Idioma Comum: Artistas da CPLP na Colecção da Fundação PLMJ

Obras de Abraão Vicente, Délio Jasse, Flávio Miranda, Ihosvanny, Jorge Dias, Julia Kater, Kiluanji Kia Henda, Lino Damião, Mário Macilau, Mauro Pinto, Mudaulane, Pinto, René Tavares e Yonamine

 

Comissariado por Miguel Amado

A exposição “Idioma Comum: Artistas da CPLP na Colecção da Fundação PLMJ”, a inaugurar no dia 13 de Janeiro, às 18H30, no Espaço Fundação PLMJ, e patente até 26 de Março. Esta exposição reúne obras de artistas da CPLP pertencentes à Colecção da Fundação PLMJ, constituindo a primeira mostra deste acervo no Espaço Fundação PLMJ, em Lisboa. 

Com este projecto, a Fundação PLMJ contribui para o reconhecimento dos artistas da CPLP no nosso país e para as relações culturais entre Portugal e os restantes membros da CPLP. Acompanha a exposição um catálogo com reprodução das obras expostas e de outras igualmente adquiridas pela Fundação PLMJ, bem como uma introdução do comissário a este projecto.

obra de Kiluanji Kia Hendaobra de Kiluanji Kia Henda

A Fundação PLMJ desenvolve, presentemente, uma colecção consagrada à arte da CPLP. Este espólio contempla vários artistas da CPLP, quinze dos quais com obras agora expostas. O acervo foca-se em jovens criadores sobretudo angolanos e moçambicanos, mas também das demais nacionalidades da CPLP, cuja presença adquirida nos seus países se expande, agora, a Portugal. As obras expostas caracterizam-se por uma linguagem contemporânea, marcada por uma visão do mundo de matriz cosmopolita, abordando tanto a realidade cultural local como a ordem social global num cenário pós-colonial. É, pois, ao idioma artístico comum aos jovens criadores da CPLP que o título desta exposição se refere, e é da comunhão estilística desta nova arte que emerge o potencial da Colecção da Fundação PLMJ dedicada à CPLP.

 

04.01.2011 | por martalanca | artes visuais, CPLP, lusofonia

Exposição Tinta nos Nervos

04.01.2011 | por martalanca | BD

jantar de S.Tomé e Príncipe no Centro interculturalidade

03.01.2011 | por martalanca

ESTAR AQUI OU ALI? um projecto de Kleber Lourenço

“O que alcançamos são algumas generalizações válidas que lançamos aqui e ali, iluminando passagens. É, porém, irresistível, como aventura intelectual, a procura dessas generalizações. É também indispensável, porque nenhum povo vive sem uma teoria de si mesmo. Se não tem uma antropologia que a proveja, improvisa-a e difunde-a no folclore.”

Darcy Ribeiro – O povo brasileiro

 

Estar aqui ou ali? é um projecto de pesquisa solo de dança contemporânea, do intérprete-criador brasileiro Kleber Lourenço, em cruzamento com as linguagens do teatro e da performance. Pretende abordar através do corpo a relação entre identidade x territorialidade. Conceitos bastante explorados na arte contemporânea, mas investigados aqui, sobre o recorte CORPO X ESPAÇO X EIXO.

Algumas das questões levantadas na pesquisa são: como construir/desconstruir um estereótipo de corpo que o identifica? Como trabalhar as semelhanças, diferenças e particularidades de um corpo identificado como nordestino e brasileiro? Como este corpo em contacto com outras culturas se reconhece e se distancia? Que corpos se encontram aqui e ali?

No recorte CORPO, pretendo explorar o contacto com a população de Lagos, na troca de experiências entre minhas memórias e as memórias reveladas. Diálogo directo com o homem da cidade, seu comportamento e expressões culturais. No recorte ESPAÇO, a exploração do espaço público e privado, através de intervenções externas na cidade e nos espaços do LAC. No recorte EIXO, problematizar em reflexões e na prática corporal a ideia de Centro X Periferia.

O projecto abrange esta mesma pesquisa em cidades do nordeste do Brasil, em cidades de outras regiões do país e em outros países.

Kleber Lourenço

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03.01.2011 | por martalanca | cultura afro-brasileira, Kleber Lourenço

Publicada em oito volumes, a coleção História Geral da África está agora também disponível em português.

Brasília: UNESCO, Secad/MEC, UFSCar, 2010.
A edição completa da coleção já foi publicada em árabe, inglês e francês; e sua versão condensada está editada em inglês, francês e em várias outras línguas, incluindo hausa, peul e swahili. Um dos projetos editoriais mais importantes da UNESCO nos
últimos trinta anos, a coleção História Geral da África é um grande marco no processo de reconhecimento do patrimônio cultural da África, pois ela permite compreender o desenvolvimento histórico dos povos africanos e sua relação com outras civilizações a partir de uma visão panorâmica, diacrônica e objetiva, obtida de dentro do continente. A coleção foi produzida por mais de 350 especialistas das mais variadas áreas do conhecimento, sob a direção de um Comitê Científico Internacional formado por 39 intelectuais, dos quais dois terços eram africanos.
Download gratuito (somente na versão em português):
*Volume I: Metodologia e Pré-História da África (PDF, 8.8 Mb)
* ISBN: 978-85-7652-123-5

*Volume II: África Antiga (PDF, 11.5 Mb)
* ISBN: 978-85-7652-124-2

*Volume III: África do século VII ao XI (PDF, 9.6 Mb)
* ISBN: 978-85-7652-125-9

*Volume IV: África do século XII ao XVI (PDF, 9.3 Mb)
* ISBN: 978-85-7652-126-6

*Volume V: África do século XVI ao XVIII (PDF, 18.2 Mb)
* ISBN: 978-85-7652-127-3

*Volume VI: África do século XIX à década de 1880 (PDF, 10.3 Mb)
* ISBN: 978-85-7652-128-0

*Volume VII: África sob dominação colonial, 1880-1935 (9.6 Mb)
* ISBN: 978-85-7652-129-7

*Volume VIII: África desde 1935 (9.9 Mb)
* ISBN: 978-85-7652-130-3

Informações Adicionais:

Coleção História Geral da África

Programa Brasil-África: Histórias Cruzadas

 

03.01.2011 | por martalanca | história de áfrica

Music without sound

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This article is based on David Byrne‘s excerpt text “Singing is a trick to get people to listen to music for longer than they would do ordinarily”, that can be found inside the 1983 Talking Heads’ live album “Stop Making Sense“ inlay booklet.

By default all of us humans are music listeners. We can’t exactly set a date to when music firstly came to the fore of our ears and senses, though. And fairly enough is to say, that the need to strive for a place or date for the origin of music is irrelevant. Music has always been intrinsically a form of organized sound. Someway, through our cultural experiences, it has evolved continually and accordingly with our ordinary social experiences and senses to the point that we have it today.

Everywhere in the world, whether in the Western or Eastern cultures, we find these forms of organized sound, that spread exactly from one point to the other, and vice-versa, in between cultures. Permanently evolving, changing. The structures vary from abstract - a relative term, regarding a cultural point of view - to more structured ways. Different note ranges, scales, rhythms, pitches and patterns have always adorned either way of music, regardless it’s origin.

Eastern cultures have always had their own way to approach music. Most commonly, Eastern music has been regarded as “odd” in the West, for its vague sound, rhythm and chants (when it happens to be the case). This is so much so that it’s rather impossible to get any average Western music lover to get along to Indian Classical or Hindu ragas, from India, at the first hearings of those rhythm patterns. A quasi-parallel example is set with Jazz, which is a genre from the Western world. Western average music listeners are more likely to be fond of vocal pop songs.

Most people from Western countries need to recognize what they’re listening to, to feel at ease with the sound, allowing themselves to enjoy the music. They need a voice. A voice singing the lyrics on the top of the song is the main ingredient to hook, to greater extent, people into the music; mainly with pop music. But then, that would only do for the average music listener. And the length of a song is equally relevant for the average music listener. The average music listener feels misguided if a song lacks vocals or specific lyrics or if it lasts longer than three and a half minutes.

The more sparse sound of the Indian Classical music of Allauddin Khan or the Hindu ragas via Ravi Shankar and Annapurna Devi, in India (genres that extend to Pakistan and Bangladesh), made their way to the West world during the sixties, when popular acts like The Beatles and The Rolling Stones became enchanted with the Indian culture through literature. They incorporated Indian instruments (sitar, tambura, etc.) into their music and played along with it, hence expanding their music. And there were Alice Coltrane too, adding the Indian influence to her music with the seminal “Journey in Satchidananda”.

Through the likes of Louis Armstrong, Billy Holliday, Ella Fitzgerald and Chet Baker, jazz music came closer to pop audiences, by the vocal component those musicians added to the genre. It’s clear that melody is not enough for the ears of the general music listeners. They need the singing voice. And minimalist, experimentalist, avantgarde and music concret musicians will never become popular or make any money from their records (works). Money, accolades, popularity, acceptance from the general public, would never mean to be their point, anyway. Melody is pointless here.

02.01.2011 | por herminiobovino | Musik

O espectro da anarquia

Casa da Achada # sábado, 8 de Janeiro # 15h # entrada livre I organização UNIPOP (ver localização aqui)
O recurso a etiquetas ideológicas é uma prática recorrente, quer por parte de correntes de pensamento e movimentos sociais e políticos quer por parte dos poderes instituídos. Se para os primeiros uma lógica de fixação identitária parece impô-lo, para o segundo trata-se de uma técnica de definição de um inimigo, interno ou externo, identificável, de um processo de naturalização do recurso à violência autorizada. «Comunismo», «terrorismo», «antiglobalização», «anarquismo» têm sido algumas dessas etiquetas. Mais recentemente, o «anarquismo» – ou mais sofisticadamente as «ideias anarquistas» – instalou-se no espaço mediático a propósito de um conjunto de movimentações sociais contra os poderes instituídos. Detenções, condenações judiciais, cordões policiais em manifestações, a coberto da defesa da democracia contra as «ideias anarquistas», têm, na verdade, sustentado a criminalização de todas as lutas que procuram situar-se para lá da intervenção política e social institucionalizada. Partindo do reconhecimento de que por detrás da designação «anarquismo» se esconde uma enorme pluralidade teórica e prática, a UNIPOP propõe uma discussão acerca do percurso histórico das «ideias anarquistas» em Portugal, bem como uma abordagem cruzada de algumas das tradições teóricas que se colocam sob essa etiqueta.
com a participação de:
António Cunha
# membro do colectivo Casa Viva #
António Pedro Dores
# sociólogo e prof. no ISCTE #
José Carvalho Ferreira
# economista e prof. no ISEG #
José Neves
# historiador e prof. na FCSH #
Miguel Madeira
# economista #
Miguel Serras Pereira
# tradutor #
Ricardo Noronha
# doutorando em História #

02.01.2011 | por martalanca

MANIFESTO film festival

The African Continent is the inspiration behind Manifesto. It inspired me not because it spoke to me, but because of its hard labour. In a world devoid of romance and love the Continent can unite us without the need for intellectual speech.

It is this ancestral culture with orgasmic flavours which never fails to raise pertinent questions about who we are, that we propose to share through Manifesto. The images, smells, colours and rthyms that constitute the African culture and cannot help include those from different backgrounds.
The Manifesto Mini Film Festival illustrates the little known journey of P.A.L.O.P (African Countries That Speak Portuguese) and the cultural plights that are occurring within them. The films showcased allow each viewer to discover Cape Verde and Angola intimately, through the perspective of an insider.
The team behind Manifesto are delighted to present Africa in a simple approach to cinema as well as providing a platform for artists who choose to speak of Africa.

 

Manifesto was founded in 2005 by Alberto Tavares, with a bright and ambitious concept to bring a small piece of Africa to London through Film, Art, Music & Culture. Manifesto Events and Film Festival offer an opportunity to introduce the true wealth of African culture and increase visibility of emerging African artists. Manifesto offers a unique selling point by specializing in African sounds and furthermore, PALOP (African countries that speak Portuguese) in each and every event. With an African music policy, the deep origins of post colonization beats and sounds are entwined with a contemporary feel of modern African artists. As an Events Brand, Manifesto also manages an impressive line up of bands such as Manding Sabu, Barudju, Groovewaves and Toni Dudu as well as offering catering services to encapsulate an authentic Manifesto vibe.

With Manifesto regularly appearing in publications such as Time Out, Le Cool, Global Music Culture and Regent Street Online, as an irrepressibly cool destination for those seeking an evening out with a difference, it is not hard to envision why it appeals to such a broad & eclectic crowd. Manifesto aims to develop a series of eclectic events that celebrates the richness of African culture.Its ambitious program seeks to increase the visibility of African arts and artists by bringing audiences together in a receptive, high quality cultural environment.
In 2006, Fernando Pereira joined the Manifesto project bringing a wealth of knowledge in branding & business development. Todd Haart & Sandra Mussagy, Creative Projects Associates, source an extensive array of live entertainment, artwork and films. Collectively, this team is the driving force behind Manifesto.

 

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02.01.2011 | por martalanca

Ciclo de Cinema contra o Racismo

No âmbito do programa de actividades da Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR), co-financiado pelo Fundo Europeu para a Integração de Nacionais de Países Terceiros (FEINTP), em parceria com a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) foi aprovada a realização de um “Ciclo de Cinema contra o Racismo”, seguido de debate, com o objectivo de sensibilizar/apelar à prevenção da discriminação em função da nacionalidade, origem étnica, raça, cor ou religião.

Nessa perspectiva, o ciclo de cinema foi estruturado da seguinte forma:

- 25 de Novembro de 2010 - Filme: Invictus (realizador - Clint Eastwood) - Convidados: Prof. Maria Emília Ferreira (ULHT), Conselheira Teresa Tito Morais (Conselho Português para os Refugiados) e Conselheiro João Silva (Associação Olho Vivo)

- 2 de Dezembro de 2010 – Filme: América Proibida (realizador - Tony Kaye) – Convidados: Prof. Eduardo Figueira (ULHT), Conselheira Celeste Correia (Deputada da Assembleia da República) e Conselheiro José Cordeiro (UGT)

- 5 de Janeiro de 2011 – Filme: Gran Torino (realizador – Clint Eastwood) – Convidados: Prof. Paulo Mendes Pinto (ULHT), Dra. Rosário Farmhouse (Alta Comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural) e Gustavo Behr (Presidente da Casa do Brasil)

O Ciclo de cinema realizar-se-á na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Campo Grande, 376. 

Sinopses I Convite I Mais informações aqui

 

01.01.2011 | por martalanca

viagem pela Índia

noticias do Nuno Milagre e companhia na India veja aqui.

31.12.2010 | por martalanca

Danae & os novos crioulos

O álbum  “cafuca” da Danae Estrela já está disponível no itunes: ouvir aqui

29.12.2010 | por franciscabagulho | Danae Estrela

Critical studies of African literature and arts

The deadline for the African Literature Association paper proposals has been extended to January 4. The theme is “African Literature, Visual Arts, and Film in Local and Transnational Spaces” to be held at Ohio University April 13-17, 2011. Details can be found here.

Keynote Speakers are:
Haile Gerima
Laila Lalami
Sefi Atta
J. Michael Dash
Alamin Mazrui

A Visual Arts Roundtable will be held Thursday evening April 14 with:
Cynthia Becker
Joanna Grabski
Dawit L. Petros
Monica Visona

Sincerely,
Andrea Frohne
ALA co-convener

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29.12.2010 | por martalanca | Critical studies of African literature and arts

A few books from 2010 that concern Lusophone Africa:

Eric Gable, _Anthropology and Egalitarianism: Ethnographic Encounters from
Monticello to Guinea-Bissau_, Bloomington: Indiana University Press, 2010.

Carlos Pacheco, _Angola, Um Gigante com Pés de Barro (e outras reflexões
sobre a África e o mundo)_, Grupo Editorial Nova Vega, 2010

Robert Burroughs, _Travel Writing and Atrocities: Eyewitness Accounts of
Colonialism in the Congo, Angola and the Putumayo_, London: Routledge, 2010

Jerry Davila, _Hotel Tropico: Brazil and the Challenge of African
Decolonization, 1950-1980_, Duke University Press, 2010

Sarah Robbins and Ann Ellis Pullen, _Nellie Arnott’s Writings on Angola,
1905-1913: Missionary Narratives Linking Africa and America_  (Anderson,
South Carolina: Parlor Press, 2010

29.12.2010 | por martalanca

mozambiquehistory.net

Colin Darch, known to many of you as a researcher and compiler of reference materials on Mozambique, has organized a website, Mozambique History Net, that organizes scanned newspaper articles and allows users to search for particular topics.  Subjects already covered include a range of historical political topics such as candonga, smuggling, hunger, justice, and the economy.  Special topics include sections on Aquino de Bragança, Cahora Bassa, and Operação Produção.  The site also includes complete scanned issues of the 1980s publications Justiça Popular and Mozambican Notes.

 

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29.12.2010 | por martalanca | mozambique

Festa na RDA, vambora!

28.12.2010 | por martalanca

ANALOG AFRICA No.9 - Angola Soundtrack - The Unique Sound Of Luanda (1968-1976)

 

http://analogafrica.blogspot.com/

On its ninth release Analog Africa unearths musical gems from Angola, the former Portuguese colony in south central Africa. The compilation ‘Angola Soundtrack’ includes tracks from 1968 – 1976, arguably the golden era of Angolan music.

Angolan music is truly unique and stands on its own as a sound that can only be found in that part of the world. Rhythms such as Rebita, Kazukuta, Semba and Merengue, all of which are presented on ‘Angola Soundtrack’, might be unfamiliar to most listeners, but they are superbly melodic, highly danceable, hypnotic, raw, quintessentially beautiful - and totally addictive.

A powerful confluence of traditional rhythms from Luanda’s islands, psychedelic guitar sounds imported from neighbouring Congo, Latin grooves, old school Caribbean merengue and the hard beat of the Angolan carnival bands conspired to create the modern music of Angola. These sounds were immortalized by two excellent recording companies - Fadiang (Fábrica de Discos Angolano) and Valentim de Carvalho.

28.12.2010 | por nadinesiegert

Últimos dias de LUSO-TROPICÁLIA

LUSO-TROPICÁLIA de Tatiana Macedo

Padrão dos Descobrimentos
15 Nov - 31 Dez.2010


27.12.2010 | por martalanca

Boas festas

Edward Hopper, New York Interior, 1921

(enviado por João Coimbra)

25.12.2010 | por martalanca

pós-natal

24.12.2010 | por martalanca

Romance de ideias que pensa Angola

Chama-se Poligrafia das páginas de jornais Angolanos, mas o livro retrata mais a multifacetada grafia do seu autor.

Jornalista de formação, António Tomás não se detém nos factos. Analisa-os, reflecte-os e põe-nos em confronto com o mundo em que vivemos. Angola e o mundo. A vida e as artes. Por isso, o livro que a editora Casa das Ideias lança do autor de O fazedor de Utopias: Uma biografia de Amílcar Cabral não é apenas uma colecção de crónicas ou compilação de textos. É, como sintetiza o autor, “um romance de ideias”, um “romance” de crónicas escritas sobre um modo de “pensar a sociedade sociedade angolana”, de “pensar política e poética”.

Ao longo de 230 páginas, António Tomás fala de cinema, de música, de literatura, da tecnologia e do futuro, sempre atento ao que Angola produz – o bom e o mau – nestes campos. O autor apresenta-nos uma visão do quotidiano, do que se faz, hoje, dentro e fora do país, mas, quase sempre, com Angola e os Angolanos como luz de fundo… O jornalista, natural de Luanda, onde trabalhou na Rádio Nacional de Angola e na Agência Angola Press, não se furta a temas. Sejam polémicos ou não. Pelo livro perpassam questões políticas, raciais e culturais, ideologias, tendências e preferências em crónicas inteligentes, de alguém atento e conhecedor, que foge aos lugares comuns e até, com frequência, do “politicamente correcto” a que estão amarrados muitos fazedores de opinião.

O estilo de António Tomás “é inquisitivo, comparativo, lúcido”. As suas crónicas “são cultas, abrangentes e penetrantes, sem fugirem dos temas que se propõem desenvolver, de forma sintética e perspicaz, obrigando-nos a questionarmos as nossas próprias crenças e convicções, criando novas interrogações”, destaca a editora Casa das Ideias. António Tomás interpela. O livro interpela-nos. As crónicas de «Poligrafia das páginas de jornais Angolanos» estão agrupadas sob os títulos: educação sentimental; questões literárias; imagens; sons; tecnologia; mundo; trevas; raça; política; país. Licenciado em Comunicação Social, pela Universidade Católica de Portugal, António Tomás trabalhou e colaborou em várias publicações portuguesas, como o Jornal Público, onde assinou recensões críticas sobre literatura africana, e textos sobre cinema africano, dança e teatro.

 

Isabel Costa Bordalo, Novo Jornal nº 152 

 

Poligrafia das páginas de jornais Angolanos, de António Tomas

24.12.2010 | por martalanca | António Tomás