Por ti, Portugal, eu juro!

 Por ti, Portugal, eu juro! Este livro foca‐se num universo muito específico deste contexto: os comandos africanos da Guiné que integraram as três companhias criadas por António de Spínola em 1971, homens a quem o então governador da Guiné prometeu a futura liderança do território quando a guerrilha do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) dali saísse derrotada — presciência que, como hoje se sabe, nunca aconteceu.

Mukanda

08.11.2024 | por Sofia da Palma Rodrigues

LIBERTAR A MEMÓRIA #2 CINEMA | DEBATES | LIVROS

LIBERTAR A MEMÓRIA #2 CINEMA | DEBATES | LIVROS Fazê-lo em Lagos tem especial relevância, uma vez que se assume como local emblemático na História da expansão portuguesa e também como o primeiro porto de desembarque europeu de pessoas escravizadas na costa ocidental africana. Na atualidade, a relevância da descoberta em 2009, de 158 ossadas de africanos escravizados, enterrados onde, dos séculos XV a fim XVI-inícios do XVII, havia uma lixeira urbana (no Valle da Gafaria), durante trabalhos arqueológicos preventivos da construção de um parque de estacionamento, veio confirmar as fontes documentais que referem que em Lagos aconteceu a grande primeira venda de pessoas escravizadas da Época Moderna.

Afroscreen

08.11.2024 | por Luisa Mello

A vida é um mar de perguntas sem respostas” – Jessemusse Cacinda

A vida é um mar de perguntas sem respostas” – Jessemusse Cacinda Eu quis escrever justamente para não estar num só lado. A literatura não tem lado. A literatura é o respeito pela diversidade que faz o nosso país e o nosso continente. Este 'Kwashala Blues' é uma oportunidade para os moçambicanos conhecerem-se a si mesmos. Mas também para celebrar as dores e alegrias das pessoas deste país e deste continente.

Cara a cara

07.11.2024 | por Eduardo Quive

Trump again. ¿Y ahora?

Trump again. ¿Y ahora? São 5.30 da manhã, hora do centro do México. Abro os olhos e Trump já é presidente virtual. Os bad hombres estão de volta. Do lado de cá, para os trumpistas; ou além Rio Bravo, para os mexicanos.

Jogos Sem Fronteiras

07.11.2024 | por Pedro Cardoso

“me debrucei pra escrever algo pra minha avó, pro mundo não se esquecer de mim, como fez questão de esquecê-la.”

“me debrucei pra escrever algo pra minha avó, pro mundo não se esquecer de mim, como fez questão de esquecê-la.” uma ou três mulheres, porque esse texto fala sobre a quase impossibilidade de ser par, e três ou um, já nos coloca mais perto das que estão aqui, mas já se foram. eu queria que fossemos sete, mas sete talvez fosse pedir demais a vocês, então distribua no palco um ou três pedestais com microfones, um pra EU, um pra ELA outro para NÓS. texto escrito para atrizes, mas principalmente um teatro feito para poetas.

Palcos

06.11.2024 | por Luz Ribeiro

boa de panela e cabeça - a propósito da leitura que fiz de Lacuna, de Luz Ribeiro

boa de panela e cabeça - a propósito da leitura que fiz de Lacuna, de Luz Ribeiro Trata-se de um texto em fragmentos de que muito gosto - e reivindico aqui a possibilidade de gostar de um texto, gostar de algo, gostar de alguém, não o gosto do “bom gosto" ou do “mau gosto”, mas o gosto de me relacionar afectivamente com algo que admiro, com que sinto cumplicidade, que me interpela, me encanta, me estimula a reimaginar mundos e possibilidades do sensível, algo que abre o entendimento do mundo à sua complexidade. E que o faz de modo generoso e justo.

Mukanda

06.11.2024 | por Ana Bigotte Vieira

“Deviam fazer-lhe um monumento em Angola”, conversa com Bonga Kwenda sobre Mário Pinto de Andrade.

“Deviam fazer-lhe um monumento em Angola”, conversa com Bonga Kwenda sobre Mário Pinto de Andrade. Bonga é um músico angolano conhecido no mundo inteiro. Em 1966 fixou-se em Portugal para se dedicar ao atletismo, mas poucos anos depois fugiu do país para escapar ao controlo da polícia política. O seu primeiro disco, Angola 72, saído na Holanda e cantado inteiramente em kimbundu, serviu para dar impulso à luta anticolonial e é ainda hoje um marco da música angolana. Nesta conversa, Bonga fala da sua trajectóri

Cara a cara

06.11.2024 | por Elisa Scaraggi e projeto