“O ROSTO DA PAISAGEM – UMA ESTRADA, DOIS OLHARES” - exposição em Luanda

A exposição com 40 fotografias do português Jordi Burch e textos do escritor angolano Ondjaki, de  19 Julho a 17 de Agosto poderá ser vista na galeria de exposições do Instituto Camões – Centro Cultural Português em Luanda, de Terça a Sábado das 9h as 17h

O resultado é a celebração artística de um país que se vê em crescimento nas suas mais variadas dimensões. Em “O ROSTO DA PAISAGEM – uma estrada, dois olhares” os materiais são apresentados na perspectiva de dois jovens, oriundos de continentes distintos e com uma história comum – no que é já passado, e no que sempre se celebra, em cada viagem, por ser (também) presente. As fotografias “de Portugal” encontram-se assim com os textos “de Angola”, fazendo dos rostos e das paisagens “uma estrada com dois olhares”. Ou mais.

15.07.2010 | por martalanca

Feedback traz o espírito do Punk crioulo das ilhas no coração e nos (desgastados) ouvidos…

Com o impressionante nº de 158 visitas feitas ontem ao blog Feedback – nº recorde até à data do blog mais subversivo da blogosfera nacional – e com El Ditador e Repórter X curtindo uma dor de cotovelo ao som dos Guns, a ala talibã deste espaço traz de volta o segmento radical “Minute Punk” para tentar manter o espírito “under the table” deste blog e também despertar nossos dois cronistas de plantão de coração mole pela partida da “guitarra” de Izabella. Para isso, o núcleo talibã Feedback traz no “Minute Punk” os finlandeses Amen conhecidos por ser uma dos melhores (e mais barulhentas) formações punk da não muito calorenta Finlândia. Inspirados no Punk e Crust inglês, sueco e japonês e fãs de bandas como Discharge, Nausea, Amebix, Doom ou Extreme Noise Terror que em muito influenciaram o minimalismo desta banda de alguma cidade finlandês que agora (e como sempre…) nos falha a memória, os Amen fizeram história neste tipo de sonoridade ao lançar alguns cultuados álbuns, como “Don´t imitate, show your hate” que mesmo tendo uma prensagem reduzida, de 254 cópias, bem na lógica do Punk, ainda assim é disputada até hoje, congratulando-se este que vos escreve de ser um dos poucos (ou melhor o único roqueiro nacional) a ter este corrosivo EP nas pacatas ilhas do Atlântico. Para os amantes do Crust, Punk e atrocidades musicais que sempre “explodem” pelas bandas do blog Feedback, os Amen são a banda recomendada da semana para você, caro roqueiro e roqueira (difícil…) que traz o espírito do Punk crioulo das ilhas no coração e nos (desgastados) ouvidos…

 

http://feedbackonline.wordpress.com/

14.07.2010 | por samirapereira

Afro Modern - Journeys through the Black Atlantic

 

Curated by Tanya Barson and Peter Gorschlüter

True to its commitment to developing a programme characterised by special attention to transatlantic relations in the context of contemporary art and the processes of dialectic construction on modernity as an open and complex phenomenon, CGAC is proud to present the exhibition Afro Modern: Journeys through the Black Atlantic, which takes its inspiration from Paul Gilroy’s seminal book The Black Atlantic: Modernity and Double Consciousness (1993). The exhibition, organised by Tate Liverpool, is the first to trace in depth the impact of different black cultures from around the Atlantic on art from the early twentieth century to today. From the influences of African art on the modernist forms of artists like Picasso, to the work of contemporary artists such as Coco Fusco, Ellen Gallagher and David Hammons, the exhibition will reflect how artists around the Atlantic have claimed the language of Modernism in diverse ways, as a powerful tool to explore, formulate and assert their own identity.

In 1993 Paul Gilroy coined the term ‘The Black Atlantic’ to describe the fusion of black cultures with other cultures from around the Atlantic. His book had an enormous impact on how black culture has been perceived and discussed within the field of cultural studies, stimulating ongoing critical debates. Afro Modern: Journeys through the Black Atlantic reflects this idea of the Atlantic Ocean as a ‘continent in negative’, a network of surrounding and interconnecting cultures spanning Africa, North and South America, the Caribbean and Europe, and traces the real and imaginary routes taken by artists across the Atlantic from 1909 to today.

Liverpool’s location as a gateway to the Atlantic, and the history and legacy of its involvement in slavery, makes this exploration of Black Atlantic culture pertinent to the city and Gallery. The dispersal of people of black African descent-many forcibly displaced by the slave trade-had a profound impact on art and culture that has been frequently overlooked or diminished. The exhibition is divided into chronological chapters, ranging from early twentieth century avant-garde movements such as the Harlem Renaissance to current debates around ‘Post-Black’ art. It opens up an alternative transatlantic reading of Modernism and its impact on contemporary culture for a new generation and places the work of a wide range of artists in juxtaposition. Afro Modern: Journeys through the Black Atlantic features work by artists including Romare Bearden, Constantin Brancusi, Edward Burra, Renée Cox, Aaron Douglas, Walker Evans, Ellen Gallagher, David Hammons, Isaac Julien, Wifredo Lam, Norman Lewis, Glenn Ligon, Ronald Moody, Wangechi Mutu, Pablo Picasso, Keith Piper and Tracey Rose.

Afro Modern: Journeys through the Black Atlantic has been conceived and developed by Tanya Barson, Curator of International Art at Tate Modern and is curated by Tanya Barson and Peter Gorschlüter. The exhibition will be accompanied by a fully illustrated catalogue with essays by recognised scholars in the field: Petrine Archer-Straw, Roberto Conduru, Huey Copeland, Manthia Diawara, Courtney J. Martin and Kobena Mercer.

––––––––––––––––––—Centro Galego de Arte Contemporánea (CGAC)

Afro Modern.
Journeys through the Black Atlantic

16 July – 10 October 2010

Rua Ramón Del Valle-inclan, S/N
15703 Santiago De Compostela
Spain

www.cgac.org

 

 

 

14.07.2010 | por samirapereira

instalação Mafalala Blues, Centro Cultural Franco-Moçambicano

14.07.2010 | por franciscabagulho

Música do Dia: Seu Jorge and Almaz - Pai João

Seu Jorge and Almaz

 

Mais um super grupo made in terra brazilis, Seu Jorge juntou-se a Pupillo e Lúcio Maia (do conjunto Nação Zumbi) e ao baixista António Pinto e formaram essa nova banda pra gravar remakes de músicas brasileiras e americanas que vão desde Tim Maia ao grande Michael Jackson, passando por Jorge Ben e Roy Ayers. Altamente psicodélica a fusão, bem ao estilo de projectos musicais, como 3 Na Massa ou Sonantes, projectos que envolvem membros do Nação Zumbi.

13.07.2010 | por keitamayanda

Música do Dia: Luciana Oliveira - O Verde do Mar de Angola

 

É Verdade que o facto dessa música que dá título ao disco vir com uma referência ao nome do meu país foi o mote pra eu fazer o down desse álbum e ainda levou uns dois dias até ouvi-lo na companhia do meu bom amigo Leonardo Wawuti e foi como tiro na cabeça, ouvir um Kilapanga feito em Brasília e ainda a participação do caboverdeano Jair Dupret que manda uns versos em criolo de Cabo Verde. Muito boa música aqui, jazz, soul, mpb e música africana.

12.07.2010 | por keitamayanda

Novas exposições na Galeria

Acabámos de abrir mais duas exposições na nossa Galeria:

The Ministry of Transformation”, de Tiago Borges

Urban Voids”, de Délio Jasse

09.07.2010 | por guilhermecartaxo

Música do Dia: Ben L´Oncle Soul - Petit Soeur

 

Mais uma vez França no música do dia e para fazer nosso dia melhor, dessa vez o soul man trás um som retro (tal como o ouvimos nos últimos tempos de Amy Whinehouse, Mayer Hawthorne, Raphael Saadiq ou Sharon Jones) cantado em francês e inglêso álbum homónimo lançado este ano, revela Ben L´Oncle Soul a diversificar ainda mais a cena soul francesa, recomendo bastante.

09.07.2010 | por keitamayanda

Música do Dia: Pharoahe Monch - The Light

PharoaheMonchPharoaheMonch

 

Considerado por mim o melhor Mc no activo, vai lançar brevemente um novo álbum que se vai chamar W.A.R. eloquente, habilidoso, contundente são alguns dos adjectivos para qualificar esse senhor de Queens. O álbum chama-se Internal Affairs e foi uma bomba quando saiu, numa altura em que o bom velho rap da Eats Coast estava em alta e a Rawkus era a editora indie do momento, simplesmente lançava os melhores.

08.07.2010 | por keitamayanda

A Rádio Fazuma relaxadamente apresenta:

Verdade, verdadeira! Um 12” de Drum n Bass em 2010. Com o apoio da Zona 6 decidimos mostrar mais um artista que estava escondido atrás do arbusto. Ele se chama Xoices, vive em St.André no Alentejo e tem música quente para vocês.
Tudo se passou assim: ele estava fechado no seu quarto a misturar e remisturar sons que apreciava, quando alguns amigos lhe falaram no concurso que a Fazuma estava a fazer com o Freddy Locks na Antena 3. Ele fez a versão dele do “Fazuma” e ganhou. Desde aí que ficámos cúmplices. Sempre no activo, sempre positivo. Escreve semanalmente no Facebook da Fazuma sobre Drum n Bass, Breakbeat e mambos desse estilo. Entretanto já ganhou mais concursos e remixturou Kumpagnia Algazarra, Cacique 97, Mundo Secreto, Mind Da Gap, entre outros. Mas teve uma que nos fez dançar mais: a versão do cláxico “Perigosa” dos Kussondulola. Ficou muito quente! Tão quente que decidimos partilhar com toda a gente! Pedimos licença aos Kussondulola e nos mandámos para esse edição, sem outro fim que não o da promoção de todos os envolvidos, especialmente os artistas. Talentos do passado, presente e do futuro. Aponta e promove: Kussondulola, Freddy Locks e Xoices : ) O vinílico está na venda na Zona 6, na Fazuma e tem distribuição pela Compact Records em todas as lojas do país. Para actuações dele contacta aí no myspace e facebook.

07.07.2010 | por martalanca | Breakbeat, Drum n Bass, fazuma, Kussondulola, Xoices

África mais acessível no Instituto de Estudos Brasileiros

O Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da Universidade de São Paulo (USP) começou a disponibilizar na internet livros e documentos raros sobre a África produzidos do século 16 ao 19.

O projeto Brasil África, que tem apoio da FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, já construiu a base de dados sobre os documentos para facilitar a pesquisa detalhada das referências e começa a digitalizar imagens.

De acordo com a Márcia Moisés Ribeiro, pesquisadora do IEB e coordenadora do projeto, o objetivo é permitir o acesso a livros e documentos raros sobre o continente africano.

“O IEB possui uma das mais importantes bibliotecas de livros raros de São Paulo. A ideia foi construir um banco de dados para reunir informações sobre esses documentos e obras que, em seguida, serão digitalizados e disponibilizados”, disse à Agência FAPESP.

Márcia atualmente desenvolve o projeto de pesquisa “Medicina e escravidão nas dimensões do universo colonial: a América portuguesa e o Caribe francês no século 18”, que será concluído no fim do ano.

O site já conta com informações detalhadas sobre cada documento selecionado. “Há dados sobre autor, obra, data e local da publicação. A base de dados traz também um breve resumo de cada documento indicado”, explicou.

É possível encontrar documentos que envolvem as mais diversas áreas sobre o continente, como história, geografia, medicina, religião e temas relacionados ao tráfico de escravos.

“São livros raros de viagem, de medicina, sobre a fauna e flora, além da história e das religiões africanas. Sobre a escravidão, há assuntos relacionados ao comércio e tráfico negreiro, como condições da travessia desses escravos, entre outros temas”, disse Márcia.

O processo de digitalização dos documentos da base de dados foi iniciado em maio e a previsão é que até o fim deste ano todas as obras estejam disponíveis no site.

A pesquisadora estima a existência de cerca de 600 documentos e livros raros sobre a África nas várias coleções do IEB. “Até agora trabalhamos apenas com os documentos da biblioteca do IEB, que tem cerca de 300 documentos que já estão no banco de dados, mas ainda não disponíveis na versão digital, que será disponibilizada em julho. A próxima etapa será a documentação do arquivo, no qual se encontram os manuscritos”, destaca.

Nos manuscritos há diversas correspondências entre governantes da África e governadores das capitanias brasileiras. “É uma documentação rica, sobretudo porque muitos são documentos únicos”, disse Márcia.

Divulgar e preservar

De acordo com a historiadora, a ideia surgiu a partir de sua própria pesquisa. “Trabalho com história da medicina e escravidão no período colonial e, ao ter contato com o material no IEB, percebi que o instituto guardava documentos e livros importantes para historiadores”, contou.

Grande parte dos temas envolvendo o continente africano, segundo ela, era estudada principalmente pela relação com a escravidão. “Mas, nas últimas décadas, outros temas relacionados à África têm despertado interesse de pesquisadores. A história do continente, por exemplo, só passou a ser obrigatória como disciplina há cerca de dez anos, nos programas das universidades. Mas ainda é restrita, quando comparada com a história da América, por exemplo”, destacou.

Márcia salienta que, ao ampliar o acesso a textos e imagens raras – com possibilidades de impressão –, será possível estimular os estudos de forma geral sobre o continente.

“Além de democratizar o acesso pela internet, a digitalização é uma forma de preservar as obras raras, evitando o manuseio excessivo e desgaste”, disse.

 

Alex Sander Alcântara

Mais informações aqui.
 

07.07.2010 | por martalanca | África-Brasil, escravidão, Instituto de Estudos Brasileiros

Música do Dia: The Roots - What They Do feat raphael Saadiq

 

Que é que se pode dizer desse grupo? o que se pode dizer dessa música? clássico!!! a maior banda do Hip-Hop continua sendo a maior banda do Hip-Hop, os lendários The Roots, continuam a inovar (muito recentemente lançaram o álbum How I Got Over) e a fazer um som de qualidade, muito respeito. O àlbum onde retiramos a música do dia cham-se Illadelph Halflife e foi lançado em 1996.

07.07.2010 | por keitamayanda

Cena Benguela - actividades em Julho

 

Inauguração dia 15 de Julho as 18h30 da Exposição “Tons e Pinceladas de União” pelo Núcleo de Artistas Plásticos de Benguela (Ducho, Jairo, Abias e Isidro) e convidados (Edgia, Débora Fonseca e Ziza Areias) . Aberta ao Publico de Segunda a Sexta das 15h00 às 19.30. Sábado e Domingo das 10h00 as 18h.00. Museu Nacional de Arqueologia.

Estreia dia 17 de Julho Sábado às 16.30 da Peça Infantil “Corre que o Chinelo vem atrás” pelo Grupo de Teatro ENCENA, com reposição todos os sábados e Domingos. Museu Nacional de Arqueologia

06.07.2010 | por martalanca | Benguela, Cena Benguela, cultura

Festivais de Verão em Portugal - Delta Tejo

O Pólo Universitário da Ajuda, em Monsanto, Lisboa, com o rio Tejo como pano de fundo, recebeu no fim-de-semana passado a 4ª edição do Festival Delta Tejo. Foram três dias de boa música e muito divertimento. Com um cartaz de qualidade, onde se destacaram nomes africanos como Buraka Som Sistema, Nu Soul Family, Nneka, Nancy Vieira, Danae e Os Novos Crioulos, Paulo Flores, Cacique’97, Puto Prata e Batida, entre muitos outros.

O primeiro dia do Festival contou, segundo a organização, com 17.000 pessoas. Com abertura a cargo dos brasileiros Natiruts, cujo vocalista Alexandre Carlo, à conversa com CulturaPALOPsPortugal.com antes do concerto disse: “A nossa música é mais para a noite, mas hoje fizemos um set para agradar ao público, já que vamos actuar no início”. E a propósito da relação entre Brasil e África acrescentou: “Quando estivemos em Cabo Verde a fazer dois concertos conseguimos vislumbrar um pouco de Brasil na dança, sobretudo da zona da Bahia”.

Num dia em que a maioria esperava pela actuação dos Buraka Som Sistema, o público não deixou de vibrar com os músicos que os antecederam no Palco Delta – Natiruts  e Carlinhos Brown, dois músicos brasileiros que conseguiram por a plateia toda a saltar, numa noite em que a selecção brasileira de futebol perdeu com a Holanda no campeonato do Mundo. Carlinhos Brown aconselhou portugueses e brasileiros a “continuar a viver o futebol, não desanimar nem deixar de apoiar as suas selecções nacionais e, acima de tudo, viver com coração”.

Já com a enchente da noite, os Buraka Som Sistema subiram ao palco para alegria dos milhares de fãs que não perderam pela espera. Os sons de kuduro fizeram todos “levantar o pé do chão”, com o público em constante interacção com os músicos, ora aplaudindo, ora acompanhando a letra das músicas. Com alguns temas novos, os Buraka Som Sistema lembraram que este foi o último concerto do grupo em Portugal este ano. 

O segundo dia do Delta Tejo 2010 foi dedicado à Mulher, e teve África nas vozes das caboverdianas Danae e Nancy Vieira e da nigeriana Nneka. Coube a Danae abrir o palco, trazendo os sons de Cabo Verde, cantado em crioulo e português. As palmas mostravam o contentamento do público que descobria uma nova voz da música crioula, encerrando o concerto com uma batucada que contagiou os presentes para um pé de dança.

Com o cair da noite fria, foi a vez de Nancy Vieira, que começou com um público tímido, mas o qual acabou, depois de uma onda de funaná, coladera e batuque, a cantarolar as letras e a curtir a dança. E ainda foram brindados com uma canção nova da cantora, chamada “Águ”, ainda sem data de edição. Neste segundo dia coube a Nneka, cantora nigeriana residente na Alemanha, encerrar o Palco Delta numa noite longa e animada.

 

retirado de Cultura Palop

06.07.2010 | por martalanca | festivais, lisboa, música

Música do Dia: Fisto - So Much To Say feat Othello & Dajla

 

Rap soulful made in france, 2010 está a ser um ano bom em França, a cada novo lançamento, temos novos clásicos, músicas que vão marcar esse ano e se tornarão parte da trilha sonora da vida de centenas, talvez milhares de pessoas. Fisto, acaba de lançar o EP Novo Classic em colaboração com o time de produtores Soulsquare, soulful tunes que vale a pena checar.

06.07.2010 | por keitamayanda

UTOPIA, de César Schofield Cardoso

 

Abre hoje a video instalação de César Schofield Cardoso no Palácio da Cultura

 

Uma sequela da instalação realizada na Fundação Amílcar Cabral, em 2009, no âmbito das comemorações da Independência de Cabo Verde. Após ter realizado o primeiro trabalho, com o mesmo nome, César Schofield Cardoso sentiu a necessidade de continuar a trabalhar as questões da identidade caboverdiana, através da arte e do cruzamento de leituras sobre a independência.


UTOPIA 2010 consiste numa instalação multimédia que confronta o passado (clandestinidade e luta, independência, democracia) com o futuro, agora presente.

O local escolhido para a realização do projecto UTOPIA 2010 é o Palácio da Cultura Ildo Lobo, cujo exterior e interior do edifício servirão de suporte para a intervenção artística do autor.

UTOPIA 2010 insere-se no âmbito do 35º Aniversário da Independência Nacional, quando o país se confirma como uma nação convicta e soberana, reafirmando a sua capacidade de promover o seu próprio desenvolvimento económico, social e cultural.

Com UTOPIA 2010 autor, César Schofield Cardoso, pretende assinalar este efeméride com uma visão d´Arte: uma visão que se quer arrojada.

Enquanto objecto artístico e documental a IIª Edição de UTOPIA objectiva o cruzamento de linguagens, ideias e públicos. Como tal são articulados acontecimentos paralelos à instalação: encontros, visitas guiadas e, ainda por confirmar a data, UTOPIA 0.1 @ Zeropoint Gallery, São Vicente.

Concepção e Realização: César Schofield Cardoso
Direcção Artística: César Schofield Cardoso
Co-Criação: César Schofield Cardoso, Lúcia Cardoso, Ndú, Nuno Barreto, Djinho Barbosa

Produção: Fundação Amílcar Cabral
Produção Executiva: Samira Pereira
Secretária de Produção: Leonor Rodrigues

Acolhimento e Apoio: Palácio da Cultura Ildo Lobo

Agradecimentos: João Paradela, Padre Campos, Sylvie Guellé, Dudu (Djuntarti), Associação Movimento Hip-Hop e aos grupos: B.Boss, Black Side, Central Side, Karaka, Kingston, Nito.G, Nunous, Shade.B, Va.Boss

 

 

 

06.07.2010 | por samirapereira

Eugénio Tavares no Artiletras

Sublinhando a nossa confessa paixão pela mistura de imagens e literatura, a i.gallery anuncia a abertura na próxima sexta feira, 9 de Julho, de uma exposição de fotografia, cartas e poemas de Eugénio Tavares. Mais que uma coincidência o facto da livraria que acolhe a i.gallery se chamar Nhô Eugénio, é também uma justa homenagem ao mais aclamado poeta e pensador cabo-verdiano. Esta exposição insere-se na abertura oficial do segundo mês do movimento “A inteligência está na moda” promovida pelo jornal cultural Artiletras. Venham pois degustar um pouco mais de história, sexta a partir das 19h.

 

ver aqui

05.07.2010 | por martalanca | cabo verde, Eugénio Tavares Artiletras

Noite Cultural Ubuntu Djintis Sta Cu Nos

05.07.2010 | por martalanca | Guiné Bissau, ubuntu

Música do Dia: Keziah Jones - Neptune

 

Keziah, mestre da guitarra e dos falsetos à la Prince, ecléctico, experimentalista, criador do Blufunk, gênero que realiza o encontro entre o AfroBeat, o Funk, o Rock e o Folk (na verdade alguns desses gêneros musicais já aparentados) e cria uma sonoridade que nos remete tanto à Fela Kuti, como à Jimi Hendrix. Degustem, apreciem, o Mestre de Lagos, Nigéria.

05.07.2010 | por keitamayanda

dança tribal

03.07.2010 | por martalanca | dança