Feitiço do Batuque no Bairro da Cova da Moura

A Associação Cultural Moinho da Juventude tem o prazer de apresentar o colóquio “A cultura e o Inconsciente Coletivo de Povos que foram Colonizados” no dia 22 de abril de 2016,  para o evento Feitiço do Batuque no Bairro da Cova da Moura que se realiza no dia seguinte, dia 23 de abril. dia 22 de abril 2016 no Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa, na Avenida Ilha da Madeira, 1400-203 Lisboa. Solicitamos a confirmação da vossa presença no dia 22 de abril para o seguinte email (dir-acmj@moinhodajuventude.pt), indicando o nome, contacto e eventualmente a organização a que pertence, até ao dia 18 de Abril de 2016.

O Evento Feitiço do Batuque, terá lugar no dia 23 de Abril no Bairro da Cova da Moura na Amadora e no Polidesportivo da Cova da Moura de acordo com a programação. No dia 23 de abril poderá almoçar num restaurante da Cova da Moura. Caso esteja interessado pedimos que se inscrevam através do seguinte email (dir acmj@moinhodajuventude.pt). Posteriormente será informado em que restaurante saboreará um prato Cabo-verdiano. As inscrições  serão até ao dia 18 de abril de 2016.

 

06.04.2016 | por claudiar | colóquio, moinho da juventude

Lançamento de "Alzira está morta", de Goli Guerreiro

A antropóloga e escritora brasileira Goli Guerreiro regressa a Lisboa, a convite do BUALA, com o apoio da Secretaria de Cultura do Governo da Bahia, para lançar o seu romance: Alzira está morta – ficção histórica no mundo negro do Atlântico.

Mama Casset, Senegal, 1950Mama Casset, Senegal, 1950O livro será apresentado pela professora Cristiana Bastos, da Universidade de Lisboa, que falará sobre os fluxos entre o Brasil e a Nigéria e as viagens das Américas para Africa, menos conhecidos que a viagem da escravização, e conta com a presença da autora que discorrerá sobre os temas do livro numa viagem pela sua iconografia.  e conta com a presença da autora que discorrerá sobre os temas do livro numa viagem pela sua iconografia. 

Ambientado no século XX, Alzira está morta é um romance histórico biográfico de uma personagem inventada, a baiana Alzira Rocha (1911-1988).

Contactos: Goli Guerreiro: goliguerreiro@gmail.com 

Marta Lança: martalanca@buala.org    934728061

Facebook: Alzira está morta 

Local: Hangar- Centro de Investigação Artística: Rua Damasceno Monteiro, 12, no bairro da Graça, Lisboa

04.04.2016 | por claudiar | afrobrasileiros, Brasil, Goli Guerreiro, história, lançamento livro, Nigeria

Lançamento de "Municipalismo e Poderes Locais"

A Alcance Editores tem o prazer de lançar o livro Municipalismo e Poderes Locais, cuja apresetnação será feita por luís Carlos Patraquim, dia 6 de Abril, pelas 18h00, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (Sala 5.2).

04.04.2016 | por claudiar | lançamento livro

Inauguração da exposição KIN

Kin é uma exposição que reúne 6 artistas contemporâneas internacionais: ruby onyinyechi amanze, Phoebe Boswell, Virginia Chihota, Mary Evans, Lebohang Kganye e Senzeni Mthwakazi Marasela. Com inauguração a 30 de Abril, às 19h, a exposição irá decorrer até 9 de Julho. As obras apresentadas debruçam-se essencialmente sobre narrativas pessoais, tomando como ponto de partida uma noção geral de família - aquela em que nascemos, aquela que fazemos para nós - e a história de família, para articular noções de eu no âmbito de contextos interpessoais e enquadramentos históricos e sociais mais amplos. Pesquisando genealogias, desvelando narrativas familiares que atravessam gerações, considerando a herança partilhada com familiares ou a experiência do comum com os nossos pares, as obras em exibição sublinham o papel central que as nossas relações têm para a nossa própria educação. Ao falar em parentesco e na ligação aos outros, as artistas participantes questionam os amplos processos de relato e interpretação dos acontecimentos e negoceiam o intervalo entre o universo do pessoal, do íntimo, da experiência subjetiva, e as narrativas coletivas ou aparentemente oficiais. Nas ciências sociais, a perceção de que as vidas dos indivíduos comuns têm um valor significativo no entendimento dos processos históricos de mudança e das sociedades contemporâneas adquiriu importância recentemente. Artistas e investigadores têm dado uma importância central às narrativas pessoais por estas permitirem olhar os acontecimentos sob uma nova luz, de formas frequentemente ignoradas pelos enquadramentos tradicionais da análise histórica. As obras nesta exposição são de natureza profundamente pessoal e sugerem uma história diferente, sussurrando verdades íntimas para lá de generalizações e declarações arrebatadoras. Sem remorsos e com uma honestidade constrangedora, as artistas em KIN fazem uso do eu como o seu principal objeto de estudo, olhando em profundidade para as suas histórias e convidando o espetador a refletir sobre a sua própria história.

HANGAR Centro de Investigação Artística
Rua Damasceno Monteiro, 12 r/c
1170-112 Lisboa
Tel. +351 218 871 481
Horários: quarta-feira a sábado, 15h – 19h
Entrada livre

Para mais informações:

Imprensa - Andreia Páscoa | 967 209 639 | andreia.pascoa@hangar.com.pt

Programa Educativo - Ana de Almeida | 938 439 060 | ana.almeida@hangar.com.pt

Dropbox [download high res images]

www.hangar.com.pt

www.africacont.org

01.04.2016 | por claudiar | arte contemporânea, exposição

Primeira Jornada LusOpenEdition

No dia 8 de abril, o CRIA e seu parceiro OpenEdition vão organizar uma jornada em torno do projeto LusOpenEdition, no ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa. Este projecto iniciou-se em 2011 com a ideia de estimular a difusão em acesso aberto da produção científica em língua portuguesa, nas áreas das Ciências Sociais e Humanas. 

Neste encontro, uma nova fase do projecto irá ser apresentada: LusOpenEdition Books, dedicado à difusão de colecções de livros científicos em língua portuguesa. O nosso objetivo é constituir uma rede de parceiros (editores e centros de investigações) no mundo lusófono, e implementar um projeto editorial durável, difundido através da plataforma OpenEditionBooks

Entrada livre, sujeita a inscrição para o email: cria@cria.org.pt

31.03.2016 | por claudiar | língua portuguesa, lusofonia, LusOpenEdition

Exposição "Bué para a Frente"

Bué Prá Frente é o título da Exposição Colectiva dos quatro artistas angolanos João Monteiro, Diana Cassinda, Rui Magalhães e Amilton Serrano, enquadrados na quinta edição da Vidrul Fotografia, a inaugurar quinta-feira, dia 7 de Abril, às 19h no Espaço Luanda Arte (ELA). É a primeira exposição no programa para 2016 desta nova galeria.


Nesta quinta edição, a Vidrul Fotografia convidou quatro fotógrafos angolanos a dar um passo Bué Prá Frente na fotografia angolana, usando trabalhos que os mesmos consideram obras instigantes de arte e que nos ajudam a reflectir sobre o poder da fotografia no dia-a-dia do angolano, seja na relação familiar, religiosa, ficcional, ou restos dos sentimentos do dia-a dia numa cidade que se reconstrói à volta de vários problemas sociais”, indica o comunicado enviado à redacção.

As fotos foram selecionadas para que os visitantes possam explorar as mudanças extraordinárias que os fotógrafos tentam (re)criar para entrarmos no século XXI com fotografias Bué Prá Frente. Uma criação de novas imagens, sentimentos, misturas e histórias que exigem a crítica do visitante para se conseguir evoluir, reinventar e renascer nas próximas exposições de fotografia. A exposição reflecte, com a missão da Vidrul Fotografia em promover uma maior compreensão e apreciação das implicações artísticas, evolucionárias, sociais e culturais das imagens no mundo de hoje, desafiando os críticos a procurar por clichés e inovação na apresentação da Fotografia Angolana.

30.03.2016 | por claudiar | artistas angolanos, exposição de fotografia

Panos de Pente em Destaque no Centro Cultural Português

Até ao dia 8 de abril, o Centro Cultural Português expõe 19 trabalhos recebidos para o I.º Concurso Nacional de Panos de Pente.

O concurso foi criado pela Embaixada de Portugal e pelo Camões IP com o objetvo de incentivar a inovação de padrões e aplicações e apoiar a sua valorização económica como indústria têxtil e indústria cultural.

No dia 8 de abril serão atribuídos dois prémios (do melhor padrão de pano e do melhor conjunto de panos) na forma de financiamento de projetos para desenvolvimento das oficinas e marca dos artesãos vencedores.

30.03.2016 | por claudiar | arte africana, artesanato africano, exposição, panos de pente

Bolsa de formadores - Plataforma das ONGD

A Plataforma Portuguesa das ONGD apresenta a Bolsa de Formadores para profissionais que tenham experiência de formação no sector do Desenvolvimento, particularmente no que respeita a temáticas ligadas à Cooperação para o Desenvolvimento, Educação para o Desenvolvimento e à Ajuda Humanitária de Emergência.

Consideramos que esta será uma aposta importante para a supressão de algumas necessidades internas, para a melhoria das capacidades e competências institucionais das nossas associadas, mas também um contributo para a sociedade civil, facilitando o acesso a profissionais capazes de suprir necessidades de formação diversas.

Para compreender os objectivos da Bolsa e o seu modo de funcionamento sugerimos que consulte o novo Menu no site da Plataforma

Neste momento, as candidaturas encontram-se abertas a todos/as os/as interessados/as e brevemente estará disponível um campo para pesquisa dos formadores por áreas de formação, região geográfica, e outros domínios de pesquisa. Os/as Candidatas/os poderão candidatar-se até 31 de Março seguindo as instruções do Regulamento disponível no site.

Para mais informações:

luciana.almeida@plataformaongd.pt

 

25.03.2016 | por claudiar | desenvolvimento, plataforma das ONGD, projectos

1ª edição de Primavera na Cidade

Depois de um período que convida ao recolhimento, a Primavera é o momento ideal para explorar a cidade e tudo o que ela tem para oferecer.
Este ano a EGEAC promove a primeira edição de um programa chamado “Primavera na Cidade” que, de forma gratuita, leva a música a vários espaços emblemáticos da cidade. Locais, nem sempre conhecidos, que podem ter sido imaginados para cultos religiosos mas que são também espaços privilegiados para o convívio entre as pessoas.
Abrimos a programação com o Festival das Cores, no Templo Radha Krishna da Comunidade Hindu. Em seguida levamos o fado e o jazz ao Centro Ismaili de Lisboa. Passamos por algumas das mais belas igrejas, entre as quais está um prémio Valmor, terminando com um concerto ao ar livre no Jardim do Arco do Cego.
Na estação que nos devolve a luz, propomos uma celebração eclética, de estilos e locais, que espelha uma cidade plural onde há sempre algo mais a descobrir.

Sábado, dia 26, abrimos um programa musical diverso em vários lugares, alguns mais improváveis, como igrejas, o Templo Hindu, o Centro Ismaili ou o Jardim do Arco do Cego.

Na abertura, o Jardim Mahatma Gandhi e o templo Radha Krishna estarão abertos a todos os cidadãos, com uma visita ao templo às 15h, às 16h actuações de dança e gastronomia indiana e, às 17h, DJ e celebração do Holi com as cores.

O programa conta ainda com artistas como Ricardo Ribeiro e João Paulo Esteves da SilvaCarolina Deslandes, Dino D’Santiago e Maria Emília Reis,Coro de Câmara e Orquestra da Universidade de Lisboa, Coro de Câmara Lisboa Cantat, entre outros.

 

Para mais informações, ver aqui.

24.03.2016 | por claudiar | concertos, eventos culturais, primavera na cidade

Apresentação de "Entre mim e o Mundo", de Ta-Nehisi Coates

24.03.2016 | por claudiar | apresentação, livro, ta-nehisi coates

Repositório de filmes RDC Virtual

Antropólogo, escritor, cineasta nascido em Santarém, Portugal, Ruy Duarte de Carvalho (1941-2010) naturalizou-se Angolano no final da década de 1970. vimeo.com/rdcvirtual é um repositório com filmes que realizou, assinando como Rui Duarte.

Deste modo, apresentamos  uma média metragem documental filmada no pré-independência de Angola (1975), um canal com alguns episódios da série documental “Presente Angolano, Tempo Mumuila” (1979), ainda em actualização, um álbum com duas longas metragens de ficção: Nelisita (1982), e Moia: o recado das ilhas (2004[1989]).

Reunimos um álbum com algum material disponível sobre ou a partir do vasto trabalho de Ruy Duarte (vimeo.com/album/3805888).

Para mais informações:

rdc.arkivo@gmail.com

https://vimeo.com/rdcvirtual

23.03.2016 | por claudiar | filmes, repositório, Ruy Duarte de Carvalho

Seminário Estudos Artísticos com Sandro Ferreira

A próxima sessão do Ciclo de encontros MESA DE MONTAGEM realizar-se-à na próxima quarta-feira, dia 23 de março, e irá ter como convidado Sandro Ferreira.  

Local: FCSH, Edifício ID, sala1.06

21.03.2016 | por claudiar | seminário

II Semana da África: Encontros com Moçambique

Entre os dias 21 e 23 de março a PUC-RIO sediará um encontro voltado para os estudos das dinâmicas históricas e sociais de Moçambique. A programação diversificada abrange temas como formação do estado nação, direitos e justiça durante o colonialismo, expressões artísticas e culturais, conflitos e conexões nos espaços Índicos, entre outros. “II Semana da África: Encontros com Moçambique” é imperdível para interessados e estudiosos do tema.

Mais informações aqui

17.03.2016 | por claudiar | história, Moçambique

Seminário "Race-politics in Afro-Cuban religions: why it should not always matter"

Abstract

This paper reconsiders the way race-politics are made manifest in Afro-Cuban religiosity. Approaching critically the existing literature, it tries to argue that an active effort to make explicit issues of race and how they have mattered historically co-exists with a seemingly contradictory but equally active effort to express that race should not (always) matter. This latter effort, rather than historically, it is materialized mythically and practically or, as Sahlins would have it, mythopractically. Nevertheless, this is not done in competition to the historical dimension but adds to it a very critical edge that has been lacking in conventional understandings of race-politics.

Bionote

Paper presented by Anastasios Panagitopoulos. Post-doctoral researcher in CRIA/FCSH-Universidade Nova de Lisboa. Anastasios did his B.A. in Sociology at the University of Crete, Greece. Then went on by doing his M.A. and PhD at the University of Edinburgh, UK. In his current postdoctoral position, he is focusing on the relation of Afro-Cuban religions and Cuban politics, as well as the transnational dimensions of the former.

 

17.03.2016 | por claudiar | religiao, seminário

Lançamento de "Chapa Quente" novo disco da editora Príncipe

A editora Príncipe, no próximo dia 15 de Abril, orgulha-se de lançar o novo disco de Dj Marfox “Chapa Quente”.

DJ Marfox e a Príncipe têm percorrido um feliz e transformador caminho desde o lançamento do seu EP de debute, e da editora, “Eu Sei Quem Sou”, em finais de 2011, onde tornava clara a sua intenção em apresentar as suas raízes culturais, e raízes enquanto ímpeto para uma evolução crítica, criativa, tecnológica e social. A herança de Marlon Silva aka Marfox ascende a São Tomé e Príncipe, tendo começado a produzir e a tocar ao vivo como DJ na adolescência, disseminando a sua música pelo YouTube e lançando de forma independente singles em mp3 a partir da Portela de Sacavém. A compilação “DJs di Ghetto” (2006), produzida com a sua crew com o mesmo nome, ganhou estatuto lendário no Portugal urbano e nas comunidades da diáspora luso-africana pela Europa fora, contribuindo a partir daí para a emergência de uma rede consistente de jovens criativos ávidos por inovações na cultura e som da música electrónica de dança.

Dj Marfox | Marta Pina

O seu som outrora fundamentalmente cru e minimal progrediu para uma rede complexa e rica de influências e realizações, reflexo da vida que informa a sua música, leal às suas bases, mas ciente de onde está e para onde quer ir. “Chapa Quente” transmite um sentimento de uma contínua cena de perseguição numa Nova Lisboa em dinâmica reorganização pela coexistência de diferentes culturas, algo que ressoa com a vida passada de Marfox no entretanto demolido ‘bairro das barracas’ da Quinta da Vitória, onde cresceu entre vizinhos e amigos emigrantes da Índia, Paquistão, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde, algo que ele vê como tendo informado a sua música, sonhada e praticada. Uma paragem para apanhar sol (“Tarraxo Everyday”) mas tudo o resto corre mais rápido que todos nós.

Godspeed.

ARTISTA: DJ Marfox

TÍTULO: “Chapa Quente”

EDITORA: Príncipe

FORMATOS: Vinil 12’’ / Digital

CAT#: P014

DATA DE LANÇAMENTO: 15 Abril 2016

PEDIDOS PROMOCIONAIS: andre@filhounico.com

O tema de avanço “2685” está desde hoje em streaming no soundcloud Príncipe:
DJ Marfox “2685” 

15.03.2016 | por claudiar | editora príncipe, lançamento, música

La decolonisation des savoirs et l'alethurgie deconiale

14 de Março, 18h | FCSH-UNL, Edifício ID, Sala 0.06 comunicação de Orazio Irrera (IHC-FCSH/UNL-CEHFCi.UE) comentário de Manuela Ribeiro Sanches (CEC-FLUL)

Cette intervention se propose d’explorer l’espace de problématisation où la philosophie contemporaine et la décolonisation peuvent se rejoindre en mettant en place une décolonisation des savoirs visant à critiquer les rapports entre le colonialisme et les manifestations de vérité sur lesquelles il s’est historiquement appuyé. Il s’agit donc de se demander sous quelles conditions à la fois théoriques, historiques et géopolitiques est-il possible penser la décolonisation comme un véritable événement philosophique, c’est-à-dire comme un événement excédant à la fois les déterminations historiques et géopolitiques du colonialisme qui l’ont produit, mais aussi l’ensemble des savoirs qui ont gardé soigneusement les frontières occidentales du sens et ont permis de penser et de gouverner ce que la modernité européenne avec sa « mission civilisatrice » a appelé l’« Homme » ?

On verra comment le pivot autour duquel pourraient s’articuler les rapports critiques entre philosophie et décolonisation correspond à ce que, dans le sillage de Michel Foucault, je désigne comme « alèthurgie décoloniale », c’est-à-dire un champ historique et philosophique de problématisation visant à mettre en relief sous quelles conditions pratiques le rapport éthique de soi à soi arrive à produire un régime de vérité qui se manifeste à la fois dans un style individuel d’existence et dans la manifestation des effets politiques qui sont de l’ordre de la rupture et de l’interruption du pouvoir colonial.

13.03.2016 | por martalanca | decolonisation des savoirs

"Alzira está morta", de Goli Gerreiro, em Lisboa

A antropóloga e escritora brasileira Goli Guerreiro volta a Lisboa, a convite do BUALA com o apoio da Secretaria de Cultura do Governo da Bahia, para lançar seu romance Alzira está morta – ficção histórica no mundo negro do Atlântico, que terá lugar no Hangar, dia 14 de abril a partir das 18 horas. O livro será apresentado pela professora Cristiana Bastos, da Universidade de Lisboa com a presença da escritora que discorrerá sobre os temas do romance através da mostra da sua iconografia. Ambientado no século XX, Alzira está morta é um romance histórico em forma de biografia de uma personagem inventada – a baiana Alzira Rocha (1911-1988).

Capa do Livro 'Alzira está morta'Capa do Livro 'Alzira está morta'O seu quotidiano está pautado nos universos da tecelagem, das escritas e da fotografia africanas e os seus desdobramentos na diáspora negra. A biografia de Alzira passa-se entre o Brasil (em Salvador da Bahia), Nigéria, Inglaterra e Estados Unidos. Trata-se de um romance cosmopolita ancorado nas ideias de deslocamento e trocas culturais entre mundos negros. Apresenta traçados urbanos, factos e personagens em cidades americanas, europeias e africanas. Os seus encontros com personagens reais e fictícias dão conta de importantes acontecimentos do século XX, cobrindo um período de quase 80 anos, revelando uma parte da história cultural de algumas cidades atlânticas. 

“Alzira é uma mulher sedutora e misteriosa. Espero que as pessoas se apaixonem por ela como eu me apaixonei”, diz Goli. É uma personagem tão forte que a coleção de moda que ela criou no romance, inspirada nas escritas africanas, saltou da ficção para a realidade e deu origem à Coleção Alfabeto Infinito, criada pela escritora em parceria com a Katuka Africanidades.   

O livro tem 3 atos, e cada capítulo traz uma breve contextualização histórica do lugar onde se passa. A iconografia é composta por 30 imagens primorosas: ilustrações, fotografias, desenho, pintura. Com este romance a autora fecha a trilogia das diásporas. Os dois primeiros volumes: Terceira diáspora – o Porto da Bahia e Terror e aventura – Tráfico de africanos e quotidiano na Bahia foram lançados pela Editora Corrupio em 2010 e 2012.   Veja no BUALA a pré-publicação do livro. 

14 de abril (quinta-feira), às 18 horas  no Centro de Investigação Artística Hangar, Rua Damasceno Monteiro, 12, no bairro da Graça, Lisboa 

Contactos:  Goli Guerreiro; Email: goliguerreiro@gmail.com; e Marta Lança martalanca@buala.org  Facebook: Alzira está morta 


 

11.03.2016 | por claudiar | diáspora negra, Goli Guerreiro, lançamento livro, romance

Red Africa: power, liberation and the geopolitics of the Soviet Union

Across Africa, the struggle between the forces of capitalism and communism sparked coups, revolutions and political divisions, resulting in a huge impact on Africa’s post-independence landscape. In 1960 Moscow rightly judged anti-colonial fervour to be a good fit with Marxism and Soviet embassies were set up in many African countries. But was there a Soviet strategy for taking over Africa? To what extent was the USSR aware of political structures in Africa and the needs of those countries which it supported? What were the impacts of the Cold War on African national identities?
Speakers: Dr Miles Larmer, University of Oxford, Dr Christabelle Peters, University of Warwick, Dr Meera Sabaratnam, SOAS, University of London. 
Chair: Richard Dowden, Director of the Royal African Society

This event was part of Calvert 22’s Red Africa Season. And It can be listened here.

08.03.2016 | por claudiar | Africa, African History, African Politics, Cold War, Soviet Union

Recolha de bens para Refugiados

Entre 1 de Março e 1 de Abril, estará a decorrer uma Recolha de bens para Refugiados organizada pela Câmara Municipal de Lisboa. As entregas serão feitas nos Quartéis de Sapadores Bombeiros de Lisboa. 
Bens necessários: Roupa de adulto e criança, Brinquedos, Bens alimentares não perecíveis, Produtos de higiene. 

Recolha nos quartéis do Regimento Sapadores Bombeiros:
Comando: Av. Dom Carlos I
Rossio: Largo do Regedor 
Alto de Santo Amaro: Rua Filinto Elísio, 31
Monsanto:Cruz das Oliveiras
Alvalade: Av. Rio de Janeiro
Benfica: Estrada de Benfica, 551
Graça: Largo da Graça
Avenidas Novas: Av. dos Defensores de Chaves, 10
Marvila: Rua Dr. Espírito Santo
Encarnação: Av Cidade do Porto / Av. de Berlim

08.03.2016 | por claudiar | bombeiros, lisboa, recolha de bens, refugiados

Etnográfica | 20 anos – chamada para artigos

Prestes a festejar o 20.º aniversário, a revista Etnográfica convida investigadores/as recém-doutorados/as e pós-doutorados/as (com teses concluídas ou projetos de investigação de pós-doutoramento em curso ou concluídos em 2015 ou 2016) a participarem num número comemorativo com artigos inéditos resultantes da sua investigação.

Os artigos terão a dimensão máxima de 5000 palavras (bibliografia incluída), e podem ser apresentados em português, inglês, espanhol ou francês. Devem incluir a identificação do/a autor/a (nome, filiação institucional), a identificação da pesquisa de doutoramento ou pós-doutoramento de que o artigo resulta (tipo de projeto, título, datas de início e fim), resumo (máximo de 1000 caracteres), palavras-chave (máximo de 6) e bibliografia de acordo com a norma editorial da Etnográfica.

As propostas deverão ser enviadas para etnografica@cria.org.pt até 31 de maio de 2016, indicando claramente que se destinam ao número comemorativo Etnográfica | 20 anos.

Os artigos recebidos serão sujeitos a seleção e avaliação por pares, com vista à publicação em 2017. 

http://etnografica.revues.org/4155

05.03.2016 | por claudiar | revista etnográfica