A Resistência continua - O colonialismo português, as lutas de libertação e os intelectuais italianos

De Vincenzo Russo publicado pelas Edições Afrontamento no âmbito da coleção Memoirs é lançado em Lisboa, no dia 5 de maio de 2022, na Biblioteca de Alcântara, pelas 18h00. A apresentação está a cargo de José Pedro Castanheira.

Biblioteca de Alcântara, R. José Dias Coelho 27-29, 1300-327, Lisboa

No dia 20 de Maio de 2022, o livro será apresentado em Coimbra por Margarida Calafate Ribeiro e Miguel Cardina, no Centro de Estudos Sociais, sala piso 3, pelas 15h00.

Centro de Estudos Sociais, Colégio da Graça, Rua da Sofia 136-138, Coimbra.

Sinopse:

Lembrem-se que a Resistência não terminou de forma alguma com a derrota do fascismo. Continuou e continua contra tudo o que sobrevive daquela mentalidade, daqueles métodos; contra qualquer sistema que dá a poucos o poder de decidir por todos. Continua na luta dos povos submetidos ao colonialismo, ao imperialismo, pela sua independência efetiva. Continua na luta contra o racismo. Em suma: enquanto houver exploradores e explorados, opressores e oprimidos, quem tem muito e quem morre de fome, haverá sempre que escolher de que lado estar. Foi com essas palavras que Giovanni Pirelli, o intelectual antifascista e anticolonialista, traçava uma continuidade entre a experiência da Resistenza italiana ao nazifascismo e as lutas de libertação do Terceiro Mundo.

Com este livro ( 2022, Edições Afrontamento | Memoirs) pretendíamos refletir sobre a euforia da solidariedade e do conhecimento de uma constelação de intelectuais italianos por um Terceiro Mundo em luta: contaríamos os sucessos, o impulso ideal e ideológico, os limites (cognoscitivos e de meios), e a sua consumação no prazo de uma geração. Teríamos, porém, acabado por mostrar apenas o reflexo de um objeto que é central na nossa pesquisa: as lutas de libertação africanas contra o colonialismo português. Para escrever uma “história cultural” que pudesse contribuir para a compreensão de aspetos marginais e esquecidos da história da cultura portuguesa, da história dos países africanos independentes e das culturas dos povos (como o italiano) solidários com os colonizados, recorremos à dimensão contrapontística (de que fala E.W. Said), na qual a resistência ao Império, a última resistência anticolonial (África) ao último Império europeu (Portugal) do séc. XX é analisada, não dualisticamente, mas no interior de um quadro mais amplo (a solidariedade internacionalista) e de um seu – como tentámos mostrar – laboratório privilegiado, Itália.

Sobre Vincenzo Russo:

Professor associado de Literatura Portuguesa e Brasileira e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa na Universidade de Milão, onde coordena a Cátedra António Lobo Antunes [Instituto Camões]. Entre os seus volumes mais recentes: com R. Vecchi, A teoria gentil: o projeto e as práticas críticas de Ettore Finazzi-Agrò (2020); com R. Vecchi, La Letteratura Portoghese. I testi e le idee (2017). Em português, publicou também: A suspeita do Avesso. Barroco e neobarroco na poesia portuguesa contemporânea (2008). É tradutor de autores portugueses (Bocage, Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Eduardo Lourenço, António Ramos Rosa), brasileiros e africanos. De 2014 a 2021, foi Secretário Geral e Tesoureiro da Associação Internacional de Lusitanistas (AIL).

A Resistência continua - O colonialismo português, as lutas de libertação e os intelectuais italianos foi publicado no âmbito da Cátedra António Lobo Antunes (Instituto Camões/Universidade de Milão)

5 de Maio| 18h00| Biblioteca de Alcântara| Lisboa

20 de Maio| 15h00| CES| Coimbra

 

 

03.05.2022 | por arimildesoares | A resistência continua, biblioteca de alcântara, Colégio da Graça, Vincentino Russo

"Cidades Invisíveis" de António Sá-Dantas, 2 maio a 27 junho

Azulejo por Sílvia Sá-DantasAzulejo por Sílvia Sá-Dantas

“Cidades Invisíveis é um teatro sonoro radiofónico criado por António Sá-Dantas com base no livro com o mesmo título de Italo Calvino. em 9 episódios, narrado por um variado e único elenco, fará uma viagem através de cidades, espaços e vidas imaginadas, ouvindo a música destes locais, baseada em sons do dia-a-dia. Ancorados nas figuras de marco polo e o imperador Kublai Kahn do século 15, estas histórias falam de experiências sempre atuais, explorando de modo lúdico toda a variedade de vidas e vivências humanas”.

Transmissão por radio e online, todas as segundas-feiras, às 19h00, a partir de 2 de maio, até ao final de junho.

Ficha Artística e Técnica

Concepção, direção artística e composição musical: António Sá-Dantas.

Narração (por ordem de aparição): Luísa Cruz, Fernando Luís, Cleo Diára, Francisco

Arraiol, Venâncio Calisto, Nádia Yracema, Juelce Beija Flor, Clara Andermatt, Igor Regalla, Isabel Zuaa, Mariana Pacheco de Medeiros. 

Canto: Lara Martins e António Sá-Dantas, 

Violino: Inês Delgado e António Sá-Dantas

Trompa: Danae Eggen

Baixo Acústico: Vincenzo Di Francesco

Guitarra portuguesa: Hugo Vasco Reis

Gravação de voz: Leonor Matos e Jorge Medeiros

Edição de voz e som: António Sá-Dantas e Vincenzo Di Francesco

Mistura e Apoio Técnico: Vincenzo Di Francesco

Adaptado do livro” As Cidades Invisíveis” por Italo Calvino

Mais informações.

02.05.2022 | por Alícia Gaspar | antónio sá-dantas, cidades invisíveis, italo calvino, rádio, teatro sonoro

2ª Noite Fidju-Fema: 14 de maio na Casa Independente

A 2ª noite de FIDJU-FEMA será já a 14 de maio, às 22h, na Casa Independente.


Abriremos as hostes com o rap de Synik & Beat Collectors que, no deslocamento Lisboa- Zimbabwe, nos fazem uma tour pela “diaspora blues” e “fraturas expostas” do mundo contemporâneo.  O voo continua com África no horizonte, desta vez com Prétu, um projeto em que a dimensão política e a maestria lírica e sónica a que Xullaji nos habituou se funde com outras linguagens e vozes, criando uma paisagem de outros possíveis para o séc. XXI. LadyG Brown, fecha a porta, mas sem antes nos bombardear com a sua selecção eclética de clássicos da música negro-africana.

Ouvir boa música e suar na pista até o corpo se cansar, encontrar amigues e contribuir para que o mundo possa quiçá ser um lugar um pouco diferente são os objetivos das noites FIDJU-FEMA. E porque a cultura e a música não são mercadoria, as receitas dos espetáculos revertem a favor da luta contra o racismo em Portugal. FIDJU-FEMA significa filha em crioulo cabo-verdiano, expressão máxima de uma política emancipatória do cuidado, no feminino. Com esse propósito, uma programação mensal vibrante – do hip-hop, ao funaná, do reggae, ao afrohouse – e num dos espaços mais trendy da cidade – a Casa Independente –, FIDJU-FEMA promete arrasar as noites de Lisboa.

https://www.facebook.com/FidjuFema
https://www.instagram.com/fidjufema

02.05.2022 | por Alícia Gaspar | Africa, casa independente, fidju-fema, música

Nova Exposição “Campos Minados” de Alice Miceli retrata realidade em territórios de conflito

“Em profundidade (campos minados): Angola e Bósnia” é o nome da mais recente exposição da artista brasileira Alice Miceli, com curadoria de Luiz Camillo Osorio, que estará patente na Sala de Exposições da Escola das Artes da Universidade Católica no Porto. A inauguração, agendada para 5 de maio às 18h15, contará com um momento de conversa entre a artista e o curador, seguido de uma visita guiada à exposição e de um EA Dashed Concert do artista de som de Beirute Mhamad Safa.

A exposição da artista tem por base a captação de imagens em territórios que passaram por conflito e com a existência de minas subterrâneas que continuam ativas até os dias de hoje mesmo depois de declarada a paz. “Em profundidade (campos minados): Angola e Bósnia” é composta por quatro conjuntos de imagens que se complementam, um em cada Continente, nomeadamente nos países: Camboja, Bósnia, Colômbia e Angola. Duas destas séries, referentes à Bósnia e Angola serão expostas na Escola das Artes. A mostra deste trabalho surge precisamente num momento como o atual, em que está a decorrer uma guerra em território europeu com potencial nuclear.

“Não há drama nas imagens, parecem paisagens prosaicas e ao mesmo tempo estranhas, intrigantes. Se o espectador passar rápido por elas, não vai ver nada. É aí que sempre mora o perigo. A ameaça iminente está nos detalhes”, refere Luiz Camillo Osorio descrevendo a exposição.

Esta obra desdobra uma interrogação que já era muito clara no projeto anterior da artista, sobre Chernobyl – o de encontrar alguma visibilidade para o que nos ameaça concretamente e que não é percetível a olho nú, nem tampouco através da câmara. É precisamente transformar em imagens esta invisibilidade que a artista concebe para esta exposição.

A viver entre Beirute e Londres, Mhamad Safa é um produtor/arquiteto de som e investigador que se já apresentou o seu trabalho performativo no Goethe Institute em Beirut, no Arab Center for Architecture, no Institute for Contemporary Art in London, no Centre for Research Architecture in London, e no Sharjah Architecture Triennial, entre outros. O EA Dashed Concert do artista realizar-se-á pelas 21h30.

A exposição “Em profundidade (campos minados): Angola e Bósnia” que será inaugurada a 5 de maio, está inserida no Spring Seminar “Traumatic Landscape”, que decorre de 4 a 6 de maio, na Escola das Artes onde Alice Miceli será uma das artistas convidadas 

Sobre a artista:

A obra de Alice Miceli (Rio de Janeiro, 1980) caracteriza-se por alternar entre vídeo e fotografia, muitas vezes partindo da investigação de eventos históricos e viagens exploratórias, por meio das quais a artista reconstitui traços culturais e físicos de traumas passados infligidos em paisagens sociais e naturais. O seu trabalho faz parte de coleções importantes a nível internacional como as do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Brasil), Cisneros Fontanals Art Foundation (EUA) e Moscow Biennale Art Foundation (Rússia). Recentemente, realizou exposições a solo na Americas Society, em Nova York, e no Instituto PIPA, no Rio de Janeiro, assim como diversas mostras coletivas e feiras de arte nos Estados Unidos, Brasil e Europa. Em 2022,Em profundidade (campos minados” será também apresentado na 17ª Bienal de Istambul.

EXPOSIÇÃO “EM PROFUNDIDADE” (CAMPOS MINADOS)

Alice Miceli · 5 de MAIO · 23 de junho

Curadoria de Luiz Camillo Osorio

Entrada Livre · de terça a sexta · 14H00 – 19H00

Sala de Exposições da Escola das Artes da Católica

Rua de Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto

Agenda para 5 de maio:

18:15 conversa com a artista e o curador
19:30 inauguração da exposição
21h30 EA Dashed Concerts com Mhamad Safa

Mais informações em:

Escola das Artes - Universidade Católica Portuguesa (ucp.pt)

https://artes.porto.ucp.pt/pt/springseminar

 

29.04.2022 | por arimildesoares | Alice Miceli, Escola das Artes da Universidade Católica no Porto, exposição, Luiz Camillo Osorio

Sombras do Império Belém - Projetos, Hesitações e Inércia 1941-1972


Padrão dos Descobrimentos
2 maio de 2022 - 30 de janeiro de 2023

Sombras do Império - Belém, Projetos, Hesitações e Inércia 1941-1972 pretende dar a conhecer a sucessão de planos urbanísticos e projetos de arquitetura cujo centro foi a Praça do Império. Menorizados ou até esquecidos pela historiografia, estes projetos revelam-se hoje particularmente significativos, pela escala e natureza das transformações que anteviam, pela orientação programática que preconizavam, pelo investimento de meios que implicariam, pela extensão do seu período de elaboração, em contraponto com o pouco que foi concretizado. 
A partir de documentação de natureza diversa (desenhos e memórias descritivas, pareceres, ofícios, legislação, fotografias, bibliografia da época) e de investigação académica recente, a exposição mostra um percurso cronológico centrado nos projetos para a Praça do Império e área envolvente e para os designados “Palácio do Ultramar” e “Museu do Ultramar”, considerando ainda outras propostas para grandes edifícios públicos a localizar na orla ribeirinha de Lisboa.
Estes projetos são a base para abordagens distintas e complementares, apresentadas por investigadores de diferentes formações disciplinares, que irão aprofundar a contextualização e ensaiar propostas de leitura crítica: Urbanismo, Arquitetura, Paisagismo, Arte Pública, Património, Propaganda e Ideologia coloniais.

Sombras do Império | Belém - Projetos, Hesitações e Inércia 1941-1972 é organizada em sete núcleos e apresentada em dois tempos:
De 2 de maio a 16 de outubro 2022
1.Cronologia 1941 -1972
2.Da Praia do Restelo à Praça do Império
3.A Exposição do Mundo Português e mais além
4.Uma praça para o Império todo
5.1 Palácio do Ultramar
6.1 Museu do Ultramar e Instituto Superior de Estudos Ultramarinos
7.1 O Museu de Etnologia do Ultramar

De 29 de outubro de 2022 a 30 de janeiro de 2023
1.Cronologia 1941 -1972
2.Da Praia do Restelo à Praça do Império
3.A Exposição do Mundo Português e mais além
4.Uma praça para o Império todo
5.2 Torre de Belém
6.2 Monumento de Sagres e Padrão dos Descobrimentos
7.2 O Museu de Marinha

Coordenação Científica – João Paulo Martins
Mestre em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1995). Doutor em Arquitetura pela Universidade Técnica de Lisboa (2006). Membro do Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design

Equipa de Investigadores
Joana Brites - Mestre em História de Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Doutora em História, variante História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Investigadora integrada do Centro de Estudos Interdisciplinares (CEIS20) da Universidade de Coimbra.

Natasha Revez - Mestre em História de Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. Diploma de Estudos Avançados (DEA de doutoramento) em História da Arte Contemporânea. Investigadora do Instituto de História da Arte/Estudos de Arte Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais de Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Pedro Rito Nobre - Mestre em Património, variante Património Urbano, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa.

Sebastião Carmo-Pereira – Licenciatura em Arquitetura Paisagista pela Universidade de Évora. Colaboração com diversos arquitetos paisagistas nomeadamente Ribeiro Telles, João Gomes da Silva, Falcão de Campos.

Sofia Diniz - Mestre em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa. Doutoranda em História Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa Investigadora integrada do Pólo ”História Territórios e Comunidades” na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa.

 

27.04.2022 | por arimildesoares | Belém, exposição, memória, Padrão dos Descobrimentos, Sombras do império

Visita o Aljube!

Vem conhecer a exposição longa duração do Museu do Aljube Resistência e Liberdade, e as histórias da resistência à ditadura em Portugal até à revolução do 25 de Abril de 1974.

A exposição de longa duração do Museu apresenta aos visitantes no piso -1 uma mostra arqueológica com vestígios encontrados aqui. No piso 0, o memorial de homenagem aos presos políticos e a história do edifício; no piso 1, a caracterização do regime ditatorial português (1926-1974), os seus meios de repressão e opressão (a Censura, as polícias e os tribunais políticos).
No piso 2, a resistência das oposições (semi-legais e clandestinas), a prisão, a tortura, os curros de isolamento.
No piso 3, a luta anticolonial e os movimentos independentistas de libertação, o derrube da ditadura e o 25 de Abril de 1974.

Duração aproximada: 1h

30 DE ABRIL DE 2022 - 10H30
MUSEU DO ALJUBE RESISTÊNCIA E LIBERDADE

Entrada livre, sujeita a inscrição em: inscricoes@museudoaljube.pt

25.04.2022 | por arimildesoares | 25 de abril, história, museu do aljube, Resistência

Entre Ideias e Reflexões — Podcast BUALA

Alícia Gaspar acompanha as diversas vozes críticas pós-coloniais através de entrevistas em formato podcast.

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No episódio de março, Alícia Gaspar conversou com a fotógrafa Alice Marcelino sobre comunidades negras, violência policial, e a celebração do cabelo. Bem como foram discutidos e explicados dois dos seus projetos: “Black Skin White Algorithms” e “Kindumba”. Podem acompanhar o trabalho de Alice Marcelino no seu website

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No episódio de Abril, Alícia Gaspar entrevista André Amálio e Tereza Havlíčková, fundadores e diretores artísticos da companhia de teatro Hotel Europa. Nesta conversa foram discutidos temas como o teatro documental, o rumo da companhia de teatro Hotel Europa, e a peça “Os filhos do Mal”. Oiça o episódio se quiser ficar surpreendido!

Acompanhe o trabalho do Hotel Europa em hoteleuropateatro.com

22.04.2022 | por Alícia Gaspar | alice marcelino, cultura, entre ideias e reflexões, fotografia, Hotel Europa, podcast, Portugal, teatro

Ciclo Visualidades Negras — Kenneth Montague

Kenneth Montague (Canadá) é um reputado curador e colecionador de arte, fundador e diretor da Wedge Curatorial Projects, uma organização sem fins lucrativos que apoia artistas africanos e da diáspora, emergentes e consagrados.

No dia 4 de maio, falará no CCB sobre a sua mais recente exposição e livro de fotografias da cultura da diáspora africana: As We Rise, eleito um dos 20 Melhores Livros de Fotografia de 2021 pela revista TIME. Criada a partir da sua própria coleção – The Wedge Collection, em Toronto, uma coleção dedicada a artistas de ascendência africana – a exposição, e a publicação que a acompanha, analisa as ideias multifacetadas da vida negra, abordando temáticas como diligência, beleza, alegria, pertença, subjetividade e autorrepresentação. Com mais de uma centena de obras de artistas negros do Canadá, Caraíbas, Reino Unido, Estados Unidos e continente africano e, portanto, diferentes perspetivas atlânticas, este projeto oferece uma exploração da identidade negra em todos os lados do Atlântico.

Esta conferência integra o ciclo Visualidades Negras, com curadoria e moderação de Filipa Lowndes Vicente (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa), que propõe várias reflexões sobre a relação entre visualidade e negritude.

Com o apoio da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.

Mais informações aqui. 

21.04.2022 | por Alícia Gaspar | arte, CCB, ciclo visualidades negras, cultura, debate, diaspora africana, kenneth montague

Temos de Falar, à conversa com Gisela Casimiro

TEMOS DE FALAR é como Gisela Casimiro ocupa o Lugar de Cultura, com apoio da CML. Conversas mensais com pessoas que são apaixonadas pelo que fazem e uma inspiração para a artista e para muitos.

A próxima é já esta Sexta 22 de Abril, às 18h.

Paula Cardoso - jornalista, fundadora da rede Afrolink @afrolink.pt e autora da série de livros “Força Africana”.
 

Manuel Arriaga - Professor na NYU e Cambridge, Fundador do Fórum dos Cidadãos e autor de “Reinventar a Democracia”.

Em Abril trazem-nos ferramentas para a liberdade e a garantia de memória futura, pela acção e empoderamento cívico.

Local: Livraria Barata @livrariabarata , Avenida de Roma 11A.

 

21.04.2022 | por Alícia Gaspar | Afrolink, democracia, Gisela Casimiro, livraria barata, manuel arriaga, paula Cardoso, temos de falar

Debate: Quo vadis, Europa? Guerra contra a Ucrânia

No dia 27 de abril, pelas 19h00, terá lugar, no auditório do Goethe-Institut em Lisboa, o debate Guerra contra a Ucrânia: um ponto de viragem para a Europa?, com a participação da professora universitária e ex-secretária de Estado Ana Santos Pinto, da investigadora política Mónica Dias, do economista Janis Kluge e da investigadora e perita ucraniana Ljudmyla Melnyk. O debate será moderado por Ricardo Alexandre e tem tradução simultânea em português e alemão.

A guerra de agressão não provocada contra um país neutro e soberano fez tremer e realinhar a Europa. O que significa este “ponto de viragem no tempo” para a Europa? Como queremos lidar com instabilidade e incerteza na ordem internacional no futuro? De que vale a democracia ocidental se for ameaçada? E que impacto tem esta guerra em países tão diferentes como a Alemanha e Portugal?

Após o debate, haverá a oportunidade de conversar com os convidados.

Para mais informações, ver: Debate: Guerra contra a Ucrânia: um ponto de viragem para a Europa?

20.04.2022 | por Alícia Gaspar | debate, Goethe institut, guerra, lisboa, ucrânia

Elas também estiveram lá

um filme realizado por Joana Craveiro
uma produção Teatro do Vestido

Um documentário poético sobre a invisibilidade das mulheres em acontecimentos históricos, como a ditadura portuguesa de 1926-1974, ou o processo revolucionário de 1974-75. Combinando histórias de vida, fotografias e documentos originais, o filme reencena essas vidas invisíveis e culmina com uma cena filmada numa pequena sala de cinema, que se acredita ter sido usada pelos censores durante a ditadura portuguesa.

Estreado em sala no âmbito do Festival Olhares do Mediterrâneo – Women’s Film Festival, em Novembro de 2021, foi galardoado com Prémio Especial do Júri pela imensa criatividade, mistura de formatos, do teatro à reportagem, filme de arquivo e linha pedagógica e uma rara erudição de Cinema, a fazer evocar as Histoires du Cinéma de Godard, bem como a explícita citação de filmes portugueses. Mostra trabalho, ideias de cinema, inteligência e humor.”
Elas também estiveram lá, originalmente um espectáculo de teatro estreado em 2018, foi nomeado pela SPA para melhor Texto Português Representado, em 2019.

Conceção, texto e realização: Joana Craveiro

Apoio ao argumento: Bonneville

Câmera: José Torrado

Montagem: José Torrado, Joana Craveiro

Direção de fotografia: José Torrado, João Cachulo

Iluminação: João Cachulo

Direção de som: Rui Dâmaso

Voz-off em estúdio: Sérgio Milhano

Assistência de realização e anotação: Estêvão Antunes

Música original e ambiente sonoro: Francisco Madureira

Direção de arte Teatro do Vestido

Guarda-roupa: Ainhoa Vidal

Apoio criativo em várias frentes: Tânia Guerreiro

Direção de Produção: Alaíde Costa

Assistência de produção: João Ferreira

Gestão Financeira: Leocádia Silva

Com: Ainhoa Vidal, Inês Monteiro, Inês RosaDO, Joana Craveiro, Joana Margarida Lis, Júlia Guerra, Tânia Guerreiro, Vera Bibi

Figuração: Sónia Guerra, Tatiana Damaya

Sónia Guerra e Tatiana Damaya participam neste projeto n contexto de estágio curricular, ao abrigo do protocolo entre o Teatro do Vestido e ESAD.CR

Apoio: Câmera Municipal de Lisboa – Arquivo Municipal de Lisboa | Fotográfico

Co-produção: Teatro do Vestido e EGEAC

 22 Abril 2022 | 22h00 | DesobeDoc 2022
Cinema Trindade - Rua do Almada 412, Porto

veja o tailer

+ informações

20.04.2022 | por arimildesoares | elas também estiveram lá, filme, invisibilidade das mulheres, Joana Craveiro, porto, teatro vestido

Proibido por inconveniente – Materiais das censuras no arquivo EPHEMERA

A partir do espólio do ARQUIVO EPHEMERA, biblioteca e arquivo do historiador José Pacheco Pereira, os curadores, Júlia Leitão de Barros e Carlos Simões Nuno, mostram nesta exposição exemplos das várias censuras do Estado Novo, eficaz arma do regime da ditadura. À volta da data do 25 de Abril de 2022, a exposição tem também uma intenção pedagógica, segundo Pacheco Pereira, “mostrar o que é a Liberdade, pela sua negação”.

A CENSURA E A DEFESA DO RESPEITINHO

“Só existe aquilo que o público sabe que existe” (Salazar)

O grande feito da Censura, existente durante 48 anos, foi deixar como herança, até aos nossos dias, uma nostalgia de um Portugal onde todos se entendiam, onde havia “consenso”, onde todos trabalhavam pelo “bem comum”, sem corrupção que não fosse o roubo do pão pelos necessitados, onde havia “respeito” e boa educação. Ou seja, uma nostalgia perversa do Portugal da ditadura.

Eu conheço bem a Censura que durou 48 anos, até por experiência própria. O país que não podia vir a público, ou seja, o país “real” como agora se diz, era muito diferente do que conseguia emergir nos jornais e nos livros, mesmo na imprensa clandestina. Um dos grandes sucessos da Censura foi criar uma imagem de Portugal pacificado, inerte, pouco conflitual, sem grandes violências, mais de bons costumes do que de maus, que foi eficaz mesmo com aqueles que lutavam contra a ditadura. E continua eficaz quando se lê o que se escreve hoje em dia sobre os malefícios da democracia, em particular a corrupção, com a sugerida e às vezes explícita ideia de que nada disto com esta dimensão existia antes do 25 de Abril. Uma das coisas que os atacantes do “sistema” fazem é acentuar a dimensão da corrupção em democracia, sugerindo inevitavelmente que ela vem com a forma do regime e, por isso, lutar contra a corrupção é também lutar contra o “sistema” de partidos e políticos corruptos.

Nunca ninguém se interroga por que razão nunca houve nada de parecido com a “operação Marquês” ao longo dos extensos 48 anos de ditadura? Não havia corruptos nos altos lugares da nação? Não havia corruptos na União Nacional? Nenhum general, embaixador, deputado à Assembleia Nacional, ministro ou secretário de estado, comandante da Legião ou graduado da Mocidade Portuguesa, nenhum governador colonial, bispo, “meteu a mão na massa”? Ou houve casos de corrupção que a Censura não nos deixou conhecer? Sem dúvida, como se vê nos cortes da Censura, do mesmo modo que havia pedofilia, violência contra as mulheres, violações, roubos, violências, e suicídios.

Mas a resposta é pior ainda: não havia corrupção porque não havia justiça para os poderosos do regime, e a pouca que havia era para os escalões intermédios para baixo. E, por isso, a corrupção entre os grandes da Situação, fossem políticos, com a mais que comum transumância da política para os negócios, decidida quase sempre pelo próprio Salazar, fossem os banqueiros e empresários do regime, estava naturalmente protegida porque ninguém sequer se atrevia a iniciar um inquérito. A excepção com os “ballets roses” foi um caso de costumes, e mesmo assim fortemente protegido pela Censura.

Neste sentido, a Censura foi talvez a mais eficaz arma do regime da ditadura, cujos efeitos ainda hoje estão submersos no nosso quotidiano. Muito mais do que a subversão do “político” o que a Censura protegia era o poder, todas as hierarquias que dele emanavam, exigindo mais do que respeito, “respeitinho”. Em 48 anos, em que não houve um único dia sem censura, foi este o seu legado.

A exposição sobre a Censura que o ARQUIVO EPHEMERA realiza em conjunto com a CM de Lisboa, à volta da data do 25 de Abril de 2022, tem por isso uma intenção a que podemos chamar pedagógica, mostrar o que é a Liberdade, pela sua negação.

Por: José Pacheco Pereira, abril de 2022

PROGRAMA PARALELO

Dia 9 | A Censura no cinema | 17h

“O que nem se podia ver”

Mesa redonda com:

António da Cunha Telles

António-Pedro Vasconcelos

Eduardo Geada

Fernando Matos Silva

Manuel Mozos

Paulo Trancoso

moderação: Paulo Portugal

Dia 21| A censura na música|18h

“O que nem se podia ouvir”

Dia 27 | 17h30

Apresentação do livro “Censura, a construção de uma arma política do Estado Novo”, da curadora da exposição, Júlia Leitão de Barros.

O livro é editado pela Tinta-da-China e será apresentado por Adelino Gomes.

18h30 | A censura do pensamento e do gosto

“O que nem se podia pensar”

Edifício Diário de Notícias

17.04.2022 | por arimildesoares | arquivo EPHEMERA, curadoria, exposições, José Pacheco Pereira, lisboa

A Liberdade Passa por Aqui

 

Imagem por José FradeImagem por José Frade

No âmbito das comemorações do 48.º aniversário do 25 de Abril, o quarto andar da antiga prisão do Aljube é agora um espaço de convívio e liberdade. Há um bar com cocktails revolucionários, uma pista de dança com música de intervenção e três murais – escrita, desenho e colagem – onde o público é convidado a deixar o seu contributo em forma de arte. Novas palavras, novas imagens, novas ideias, o que foi e o que é a revolução, 48 anos depois.

DJ
23 ABRIL
Luís Varatojo + Di Cândido aka DIDI

24 ABRIL
Surma + Tó Trips
VIDEO
Cristina Viana

MURAIS — Orientação
Escrita: Ondjaki
Desenho: Nuno Saraiva
Colagem: Inês Vieira da Silva

Museu do Aljube - Resistência e Liberdade

23 — 24 Abr - 2022
Sábado e domingo

Das 16h às 20h

Como lá chegar?

17.04.2022 | por arimildesoares | 48.º aniversário do 25 de Abril, A Liberdade Passa por Aqui, lisboa, museu do aljube

O Fascismo Aqui (Nunca) Existiu!

27 de abril, às 21h

Sinopse

“O primeiro espetáculo de um tríptico teatral denominado “IDENTIFICAÇÃO DE UM (O MEU!) PAÍS” sobre a vida em Portugal nos últimos 70 anos, de 1945 até aos nossos dias. Esta primeira abordagem, a estrear em 2017, abarca o período que vai de 1945, ano em que terminou a Segunda Guerra Mundial e em que nasceu a personagem, um homem que dá testemunho de como foi viver em Portugal nesses tempos, até à manhã do 25 de Abril de 1974.

Um olhar muito pessoal, uma revisitação, uma retrospetiva do quotidiano da(s) vida(s) de um português e dos portugueses, através de alguém que, intervindo ativamente na vida política, social e cultural do nosso país, interpreta com os olhos de hoje, as suas vivências pessoais e os acontecimentos nacionais e globais que o marcaram como pessoa e nos marcaram como povo.

Como o poeta, diz a personagem, VIVER PARA CONTAR. Histórias, umas verdadeiras (ou mais ou menos) outras inventadas do seu pequeno mundo, próprias, da sua família ou dos seus vizinhos da ilha do Porto em que habitou durante a sua infância e juventude, misturadas com a vida das personagens e heróis que conheceu nos seus primeiros livros e filmes, na telefonia onde o mundo (ainda que censurado) entrava em sua casa, a primeira que teve um rádio em todo o bairro, antes do aparecimento da televisão que o apanhou já rapazote, das notícias e acontecimentos que diariamente acompanhava pelos jornais e as longas conversas com os outros que lhe contavam o mundo”. O MUNDO EM QUE VIVI, vivemos!

Ficha Técnica e Artística

Texto, Dramaturgia, Direção e Encenação: José Leitão

Assistência de Encenação: Daniela Pêgo

Interpretação: Flávio Hamilton, Inês Marques, Luís Duarte Moreira, Patrícia Garcez e Susana Paiva

Direção Técnica, Desenho de Luz e Vídeo: André Rabaça

Direção de Movimento: Costanza Givone e Daniela Cruz

Música: Pedro “Peixe” Cardoso

Figurinos: Luísa Pinto | Espaço Cénico: José Lopes e José Leitão

Fotografia: Paulo Pimenta | Produção: Sofia Leal e Daniela Pêgo

Classificação etária | M/ 12 anos

Duração | 90 minutos (aprox.)

Lotação | 188 lugares (inclui quatro lugares para pessoas com mobilidade reduzida)

Preço de bilhetes | 7 € (preço normal); 5€ ( < 25 anos; pack familiar; profissional do espetáculo; + 65 anos; pessoas com deficiência). Aderentes Cartão CAES - dois bilhetes pelo preço de um normal.

Info e reservas | 91 461 69 49| geral@teatromosca.com

Morada: AMAS –Auditório Municipal António Silva

Shopping Cacém

Rua Coração de Maria, nº 12735-470 Cacém

16.04.2022 | por arimildesoares | Cacém, O Fascismo Aqui (Nunca) Existiu!, teatro

Museu do Ar organiza atividades para o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

O Museu do Ar promove visitas guiadas, com entrada gratuita, nos dias 18, 23 e 24 de abril para assinalar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.

As visitas guiadas são compostas por diversas “escalas” através de um percurso que passa pelo Palácio da Granja do Marquês, Campanário, Capela de Nossa Senhora do Ar, Aqueduto e Hangares de Vila Nova da Rainha.

Esta é uma oportunidade única para viajar no tempo e conhecer estes locais, onde os visitantes são transportados para uma inesquecível história com início há 200 anos.

O ponto de encontro será no Museu do Ar em Sintra, na Granja do Marquês, e a visita tem a duração de 01h30, com cerca de 2,5 Km.

A iniciativa é limitada a 30 pessoas e a inscrição pode ser efetuada AQUI. Para mais informações deve entrar em contacto com o Museu do Ar através do e-mail: museudoarportugal@gmail.com

Os horários das visitas são os seguintes:

  • 18 de abril (segunda-feira) – 14h30
  • 23 de abril (sábado) – 14h30
  • 24 de abril (domingo) – 10h30
Saiba mais sobre o Museu do Ar.

16.04.2022 | por arimildesoares | Campanário, Capela de Nossa Senhora do ar; Aqueduto e Hangares de Vila Nova da Rainha; Sintra, Granja do Marquês, Museu do ar

MOVART - Podcast project

With a podcast, visual art and especially the voice of the artists is made audible. In this way, we hope to create another level in the experience of and with art.

We are happy to announce the release of the MOVART Podcast Project. In this podcast, we talk to the artists of the MOVART Gallery.

We learn more about the story behind the artworks: About the inspiration, the motivation and the process from the artist‘s perspective. 

In the first episode we will meet Fidel Évora. We talk to him about street art, the power of social media to construct our own past and the role of music in visual art. Enjoy!

In the coming months we will be releasing more episodes with artists such as Kwame Sousa, Alice Marcelino, Sofia Yala, Mario Macilau and many more. Stay tuned

14.04.2022 | por Alícia Gaspar | cultura, galeria movart, movart, podcast

“Somos O Que Somos” é o novo single de A’mosi Just a Label

A’mosi Just a Label volta a levar-nos através da simplicidade da sua música até “Somos O Que Somos”, um retrato sobre a existência de cada um. O novo single, totalmente cantado em português, é o mais recente avanço de um disco a editar no dia 29 de abril.


A’mosi Just a Label é a forma existencial de um ser humano que não se caracteriza apenas pelo um nome. O artista angolano, nascido no Uige, com pais Bazombo, fundou a Konono Soul Music, batizando assim a editora independente numa homenagem ao género musical com o mesmo nome. Foi em 2014, com o EP “Jack Nkanga”, que o artista começou a ganhar notoriedade ao ser nomeado para os prémios Angola Music Awards. Venceu o prémio francês Le Rêve Africain em 2016, e foi ainda nomeado no top da Rádio Luanda com dois singles “Redentor” e “Arts & Crafts”, em 2013 e 2014 respectivamente.

A’mosi produz um som vanguardista, num conjunto de melodias com influências contemporâneas e urbanas, ilustrados por textos e poesias baseados na intuição humana ao enfatizar o bem da natureza. “Somos O Que Somos” é “um retrato sobre a existência, desde a forma como viemos ao mundo, à nossa postura diante da vida sendo ela boa ou má, à beleza que esbanjamos, o que compreendemos sobre a humanidade enquanto existimos. É uma referência ao valor das coisas sem a influência humana e a felicidade que supostamente somos.” explica A’mosi.

O novo single é um tema totalmente cantado em português, escrito, composto, e produzido inteiramente pelo artista. “Somos O Que Somos” junta vários músicos entre Angola, Portugal e Brasil, e foi gravado por Pedro Serraninho, em Lisboa nos estúdios do Atlântico Blue, por Idalésio no estúdio da Arca Velha em Luanda, por Joselmo Graciano no estúdio da Libito Music, e ainda editado por Waldemar Vilela sob direção do próprio autor da música.

É nesta forma despretensiosa de olhar a vida que A’mosi Just A Label nos leva de novo através da leveza da sua música, desta vez com o single “Somos O Que Somos”. O novo tema pode ser escutado nas plataformas digitais habituais.

13.04.2022 | por Alícia Gaspar | a'mosi just a label, arte, konono soul music, música, somos o que somos

MOVART | Nzinga Residency - Open Call

The MOVART Gallery is excited to host our first artist residency. A project by women for women.

NZINGA Residency aims to be a platform that promotes the empowerment of women in African countries, that encourages cultural production by women and that contributes to the creation of new synergies and cooperation between Portuguese-speaking countries and to the strengthening of cultural relations between those. 

The artists are invited to explore different themes and concepts of production, crossing the boundaries of gender and identity. The programme aims to be a space for searching and building connections  through art.

The open call is aimed at emerging female artists from Angola and the PALOPs, lasts for two month and takes place in October  in Luanda, Angola.

We are pleased to be working with both ProCultura and the WUAMI – Centro de Artes, Pesquisa e Formação on this project. 

For more information: https://movart.co.ao/en/nzinga-residency/

13.04.2022 | por Alícia Gaspar | movart, nzinga residency, open call, Residência Artística, wuami

Sant Jordi na FLUL

De 18 de abril a 13 de maio
EXPOSIÇÃO | “A literatura catalã, um miradouro para o mundo”
Entrada da Faculdade de Letras (FLUL - Universidade de Lisboa)

Sant Jordi é uma das celebrações mais originais da Catalunha e tem lugar durante a primavera, no dia 23 de abril. “Trata-se de uma festa popular, que une cultura e romantismo combinando a celebração do dia do livro e do dia dos apaixonados”.

segunda-feira, 18 de abril
APRESENTAÇÃO DE LIVRO | Conversa com Rita Custódio e Àlex Tarradellas, tradutores da antologia de poesia catalã ‘Resistir ao Tempo’
16h30 | Sala A201 Anfiteatro III (FLUL)

terça-feira, 19 de abril
TERTÚLIA COM TINA VALLÈS | Os alunos de Catalão B1 e B2 falarão com a autora do livro ‘La memòria de l’arbre’, Tina Vallès
18h30 | Sala C134.A (FLUL)

quarta-feira, 20 de abril
APRESENTAÇÃO DE LIVRO | ‘A Memória da Árvore’, com Tina Vallès (autora), Artur Guerra e Cristina Rodriguez (tradutores)
18h | Livraria LeYa na Buchholz (Rua Duque de Palmela, 4)

sexta-feira, 22 de abril
CONFERÊNCIA | “Uma ponte entre culturas. A tradução literária de português para catalão” com Gabriel de la S. T. Sampol (tradutor)
17h | Sala A202 Anfiteatro IV (FLUL)

sábado, 23 de abril
PASSEIO LITERÁRIO | “A vida é passear-se pela Baixa”. Itinerário literário baseado no livro de poemas ‘Lisbona’, com a presença de Gabriel de la S. T. Sampol (autor)

Inscrição: xmagrinya@edu.ulisboa.pt
10h | Jardim do Príncipe Real

07.04.2022 | por Alícia Gaspar | FLUL, leitura, literatura, poesia, poesia catalã, sant jordi

Marlene Monteiro Freitas regressa ao D. Maria II para mergulhar em clássico de Eurípides

Cinco anos depois de ter estreado Bacantes, Prelúdio para uma Purga no Teatro Nacional D. Maria II, a coreógrafa e bailarina Marlene Monteiro Freitas regressa à Sala Garrett com o espetáculo que mergulha neste clássico do teatro. A 13 e 14 de abril, quarta e quinta-feira, às 19h, será possível ver ou rever Bacantes, Prelúdio para uma Purga, o olhar de Marlene Monteiro Freitas sobre As Bacantes, de Eurípedes.

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No texto de Eurípides, estão presentes o delírio e o irracional, a ferocidade e o desejo de paz, a selvajaria e a aspiração a uma vida simples. Direções contraditórias, elementos que chocam, corpos íntegros que se desmembram e crenças testadas ao limite. Este é o mundo que Marlene Monteiro Freitas percorre em Bacantes, Prelúdio para uma Purga. Um autêntico combate de aparências e dissimulações, polarizado entre os campos de Apolo e Dionísio.

Estreado em Lisboa em 2017, Bacantes, Prelúdio para uma Purga é um espetáculo coproduzido pelo Teatro Nacional D. Maria II e por vários teatros e festivais europeus, que tem viajado internacionalmente nos últimos cinco anos. Cofundadora da estrutura de artes performativas P.OR.K, Marlene Monteiro Freitas recebeu recentemente o Chanel Next Prize, prémio internacional dedicado à inovação no âmbito das artes e da cultura, distinção que juntou ao Leão de Prata da Bienal de Veneza, que lhe foi atribuído em 2018.

Mais informações sobre Bacantes, Prelúdio para uma Purga aqui.

07.04.2022 | por Alícia Gaspar | arte, bacantes prelúdio para uma purga, cultura, eurípides, marlene monteiro freitas, teatro, teatro dona maria