, a entrada e saída da sala é permitida durante a leitura, deixando espaço para o público sair para reflectir, descansar, e decidir regressar ou ir embora.

A entrada é gratuita, mas está sujeita a reserva prévia para info@padraodosdescobrimentos.pt ou 213 031 950.

 

Duração prevista de 3h20 com permissão para entrada e saída da sala.

Ler crítica ao livro da Margarida Calafate Ribeiro. 

 

29.01.2016 | par martalanca | Beatriz Batarda, Caderno de Memórias Coloniais, Isabela Figueiredo, Retornar

Nova galeria do BUALA - Uma delicada zona de compromisso

Vista da exposiçãoVista da exposiçãoExposição a partir do trabalho de Ruy Duarte de Carvalho, inserida no ciclo PAISAGENS EFÉMERAS, dedicado ao escritor, antropólogo, cineasta e pintor.

UDZC, com curadoria de Ana Balona de Oliveira, Inês Ponte e Marta Lança, teve como base o arquivo de material deixado por Ruy Duarte de Carvalho,comissão de obras e exibição de trabalhos dialogantes. 

Em exibição de 10 de Dezembro de 2015 a 7 de Fevereiro de 2016 na Galeria Quadrum, Lisboa, propomos nesta galeria uma visita virtual a alguns dos seus elementos onde quisemos ampliar as contaminações entre os trabalhos. 

Ver aqui.

26.01.2016 | par martalanca | Ruy Duarte de Carvalho, Uma delicada zona de compromisso

raum: Streaming Egos - Digital Identities

André Alves – Identities

Identities começou pelo interesse da relação entre sujeitos contemporâneos e o estatuto das palavras e do texto, da sua importância e da transformação das suas capacidades neste novo contexto mediático. Preterindo soluções visuais ao texto, Identitiescomeçou por ser um conjunto de poemas e aforismos escritos, pensamentos em torno das relações que acima se apontavam. Essas interpretações meramente textuais/poéticas, rapidamente vieram a transformar-se em explorações sonoras e visuais utilizando recursos básicos e formas de colaboração disponibilizadas pela internet, e desse modo, num comentário sobre o impacto destes dispositivos.–
A convite do Goethe-Institut Portugal, Sandra Vieira Jürgens seleccionou quatro artistas portugueses – André Alves, Claudia Fischer, Paulo Mendes e Pedro Portugal – para desenvolverem o projecto artístico português na Streaming Egos, iniciativa que tem como objectivo questionar, através de um olhar artístico, de que forma as nossas identidades se multiplicam e transformam no mundo digital e as implicações destas mudanças para a nossa representatividade real e imaginária. Os projectos destes artistas estão pensados de raiz para serem apresentados em ambiente online, através da plataforma raum: residências artísticas online. 

Streaming Egos é um projecto organizado pelo Goethe-Institut, em cooperação com o Slow Media Institut de Bona e o NRW-Forum de Düsseldorf, que envolve seis países europeus – Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália e Portugal. O projecto conta com a curadoria geral de Sabria David e com um co-curador nacional que convida artistas, criadores e autores de várias áreas a criar obras de arte e peças digitais sobre a questão da(s) identidade(s) digital(s).

Uma plataforma digital, disponível emhttp://blog.goethe.de/streamingegos/, com componentes da social web, possibilita o intercâmbio e a participação de todos os intervenientes e dos utilizadores.

 

 


— EN

André Alves – Identities
Identities was born of an interest in the relationship between contemporary subjects and the status of words and text, their importance and the evolution of their potential in the new media landscape. Foregoing solutions of a visual nature, Identities began as a collection of written poems, aphorisms and thoughts surrounding these relationships. These purely textual/poetic interpretations quickly turned into acoustic and visual explorations using simple resources and the collaborative opportunities provided by the internet, becoming in the process a commentary on the impact of these devices.

At the invitation of the Goethe Institute Portugal, curator Sandra Vieira Jürgens selected four Portuguese artists – André Alves, Claudia Fischer, Paulo Mendes and Pedro Portugal – to work on the Portuguese Streaming Egos projectan initiative which aims to question the way in which our identifies are multiplied and transformed in the digital world, and the implications of these changes for our real and imagined representativeness. The contributions of these artists are designed from the outset to be presented in an online environment using the raum: online artist residencies platform. 

Streaming Egos is a project organised by the Goethe Institute in cooperation with the Slow Media Institute in Bonn and the NRW-Forum in Düsseldorf, involving six European countries: Germany, Belgium, Spain, France, Italy and Portugal. The project is curated by Sabria David in conjunction with a co-curator in each country who invites artists, creatives and authors from a wide range of fields to conceive works of art and digital creations on the topic of digital identity(ies).

Participation and interaction among all contributors and users is made possible by an online platform with social web components, accessible athttp://blog.goethe.de/streamingegos/.

 

18.01.2016 | par martalanca | Digital Identities, raum

Teatro GRIOT - programação 2016

Através de concurso para a cedência de espaço promovido pela Câmara Municipal de Lisboa, o Teatro GRIOT encontra agora uma casa na Escola das Gaivotas.
Neste pólo de criação cultural, para além da sala de escritório onde passa a estar sedeado o Teatro GRIOT, existem também salas de ensaio - música, teatro, dança e performance – e de formação, bem como um auditório que permite a realização de algumas conferências/mesas-redondas que sempre acompanham cada uma das produções da companhia. 
Sendo o Teatro GRIOT uma companhia de actores que a cada trabalho convida encenadores e outros criadores para integrarem projectos, encontra disponível, através das Residências da Boavista, um conjunto de apartamentos para receber artistas, nacionais e estrangeiros, não residentes em Lisboa, que se encontrem na cidade, em processo de criação artística. 

O Teatro GRIOT é uma companhia de actores, constituída maioritariamente por afro-descendentes, que explora as possibilidades, expressões e implicações da diferença como herança histórica, social e politica,  no discurso e na estética teatral.

A identidade e as dinâmicas inter-identitárias, entre o africano e o europeu e a simbiose dos dois, são o eixo das actividades desenvolvidas pela companhia, que se reflectem tanto na programação, como na escolha dos textos, dos encenadores e dos actores.
Para 2016, a companhia tem programadas novas criações como Prometeu Agrilhoado, com encenação de João Fiadeiro, a exibir no segundo semestre; Platonov, de Anton Tchékhov, com encenação de Chantal Morel e ainda Njinga, num texto inédito de Ricardo P. Silva com encenação de Paula Diogo.
O Teatro GRIOT regressa ao palco da Sala Experimental do Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, no mês de Fevereiro, dia 13 às 21H30 e dia 14 às 16H, com a peça As Confissões Verdadeiras de um Terrorista Albino

 

 

As Confissões Verdadeiras de um Terrorista Albino, a partir da obra homónima do Sul-africano Breyten Breytenbach, adaptação e encenação de Rogério de Carvalho, co-produção Teatro GRIOT/Programa Gulbenkian Próximo Futuro. 

Data | 13 e 14 de Fevereiro
Hora | 21H30 e 16H (respectivamente)
Local | Sala Experimental teatro Joaquim Benite
Morada | Av. Professor Egas Moniz 2804-503 Almada
Telefone (+351) 212739360 
E-mail | geral@ctalmada.pt

18.01.2016 | par martalanca | teatro griot

Apresentação do livro "Palmeiras Bravas/The Current Situation" Estreia do vídeo "Rumor" de Pedro Barateiro

Capa da versão inglesa do livro Palmeiras Bravas/The Current Situation. Design: Studio Manuel Raeder.Capa da versão inglesa do livro Palmeiras Bravas/The Current Situation. Design: Studio Manuel Raeder.O livro Palmeiras Bravas/The Current Situation, é publicado na sequência da exposição homónima de Pedro Barateiro, que foi apresentada no Museu Coleção Berardo entre 11 de fevereiro e 24 de maio de 2015.
Desenhado pelo Studio Manuel Raeder, de Berlim, em estreito diálogo com o artista, este livro publica um extenso ensaio de Pedro Lapa sobre os trabalhos que Pedro Barateiro realizou especificamente para a exposição. Outros dois textos inéditos, de Margarida Mendes e Sepideh Bazazi, e um prolífico conjunto de imagens, completam a documentação das propostas de Pedro Barateiro.
Por ocasião da apresentação pública do livro, será exibido o vídeo inédito Rumor, realizado por Pedro Barateiro. Este resulta do registo de uma performance que decorreu na referida exposição, mais concretamente na obra Rumor (Workers).
A apresentação terá lugar no Anfiteatro do museu, no dia 20 de janeiro, pelas 18h30, onde decorrerá uma conversa entre o artista e Pedro Lapa. A entrada é gratuita, sujeita ao número de lugares disponíveis.

14.01.2016 | par martalanca | artes visuais, Pedro Barateiro

MBYE EBRIMA (Gâmbia)

b.leza | 13 janeiro | 22h00 a seguir ao concerto

DJ 2old4school Entrada: 5€

https://www.facebook.com/events/733870306748206/

Mbye Ebrima fb website https://www.facebook.com/mbyeebrima.kora/

TropiCais: https://www.facebook.com/TropiCais/

Mbye Ebrima é um jali: tocador de kora, cantor e conhecedor de história.

Nasceu na Gâmbia onde viveu grande parte da sua vida. Vem da familia dos jalis, tanto da parte da sua mãe, como do seu pai.

O seu pai, Alagi Mbye, é actualmente um dos melhores tocadores de kora na Gâmbia. A sua mãe, Jabou Susso, é jalimuso e dedicou-se ao canto. Mbye Ebrima tem a música no sangue e, além disso, o dom que lhe permitiu rapidamente desenvolver a sua arte de tocar kora. Aos 22 anos começou a ensinar. Fez também parte do grupo Kora Symphony, criado pelo presidente gambiano e constituído por 30 tocadores de kora.

Aos 25 anos decidiu conhecer outros países e culturas e partiu para o Senegal. De seguida foi para Zimbabwe, Tanzânia e Alemanhã, onde fez parte da companhia Mother Africa.

Mbye Ebrima vai subir ao palco de B.Leza pela terceira vez, acompanhado por excelentes músicos, para apresentar a música enraízada na Senegâmbia, mas interpretada da sua própria forma – o resultado da sua experiência e pesquisa musical.

A seguir ao concerto a festa continuará ao som do DJ 2old4school.

Mbye Ebrima | kora, voz  banda: Ivan Gomes | guitarra Renato Chantre | baixo Kalú Ferreira | teclas  Marcos Alves | bateria

Papyto Gonzalez | percussão convidadas: Ana Luísa Valdeira | violino

Mariana Gama | violoncelo

TropiCais no B.Leza | boa música à beira-Tejo | quartas às 22h 

B.Leza: Rua Cintura do Porto de Lisboa, Armazém b (Cais do Sodré).

Contactos: 16tropicais@gmail.com | 963 612 816

13.01.2016 | par martalanca | Gâmbia, Mbye Ebrima

Drive In, de Rute Barbedo

Em 2012, fugi para a Estónia. Por abandonar o espaço dos dias comuns, descobri na outra periferia da Europa marcas de todos os lugares, e de nenhum. Comecei a fotografar suportes publicitários em desuso nos subúrbios, estradas nacionais e descampados de Talin, por onde circulasse, até outros pontos do Nordeste da Europa, como a Letónia, Rússia, Finlândia e Polónia. Passei a encontrar outdoors nos muros, nas telas, nos brancos e vazios de grande dimensão e, ao mesmo tempo, cada traço de decadência e de repulsa pelo consumo foi transitando para os campos do silêncio e da possibilidade. 

Quando regressei a Lisboa, em 2013, as nacionais, os espaços suburbanos e os lugares descarnados e de potência eram os mesmos. Emergiam entre dormitórios e viadutos, entravam-me pelas janelas. Transformaram-se em urgências que faziam parar o carro no caminho para casa, em fugas do centro urbano e do espectáculo, como se todos estes drive-in estáticos fossem momentos decisivos. O segredo para que regressassem em paz à paisagem foi transportá-los para fotografias. 

06.01.2016 | par martalanca | Drive In, Rute Barbedo

"Guinea-Bissau: Micro-State to 'Narco-State", organizado por Patrick Chabal

disponível em Amazon a partir de 31 de Março. conta com a participação de vários autores entre os quais:
Part one: Historical Fragilities
1. Dimensions of Historical ethnicity in the Guinea-Bissau Region
Toby Green
2. Guinea-Bissau’s Colonial and Post-Colonial Political institutions
Joshua B. Forrest
3. Guinea-Bissau’s Rural economy and society: a reassessment of
colonial and Post-Colonial Dynamics
Philip J. Havik
Part two: Manifestations of the crisis 
4. Rural Livelihoods and social stability in Guinea-Bissau: The end of an era?
Marina Padrão Temudo and Manuel Bivar Abrantes
5. History, Mixture, Modernity: Religious Pluralism in Guinea-Bissau Today
Ramon Sarró and Miguel de Barros
6. Gendered Patterns of Migration and Changing Gender Relations in Guinea-Bissau
Aliou Ly
7. The Guinean Diaspora after 1998
José Lingna Nafafé
Part three: Political consequences of the crisis 
8. ethnicity and the Political system Post-1998
Christoph Kohl
9. Global Geopolitics and the Failure of securitization in Guinea-Bissau
Simon Massey
10. The‘narco-state’andtheimpactoninstitutionsinGuinea-Bissau and
Countries in the sub-Region
Hassoum Ceesay
Conclusion
Toby Green

06.01.2016 | par martalanca | Guiné Bissau, Patrick Chabal

"We Send This"

Os Blacksea Não Maya, a crew que acaba de ver lançado o seu debute em nome próprio com o EP Calor no Frioo na Príncipe, fez um vídeo para uma das faixas do disco, 

19.12.2015 | par martalanca | Blacksea Não Maya

"Entre Pontes e Margens - Migrações"

O prazo para a entrega de candidaturas ao Prémio Miguel Portas 2016 com o tema “Entre Pontes e Margens - Migrações” foi prolongado até 31 de dezembro de 2015.

O Prémio é instituído pela Associação Cultural Miguel Portas (constituída por familiares e amigos do Miguel Portas), no sentido de continuar a celebrar o seu legado material e imaterial.

Pretende-se assim premiar iniciativas, atividades, obras ou projetos de âmbito cultural, social, artístico ou político, já realizados ou em curso, que decorram em Portugal e se integrem no tema proposto, que nesta 2ª edição é “ Entre Pontes e Margens - Migrações “.

Dada a pertinência e atualidade do tema, convidamo-lo a candidatar projetos que desenvolva nesta área e a divulgar junto dos seus associados, pessoas ou entidades suas conhecidas que sejam promotoras de projetos que se integrem na temática e que possam estar interessados em apresentar a sua candidatura ao Prémio.

Para concorrer os candidatos devem preencher a ficha de candidatura (formulário) disponível no site da Associação Miguel Portas (www.miguelportas.pt), e enviá-la após digitalização para o endereço eletrónico mp.premio@gmail.com , juntamente com todos os elementos adicionais que considerem necessário para completar a sua candidatura.

O Prémio: será atribuído um 1º Prémio com o valor de 5 000€ (cinco  mil euros) e duas menções honrosas com o valor de 1.500 € (mil e quinhentos euros) cada uma.

As candidaturas vencedoras do Prémio 2015-2016 serão divulgadas em abril/maio de 2016, numa sessão especialmente convocada para o efeito.

Os pedidos de esclarecimentos devem ser enviados para o e.mail: mp.premio@gmail.com ,

O Prémio Miguel Portas 2015-2016 tem o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

o ano passado o BUALA ganhou a Menção Honrosa. 

17.12.2015 | par martalanca | Prémio Miguel Portas

‘Mais um dia’ de Joaquim Horta

  • Depois de uma residência de criação de um mês no NEGÓCIO, estreia-se ‘Mais um dia’ , a mais recente criação de Joaquim Horta. 

    ‘Em 2012 perguntaram-me:

    – Se houver uma oportunidade de ires para Angola, aceitas?

    Eu aceitei.

    No verão de 75 perguntaram a Kapuściński:

    – Esta é a tua ultima oportunidade de ires para Angola, que dizes?

    Ele aceitou.’

    MAIS UM DIA é uma viagem a Angola, a de 1975 e a de 2013, entre o êxodo português, a independência e a grande onda de imigração de portugueses para Angola. O relato da minha viagem e de outras que li, que ouvi, que coleccionei sem grandes preocupações com a verdade, fascinado pela forma como Angola é um tema familiar, mesmo para quem nunca lá foi, e como as memórias podem “colorir” os factos. A memória tem uma relação curiosamente dúbia com a verdade.

    Este espectáculo/performance/documentário (não sei que nome dar) é o cruzar da minha experiência em Angola com a do Kapuściński, usando como base o seu livro –Mais Um Dia de Vida – Angola 1975.

    Ryszard Kapuściński é escritor e jornalista Polaco. Esteve em Angola no período conturbadíssimo entre o 25 de Abril de 1974 e a sua independência, em Novembro de 1975. O seu livro ‘Mais Um Dia de Vida – Angola 1975’ relata essa época, a saída dos Portugueses e a sangrenta guerra de guerrilha para decidir quem governará a nação libertada.

     foto de Joaquim Hortafoto de Joaquim Horta

    Criação e Interpretação: Joaquim Horta | A partir do livro: ‘Mais um dia de Vida – Angola 1975 de Ryszard Kapuściński | Espaço Cénico: Fernando Ribeiro | Desenho de Luz: Anaisa Guerreiro | Vídeo: Sérgio Graciano | Produção Executiva: Catarina FerreiraProdução: Truta | Co-Produção: Negócio/ZDB

    Joaquim Horta (Lisboa, 4 de Abril de 1974) é um actor português. Estudou Geografia e Planeamento Regional na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) acabando por ingressar na Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa. Enquanto aluno da Universidade de Lisboa foi dirigido por Ávila Costa no teatro universitário. Em 1999 recebeu formação através do projecto da UNESCO Chair International Theatre Institute – International Workshops of Drama Schools, na Roménia.

    Trabalhou nas companhias Pogo Teatro, Companhia Absurda ou Depois da Uma…Teatro. Dirigido por Jorge Silva Melo interpretou integrou o elenco das peças A Queda do Egoísta Johan Fatzer (1998) e Na Selva das Cidades (1999), ambas do alemão Bertold Brecht.

    Criou e dirigiu o projecto Ruído (2000), participou e criou com João Meireles Mikado, um espectáculo baseado em textos de Álvaro Lapa, Alberto Cinza e William Burroughs (1999). Com Lúcia Sigalho na Companhia Sensurround, interpretou Dedicatórias (2000). Em 2001 esteve em cena no Teatro da Garagem Migalhas de um Deus Intratável, autoria e encenação de Carlos J. Pessoa. Em 2006, apresentou-se na Galeria Zé dos Bois com Da Felicidade.

    Actor regular em televisão, integrou o elenco dos telefilmes Só por Acaso de Rita Nunes (2003) e Cavaleiros de Água Doce de Tiago Guedes (2001) e destacou-se na ficção portuguesa através da participação em diversas novelas e séries. No cinema apareceu em António, Um Rapaz de Lisboa de Silva Melo em 1999, na curta-metragem de Gonçalo Galvão Teles Outro Lado do Arco-Íris (2004) e em Mouth to Mouth, co-produção internacional de Alison Murray(2004).

    Recentemente, fez parte do elenco da novela Mar Salgado (SIC), desempenhando o papel de Martim Vaz.

    Residência: de 9 de Novembro a 9 de  Dezembro de 2015

    Apresentações: De 9 a 19 de Dezembro – Quarta a Sábado às 21h30

    Entradas: 7,5€ Entrada estudantes em grupo: 5€

    reservas@zedosbois.org | Tel 213430205 | www.zedosbois.org

     

13.12.2015 | par martalanca | Joaquim Horta, kapuschinski, teatro, ‘Mais um dia’

Encontros Para Além da História I GUIMARÃES

A 4ª edição dos Encontros Para Além da História confirma a vocação internacional deste evento, reunindo um conjunto de especialistas provenientes de vários países europeus e africanos que debaterão a reemergência do importante arquivo cinematográfico da Guiné-Bissau.
 
Este ano, os Encontros terão dois curadores convidados, Filipa César e Tobias Hering, que conceberam um evento que incluirá conferências, debates e sessões de projeção, em torno da memória, sobrevivência e potência da linguagem do filme na construção de um arquivo que surgiu num contexto sociopolítico muito singular – a construção de uma nação que lutava pela sua independência.  Curadoria Filipa César e Tobias Hering Participantes Jean-Pierre Bekolo (cineasta, Yaoundé)Sónia Borges (historiadora, candidata a PhD Lisboa, Berlim)Wladimir de Brito (advogado, Guimarães) Anselm Franke (curador, diretor artístico HKW, Berlim)Nuno Faria (curador, diretor artístico CIAJG, Guimarães, Lisboa)Louis Henderson (artista, Paris, Londres)Grada Kilomba (psicóloga, escritora, artista, Berlim)Catarina Laranjeiro (historiadora, candidata a PhD, Lisboa, Berlim)Patrícia Leal (artista e cineasta, Lisboa)Olivier Marboeuf (curador, produtor, diretor artístico Khiasma, Paris) Sana na N´Hada (cineasta, Bissau)Yonamine (artista, Berlim) Ala Younis (curador e artista, Amman) Inscrição gratuita até ao limite da lotação da sala. A inscrição poderá ser efetuada no Centro Internacional das Artes José de Guimarães ou no site www.ciajg.pt através do formulário disponível online que deverá ser enviado para:encontrosparaalemdahistoria@aoficina.pt 

25.11.2015 | par martalanca | Encontros Para Além da História

Palestra com Paz Guevara

10 de dezembro, às 16h, na sala 3.1 da Faculdade de Letras - Universidade de lisboa. Palestra da Paz Guevara, curadora do pavilhão latinoamericano da Bienal de Veneza.

Paz GuevaraPaz GuevaraBorn in 1976 in Santiago de Chile, and lives between Berlin and Latin America. She had contributed in several international curatorial projects: co-curator of the Latin American Pavilion at the 54th Venice Biennale in 2011; co-curator of the 6th Curitiba Biennial, Brazil, in 2011; curator of the exhibition “Berlin change plus vite que mon coeur” for the newly renovated Gare Saint Sauveur, in Lille, France, in 2009; curator of the experimental projects on video “Performing the Moving Image” and “Moving Image displayed at Night” in Radialsystem, Berlin, in 2010 y 2008 respectively; curator of the exhibition “Comunidad Ficticia” in Matucana 100, in Santiago, Chile, in 2009 and curatorial assistant of the 2nd Bienal of the End of the World, in Ushuaia, Argentina, in 2009, among other projects.

She is one the organizers of the workshop for young curators at the 5th, 6th, 7th Berlin Biennial, in Germany, in 2008, 2010 and 2012. Recently she integrated a project group at NGBK in Berlin, conceiving the exhibition and homonym book “IN OTHER WORDS. The Black Market of Translations – Negotiating Contemporary Cultures”.

25.11.2015 | par martalanca | Bienal de Veneza, Paz Guevara

Cadernos de Prisão de Luandino Vieira

20.11.2015 | par martalanca | Luandino Vieira, tarrafal

Ciclo de Cinema 'O Trabalho no Ecrã' - 26 de Novembro, 18h30, Cinemateca Portuguesa

20.11.2015 | par martalanca | documentário, trabalho

VIAGEM A TIMBUKTU no Tomie Ohtake

19.11.2015 | par martalanca | Edmond Fortier, Timbuktu