Marta Rema
(Torres Novas, 1976). Vive em Lisboa. Curadora, programadora de projetos multidisciplinares e coordenadora editorial (atualmente revista Electra). Responsável pela área de Projetos Curatoriais na efabula desde a sua fundação, criou e dirigiu os programas muitas vezes marquei encontro comigo próprio no ponto zero (Prémio Atelier-Museu Júlio Pomar, 2018), As coisas fundadas no silêncio (2020), Atlas da Solidão (2023), e foi responsável pela conceção dos projetos O Corpo por Vir (direção artística de Andreia Páscoa e Joana Braga) e 910 fogos - espaços mentais, espaços reais (curadoria de Luísa Sobral e Sara Goulart). Foi curadora, entre outras, de Três exposições, com exposições de João Machado, Margarida Garcia e Sara Lamúrias (Round the Corner); Como silenciar uma poeta, de Susana Mendes Silva (Museu Nacional de Arte Contemporânea); da coletiva Quero um dia em que não se espere nada de mim (Appleton); Mirror Drumming, de João Biscainho (Appleton) e da conferência-performance Matéria Incomum (Culturgest). É autora da peça Como um quarto sem telhado (Teatro Nacional D. Maria II) e das performances Bardo (com Sofia Borges, 2012), Jacarandá (com Jonas Lopes, 2013) e Arlequina (solo, 2013). Com formação em Filosofia e em Estudos Curatoriais, nos últimos anos tem vindo a trabalhar sobre sistemas de resistência e a investigar sobre como o silêncio, a solidão e a linguagem se encontram no núcleo desses dispositivos. Escreve no blogue fogoslocais.blogspot.com.
Artigos do autor
- "The portuguese prison photo project" no Museu do Aljube
- 'Partituras para ir', de Joana Braga
- As coisas fundadas no silêncio
- Atlas da Solidão
- Como um relógio parado - sobre a exposição de Daniel Blaufuks
- Ela desnomeia
- Fluxo e Função, obra de Carlos Correia
- Muitas vezes marquei encontro comigo próprio no ponto zero
- Ni le soleil ni la mort, de João Louro
- Quero um dia em que não se espere nada de mim
- Uma comunidade de solidões