DO THE RIGHT THING, de Spike Lee - MAPUTO

Quarta feira 8 de Junho | 19h
C I N E P A R K E  Ciclo de Cinema da Independência

Parque dos Continuadores (Mao Tse Tung) - maputo
DO THE RIGHT THING, de Spike Lee, EUA, 1989, 120’
Sal (Danny Aiello), um ítalo-americano, é dono de uma pizzaria em Bedford-Stuyvesant, Brooklyn, (lá também há um armazém cujos donos são coreanos). Com predominância de negros e latinos, é uma das áreas mais pobres de Nova York. Sal é um cara boa praça, que comanda a pizzaria juntamente com Vito (Richard Edson) e Pino (John Turturro), seus filhos, além de ser ajudado por Mookie (Spike Lee), um funcionário. Sal cultua decorar seu estabelecimento com fotografias de ídolos ítalo-americanos dos esportes e do cinema, o que desagrada sua freguesia. No dia mais quente do ano, Buggin’ Out (Giancarlo Esposito), o ativista local, vai até lá para comer uma fatia de pizza e se desentende com Sal por não existirem negros na “Parede da Fama” dele. Sal retruca dizendo que esta parede é só para ítalo-americanos e se Buggin’ Out quer ver fotos dos “irmãos” que abra sua própria pizzaria. Notando que não vê nenhum italiano para proteger Sal, Buggin passa o resto do dia tentando organizar um boicote contra a pizzaria. Este incidente trivial é o ponto de partida para um efeito dominó, que vai gerar vários problemas. Um desentendimento com Mookie o leva a enfrentar uma série de mal-entendidos, que resultam em pancadaria. A polícia chega ao local e acaba matando um dos fregueses, transformando a confusão em tragédia.

07.06.2011 | por martalanca | Spike Lee

Próximo Futuro - segunda parte

No próximo dia 16 retomamos a programação Próximo Futuro com renovado fulgor, com a inauguração de várias instalações nos nossos Jardins e com a estreia do espectáculo “Woyzeck on the Highveld” pela aclamada companhia de teatro sul africana Handspring Puppet Company.
No dia 17 realizam-se as Grandes Lições Próximo Futuro, com a presença de Achille Mbembe (Camarões), Eucanaã Ferraz (Brasil), Margarida Chagas Lopes (Portugal) e Ralph Austen (EUA).

Programa Grandes lições 

Sexta, 17 Jun 2011 09:30 Aud.3 Entrada livre

Transmissão directa online 
Achille Mbembe

Democracia e a Ética do Mutualismo. Apontamentos sobre a Experiência Sul-africana

Nasceu nos Camarões, em 1957, e é investigador em História e Política na University of the Witwatersrand (Joanesburgo, África do Sul). Faz parte da coordenação do The Johannesburg Workshop in Theory and Criticism (JWTC). Escreveu largamente sobre política, cultura e história africanas, sendo autor de múltiplas obras em francês, como “La Naissance du maquis dans le Sud-Cameroun”(1996). O seu livro “On the Postcolony” (2001) recebeu o Bill Venter/Altron Award, em 2006. A sua mais recente publicação é “Sortir de la grande nuit. Essai sur l’Afrique décolonisée” (Paris, 2010).
Eucanãa Ferraz (Brasil)
Da poesia – o futuro em questão

Qual o futuro próximo da poesia? Estaríamos, enfim, assistindo hoje à sua morte, largamente anunciada por pensadores e poetas ao longo do século XX? Há quem julgue haver sinais de que estamos, ao contrário, distantes do fim ou do esgotamento da poesia. Longe de extremos, talvez fosse possível considerar politicamente a actuação contínua e renovada dos poetas, avaliando-a como estratégia de manutenção e/ou criação de espaços viáveis para a inteligência, a subjectividade e a imaginação num mundo largamente dominado pela imagem e pela circulação tão avassaladora quanto a crítica de mercadorias. Mas os poetas nos dias de hoje acreditam nisso? Acreditar nisso não seria uma ilusão a ser descartada? Seria possível objectar que, entre outros problemas, a inserção da poesia no mercado editorial é mínima e que o lugar ocupado por ela nas escolas é acanhado. Além disso, o género, pelas suas próprias características, parece exigir bens indisponíveis para a sua fruição plena, como tempo, concentração e conhecimento de códigos específicos. Como ver alguma solidez no futuro de um género literário que parece confinado ao círculo estreito dos seus próprios produtores? Acresce uma pergunta: os novos media electrónicos são propícias à escrita, à leitura e à crítica de poesia ou, pelo contrário, acelerarão o seu fim?
Propomos um balanço do papel desempenhado pela lírica ao longo do século XX e uma reflexão sobre os seus impasses no mundo contemporâneo, com atenção especialmente voltada para o que seria o seu futuro nos contextos lusófonos.
Eucanãa Ferraz

Poeta, publicou, entre outros, os livros “Martelo” (1997), “Desassombro” (2002 - Prémio Alphonsus de Guimaraens, da Fundação Biblioteca Nacional, para melhor livro de poesia), “Rua do mundo” (2004) e “Cinemateca” (2008). Os três últimos livros t foram editados em Portugal. Para a infância, publicou “Poemas da Lara” (2008) e “Bicho de sete cabeças e outros seres fantásticos” (2009). Organizou, entre outros, dois livros de Caetano Veloso, um de letras, “Letra só” (2003), e outro com textos em prosa, “O mundo não é chato” (2005, Famalicão: Quasi Edições, 2007); reuniu poemas e letras de canção na antologia “Veneno antimonotonia – os melhores poemas e canções contra o tédio” (2005); depois de preparar a “Poesia completa e prosa de Vinicius de Moraes” (2004), passou a coordenar a edição das obras do poeta no Brasil (Companhia das Letras) e em Portugal (Quasi Edições); publicou, na colecção Folha Explica, o volume Vinicius de Moraes” (2006). Também é professor de literatura brasileira na Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Desde 2010, é consultor de literatura do Instituto Moreira Salles, onde organiza exposições, cursos, leituras e publicações. Edita, com André Vallias, a revista on-line Errática, voltada para arte e a literatura.
Margarida Chagas Lopes (Portugal)
Produção, utilização e partilha do conhecimento na economia global

Uma das contradições fundamentais da chamada era da globalização consiste na oposição resiliente entre os espaços eminentemente nacionais de produção das qualificações e competências e a utilização e reprodução das mesmas em contextos supranacionais cada vez mais amplos. Desta clivagem dificilmente superável tem vindo a resultar uma desigualdade crescente na acessibilidade ao conhecimento à escala global, desigualdade que o esgotamento das formas tradicionais de regulação em economia tem ajudado a potenciar. As insuficiências dos sistemas nacionais de educação e formação articulam-se com as dificuldades crescentes de (hetero)regulação dos mercados de trabalho e dos sistemas de inovação para alimentar fluxos crescentes de trabalhadores excluídos entre as novas periferias e os novos centros do desenvolvimento mundial.
Margarida M.S. Chagas Lopes

É professora auxiliar com agregação do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), da Universidade Técnica de Lisboa, e investigadora e membro da direcção do Centro de Sociologia Económica e das Organizações (SOCIUS). É responsável pelas disciplinas de Economia da Educação, Economia da Educação e Formação e Economia dos Recursos Humanos da licenciatura em Economia e dos mestrados em Economia e Políticas Públicas e em Sociologia Económica e das Organizações do ISEG. Integra o Grupo de Peritos do Observatório do Emprego e Formação Profissional, desde 1999. Entre os trabalhos publicados, contam-se títulos sobre Economia da Educação, Regulação dos Mercados de Trabalho, Educação e I&D, (In)Sucesso Escolar no Ensino Superior, Ensino Superior e Impactos do Processo de Bolonha, entre outros. ver 
Ralph Austen
As grandes incertezas da historiografia africanista: Existe um tempo ’africano’ e pode o seu passado anunciar o seu futuro?

A minha intervenção aborda dois conjuntos de problemas ligados entre si: a periodização do passado africano e a sua relação com os futuros africanos. A primeira questão é característica de África, na medida em que as periodizações que vigoram, em grande parte, do continente costumam ser definidas em função de iniciativas de agentes externos que entram ou se aproximam de África, em vez de corresponderem a dinâmicas geradas internamente. Por exemplo, na antiga colonização do Magrebe, o comércio islâmico através do Saara e ao longo da costa do Índico, os empreendimentos marítimos europeus junto às costas do Atlântico e do Índico, o colonialismo europeu do interior do continente e uma era ’pós-colonial‘ (oposta a ’nacional‘) eram definidos não apenas pelo colonialismo, mas também por mudanças na política económica internacional (desenvolvimento ‘fordista’ seguido pelo neoliberalismo global). A principal incógnita, que liga este passado ao futuro, é o estado-nação como formação espacial e sociopolítica. O actual mapa político de África é entendido como um produto do colonialismo, mas as fronteiras herdadas só se fixaram na altura da independência, pois, mesmo durante as décadas de ocupação europeia, sofreram alterações consideráveis. Devemos prever o futuro de África em termos de forças externas contínuas (migração, ONG, novos media); nos seus próprios termos formais nacionais, tendo em conta as políticas/comunidades pré-coloniais mais débeis e menos delimitadas (mas mais autonomamente definidas); ou num parâmetro sem precedentes no passado africano? 

Ralph A. Austen (EUA)

É professor emérito de História Africana na Universidade de Chicago, onde antes presidiu à comissão de estudos africanos e afro-americanos e ao Programa de Relações Internacionais.  Entre as suas publicações contam-se “African Economic History: Internal Development and External Dependency” (1987), “In Search of Sunjata: the Mande Oral Epic as History, Literature and Performance” (1998), “Middlemen of the Cameroon Rivers: the Duala and their Hinterland” (1998), “Trans-Saharan Africa in World History” (2010) e “Viewing African Cinema in the Twenty-First Century: Art Films and the Nollywood Video Revolution”. Neste momento, realiza uma investigação sobre o intelectual e escritor maliano Amadou Hampâté Bâ e um trabalho provisoriamente intitulado ”The Road to Postcoloniality: European Overseas Expansion, Global Capitalism and the Transformation of Africa, the Caribbean and India”.

Exposição - Fronteiras. Encontros de Fotografia de Bamako
Notícia - O Estado das Artes em África e na América do Sul 

mmagalhaes@gulbenkian.pt

 

07.06.2011 | por martalanca | ACHILLE MBEMBE, próximo futuro

Batida - Là Vai María

Batida and Akwaaba invite you to take this beat further, sticking to the original concept: the song Lá Vai María is about Mamã Africana, both Africa and the African mother. So we just ask that you stick to the theme: write a song about your own María, about mothers, about Africa, write with a strong social or political touch, and keep it personal.

Then Batida and Akwaaba will together pick some tracks, perhaps releasing them as an EP, an album, or individual free downloads… it all depends on what we see coming through. You can download the instrumental for the next month. After that, much like the original Mamã Africana EP, it will go away…

Listen here

Akwaaba Music

07.06.2011 | por martalanca | batida

Cantos do Sul n.º 49

NESTA EDIÇÃO “Áfricas, Jornalismos, Cidadanias” discute responsabilidade do jornalismo no mundo actual 

“Mulheres e desenvolvimento: Auto-emprego e auto-confiança” apresentado n’ODD’11 

Livro “Vozes de Nós” lançado no Huambo 

52 Histórias: em Junho discutem-se liberdades 

“ÁFRICAS, JORNALISMOS, CIDADANIAS” DISCUTE RESPONSABILIDADE DO JORNALISMO NO MUNDO ACTUAL
   A representação de África – ou das Áfricas – nos media europeus, os códigos de conduta que regulam o jornalismo actual e os novos desafios que se colocam aos jornalistas europeus e africanos foram algumas das questões-chave em discussão no debate informal “Conversa com Contextos: Áfricas, Jornalismos, Cidadanias”, organizado pela ACEP no âmbito da quarta edição de Os Dias do Desenvolvimento’11. À mesma mesa, para um debate que durou cerca de três horas, reuniram-se os jornalistas Adelino Gomes (Portugal), Agnelo Regalla (Guiné-Bissau) e Conceição Lima (S. Tomé e Príncipe) e ainda responsáveis de Organizações da Sociedade Civil Fátima Proença, directora da ACEP, e Negesse Pina, o primeiro africano a liderar uma associação académica portuguesa, em Aveiro. “O perigo da história única”, de Chimamanda Adichie, foi o ponto de partida para a discussão. As principais conclusões do debate serão incluídas na publicação final do projecto “Portugal e África: Melhor Cooperação, Melhor Desenvolvimento”, co-financiado pelo Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, cujo um dos temas-chave é o papel dos media e das organizações da sociedade civil na Cooperação e no Desenvolvimento. Veja fotos da iniciativa no Facebook da ACEP.

07.06.2011 | por martalanca | Africa, cidadania, jornalismo

O FESTIVAL VER E FAZER FILMES EM DEBATE - LISBOA

9 de Junho, 5ª feira, 21h30 | Casa do Brasil* | Lisboa | uma iniciativa Buala e Xerem 


O Festival Ver e Fazer Filmes é realizado no Brasil pela Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho e pelo Instituto Cidade de Cataguases. É uma edição do CINEPORT – Festival de Cinema dos Países de Língua Portuguesa, cujo formato direcionado para a competição do cinema profissional em português, alterna com este que tem um enfoque maior na formação e no processo.
Em 2010, o Festival movimentou em Cataguases (Minas Gerais), no período de 3 a 14 de Agosto, a produção de curtas-metragens de ficção e documentários, fóruns com especialistas, acções de intercâmbio entre jovens da região, oficinas preparatórias, exposições, teatro e shows musicais. A cidade foi palco de uma animada disputa que envolveu duas universidades e cinco equipas de jovens do Brasil, Moçambique, Angola, Cabo Verde e Portugal, este último representado pelos três jovens lacobrigenses Jorge Rocha, Lia Ramos e Sérgio Moreira.
Mais informações sobre o festival 
Esta apresentação em Lisboa irá mostrar os documentários produzidos durante o Festival e pretende não só exibir os filmes, mas também compreender e gerar debate em torno do processo de criação artística que preside estes Festivais. Assemelhando-se a um modelo de residência artística em cinema, tal estrutura impulsiona o realização de filmes em formato intensivo e, pela sua natureza, acolhe e estimula criativos dos países de Língua Portuguesa, que se debatem com grandes assimetrias nas suas respectivas produções cinematográficas.
A apresentação dos filmes será complementada por um momento de conversa com o crítico de cinema António Loja Neves.

Aceda ao programa

*Casa do Brasil, Rua Luz Soriano, Bairro Alto 

07.06.2011 | por martalanca | cinepor, festivais de cinema

Os Filhos da Guerra Colonial: pós-memória e representações

Colóquio Internacional Os Filhos da Guerra Colonial: pós-memória e representações, decorre nos dias 14 e 15 de Junho de 2011, nas instalações do CES-Lisboa/Auditório do Centro de Informação Urbana de Lisboa (Picoas Plaza).

Organizado no âmbito do projecto de investigação Os Filhos da Guerra Colonial: pós-memória e representações’ (coordenado por Margarida Calafate Ribeiro), que procurou aprofundar algumas linhas críticas sobre a Guerra Colonial a partir de testemunhos de filhos de ex-combatentes, ou seja, a partir da pós-memória da Guerra, a memória daqueles que não a experienciaram, mas cresceram mergulhados em narrativas da guerra vivida pela geração dos seus pais.

+ infos

07.06.2011 | por franciscabagulho | guerra colonial

A 10pt procura Produtor/a Cultural (Teatro)

10pt – Criação Lusófona procura PRODUTOR/a com sólida experiência para projeto de Teatro a ter lugar em finais de Setembro de 2011, na cidade do Porto.

Duração – Junho a Setembro 2011

Ver descrição da oferta 

 

07.06.2011 | por martalanca | lusofonia

Retrospectiva de Boris Lehman

Começa hoje a Retrospectiva de Boris Lehman, com a presença do cineasta.

No Cinema Passos Manuel, no Porto.

06.06.2011 | por martalanca | Boris Lehman

X Feira Cultural Preta

Vem aí a X Feira Cultural Preta, nos dias 26 e 27 de Novembro, que celebrará uma década bem-sucedida  dessa festa, que atrai visitantes de diversas regiões do país e integra o calendário oficial de eventos  da cidade de São Paulo. 
Mais informações aqui.
2011: Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, instituído pela Assembléia Geral da ONU, que estabelece como um dos principais objetivos, fortalecer o compromisso político de erradicar a discriminação contra os afrodescendentes e promover uma maior consciência e respeito à sua diversidade e cultura.

06.06.2011 | por martalanca | Feira Preta

MCK em Luanda - 1ª Parte

Onde podia ser mais. Passámos um dia com o próprio Mc mais importante de Angola. Sempre “Atrás do prejuízo”. Ainda teve tempo para improvisar um clipe de Kuduro.

06.06.2011 | por martalanca | Mck

a vida na buala....

06.06.2011 | por martalanca | É Dreda Ser Angolano

AMÍLCAR CABRAL (1924-1973) – Vida e Morte de um Revolucionário Africano

Amílcar Cabral é um dos políticos africanos com maior renome internacional. Pertence à primeira geração de nacionalistas e, como tal, o seu nome ombreia com o de outros nacionalistas que, de uma forma ou de outra, ganharam notoriedade. Para além de político e dinamizador de massas, prerrogativas expectáveis em tais líderes políticos, Cabral posicionou-se ainda, e nessa qualidade tem sido lembrado, como um dos grandes intelectuais da África Subsariana. Estes e muitos outros aspectos relacionados com a história de vida, com o pensamento e com a acção política de Amílcar Cabral são exaustivamente tratados por Julião Soares Sousa ao longo desta obra. Para além dos conhecimentos que são apresentados ao leitor com a devida profundidade teórica e analítica, reputo ainda de particular importância o cuidado dispensado aos aspectos metodológicos. Trata-se de uma obra que (…) contribui decididamente para o aprofundamento do conhecimento sobre o nacionalismo africano nos espaços de colonização portuguesa e, numa acepção mais alargada, para o desenvolvimento dos Estudos Africanos em Portugal. (in Prefácio de José Carlos Venâncio) A obra inclui um extratexto de 16 págs. a p/b com imagens e gravuras inéditas em livro.

Julião Soares Sousa é natural de Bula (República da Guiné-Bissau). Licenciou-se em História pela Universidade de Coimbra, em 1990. É o primeiro guineense a concluir o Mestrado (1997) e o Doutoramento (2008), nesta Universidade. Tem proferido várias conferências em Portugal e no estrangeiro. Entre os livros, artigos e colaborações em obras colectivas destacam-se: “Os movimentos unitários anticolonialistas (1954-1960). O contributo de Amílcar Cabral”, “Amílcar Cabral: do envolvimento na luta antifascista às manifestações de tendência autonomista no Portugal do pós-Guerra (1945-1957)” e “O fenómeno tribal, o tribalismo e a construção da identidade nacional no discurso de Amílcar Cabral”. Actualmente é Investigador no Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra (CEIS20).

04.06.2011 | por martalanca | Amílcar Cabral

professores para a Universidade Lueji A Nkondi, no Dundo, ANGOLA

 A Escola Superior Pedagógica da Lunda-Norte, da Universidade Lueji A Nkondi, no Dundo, pretende recrutar 04 (quatro) professores para leccionar as seguintes disciplinas: 

1º ano de Licenciatura 

Língua Portuguesa (para todos os cursos). 

Técnicas de Expressão do Português. 

Literatura Portuguesa. 

Introdução aos Estudos Literários. 

Introdução aos Estudos Linguísticos. 

Língua e Cultura Portuguesa. 

3º ano de Bacharelato no Curso de Educação de Infância 

Metodologia do Ensino do Português 

A selecção está a cargo do Departamento de Língua e Cultura Portuguesa da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 

As condições, que serão especificadas em contrato individual, incluem, entre outros aspectos: viagem (e todo o apoio necessário), alojamento e a remuneração sujeita às habilitações académicas. Os interessados deverão estar disponíveis para estar no Dundo no início do 2º semestre do ano lectivo angolano, que começa no dia 01 de Agosto. 

Os interessados deverão contactar o DLCP, enviando uma carta de apresentação a que devem juntar o CV e o comprovativo das habilitações académicas. Na carta de apresentação devem ser indicadas as disciplinas que pretendem leccionar. 

A selecção será feita mediante entrevista. 

Departamento de Língua e Cultura Portuguesa 

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa 

 Telf. +351 21 781 61 51 

E-mail: dlcp@fl.ul.pt 

04.06.2011 | por martalanca | ensino

LKJ _ Linton Kwesi Johnson, no Festival do Silêncio, LISBOA

22JUNHO  22H00, CINEMA SÃO JORGE (SALA 1) no Festival Silêncio.

Nascido na Jamaica em 1952, Linton Kwesi Johnson, cantor e poeta, vive em Brixton, no Sul de Inglaterra. Tinha pouco mais de 10 anos de idade quando se mudou para Londres e em 1970 integrou o movimento Black Panthers. Começa nessa altura a trabalhar com os Rasta Love, um grupo de poetas e percussionistas envolvido com o movimento e em 1974 publica o seu primeiro livro de poemas, Voices of the Living and the Dead. O segundo, Dread Beat An’ Blood, publicado no ano seguinte, inclui vários poemas em patois (crioulo jamaicano) e foi mais tarde gravado em disco. Linton Kwesi Johnson, conhecido como o pai da Dub Poetry – embora ele prefira definir-se como um Poeta Reggae –, distinguiu-se nos anos 80 pelos seus textos anti-Thatcher e denúncia da violência policial. Estudou Sociologia, trabalhou como jornalista e fundou a sua própria editora, a LKJ, que vendeu até agora mais de 2 milhões de discos em todo o mundo. Em 2002 tornou-se ainda o segundo poeta vivo – e o único negro – a ser publicado pela Penguin Classics Series. No Festival Silêncio irá fazer um Poetry Reading, ou seja, uma leitura de poesia.

Na mesma noite subirão ao palco um grupo de slammer’s que irão declamar poemas de intervenção. São eles Walid El Sayed, Paola d’Agostino, Afonso Mata, Raquel Lima, Bob da Rage Sense e Sir Scratch.

+ festival do silêncio de 15 a 25 de Junho

03.06.2011 | por franciscabagulho | Festival do Silêncio, LKJ, spoken words

Novo espaço IDENTIDADES + GESTO - PORTO

ABERTURA da nova morada5 de junho de 2011, domingo de eleições, pelas 19h00, ABERTURA da nova morada.Exposição ‘Desenhos de Ângelo de Sousa’. Coral de Letras da Universidade do Porto. Cassete Inconstante, ‘instalação sonora de Manel Cruz’A GESTO Cooperativa Cultural e o ‘movimento intercultural IDENTIDADES’ habitam numa nova morada (R. de José Falcão 107, Porto). Com sorte encontramos esta solução para resolver o vazio criado pela necessidade de ‘deixar’ as instalações na R. de Cândido dos Reis. Fomos sempre muito do que o ESPAÇO possibilitou, ainda que nossa actividade se espanda por geografias diversas (particularmente pelo país, Brasil, Cabo Verde e por Moçambique) e seja o relacionamento interpessoal e intercultural o nosso verdadeiro rosto. Dos tempos da ‘Travessa do Ferraz’ fomos marcados pelos momentos iniciadores, pela pluralidade das acções, pelo estabelecimento de conversas, debates, de partilha, aí estabelecemos a nossa narrativa e desses momentos se construiu a nossa identidade. A loja da ‘Marechal de Saldanha’ possibilitou um renovado contacto franco com a cidade, a acentuação de nossos laços fundadores com a arte e a cultura que produzimos e que divulgamos. De ‘Cândido dos Reis’ resta-nos o agradecimento sentido ao Sindicato dos Bancários do Norte que nos permitiu com o alojamento no coração da cidade a dimensão que hoje transportamos. Agora nesta nova morada queremos ser mais, sabemos que ‘…ainda está tudo para fazer’ (frase do nosso décimo aniversário) e assim nos apresentamos.

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03.06.2011 | por martalanca | gesto, porto

Identidade(sem): nada, tudo, alguma coisa

Coordenação: Paulo Pires do Vale
4 de Junho – Paulo Pires do Vale: Identidade povera: hermenêutica do si-mesmo
11 de Junho - José Tolentino Mendonça: Que tempo trará alma ao mundo? 
Uma reflexão sobre a temporalidade

18 de Junho - João Barrento: Identidade e Literatura: O Eu, o Outro, o Há
25 de Junho - António Guerreiro: O pensamento e a experiência da comunidade.

+infos

02.06.2011 | por franciscabagulho | Porta 33, workshop

Grandes lições- Programa Gulbenkian Próximo Futuro 2011

2011-06-17 09:30:00
Sexta, 17 Jun 2011
09:30
Aud.3
Entrada livre
Transmissão directa online: Link aqui

Achille Mbembe
Democracia e a Ética do Mutualismo. Apontamentos sobre a Experiência Sul-africana
Nasceu nos Camarões, em 1957, e é investigador em História e Política na University of the Witwatersrand (Joanesburgo, África do Sul). Faz parte da coordenação do The Johannesburg Workshop in Theory and Criticism (JWTC). Escreveu largamente sobre política, cultura e história africanas, sendo autor de múltiplas obras em francês, como “La Naissance du maquis dans le Sud-Cameroun” (1996). O seu livro “On the Postcolony” (2001) recebeu o Bill Venter/Altron Award, em 2006. A sua mais recente publicação é &ldquo! ;Sortir de la grande nuit. Essai sur l’Afrique décolonisée” (Paris, 2010).

Eucanãa Ferraz (Brasil)
Da poesia – o futuro em questão
Qual o futuro próximo da poesia? Estaríamos, enfim, assistindo hoje à sua morte, largamente anunciada por pensadores e poetas ao longo do século XX? Há quem julgue haver sinais de que estamos, ao contrário, distantes do fim ou do esgotamento da poesia. Longe de extremos, talvez fosse possível considerar politicamente a actuação contínua e renovada dos poetas, avaliando-a como estratégia de manutenção e/ou criação de espaços viáveis para a inteligência, a subjectividade e a imaginação num mundo largamente dominado pela imagem e pela circulação tão avassaladora quanto a crítica de mercadorias. Mas os poetas nos dias de hoje acreditam nisso? Acreditar nisso não seria uma ilusão a ser descartada?Foto do Cartaz do Programa Gulbenkian Próximo Futuro de 2009

Ler mais sobre a programação? Clique aqui.

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02.06.2011 | por ritadamasio | conferências, cultura, debate, economia mundial, poesia, transmissao online gulbenkian

Casa do Rio, Companhia de Dança de Almada

Casa do Rio, fotografia de Pedro Soares.Casa do Rio, fotografia de Pedro Soares.

“Depois de uma incursão pelas minhas raízes africanas, precisava dançar também sobre as minhas raízes lusas. E aqui nasce Casa do Rio…, do desejo de estilizar as danças tradicionais portuguesas. Há influências dos pauliteiros, da chula, do corridinho do Algarve, do fandango, das danças do Minho – mas também da alegria dos momentos quotidianos, da leitura de alguns comportamentos do homem comum, a observar o outro. São instantes onde se revelam os lamentos e a coscuvilhice, o sorriso e as lágrimas. Estas, mescladas à eterna saudade, tão presente neste país que termina em mar e nos faz ficar virados para o mundo. Ou se transmuda em oceanos e nos transporta para tantos outros territórios. No fim, uma paisagem para todos nós: o Portugal cosmopolita que não perdeu a sua identidade, que se viu colorido e reforçado pela riqueza das diferenças.O título provém de uma das músicas do grupo Danças Ocultas. E é sobretudo asua música inspiradora que vou utilizar como transporte para um universo puro,simples, diverso, vindo do pulsar dos acordeões. De eterno no meu trabalho, sempre a mãe terra, a partida constante e o querer chegar a casa. Casa esta quese encontra dentro de cada um de nós. Sentimento reforçado pelo vislumbre doconhecido ou pela simples contemplação de uma paisagem… O bailado Casa do Rio é caracterizado pelo sublime tom que se desprende da música de Danças Ocultas, Galandum Galundaina, Francisco Ribeiro… permeado pelo lado sensorialdos movimentos de dança que crio. Como o amor e o desamor, característico dos humanos, cujas referências várias se manifestam em sentimentos. Avulsos alguns, contidos outros.” Benvindo Fonseca

Companhia de Dança de Almada
+ infos: www.cdanca-almada.pt ou facebook cdalmada

 

02.06.2011 | por franciscabagulho | dança contemporanea

"The Forgotten Diaspora. Jewish Communities in West Africa and the Making of Atlantic World"

Lançamento/Debate da obra da autoria dos professores Peter Mark e José da Silva Horta publicada pela Cambridge University Press, amanhã, dia 3 de Junho, pelas 18h00, no Anfiteatro III da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. A sessão terá como comentadores os professores José Augusto Ramos, Vítor Serrão e Wilson Trajano Filho.

 

02.06.2011 | por ritadamasio | conferência, cultura, debate, diáspora, religiao, West Africa. africa ocidental

Nova Galeria BUALA de Ruy Duarte de Carvalho

02.06.2011 | por franciscabagulho | Ruy Duarte de Carvalho