Fanon. Et après? / Is Fanon Finished?

L’Université Américaine de Paris a le plaisir d’accueillir une conférence internationale bilingue autour de la pensée de Frantz Fanon (organisation: Lisa Damon, Sousan Hammad, François Huguet). La conférence, ouverte à tous, aura lieu à AUP et au Lavoir Moderne Parisien.

Vendredi 30 Mars 9:30 – 17:30, American University of Paris, 31 ave. Bosquet 75007 Paris

Samedi 31 Mars 10:00 – 17h30, Lavoir Moderne Parisien, 35 rue Léon, 75018 Paris

Cinquante ans après les luttes de libération africaines, sud américaines et asiatiques qui ont abouti à la naissance de nations indépendantes, une nouvelle vague de soulèvements et de mouvements sociaux émerge aujourd’hui dans le monde entier afin de renverser les régimes dictatoriaux et les derniers vestiges du colonialisme. Afin de marquer le 50ème anniversaire de la mort de Frantz Fanon et de la publication des Damnés de la terre, nombreux ont été les évènements dédiés à sa vie, à son œuvre et à l’actualité de sa pensée.

Mais que veut-on faire dire à Fanon ? Quelles sont aujourd’hui les résonnances de sa pensée à la lumière de notre actualité ? Prenant comme point de départ les nombreux travaux récemment réalisés afin d’analyser et de situer sa pensée et sa pratique en tant que psychiatre, révolutionnaire et théoricien anticolonialiste, nous voulons amener ces différentes théories à la rencontre du présent. Que peut on traduire et que doit on rejeter ? Ecrivain radical, engagé dans les problématiques de son époque ; y a t-il quelque chose à actualiser de sa praxis ? Ses multiples trajectoires (Martinique, France, Algérie, Tunisie, Ghana), son anticipation des problèmes auxquels feront face les états postcoloniaux et sa conceptualisation d’un sujet libre et universel, ont tendance à parler plus facilement par delà le demi-siècle qui nous sépare de lui que ses prescriptions normatives à propos de la sexualité ou de sa conception d’un futur qui ne peut qu’advenir par la rupture violente avec le passé. Avons nous vraiment fini de suivre les lignes de sa pensée?

Parmi les intervenants figurent, entre autres:

Alice Cherki, biographe et camarade de lutte de Fanon en Algérie, auteur de “Frantz Fanon, portrait” et “La Frontière invisible, violences de l’immigration”.

Nigel Gibson, militant et chercheur, auteur d’un ouvrage récent sur l’influence de Fanon en Afrique du Sud.

Nacira Guénif Souilamas, chercheuse à l’Université Paris 13, auteur de “Les féministes et le garçon arabe” et “La république mise à nu par le fils d’immigration”.

Ghassan Hage, professeur à l’Université de Melbourne

Ella Shohat, professeur à New York University.

Mais également David Nowell-Smith moderator, Nils Schott, George Ciccariello-Maher, Feargal Ionnrachtaigh, Alain Anselin, Norman Ajari, Omar El Khairy, Will Hansen & Umma Aliyu, Donna-Dale Marcano, Olivier Hadouchi & Marguerite Vappereau

Programme:

Vendredi, 30 Mars AUP

09:30-09:45 Ouverture par Dean Neil Gordon

09:45-11:15 Engaging the Absence / Engagement et absence

Modérateur: David Nowell-Smith

Ghassan Hage: Fanon and Negritude: a multirealist re-assessment

Nacira Guenif: Fanon est mort algérien…

11:30-13:30 From Alienation to Reinvention/ De l’aliénation à la réinvention

Modératrice: Rachel Veroff

Nils Schott: Fanon’s Theoretical Theater

Feargal Mac Ionnrachtaigh: An Ghaeilge Faoi Ghlas – The Irish Language Revival in the North of Ireland – Power, Resistance and Decolonisation – A Fanonian Interpretation

George Ciccariello-Maher: Jumpstarting the Decolonial Engine: Fanon in Latin America

13:30 – 14:30 Pause déjeuner

14:30 – 16:00 What is France doing with Fanon?/ Qu’est-ce que la France fait de Fanon?

Modératrice: Lotte Arndt

Alain Anselin: Les vrais enfants de Fanon

Norman Ajari: Fanon en héritages: conjoncture philosophique et recherche théorique postcoloniale

16:15 – 17:45 Translating Fanon in Palestine/ Traduire Fanon en Palestine

Modérateur: Eyal Sivan

Ella Shohat: Black, Jew, and Arab: Fanon in Translation

Omar El-Khairy: The Pitfalls of Palestinian National Consciousness: Sovereignty and Freedom in a Carceral Archipelago

17:45 – 19:00 Réception

Samedi, 31 Mars LMP

 10:00 – 12:00  “The Rationality of Revolt”/ “La rationalité de la révolte”

Modératrice: Erin Salokas

Nigel Gibson: Fanon practices?

William Hansen& Umma Aliyu: Fanon, the Wretched and Boko Haram

12:15 – 13:15 Pause déjeuner

13:15 – 15:15 Teaching Fanon Today/Enseigner Fanon aujourd’hui

Modératrice: Lisa Damon

Alice Cherki: Pourquoi enseigner Fanon aujourd’hui?

Donna-Dale Marcano: TBC

15:15 – 17:00 Fanon: Trajectories in Film/ Fanon: trajectories cinématographiques

Modérateur: François Huguet

Olivier Hadouchi: Esthétique et libération(s): Deux ou trois choses sur Fanon et quelques films du tiers-monde en lutte

Marguerite Vappereau: Vies parallèles: Jean Genet et Frantz Fanon

Pour toute info supplémentaire: fanon.at.aup@gmail.com

18.03.2012 | par martalanca | Frantz Fanon, post colonial

Exposição sobre o Tarrafal e a Guerra Colonial na SPA, LISBOA

O António Valdemar e o Fernando Filipe assinalam os 50 anos do início da Guerra Colonial na sala Carlos Paredes da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) com uma exposição documental, que inclui mapas, fotografias e livros, que ajudam a traçar o caminho deste conflito e a identificar os seus protagonistas principais.

Cartaz da exposição, da autoria de Fernando Filipe.Cartaz da exposição, da autoria de Fernando Filipe.A exposição abre com dois painéis sobre o Campo do Tarrafal, um sobre a sua criação, em abril de 1936, como colónia penal, e que encerrou em 1946, e, o outro, sobre a sua reabertura,como campo de reclusão dos independentistas africanos, em 1961. O “Campo da Morte Lenta”, como ficou conhecido, foi criado na sequência da guerra civil espanhola e como prevenção para evitar o seu alastramento a Portugal.

O dispositivo legal, de 23 de abril de 1936, [Decreto-Lei n.º 26 539] determina que se trata de uma colónia penal destinada a cidadãos «desafetos do regime», que pelos seus antecedentes eram considerados perigosos e, por isso, devendo ser isolados em campos de concentração. O Campo do Tarrafal abriu as suas portas em 29 de outubro de 1936, para lá encerrar os sindicalistas do “18 de Janeiro” de 1934, os marinheiros da Organização Revolucionária da Armada (ORA), que tentaram a sublevação em 8 de setembro de 1936, assim como os anarco-sindicalistas da CGT e republicanos que conspiravam contra a Ditadura. Nesta primeira leva foram 152 pessoas.

Em 1946, vivia-se ainda a euforia do fim da Segunda Guerra Mundial e a derrota do nazi-fascismo, Salazar foi pressionado pelos aliados a realizar eleições, que anunciou «tão livres com as da livre Inglaterra», e a encerrar o campo de concentração do Tarrafal, o derradeiro a permanecer aberto. As eleições terminaram em farsa e o Tarrafal só encerrou em janeiro de 1954.

Em 1961, com a eclosão da luta armada em Luanda, por determinação do então ministro do Ultramar, Adriano Moreira, a prisão foi reaberta, passando a designar-se de “Campo de Trabalho do Chão Bom”, e ficou destinada a receber os que em Angola, Guiné-Bissau e Moçambique lideravam os movimentos de libertação anticoloniais e independentistas. O Tarrafal fechou definitivamente no 1 de Maio de 1974, e os detidos enviados para os seus países, onde tiveram papel destacado na criação dos respetivos Estados. António Valdemar assinala em três dos painéis o papel de Adriano Moreira na manutenção do regime colonial, recordando o seu papel como subsecretário de Estado da Administração Ultramarina, entre 1960 e 1961, passando nesse ano a ministro do Ultramar, onde permaneceu em funções até 1963.

A.Melo

Exposição sobre o Tarrafal e a Guerra Colonial. Desde 8 de março na SPA _ Sociedade Portuguesa de Autores. Av. Duque de Loulé, 31. 1069 - 153   Lisboa

 

 

 

17.03.2012 | par franciscabagulho | guerra colonial, tarrafal

Só China de Yonamine, inaugura 22 Março, às 22h, Galeria Cristina Guerra, LISBOA

 

No trabalho de Yonamine (Luanda, 1975) a interação de meios de produção, expressos pela forma como constrói as suas obras, reequaciona a hierarquia de referentes culturais e tipologias sociológicas numa prática cumulativa que se expande ao ritmo das experiências do seu quotidiano enquanto homem mundano, ser cosmopolita que reconhece em si mesmo a pulsão de comunhão e pertença ao mundo em qualquer latitude onde se encontre.
Desde Luanda - a sua cidade natal - a Muyehlekete, em Moçambique, a Cali, na Colômbia (2010), onde esteve em residência artística e iniciou a série Tattoo You, até à sua mais recente passagem pelo Oriente a caminho da Austrália, Yonamine apropria-se de imagens, gestos e ações que reconhece como sinais de mestiçagem ou de ambivalência entre o fascínio do colono pelo colonizado e as suas manifestações culturais, ancestrais e contemporâneas, encapsuladas num universo global marcado pela transição colonial.
Esta conjunção de referentes traduz uma atividade artística prolífica e diversificada, como podemos observar nas obras desta exposição. São disso exemplo os desenhos executados a tinta da china sobre papel de jornal editado na China (estes jornais foram uma das suas primeiras impressões visuais ao chegar ao Oriente), e que serviram de matéria base para o artista cruzar desenhos de tatuagens e escarificações corporais (estas últimas são tradição dos povos aborígenes australianos, sendo a sua prática hoje proibida).
Outra obra, CAN (da série Tattoo You, que percorre influências como os Rolling Stones, Jimi Hendrix ou Hélio Oiticica), uma instalação vídeo em que o autor apresenta uma orquestra de percussão cuja composição é marcada pelo ritmo das agulhas a tatuarem latas, indicia um interesse pela incisão sobre um corpo1, seja este um tronco de árvore escarificada da Oceânia, ou folhas de coca tatuadas. Há aqui uma estreita relação ao corpo, como lugar de significação ética, moral e económica, no sentido em que o corpo é o agente da manufatura e simultaneamente o lugar do risco, do mercado, e a matéria dócil e sensorial de qualquer celebração iniciática. 

A exposição “SÓ CHINA” é mais uma etapa do seu trabalho de campo, como experiência disseminada por contextos diversos, que aglutina os seus métodos de produção e reflexão, deixando em aberto procedimentos e decisões que são testados no espaço expositivo, no sentido em que este é, a limite, um outro momento de experimentação e confronto.

João Silvério

Galeria Cristina Guerra

Rua Santo António à Estrela, 33 . 1350-291 Lisboa I Portugal 

Horários da galeria: Terça a Sexta > 11h00 às 20h00. Sábado > 15h00 às 20h00. Encerrado ao Domingo e Segunda

  • 1. Como, por exemplo, na obra da artista Catherine Opie, que num autorretrato de 1999 exibe nas costas alguns desenhos infantis feitos com uma lâmina e no braço direito uma tatuagem serpenteante.

16.03.2012 | par franciscabagulho | angola, arte contemporânea, yonamine

Ciclo de Cinema Português 2012 - MAPUTO

 Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Eduardo Mondlane

Ciclo de Cinema Português, 2012 (Cinema e Literatura)
13h30
- 23 de Março, “A Carta” (105’, Dir. Manuel de Oliveira, 1999)
- 30 de Março, “O Delfim” (83’, Fernando Lopes, 2002)
15h30
- 14 de Março, “A Costa dos Murmúrios” (115’, Dir. Margarida Cardoso, 2004)
- 21 de Março, “José e Pilar” (125’, Dir. Miguel Gonçalves Mendes, 2010)
- 23 de Março, “Uma Abelha na Chuva” (65’, Dir. Fernando Lopes, 1971)
- 28 de Março, “Manhã Submersa” (131’, Dir. Lauro António, 1980)
- 30 de Março, “A Selva” (104’, Dir. Leonel Vieira, 2002)
- 04 de Abril, “Palavra e Utopia” (130’, Dir. Manuel de Oliveira, 2000)

 

15.03.2012 | par herminiobovino | ciclo cinema, cinema português, literatura

OLD SCHOOL #8 ESTÚDIO CANDONGA

“MENSAGEM NÚMERO 4: A METRÓPOLE”    Rita GT & Francisco Vidal 
QUARTA, 14 de Março de 2012, às 22h no Espaço Teatro Praga (Poço do Bispo), Lisboa    *One night only* 

TRAILER (made by the artists)
A 8ª edição do OLD SCHOOL, esta quarta, dia 14 de Março, às 22h, apresenta a última performance em vídeo do Estúdio Candonga (Rita GT e Francisco Vidal) realizada este mês em Angola, entre Luanda e Cacuaco.
Estúdio Candonga é o nome do colectivo de arte criado pelos artistas portugueses Francisco Vidal e RitaGT. O trabalho que produzem é uma reflexão sobre noções de identidade, fronteira, colonialismo e descolonização, diferenças entre culturas, género; o questionamento do ponto de vista eurocêntrico e ocidental da história da arte e da humanidade. A sua linguagem usa a pintura, a serigrafia, o vídeo a instalação e a performance. O colectivo usa a história das fusões e dos contactos culturais, como matéria prima e traduz essa pesquisa numa prática artística que pode ser inserida no campo dos estudos pós-coloniais.
oldschoolpomba.blogspot.com/

14.03.2012 | par franciscabagulho | angola, Estúdio Candonga, Francisco Vidal, Rita GT

Mr. Isaac vai ao Zona Franca no Bartô

Escritor, compositor, cantautor, beat boxer e dj, vai lançar o seu segundo trabalho e vem ao Zona Franca no Bartô fazer uma homenagem ao mais intenso estilo de expressão musical jamaicano, o Reggae. Originais e covers, uma noite que promete levar todos os amantes deste estilo musical até Zion. One love!!! 

 

Mr.Isaac - Guitarra Ritmo; Renato Chantre – Baixo; Alex Lequinho – Bateria; Kay Limak- Guitarra; Fabio Baiano - Percussões. 

dia 18, domingo (in)continente, as 22h 

no Zona Franca no Bartô - Chapitô

ENTRADA LIVRE 

14.03.2012 | par martalanca | música angolana, reggae

ECEA-IUL | março - LISBOA

20 de Março

 Seminário de Estudos Africanos Literaturas e Estruturas de Sentimento: fluxos entre Brasil e África 18:00Orador: Eliane Veras Local: Auditório Afonso de Barros, Edifício Ala Autónoma, ISCTE-IUL

27-29 de Março

 Conferência Internacional São Tomé e Príncipe numa perspectiva interdisciplinar, diacrónica e sincrónica Local: Edifício II, ISCTE-IUL

27-29 de Março

 Mostra de Documentários de São Tomé e Príncipe Local: Edifício II, ISCTE-IUL
Centro de Estudos Africanos - ISCTE/IUL, Av. das Forças Armadas, Edifício ISCTE, Sala 2N17 - Lisboa

 

Conferências Doutorais: Le congo Bouge: Analyse dy contexte politique pos-electoral. Orador: Theodore Trefon. ADIADO PARA 18 DE MAIO

14.03.2012 | par martalanca | Centro de Estudos Africanos

Concertos Aline Frazão e Kabum no Café Tati - LISBOA

14.03.2012 | par martalanca | música africana

"Lixo Extraordinário" de Lucy Walker - MAPUTO

C I N E P A R K E

Filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores …de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.

13.03.2012 | par martalanca | Vik Muniz

Kilombos, um filme de Paulo Nuno Vicente

O termo quilombo é uma herança dos povos da família linguística Bantú, em particular das línguas Kimbundo (kilombo) e Umbundo (ochilombo). O seu significado no Brasil é inseparável da história das rotas do comércio transatlântico de africanos escravizados.

A repressão e as más condições a que estavam sujeitos levaram a que cada vez mais escravos, revoltados com a sua condição, fugissem das senzalas para locais remotos onde dificilmente poderiam ser recapturados pelos seus antigos senhores. A fuga de escravos originava pequenas concentrações em locais de difícil acesso, denominados por quilombos ou mocambos.

Por toda a América do Sul, nomes diferentes identificaram estes coletivos de resistência: palenques e cumbes (Colômbia, Panamá, Perú), marrons (Jamaica), grand maroonage (Suriname, Guiana Francesa).

Com a abolição da escravatura negra no Brasil (1888), essas terras foram doadas pelos antigos senhores, compradas ou naturalmente ocupadas. Contudo, apenas um século depois, em 1988, foram as comunidades quilombolas juridicamente reconhecidas.

Apesar desse reconhecimento, ainda hoje os direitos dos quilombolas são violados. Não apenas o direito à propriedade – por via de conflitos violentos – mas igualmente direitos humanos básicos no acesso à saúde, à educação ou a fontes de rendimento sustentáveis.

Kilombos não é um filme sobre a escravatura ou sobre o processo de luta pela titulação das propriedades. Não deixa sê-lo, certamente, por via dos seus protagonistas.

Filmado em várias comunidades do estado do Maranhão, Kilombos procura ser o resgate de memórias e narrativas orais de uma cultura contemporânea, um contributo para uma antropologia visual de ideias, práticas e artefactos que são também o Brasil de hoje.

Kilombos é uma iniciativa do projeto “O percurso dos Quilombos: de África para o Brasil e o regresso às origens” que pretende contribuir para o diálogo intercultural.

veja o site sobre o filme

12.03.2012 | par martalanca | documentário, quilombos

A ÁRVORE DOS ANTEPASSADOS um filme de Licínio Azevedo no PORTO

Moçambique, 1994
Durante 15 anos de guerra em Moçambique, um milhão e meio de moçambicanos procuraram refúgio nos países vizinhos. Não houve tempo para se despedir, nem cumprir com as formalidades em relação aos mortos.
Em 1984, quando a guerra atingiu a província de Tete, Alexandre Ferrão foi escolhido pelos tios para levar a família para o Malawi, os que aguentaram caminhar e as crianças foram com ele.
Dez anos depois, com o fim da guerra, Alexandre decidiu que era altura de regressar para se reconciliarem com a árvore dos antepassados.
Este filme é a história da viagem de regresso à casa da família.
Realizado em 1984, para a séria internacional da BBC “Developing Stories”

dia 15 - espaço GESTO - PORTO 

12.03.2012 | par martalanca | Licínio de Azevedo

Artesur

ARTESUR is a non-profit association created by a group of professionals interested in cultural exchange between Europe and Latin America.

The website, launched at the Centre Pompidou in November 2011, is a free and inedit web network of Latin America artists and contemporary art.Published both in English and Spanish, it showcases the work of artists, curators, galleries, institutions and events from the Latin-american continent.

The goals of ARTESUR are: to contribute to the spreading of Latin America contemporary art in Europe through our bilingual website (English / Spanish), which has an online catalogue of artists, curators, galleries, festivals and artistic residencies; to create spaces for art production and curatorial practice that may stimulate cultural intersection between both continents; to produce editorial tools and cultural events that may promote reflection on the cultural crossing between European and Latin America’s multiple cultures,focusing on the growth of contemporary art, academic-scientific studies, and the new urban cultural manifestations. ARTESUR expects to stimulate and to bring out an equal dialogue between Europe and Latin Americ’a artistic communities.

ArteSur is a self-funded project, which has since 2011 been sponsored by the Maison de l’Amérique Latine (Paris). Since its creation, ARTESUR is working along with several institutions in France and in Latin America (Centre Pompidou, Embassies of Ecuador and Colombia in Paris, etc.)

Albertine de Galbert, Jorge Flores and Ana María Guerrero coordinate ARTESUR.

12.03.2012 | par martalanca | america latina

BES Photo 2012

BES Photo finalistas 2012:

Cia de Foto [colectivo: João Kehl, Carol Lopes, Rafael Jacinto, Pio Figueiroa] (Brasil)
Duarte Amaral Netto (Portugal)
Mauro Pinto (Moçambique)
Rosângela Rennó (Brasil)


12.03.2012 | par herminiobovino | Bes Photo, fotografia, fotografia moçambicana

ciclo de cine africano "O Caos"

Alliance Française de Luanda, numa parceria com o CEFOJOR, desenrola o tapete vermelho e oferece uma programação diversificada com o melhor do cinema francês, francófono e angolano.

Numa sala de projeções moderna, venham descobrir filmes recentes e mais clássicos e participar nos debates organizados com personalidades e diretores convidados na abertura de cada ciclo.

Temos a honra de convida-o para a segunda projeção do ciclo de Cine Africano, com o filme “O Caos” que terá lugar  na Quarta-Feira  14 de Março de 2012, ás 19h no CEFOJOR, rua Luther King 123/124.

10.03.2012 | par martalanca | cinema africano

OIL - Oficina Itinerante da Lusofonia | da associação Pantalassa

Pantalassa

A Associação Cultural Pantalassa é uma estrutura que se dedica à pesquisa do património, memória e  identidade do universo cultural lusófono. Ela propõe-se a refletir sobre um conceito de Lusofonia congregadora, contemporânea e para além da língua, através da criação de redes de diálogo e cooperação, desenvolvimento de oficinas, conferências, ciclos de cinema, residências, apoio à produção e plataformas de programação. Surgiu da necessidade de um diálogo e intercâmbio artístico entre países que partilham não só uma história passada comum como fluxos migratórios presentes muito significativos.A Pantalassa é constituída por elementos de diferentes países que trabalham para sustentar pesquisas alargadas sobre manifestações culturais que estejam na base das relações entre os países. Territórios não somente unidos pela língua, mas também pela gastronomia, pelo espaço geográfico, pela tradição oral, pela religião e seus rituais, etc.Vivemos tempos de mudança em que os paradigmas de poder sofrem profundas alterações, que se refletem não só numa crise económica mas também numa crise de identidades, o que obriga urgentemente a pensar em novas formas de trabalhar a cultura: trabalhar por via da cooperação em redes nacionais e internacionais; aproveitar o que a tecnologia e a velocidade do mundo contemporâneo trazem de positivo no âmbito da mobilidade artística e plataformas online; promover o diálogo e investir na pedagogia como forma de conservar e reinventar o património.Estes são alguns eixos que a Pantalassa vai ter em conta no desenvolvimento dos seus projetos, procurando incessantemente sinergias que lhe permitam crescer saudável e em direção a todos os mares…

10.03.2012 | par martalanca | Pantalassa

No trilho dos naturalistas em África

Inau­gu­ra­mos este blo­gue com um filme por­que é de fil­mes — da sua cons­tru­ção, con­teú­dos, pes­soas, via­gens — que vos vamos dar conta neste diá­rio digi­tal. Um registo diver­si­fi­cado da pro­du­ção de uma série de qua­tro docu­men­tá­rios sobre as expe­di­ções cien­tí­fi­cas rea­li­za­das por natu­ra­lis­tas da Uni­ver­si­dade de Coim­bra em África, espe­ci­al­mente em AngolaMoçam­bi­que e São Tomé e Prín­cipe.
Como inves­ti­ga­do­res do Cen­tro de Eco­lo­gia Fun­ci­o­nal da Uni­ver­si­dade de Coim­bra, a tra­ba­lhar em botâ­nica e eco­lo­gia das plan­tas, con­si­de­ra­mos essen­cial par­ti­lhar com o grande público o espó­lio cien­tí­fico e pes­soal acu­mu­lado pelos cien­tis­tas que nos pre­ce­de­ram nesta ins­ti­tui­ção. Em con­junto com a pro­du­toraTer­ra­treme Fil­mes, tra­ba­lha­re­mos na trans­fe­rên­cia deste imenso patri­mó­nio his­tó­rico, mas de grande actu­a­li­dade quer para nós, quer para África.A diver­si­dade das plan­tas e a sua eco­lo­gia, a ciên­cia colo­nial e o seu legado e o per­curso his­tó­rico e cien­tí­fico dos naturalistas-exploradores envol­vi­dos serão abor­da­dos de forma cien­tí­fica para o público geral. Esta série será trans­mi­tida na RTP2, RTP África e RTP Inter­na­ci­o­nal e o jor­nal Público irá acom­pa­nhar o pro­jecto com uma série de con­teú­dos editoriais.

07.03.2012 | par martalanca | botânicos, naturalistas, viagem

Bienal de São Tomé e Príncipe no Museu da Cidade de Lisboa |

Duas das exposições integradas na 6ª edição da Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe, que teve lugar em Novembro de 2011, na cidade de São Tomé, são agora apresentadas em Portugal: “Património(s) / Arte Contemporânea”, Exposição Internacional de Residências Artísticas e a Exposição de Arquitectura “Inventar(iar) as Roças de São Tomé e Príncipe”.  

 

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INAUGURAÇÃO : dia 10 de Março, 17h00, Museu da Cidade de Lisboa - Pavilhão Preto e Pavilhão Branco

Com performance “Planta-me uma Palavra” de Patrícia Corrêa no Pavilhão Branco


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PATRIMÓNIO (S)  -  ARTE CONTEMPORÂNEA

EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS

Museu da Cidade / Pavilhão Preto e Pavilhão Branco

Esta exposição tem a particularidade de apresentar criações inéditas desenvolvidas em residência de criação artística em São Tomé. As residências procuraram estimular a descoberta da cultura local e contribuir para uma maior articulação entre os artistas convidados e a comunidade artística santomense. Este projecto, onde se viveu uma efectiva partilha de territórios e de patrimónios, permitiu uma aproximação da sociedade santomense à Bienal e à criação artística contemporânea. São alguns dos trabalhos aí realizados, por artistas vindos dos cinco continentes, nomeadamente dos diversos países da CPLP, que agora se apresentam em Lisboa para dar a conhecer um pouco da acção da Bienal.

 

 

Lista de artistas:  

Amélie Bouvier (França), César Schofield (Cabo-Verde), Ding Musa (Brasil), Eduardo Malé (São Tomé), Emeka Okereke (Nigéria), Flaviano Mindela (Guiné-Bissau), Ihosvanny Cisneros (Angola), Izoe (Timor-Leste), João Bosco (Timor-Leste), João Maria Gusmão e Pedro Paiva (Portugal), Katita Dias (São Tomé), Lucas Grandin (França), Maimuna Adam (Moçambique), Mário Macilau (Moçambique), Misheck Masamvu (Zimbabwe), Olavo Amado (São Tomé), Patrícia Corrêa (Portugal), René Tavares (São Tomé), Valdemar Dória (São Tomé)

 

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INVENTAR(IAR) AS ROÇAS - Exposição de Arquitectura

Museu da Cidade / Pavilhão Preto

   

Exposição itinerante de arquitectura que percorre as antigas estruturas agrárias de cacau e café que nos séc. XIX–XX estiveram na base do desenvolvimento territorial, patrimonial e económico desta pequena colónia portuguesa.

Estruturada em três momentos: “conhecer; compreender e percorrer” a exposição recorre a diagramas, fotografias e modelos tridimensionais para dar a conhecer as roças de São Tomé e Príncipe, não apenas a sua organização, programas e tipologias mas sobretudo a sua memória, herança e identidade.

Integrada na VI Bienal de Arte e Cultura de São Tomé e Príncipe, dedicada ao tema Património, tendo como objectivo reflectir e encontrar medidas de requalificação do seu património cultural e histórico que levem à consequente valorização de um modelo ímpar no panorama do património agrícola mundial.

A exposição surge como continuidade ao trabalho de inventariação e investigação iniciado pelos Arquitectos Duarte Pape e Rodrigo Rebelo de Andrade no ano de 2007.

 

 

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Organização:

Associação Cultural Bienal de São Tomé e Príncipe em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa

Curadoria:

Adelaide Ginga 

 

 

 

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EM ARTICULAÇÃO COM A BIENAL, TRÊS EXPOSIÇÕES PARALELAS NA CIDADE DE LISBOA

 

AFRICANDO

gAD- galeria Antiks Design

Exposição Colectiva de artistas das Bienais de São Tomé e de outras geografias

10 de Março a 21 de Abril de 2012

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César Schofield Cardoso. Maimuna Adam. René Tavares

Galeria Graça Brandão

video, fotografia, desenho, pintura

8 de Março a 14 de Abril de 2012

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Mário Macilau – Taking Place | Tomando o lugar 

Galeria INFLUX CONTEMPORARY ART

Fotografia

31 de Março a 5 de Maio de 2012

 

07.03.2012 | par martalanca | bienal de s.tomé

Tintin e racismo

Reflexão de Pedro Moura em torno da recente decisão do tribunal belga em relação ao processo instado pelo cidadão congolês Bienvenue Mbutu Mondondo em relação à edição de Tintin no Congo.

“esta foi uma oportunidade perdida para instaurar uma discussão séria, balizada e sustentada sobre o papel desta obra no quadro social contemporâneo. Não se procurando uma contextualização maior, uma preocupação em compreender o processo, o gesto de Mondondo, ou até mesmo de reler o livro de Hergé, tudo se resumia a um “achas que o Tintin é racista?”, “Claro que não!”, e pronto. Claro, usualmente tudo isto do lado daqueles que, como nós, portugueses contemporâneos, somos herdeiros de um império colonial que ainda olha as suas ex-colónias como palcos preferenciais de negócios e exploração e constante rebaixamento (“Nem se souberam governar…”).”

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05.03.2012 | par franciscabagulho | BD, Congo, Tintin no Congo

"O Negro Brasileiro e o cinema"

Lançamento do livro “O Negro Brasileiro e o Cinema”
de João Carlos Rodrigues 

Quarta-feira, 7 de Março de 2012, às 19.00
Praia de Botafogo, 316 - Rio de Janeiro

(flyer)

05.03.2012 | par herminiobovino | cinema brasileiro, literatura brasileira

"... De alguma maneira poetas" - dia 8 na 10pt - Criação Lusófona‏


                                                            … de alguma maneira poetas.
                                                             Conversa sobre pedagogia e lusofonia
                                                             Apresentação do projeto lusófono “ai Maria”
 

Dia 08 de Março 2012 – Dia Internacional da Mulher
das 17h às 19h00

Oradores Convidados:
- Alemberg Quindins,Desenvolvimento social comunitário - Vivências em gestão cultural
                                 Diretor da Fundação Casa Grande - Memorial do Homem Kariri
- Artur Manso, Agostinho da Silva: a vida livre como exigência da educação integral
                      Escritor e Investigador da Universidade do Minho
- moderação de Miguel Pinheiro (10pt – Criação Lusófona)

Inspirados na reflexão de Agostinho da Silva “Toda a gente que nasce, nasce de alguma maneira poeta, inventor de qualquer coisa que não havia no mundo ainda…”, esta conversa debruça-se sobre formas alternativas de construção de conhecimento.

Do Brasil chega-nos Alemberg Quindins que nos traz a experiência pedagógica da Casa Grande. Esta organização  - apoiada pela UNICEF - é um exemplo de aprendizagem e tem o objetivo de formar futuros gestores do país, através da construção do espaço e gestão lúdica de crianças e jovens. Pina Bausch, Gilberto Gil, Manu Chao e Caetano Veloso foram alguns dos célebres artistas que já passaram pela Fundação Casa Grande. Esta conversa conta ainda com o português Artur Manso, doutorado em Educação pela Universidade do Minho, com a dissertação intitulada “Filosofia educacional na obra de Agostinho da Silva”.


10pt – Criação Lusófona
R. de S. Dionísio, 17
(Fontaínhas)
4000-505 Porto

Contato_
Miguel Pinheiro
(+351) 963 734 434
Luso@10pt.org

 

 

(flyer)

A 10pt - Criação Lusófona - um colectivo artístico residente no Porto, é uma plataforma multidisciplinar criadora de ideias nas artes performativas e visuais, e no audiovisual. Produzimos projetos de intervenção cultural que desenvolvam novos campos de ação, estimulem o pensamento crítico e criativo, e a capacidade transformadora dos cidadãos.

A 10pt (dez-pe-te) é uma associação sem fins lucrativos com trabalho reconhecido no continente europeu, africano e americano, e cujos projetos já foram apoiados a nível nacional pela Fundação Calouste Gulbenkian, Instituto Camões, Associação Agostinho da Silva, FNAC, pela Câmara Municipal do Porto, Porto Cultura …; e a nível internacional pelo Centro Cultural do Mindelo e pelas autarquias de São Vicente e Cidade Velha (Cabo Verde), pela Universidade de Londres, pelo SESC-Brasil, pela União Europeia, entre outros…

05.03.2012 | par herminiobovino | poesia