Le Réseau des Festivals Africains (AFRIFESTNET) sera lance au Ghana

African Festival Network (AFRIFESTNET) to be launched in Ghana

Following a seminar in July 2010 at the Zanzibar International Film Festival (ZIFF) at which delegates agreed to establish a network of African festivals and events, this network – comprising festivals and events in theatre, music, dance, film, literature, visual arts, heritage as well as multidisciplinary events – will be formally launched in Accra, Ghana from 19-20 April 2012.

The event – an initiative of Arterial Network in association with the British Council - will comprise both a seminar component on the economic, social and other contributions of arts festivals and events in Africa, as well as a meeting formally to launch the network with the adoption of a constitutional framework, a programme of action and the election of a Steering Committee. Representatives of festival associations from other regions will be invited to attend. Festivals and major events in any discipline that wish to attend (represented by key decision-makers/directors) should send an expression of interest to the project manager, Dounia Benslimane (based in Morocco) at benslimanedounia@gmail.com by 14 March 2012. Festival directors requiring assistance with travel costs should write a letter of motivation and indicate the costs for which they would like such assistance, and submit it by this deadline too. While all existing, emerging and new festivals based in Africa are welcome to attend, when deciding on financial assistance, preference will be given to festivals that have been in existence for 5 years or more and that are considered to be key festivals by their peers in their respective disciplines or regions. The Report on the ZIFF Festival Seminar – to be used as a basis for building AFRIFESTNET – is available on the Arterial Network website: www.arterialnetwork.org.

Call for studies on the impact of African Festivals and Events

One of the proposed aims of the African Festival Network is to undertake advocacy on behalf of arts festivals and events. To this end, the interim steering committee would like to produce a publication that contains recent studies or papers on the social, economic, cultural or other impact of any festival on the African continent. Should you be aware of such studies, or should any festival have such studies, please send them to, or alert Dounia Benslimane benslimanedounia@gmail.com as soon as possible, or by 14 March 2012 at the latest. 

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Un séminaire a eu lieu en Juillet 2010 au festival International de Film de Zanzibar. Au cours de ce séminaire, les délégués ont décidé de mettre en place un réseau africain des festivals et événements culturels, dans tous les domaines de l’art et de la culture à savoir le théâtre, la musique, le cinéma, la danse, la littérature, les arts visuels, le patrimoine aussi bien que les festivals multidisciplinaires. Ce réseau sera formellement mis sur pied en Avril 2012 sur l’initiative d’Arterial Network et en collaboration avec le British Council et comprendra un séminaire sur l’impact économique, social et autres contributions des festivals et événements culturels en Afrique. Il s’y tiendra aussi une réunion formelle pour le lancement du réseau AFRIFESTNET avec adoption de sa constitution, un cadre légal d’action, un plan d’actions et l’élection d’un comité de pilotage. Les représentants de festivals et grands événements culturels seront invités à prendre à cet événement. Tous festivals ou grands événements culturels qui souhaitent prendre part à cet événement doivent manifester leur intérêt auprès de Dounia Benlismane, la chargée du projet (basée au Maroc) benslimanedounia@gmail.comau plus tard le 14 Mars 2012. Seuls les directeurs ou autres responsables influents des festivals et événements doivent manifester des intérêts.

Les directeurs or responsables de festivals qui souhaiteraient une assistance financière pour leurs frais de voyage doivent aussi envoyer une lettre et préciser la désignation des frais dont ils ont besoin. Cette demande doit aussi parvenir à Dounia selon la même date limite de 14 mars 2012.

Bien que cet appel soit ouvert à tous les festivals, nouveaux ou anciens basés en Afrique, la priorité sera donnée aux festivals ou événements qui ont au moins ou plus de 5 ans d’existence régulière et qui sont considérés comme des festivals importants dans leurs disciplines respectives et ou dans leurs régions.

Vous pouvez avoir accès au rapport du séminaire de Juillet 2010 au festival international de film de Zanzibar qui servira de base pour la mise en place et le développement d’AFRIFESTNET sur le site d’Arterial network à ce lien www.arterialnetwor.org

Appels à des études sur l’impact des Festivals et Evénements culturels africains

L’un des principaux proposes du Réseau des Festivals Africains est de défendre et entreprendre des actions de plaidoyer en faveur des festivals et événements culturels en Afrique. A cet effet, le comité de pilotage intérimaire souhaite publier un document qui contiendrait des résultats des études récentes sur l’impact social, économique, culturel et autre sur le continent africain. Si vous êtes au courant d’une telle étude ou si vous disposez des documents de recherche sur tel sujet, prière de les envoyer à benslimanedounia@gmail.comdes que possible ou au plus tard le 14 Mars 2012.

05.03.2012 | par martalanca | África Festival

Políticas Culturais em Cabo Verde: Língua, Educação e Expansão

À CONVERSA COM…”  Mário Lúcio de Sousa, ministro da Cultura em Cabo Verde

10 de Março de 2012, Sábado, às 15h30 na Associação Cabo-verdiana - Lisboa
A rubrica “À Conversa com…” tem como propósito fundamental trazer a este espaço de debate e reflexão intelectual, e submeter ao crivo dos “tertulianos”, personalidades distintas do mundo da política, da cultura e das letras, da academia, do mundo empresarial e religioso cabo-verdiano.
O Ciclo de Tertúlias “Cabo Verde em Debate” pretende ser um espaço privilegiado de debate aberto, reflexão intelectual e crítica intersubjectiva entre jovens universitários da diáspora cabo-verdiana em Portugal: um fórum de discussão institucionalizado que irá enquadrar as diversas discussões avulsas e desconjuntadas (conversas de café) sobre o panorama social, político, cultural e académico cabo-verdiano numa única plataforma de diálogo cívico.
Coordenação: Edson Pereira, Evódia Graça, Jailson F. B. Querido, Jorge Nobre, Lesses Cardoso e Suzilene Rodrigues.
Organização: Tertúlia Crioula 
Esta iniciativa conta com o Apoio da Associação Caboverdeana de Lisboa


05.03.2012 | par martalanca | cabo verde, Mário Lúcio de Sousa, políticas culturais

Rafael Pondé e o universo Afro-baiano

Rafael Pondé é um cantor e compositor brasileiro da cidade de Salvador, Bahia. Ele já girou o mundo apresentando sua música com fortes referências do universo Afro-baiano e influências do compositor Caymmi e do escritor Jorge Amado. Ele está de volta a Bahia com o novo show “África Dub” e vem trazendo na bagagem o documentário “O novíssimo baiano” do diretor carioca Hélio Rodrigues. O documentário contou com o apoio da fundação casa de Jorge Amado e da fundação Pierre Verger e traz depoimentos de artistas do Brasil e da Alemanha (onde Rafael gravou seu último Cd) acerca da obra desse cantor baiano universal chamado Rafael Pondé. O artista é muito conhecido pelo público brasileiro, seja pelas suas canções de sucesso como “Sorriso de flor”, seja pela sua participação nas bandas Diamba e Natiruts.

03.03.2012 | par martalanca | afro-baiano

Conexão hip hop em moçambique

Surgido na década de 70 na periferia de Nova York, o hip hop ganhou o mundo com sua cultura suburbana e de resistência que mistura música, moda, arte de rua, comportamento, política. Em Moçambique não é diferente. A cena do hip hop reúne artistas, pensadores, videomakers engajados e promove muita discussão interessante sobre os rumos políticos, sociais e econômicos do país.

Para celebrar a cultura do hip hop, começa hoje (1/3/12), em Maputo, o festival  Conexão Hip Hop, o maior evento do gênero  já realizado em Moçambique.  Voltado ao rap e à cultura hip hop como movimento social e de juventude urbana, o festival reúne mostra de cinema, debates e oficinas acerca dos diversos elementos deste modo de vida – graffiti, break dance, MC e DJ. Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público.

No dia 10/3, o espetáculo será fechado com um grande concerto aberto ao público na Praça dos Trabalhadores, em frente aos CFM (Caminhos de Ferro de Moçambique, uma das estações de trem mais lindas de todo o continente africano). O show terá desde músicos mais conhecidos, como Azagaia, até outros menos conhecidos. Iveth, Xitiku ni mbahula, Rainha da Sucata, Trio Fam, Micro 2,  Shackal, Timbone ta Jah, Sick Brain, e Jazz P (Swazilandia) são algunos dos nomes.

tirado do Tas a Ver

01.03.2012 | par martalanca | hip hop

E a noite roda, de Alexandra Lucas Coelho - LISBOA

01.03.2012 | par martalanca | Alexandra Lucas Coelho

“Narratives and social memory: theoretical and methodological approaches”,

The team of the research project “Narratives identities and Social Memory” gladly announce the upcoming international seminar “Narratives and social memory: theoretical and methodological approaches”, which will be held at University of Minho, Braga, Portugal, from June 29th to 30th 2012.

The seminar aims to discuss the relevance, impact and consequences of different approaches and currently dominant and emerging theories in the field. In order to do so, it will bring together scholars from a wide range of disciplines in the social sciences and different countries, which are currently working on projects regarding narratives, identities and social memory.

The invited speakers included James H. Liu (University of Wellington, New Zealand), Janos Laszlo (University of Pecs, Hungary), Dario Paez (University of the Basque Country, Spain), Olivier Klein (Free University of Brussels, Belgium), Maria Manuel Baptista (University of Aveiro, Portugal), José Sobral (University of Lisbon, Portugal), Marta Araújo (University of Coimbra, Portugal) and Bruno Souza Leal (Federal University of Minas Gerais, Brazil).

The seminar will dedicate special attention to the role of cultural industries on the (re)construction of ethnic, national, and postnational identities and the way they influence interpersonal and international relations in contemporary world.

The aim of this international seminar is to foster interdisciplinary collaboration by bringing together researchers working on those themes from diverse disciplines in the light of postcolonial perspectives.

In addition to the conferences, there will be workshops about methodological approaches on the study of social representations and narrative analysis software demonstrations.

After the event it will be published an ebook with selected papers.

The Seminar will take place at the University of Minho, Braga, Portugal, from June 29th to 30th, 2012. For further information please contact: nims@ics.uminho.pt, or bookmark and visit again our website which is frequently updated.

29.02.2012 | par martalanca | memória, narrativa

Olha o Boneco de Titica. video Geração 80, LUANDA

A noiva Titica em conjunto com a sua Madrinha de casamento Ary e respectivas Damas de Honor passam um momento auspicioso à procura da festa de casamento ideal em Luanda.

Produzido e Realizado por: Teddy Goitom/Benjamin Taft e Hugo Salvaterra

A STOCKTOWN and GERAÇÃO 80 production. 

 

29.02.2012 | par franciscabagulho | geração 80, kuduro, Luanda, totica

QUILOMBOS E QUILOMBOLAS: TERRITORIALIDADES, IDENTIDADES E DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS

WORKSHOP
ISCTE, 8 de Março, 15h00, sala C201
Os  Quilombolas - descendentes de africanos escravizados - lutam  diariamente  no  seio  da  sociedade  brasileira pela  preservação do  seu  património ambiental e cultural e reconhecimento dos seus valores e direitos. Preservando manifestações e tradições de matriz africana que foram passando de geração em geração, os  Quilombos  detêm  um  legado  cultural  e  social  riquíssimo.  O  resgate  da  sua  cultura  atravessa fronteiras,  aproxima  continentes  e  povos  e  valoriza  a  importância  das  raízes  africanas  na  constituição das sociedades actuais. 
O Workshop procura proporcionar uma discussão sobre o significado dos chamados Quilombos nos dias actuais,  fazendo-se  reflectir  sobre  as  mobilizações  político-organizativas  de  luta  pela  terra  e  sobre  os obstáculos  colocados  ao  reconhecimento  dos  direitos  territoriais  das comunidades  quilombolas. Pretende-se  ainda  realizar  a  troca  de  informações  e  conhecimento  a  respeito  das  comunidades quilombolas e seus desafios contemporâneos. 
Público-alvo: estudantes, investigadores, académicos.

29.02.2012 | par martalanca | quilombos

KIZUA dia 4 domingo (in)continente no Bartô, LISBOA

 

convidado: PM aka Poderoso Mensageiro

VAI CUIAR!!!! costuma dizer-se que “filho de peixe sabe nadar”. Verifica-se na história do músico angolano Kizua Gourgel, filho de Beto Gourgel. Herdeiro de um dom que lhe permite afirmar-se, o músico vem dando continuidade ao que o seu pai deixou como legado. Em Angola dispensa apresentações, actua em palcos desde novo (conquistou prémios desde o “Festival da canção da LAC”, “Top Rádio Luanda”, “Melhor Trovante – Casa Blanca”, foi uma das atracções do “Festival de Jazz de Luanda” em 2011) e no Bartô vai surpreender com a sua voz rouca e postura em palco. Mais informações sobre o músico aqui

 

convidado: PM aka Poderoso Mensageiro

 

das 22h às 2h, ENTRADA LIVRE 

no Zona Franca do Bartô, Chapitô (Costa do Castelo, nº 1)

28.02.2012 | par martalanca | Kizua

Lançamento "Logo Depois Da Vírgula" de Mattia Denisse, no Tomie Othake, SÃO PAULO

Mattia Denisse é francês e mora em Portugal. Passou quase dois anos visitando a floresta da Amazônia, a Ilha do Fogo em Cabo Verde e o deserto do Namibe. O livro “Logo depois da Vírgula” começa com duas viagens – uma viagem  transatlântica fantasiosa que Mattia registrou em seu caderno quando criança, e um viagem literária iniciática ao Monte Análogo. Em seguida, perpassam a preparação e reflexão acerca das viagens recentes do artista, reunindo desenhos e textos afins aos registros de viajantes históricos e/ou ficcionais, como Albert Eckhout e Renatus Cartesius (o René Descartes de Paulo Leminski no livro Catatau). Seus desenhos quase sempre são habitados por Honi, o fazedor de círculos – espécie de dublê do próprio artista -, que se infiltra nos ambientes visitados, reunindo tantos detalhes morfológicos quanto permite o fino traço do grafite duro sobre papel. Das paisagens quase fantásticas e tão próximas da memória do artista, afluem narrativas de experiências fictícias que testam a identidade do artista como figura que procura se mimetizar com o ambiente mas acaba sempre por demonstrar uma diferença inalienável. Já nos textos publicados, Mattia trabalha língua e linguagem de forma rigorosa, embora inusual. Sua prosa articula um texto central com inúmeras notas e metanotas, sempre a partir da atenção ao que se ganha e se perde entre as distintas línguas por onde transita seu pensamento (o francês e o português, em especial), à etimologia das palavras que emprega e ao potencial digressivo aberto por cada palavra escolhida.

28.02.2012 | par franciscabagulho | lançamento livro, mattia denisse

Criação da Associação para o Cinema e Audiovisual em Cabo Verde

O núclio dinamizador para criação da Associação para o Cinema e Audiovisual em Cabo Verde agendou o seguinte: 1 - Dia 01 de Março (Quinta-Feira) - Palacio da Cultura - 15:00 Horas - Encontro com a Imprensa para oficializaçao da iniciativa e propositos do núcleo; 2- Dia 09 de Março (Sexta-Feira) - Palacio da Cultura - 18:00 Horas - Encontro com todos os interessados, potenciais membros da Associação, para apresentação e preparação da Assembleia Constituinte; 3 - Dia 31 de Março - (Sabado) - Hora e local a indicar - REALIZAÇÃO DA ASSEMBLEIA CONSTITUINTE. Brevemente as fichas para inscrição serão colocadas na internete e em locais a informar. Contactos do nucleo : Mario Benvindo - 989 7422  - Júlio Silvão - 991 7510 - Tony Oliveira - 988 4621- 986 3959 - Adilson - 996 9034 

27.02.2012 | par martalanca | audiovisual

B.Leza de volta!

Em 1995, de uma história de amor, nasceu o B.Leza. Na sala nobre do Palácio Almada Carvalhais a música de Cabo Verde dançou, em Lisboa. Reconhecendo a cidade como espaço natural de encontro das gentes que a história juntou, o B.Leza abraçou artistas de Moçambique, Angola, Brasil e tantos outros que fizeram do palco o pretexto para a vida acontecer.
O Palácio fechou portas mas a história não acabou. 
O B.Leza (re)encontra agora o Tejo e o seu público para, com nova casa, receber velhos amigos e com eles cantar a poesia e a magia da cultura lusófona.
A partir do dia 2 de Março vamos poder ouvir de novo:  “Boa noite, bem vindos ao B.Leza!”

Morada: Cais da Ribeira, Armazém B  . entrada livre

27.02.2012 | par franciscabagulho | B.Leza

Curatorial Postdoc Position Open at the Museum for African Art

The Museum for African Art is pleased to announce a new postdoctoral fellowship funded by The Andrew W. Mellon Foundation. The Curatorial Fellow will be a postdoctoral scholar (ABD considered) who possesses a strong knowledge of the field of African Art.  Preference will be given to applicants who specialize in art of the African Diaspora. This position calls for a close relationship with exhibition curators to help plan and implement exhibitions and publications. During tenure at the Museum, the Fellow will contribute significantly to the preparation of three to five individual exhibitions.
A majority of the Museum for African Art’s exhibitions during the Fellow’s two year appointment will involve guest curators who represent the top of their fields both academically and curatorially. Though the Fellow will be primarily mentored by the Curator of Contemporary Art, the new Associate Curator of Traditional Art, and Associate Director of Curatorial Affairs, (s)he would also have the rate opportunity to work directly with the guest curators in their areas of expertise.
The Curatorial Fellow will be encouraged to develop an exhibition in his or her area of expertise, working closely with the Museum for African Art curatorial staff, guest curators and advisors. There is potential for the exhibition and accompanying publications to develop into an exhibition presented by the Museum for African Art at a future date. Grant funds will support travel in pursuit of research.
Interested candidates should submit a cover letter, three letters of recommendation (submitted independently by referees with the candidate’s name in the subject line), a short statement describing your area of research and the potential for its development into a museum exhibition, and curriculum vitae by March 10, 2012 to mellonfellowship@africanart.org.
www.africanart.org

27.02.2012 | par franciscabagulho | african arts

Casa dos Direitos GUINÉ-BISSAU

28 FEVEREIRO | 9H | BISSAU

No próximo dia 28 de Fevereiro, a CASA DOS DIREITOS, DA GUINÉ-BISSAU abre portas pela primeira vez em pleno centro de Bissau, naquela que foi em tempos a Primeira Esquadra de Bissau/prisão e foi agora convertida num espaço que simboliza e impulsiona uma dinâmica de valorização do diálogo entre os diversos sectores da sociedade guineense, à volta da promoção e realização dos direitos humanos, em todas as suas dimensões - dos direitos económicos, sociais, culturais e cívicos aos ambientais. 

A cerimónia de inauguração da Casa será presidida pelo Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, e nela tomarão a palavra o Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, António Freire, e os Presidentes da Liga Guineense de Direitos Humanos, Luís Vaz Martins, e da ACEP, Fátima Proença, em representação das organizações promotoras. 

O acto inclui um conjunto de iniciativas em torno dos Direitos das Mulheres – tema principal do primeiro ano do projecto, como sejam a inauguração da exposição fotográfica “Mulheres da Guiné-Bissau” que reúne trabalhos de cerca de duas dezenas de fotógrafos profissionais e amadores de diversas nacionalidades, o lançamento do livro “Desafios – Direitos das Mulheres na Guiné-Bissau”, que reúne um conjunto de histórias recolhidas pela jornalista Ana Cristina Pereira, além de um texto de análise do contexto, da autoria do coordenador da Casa, Nelson Constantino Lopes, e ainda de uma série de documentários realizados pela televisão comunitária TV Klelé (Guiné-Bissau). 

Segue-se a conferência “Direitos Humanos e Direitos das Mulheres na Guiné-Bissau”, com a participação da deputada Nimha Cissé, da escritora Odete Semedo, do Ministro da Educação, Artur Silva, e do Secretário Executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira, num debate moderado por Nelson C. Lopes. O encerramento do programa estará a cargo do Presidente da República Interino, Raimundo Pereira. 

Este projecto, iniciado em Janeiro de 2010, resulta de uma parceria alargada entre ONG guineenses e portuguesas, com financiamento da Cooperação Portuguesa e apoio do Governo da Guiné-Bissau (decidiu o encerramento da Esquadra/prisão e colocou a Casa à disposição da iniciativa), da Fundação Calouste Gulbenkian e da Universidade de Aveiro. 

Para mais informações contactar a Directora Executiva da ACEP, Fátima Proença, através de fatima@acep.pt, ou (+245) 6871631. 

26.02.2012 | par martalanca | direitos, Guiné Bissau

Mulheres por uma causa - galeria CELAMAR - LUANDA

26.02.2012 | par martalanca | mulheres africanas

Prémio Fundação PLMJ de Vídeo-arte da CPLP

Concurso aberto a artistas da CPLP

A Fundação PLMJ, instituída pela sociedade de advogados PLMJ – A.M. Pereira, Sáragga Leal, Oliveira Martins, Júdice e Associados e sedeada em Lisboa, apoia a arte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) através do desenvolvimento de uma colecção, da organização de exposições, da edição de livros e da realização de outros projectos. Neste âmbito, a Fundação PLMJ, em colaboração com o Instituto Camões, promove o Prémio Fundação PLMJ de Vídeo-arte da CPLP, com periodicidade anual, mediante o lançamento de um concurso aberto a artistas nascidos ou residentes na CPLP (excepto Portugal), nomeadamente Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Para concorrer ao Prémio Fundação PLMJ de Vídeo-arte da CPLP, os interessados deverão enviar uma obra em suporte DVD (duas cópias devidamente identificadas) para os Centros Culturais do Instituto Camões na CPLP até ao dia 15 de Abril de 2012, acompanhada da seguinte informação em suporte CD: título e data da obra; ficha técnica da obra; memória descritiva da obra; CV; morada, número de telefone e endereço electrónico. Os elementos constantes da candidatura (DVD e CD) não serão devolvidos aos concorrentes.

A Fundação PLMJ premiará uma obra com a respectiva aquisição no montante de 2.500 euros. A Fundação PLMJ compromete-se a apresentar essa obra na próxima exposição dedicada à arte da CPLP organizada pela Fundação PLMJ no seu espaço expositivo em Lisboa, bem como noutros projectos promovidos pela Fundação PLMJ.

A Fundação PLMJ notificará, por correio electrónico, o autor da obra premiada até ao dia 30 de Junho de 2012. A Fundação PLMJ reserva-se o direito de não atribuir o prémio se concluir pela inexistência de obras que preencham os requisitos de qualidade conformes com as exigências deste concurso. Das decisões da Fundação PLMJ não caberá recurso, sendo sempre e em qualquer circunstância definitivas.

Para esclarecimentos, contactar Ana Cristina Ramos ou Joaquim Caparica através dos endereços de correio electrónico anacristina.ramos@plmj.pt e jcaparica@instituto-camoes.pt ou dos telefones +351 210964103 e +351 213109145.

26.02.2012 | par martalanca | CPLP, videoarte

Não entendo e tenho medo de entender, de Rita Natálio no S. Luiz - LISBOA

Conversa com Rita Natálio, António Guerreiro, Julia Hansen, Daniel Ribeiro e Marta Lança a partir de Não entendo e tenho medo de entender, o mundo assusta-me com os seus planetas e baratas de Rita Natálio, por sua vez a partir de A Paixão segundo GH de Clarice Lispector e o Cinema Falado de Caetano Veloso

Teatro  S.Luiz às 17h

 

 

24.02.2012 | par martalanca | Clarice Lispector

HISTÓRIA, MEMÓRIA E VIOLÊNCIA NO SÉCULO XX 24 e 25 de Fevereiro de 2012

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
Sala Multiusos 3, Piso 4, Edifício I&D
INSTITUTO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA
Linha de Investigação Poder, Cultura & Ideias
Coordenação de José Neves, Luís Trindade, Pedro Martins e Tiago Avó
Apoios: FCT | Institut Français | Instituto Cervantes | FCSH-UNL

com Javier Rodrigo Sanchez, António Monteiro Cardoso, Miguel Cardina, Fernando Ampudia de Haro, Tiago Avó, Luís Trindade, Fernando Rosas, Enzo Traverso, Maria Benedita-Basto, Manuela Ribeiro Sanches, Elisa Lopes da Silva e Manuel Deniz Silva. 

PROGRAMA
24 de Fevereiro
(sexta-feira)

10h15, abertura

10h30 | ESPANHA, VIOLÊNCIA E FASCISMO

Javier Rodrigo Sánchez (Universidad Autonoma de Barcelona)
A este lado del bisturí. Violencia y fascistización en la España sublevada.

11h30 | O SÉCULO XIX PORTUGUÊS

António Monteiro Cardoso (ESCS-IPL, CEHC/ISCTE-IUL)
Violência política em Portugal no século XIX. Memória e História.

15h00 | O ESTADO NOVO

Miguel Cardina (CES-UC e IHC-UNL)
Violência, testemunho e sociedade. Incómodos e silêncios em torno da memória da ditadura.

Fernando Ampudia de Haro (IHC-UNL)
Branquear e revisar: historiografia e política à volta do Estado Novo.

17h00 | A REVOLUÇÃO DE ABRIL
Tiago Avó (Birkbeck College, IHC-UNL)
O lugar do PREC – comemorativismo e memória mediática.

Luís Trindade (Birkbeck College, IHC-UNL)
A construção da memória em torno do 25 de Abril de 1974.

––
25 de Fevereiro
(sábado)

10h30 | O MUNDO DO SÉCULO XX

Fernando Rosas (FCSH/IHC-UNL)
Memória da violência e violência da memória.

Enzo Traverso (Université Jules Vernes Picardie)
L’âge de la Violence.

15h00 | IMPÉRIO E ANTICOLONIALISMO

Maria-Benedita Basto (Université Paris IV)
A política da História: dinâmicas emotivas das transmemórias na escrita do passado no presente em espaços (ex)imperiais.

Manuela Ribeiro Sanches (FLUL-CEC)
Nação, cultura e violência: (trans)nacionalismos na obra de Frantz Fanon e Amílcar Cabral.

E ÀS 18H30, NA CASA DA ACHADA – CENTRO MÁRIO DIONÍSIO, À MOURARIA, SERÁ LANÇADO O LIVRO “O PASSADO: MODOS DE USAR”, DA AUTORIA DE ENZO
TRAVERSO E PUBLICADO PELAS EDIÇÕES UNIPOP. DECORRERÁ UMA CONVERSA COM ENZO TRAVERSO, ELISA LOPES DA SILVA E MANUEL DENIZ SILVA.

Continuez à lire "HISTÓRIA, MEMÓRIA E VIOLÊNCIA NO SÉCULO XX 24 e 25 de Fevereiro de 2012"

19.02.2012 | par martalanca | história, império, memória

A TERRA DO PADRE

No próximo domingo há um filme documentário sobre a presença portuguesa em Malaca. Podem ter mais informação aqui

A TERRA DO PADRE

DOCUMENTÁRIO

Realização: JAMES JACINTO

Pesquisa e guião: SILVIE LAI

Produção: EFFICIENT PRODUCTIONS

17.02.2012 | par martalanca | Malaca

O LADO F DA CRISE - Festa Feminista

Sexta-feira, 9 de Março, 2012 * 21h30-03h30

Galeria Zé dos Bois I Rua da Barroca, nº 59, 1200-047 Lisboa
Para comemorar o 8 de Março – Dia Internacional das Mulheres, no tempo em que a crise e a austeridade ameaçam todos os direitos, os que temos e os que ainda queremos conquistar, decidimos contrariar o conformismo e o isolamento e festejar a luta feminista. Juntamos movimentos sociais e lutas comuns, afirmamos a solidariedade e agimos em conjunto. Propomos uma festa onde todas as pessoas tenham lugar, um espaço livre de opressões e preconceitos, no qual as mulheres são as protagonistas. O lado feminista da crise é o da festa e o da força da nossa resposta – ampliar o campo do possível, tomando o futuro nas nossas mãos.
NÃO QUEREMOS VOLTAR AO SÉC. XIX. As medidas de austeridade são apregoadas como a única resposta à crise, diminuindo drasticamente direitos e apoios sociais, reduzindo o valor do trabalho, das reformas e o investimento público, privatizando serviços públicos. A quem trabalha, mais pobre e mais frágil, é pedido que pague uma crise pela qual não é responsável. Esta estratégia, tornada mais brutal por imposição da troika e pelo governo das direitas, só traz recessão económica, desemprego e pobreza generalizada. O desemprego está nos 13,6% e mais de metade destas pessoas não tem acesso ao subsídio de desemprego. Há, então, cerca de 400 mil mulheres desempregadas e milhares sem qualquer fonte de rendimento.  A situação é difícil não só no plano da desigualdade mas também no plano das condições de possibilidade da emancipação das mulheres. Na sua maioria, votadas ao desemprego ou à precariedade laboral, sem protecção e apoio social, sem serviços públicos que assegurem os cuidados com as crianças e com as pessoas idosas, as mulheres vêem-se obrigadas a voltar para casa e aí permanecem aprisionadas a uma condição que volta a ter os contornos da dos séculos passados, porque a mesma estrutura sexista subsiste e continua a organizar a nossa sociedade estipulando os papéis sociais que cada pessoa deve ter. Estamos, de facto, a voltar atrás no tempo: as mulheres jovens dificilmente saem de casa e se tornam independentes, com menos direitos as mulheres trabalhadoras ficam mais vulneráveis em relação aos patrões e as desempregadas estão mais dependentes do apoio da família, porque do Estado pouca ajuda têm. Se a maioria das mulheres continua a ser mão-de-obra mais barata, a vida das mulheres imigrantes, em particular, é ainda mais austera porque subjugada também por uma cidadania diminuída, pela discriminação e pelo preconceito. Também o trabalho sexual não pode continuar a ser exercido sem direitos, nem protecção social. Actrizes, dançarinas ou prostitutas, as mulheres estão presentes na indústria do sexo e o seu trabalho tem urgentemente de ser reconhecido. A desigualdade, enraizada socialmente, alimenta-se da crise económica e o sexismo encontra aí um campo de reafirmação, tal como a ideologia da austeridade se torna mais forte quanto mais vulneráveis e oprimidas forem as mulheres, enquanto trabalhadoras e enquanto cidadãs. É preciso uma mobilização feminista contra a crise.

PELO DESEJO E PRAZER SEM CULPA. A sociedade moralista tem limitado a emancipação das mulheres também no que se refere à vivência da sua sexualidade, impedindo-as de manifestarem abertamente os seus desejos e experienciarem o prazer sem medos, culpas ou tabus. De facto, o prazer continua submetido aos critérios masculinos impostos. As mulheres devem poder amar quem, quando e como quiserem, fora de um modelo de família que as vê apenas como incubadoras, responsáveis pelo lar e pelo cuidado de terceiras pessoas. Poder decidir sobre o seu corpo e escolher livremente sobre a maternidade torna o direito ao aborto um bem fundamental - não aceitamos voltar atrás.  A IDENTIDADE E OS CORPOS SÃO NOSSOS! Ser mulher é a exigência ao direito universal pela autodeterminação, pela autodefinição, pela identidade, pela livre orientação sexual e pela livre expressão de todos os géneros. Hoje em dia, ainda é negado o direito à identidade e mesmo quando este é concedido, está dependente de decisões de “autoridade médica”, através de “tratamentos psiquiátricos” e demais mecanismos patriarcais de controlo e desumanização. É-lhes, assim, negada a capacidade de decisão sobre as suas vidas, os seus corpos e as suas identidades. Perante as mulheres transexuais a quem é pedido que provem ser mulheres, e perante os homens transexuais e demais pessoas transgénero e intersexo a quem é solicitado que sigam leis sociais, cuja condição de existência é o machismo, questionamo-nos: deverão as mulheres transexuais e transgénero representar a ideia de mulher perfeita? Rejeitamos todas as normas impostas por esta sociedade machista.

TODOS OS ESPAÇOS LIVRES DE OPRESSÃO JÁ! Os números da violência de género são um sinal muito forte de que o modo como nos organizamos, vivemos e relacionamos permanece alicerçado em relações de poder desiguais, regradas pelo machismo e pela violência. Em 2011, morreram 23 mulheres vítimas deste crime e houve mais de 31 mil queixas registadas. Sabe-se que, na Europa, uma mulher é vítima de violência doméstica a cada 48 horas. Estas vítimas precisam de apoio, a Justiça tem de funcionar e a sociedade tem de mudar. Para isso, a família, a casa ou as relações amorosas não podem ser prisões. Além disto, o problema do assédio sexual, assim como a violação por estranhos e o stalking (perseguição continuada e invasão do espaço de privacidade) permanecem nas ruas, nas escolas ou nos locais de trabalho, reflectindo uma sociedade ainda muito ancorada na ideia da mulher enquanto ser que está aí para cumprir o seu papel, ser vista e avaliada, tocada. Este sentimento de vulnerabilidade impede o exercício da liberdade e o usufruto do espaço público. É, portanto, uma forma de censura social e de limitação de movimento, de expressão. A isto não se pode chamar democracia.

OCUPAR TUDO! A desigualdade de género reveste-se muitas vezes sob a máscara da invisibilidade. Silenciadas e tornadas transparentes, as mulheres são votadas a um estatuto menor na sociedade, arredadas dos centros da participação, decisão e representação política e social. É uma realidade transversal a todos os espaços e sectores sociais e que ainda persiste. Além disso, a opressão de género, seja qual for a sua forma, torna-nos mais vulneráveis e por isso mais expostas ao julgamento público e aos modelos dominantes. Mas nós queremos decidir sobre as nossas vidas, em todos os seus aspectos, e, por isso, ocuparemos os movimentos, os sindicatos, as assembleias populares, as ruas, o parlamento. Este mundo também é nosso, e nós também o pensamos, estudamos, criamos. Ocupemos também os centros de investigação, os palcos, os museus, as conferências, as colunas de opinião, as galerias, as livrarias, os cinemas, as festas. Ocupemos todos os espaços da sociedade, das nossas vidas, desde os da representação aos da decisão, todos, sem excepções.
DIA 9 DE MARÇO, FESTA FEMINISTA – O LADO F DA CRISE.
ESTA FESTA TAMBÉM É TUA. CONTAMOS CONTIGO
Rede 8 de Março UMAR SOS Racismo ComuniDária Precários InflexíveisPanteras Rosa
Apoio: Médicos pela Escolha
contacto: rede8marco@gmail.com

17.02.2012 | par martalanca | feministas