Patche Di Rima dia 08 de Agosto no espaço B.leza na noite di MANDJUANDADI

A madjuandadi é, numa tradução nua e crua, a convivência. Convivência essa que se faz, atendendo a numerosos factores, nomeadamente idade, gênero, etnia etc… Mas tendo sempre como pano de fundo a música, o cantar guineense que exterioriza o sentimento humano em todos os seus estados, recorrendo muita das vezes aos  (proverbios) ditos para fazer passar as mensagens.

Destaca-se o crioulo como a língua por meio da qual as cantigas de dito são expressas; investiga-se a origem dos termos mandjua e mandjuandadi, este último visto como organização de mulheres com estrutura, regras de funcionamento e eventos dos quais participam. As mandjuandadi são vistas também como lugar de manifestação cultural no qual as cantigas de dito são criadas, ganham corpo, ritmo, performance. A análise dessa performance vale-se, dentre outros recursos, da construção de operadores de discursos dos quais a cabaça e o pano se mostram como elementos de um sistema de sentido, na sua relação e articulação com as cantigas de dito. Procura-se demonstrar que as cantigas de mandjuandadi constituem uma das matrizes da poesia guineense poesia, já que em ambas fazem-se presentes tanto os recursos poéticos quanto temas que remetem a lugares e sentimentos que o sujeito poético encena.Para concluir deve-se realçar  e, na Guiné-Bissau, a oralidade ocupa um lugar muito importante; o cantar é onipresente, pois acompanha o contar – a narrativa –, o riso e o pranto, a alegria e a dor. O nascimento, a iniciação, o casamento, a morte, os mortos e os ancestrais proporcionam momentos de exaltação coletiva e são motivos para se entoarem as mais diversas canções. Por isso, diante da reduzida fonte escrita sobre as tradições guineenses, julga-se que, mais do que lamentar essa falta, é preciso tomar iniciativas que possam inverter a situação, abrindo caminhos para estudos e pesquisas sobre esse volumoso e rico patrimônio cultural. Por isso trouxemos para aqui hoje a nossa mandjuandadi para juntos cantarmos a nossa guinendadi.
BY: LAGARTIXA ANDRE MENDES

27.07.2013 | por martalanca | Guiné Bissau, Patché di Rima

Curto e Grosso - Episódio XII - Amor jamais é velho


De Nástio Mosquito & Vic Pereiró

web

25.07.2013 | por herminiobovino | angola, Luanda, performance, videoarte

ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa | Doutoramento em Estudos Africanos | Candidaturas abertas até 5 de Setembro de 2013.

O Programa de Doutoramento em Estudos Africanos forma investigadores e profissionais com uma visão compreensiva e prospetiva aprofundadas das principais problemáticas sociais e socioculturais, políticas e económicas africanas, a par do domínio aprofundado de métodos e técnicas de investigação em África. Os doutorandos adquirem competências para a produção de novos conhecimentos sobre a realidade social e sócio-cultural, política e económica africana, para formulação e conceção de programas e projetos de natureza socioeconómica e sociopolítica, bem como reforçam as competências técnicas e de liderança na conceção, gestão e avaliação de políticas, programas e projetos em África.O 1.º ano oferece formação avançada em Estudos Africanos e métodos de investigação, para além de informação sistemática sobre a produção científica nesta área e de um Seminário de Projeto de Investigação. Os 2.º e 3.º anos, durante os quais é desenvolvida a pesquisa e elaborada a tese, são acompanhados de um Seminário de Investigação e de um Ciclo de Conferências.Uma relação estreita com o Centro de Estudos Africanos (CEA/ISCTE-IUL), reconhecido pela FCT e avaliado com elevada classificação, contribui para oferecer um ambiente propício à formação avançada ao nível do doutoramento.

ISCTE-IUL

22.07.2013 | por raul f. curvelo | Doutoramento em Estudos Africanos, ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa

Noite Príncipe c/ Kolt vs Joker + Liofox vs Dadifox + Marfox

Musicbox, 19 de Julho, a partir das 01:30

Poster de Márcio Matos.Poster de Márcio Matos.Chegados a este Julho abençoado pelo calor das noites de verão, acontece a última Noite Príncipe antes da pausa em Agosto e regresso em força em Setembro. Os próximos lançamentos na Príncipe, Niagara com o seu ‘Ouro Oeste’ 12” e Nigga Fox com o seu ‘O Meu Estilo’ 12” estão prestes a rebentar internacionalmente e para a festa deste mês temos um elenco inédito e com uma estreia. Kolt e Joker a abrir, da crew Blacksea Não Maya do Bairro da Jamaica, na Margem Sul, vêm mostrar os mais recentes – e empolgantes – desenvolvimentos das suas produções, seguidos de outra dupla, desta feita da Casa da Mãe Produções / Piquenos Djs Do Guetto, Liofox e Dadifox, este último a subir ao palco do Musicbox pela primeira vez na nossa mensalidade - expectativas em alta. No final, saudamos o regresso do patrão DJ Marfox, para levar a Noite para aquele último patamar de festa até ao raiar do dia nas ruas.

Para os ainda não iniciados, a Príncipe é uma editora de Lisboa, inteiramente dedicada a editar música de dança contemporânea 100% real a ser produzida nesta cidade, nos seus subúrbios, bairros sociais e guetos. Novos sons, formas e estruturas com o seu próprio código de poética e identidade cultural. Queremos certificar-nos que o trabalho incrível que está a ser produzido aqui, seja em house, techno, kuduro, batida, kizomba, funaná, tarrachinha ou noutro novo desenvolvimento estético ainda inominável, deixe de permanecer desconhecido fora dos nossos clubes, telemóveis e quartos. Há um ano e cinco meses que a editora promove mensalmente uma Noite homónima para celebrar esta música e atitude que toma lugar no cúmplice inexcedível Musicbox.

Blacksea Não Maya soundcloud https://soundcloud.com/black-ea-n-o-maya

Casa da Mãe Produções soundcloud https://soundcloud.com/niagara-1

DJ Marfox soundcloud https://soundcloud.com/dj-marfox

Príncipe http://principediscos.wordpress.com/

18.07.2013 | por franciscabagulho | música

Sala da Nação - Embaixada de Terra Nenhuma, Call for proposals

Destinatários: todas as associações, organizações ou grupos, formais ou informais, sediados na área de Lisboa, que desenvolvam acções no campo do activismo, cidadania e inclusão social. 
Desafio: O cenário de descrença no modelo democrático actual é a temática de partida para a programação de um espaço de eventos (debates, conversas, apresentações, concertos, etc) integrado na instalação de Paulo Moreira e Kiluanji Kia Henda na exposição “A Realidade e Outras Ficções”, a realizar no Carpe Diem de 12 de Setembro a 15 de Dezembro de 2013, no âmbito da 3ª edição da Trienal Arquitectura de Lisboa.
Convidam-se os interessados a desenvolver uma proposta de actividades com a duração de uma semana, durante o período de 17 de Setembro a 15 de Dezembro
Candidaturas: Os interessados deverão enviar um email até 26 de Julho, com uma breve apresentação do seu colectivo e um parágrafo ( máximo 200 palavras) sobre a sua proposta de actividades. As propostas serão analisadas pela curadora da exposição e os autores do projecto até ao final de Julho. Contacto: mariana.fartaria@trienaldelisboa.com

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Nation Room – Embassy Of No-Land
Addressed to: all associations, organizations or groups, formal or informal, based in Lisbon, working in the areas of activism, citizenship and social inclusion.
Challenge: The scenario of disbelief in the current democratic model is thematic point of departure for the programme of an event space (debates, talks, presentations, concerts, etc), integrated in the installation by artists Paulo Moreira and Kiluanji Kia Henda in the exhibition “The Real and Other Fictions”, to be held at Carpe Diem, from 12 Sep to 15 Dec 2013, as part of the 3rd edition of the Lisbon Architecture Triennale.
You are invited to send a proposal of activities with the duration of one week, for the period between 17 September and 15 December.

Submissions: Send an email by 26 July with a brief presentation of your collective and a paragraph (200 words maximum) detailing your proposal of activities. All submissions will be analysed by the exhibition curator and the project authors by the end of July.  Contact: mariana.fartaria@trienaldelisboa.com

imagem de Paulo Moreira e Kiluanji Kia Hendaimagem de Paulo Moreira e Kiluanji Kia Henda

17.07.2013 | por franciscabagulho | Call for proposals

Indirecções Generativas

Encontro Internacional de Estudos de Performance

a 8 de Setembro 2013, Montemor-o-Novo, Portugal uma iniciativa baldio


Estão abertas as candidaturas para: Indirecções Generativas – Encontro Internacional de Estudos de Performance, um “Cluster” de Pesquisa Regional da PSi (Performance Studies international). O convite é dirigido à comunidade de investigadores e artistas em artes performativas, artes visuais e outras artes que construam ideias e mundos, para o encontro que terá lugar de 5 a 8 Setembro de 2013, no Convento da Saudação (Espaço do Tempo), em Montemor-o-Novo, Portugal.

O encontro está estruturado enquanto residência: divide-se em momentos de discussão colectiva e em sessões de trabalho para pequenos grupos. Ao fim do dia, terão lugar as conferências públicas, abertas a todos, em dois espaços baldios da cidade de Montemor-o Novo (a anunciar posteriormente).

Investigando a relação entre “formas de vida”, arte, sociedadee política, Indirecções Generativas visa explorar as potencialidades que o campo dos Estudos de Performance oferece na abertura de um espaço crítico situado entre as Ciências Sociais, as Humanidades e a Arte. Ao dar voz a epistemologias contra-hegemónicas, entre a teoria e a prática, a “Indirecção” torna-se um campo magnético que desafia fronteiras disciplinares e questiona formas de acolher o campo dos Estudos de Performance em Portugal no momento actual. Para tal, procuramos problematizar o contexto de onde vimos e as possibilidades produtivas do que poderemos ser. Tendo em conta o contexto da proposta, a problematização da relevância da constituição de um núcleo de Estudos de Performance para o momento actual, em Portugal, emerge e actualiza-se na nossa prática de pensamento. 


Entendemos ser relevante receber os Estudos de Performance em diálogo com textos escritos em português – três diferentes tipos de português, vindos de três partes diferentes de um mundo necessariamente pós-colonial –, que servirão como pontos de partida para este encontro, a saber: As Epistemologias do Sul, de Boaventura Sousa Santos, O Manifesto Neo-Animista, de Ruy Duarte de Carvalho e o Manifesto Antropofágico, de Oswald de Andrade. Estes textos convidam-nos a pensar as premissas em que a contemporaneidade assenta por via de discursos não oriundos do cânone centro-euro peu.

 

O modus operandi deste evento internacional será o conceito de hospitalidade, entendida como uma prática cultural incorporada de receber e ser recebido que abre espaços de contacto e possibilidades de negociação entre o público e o privado, o convívio e a reflexão. Trata-se, acreditamos, de um fazer performativo, simultaneamente afectivo e político, que potencia a construção de pontes entre modos de saber e modos se ser.


Prazo para entrega de candidaturas – 13 Julho 2013

Todas as candidaturas deverão ser enviadas para: generative.indirections@gmail.com colocando no assunto: “Proposta de Candidatura a Indirecções Generativas, Montemor 2013”

 

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OPEN CALL

Generative Indirections

Performance Studies international regional cluster

September 5 to 8, 2013, Montemor-o-Novo, Portugal

a baldio event

Researchers and practitioners of performing arts, visual arts and other arts that perform ideas and worlds are invited to participate in the residency Generative Indirections – Performance Studies International event, a PSi (Performance Studies International) Regional Research Cluster to be held in a 3 day event at Espaço do Tempo (Convento da Saudação), Montemor-o-Novo, Portugal.

The event will have the format of a residency, organised in plenary discussions and workshops. At the end of the day, keynote lectures, open to the general public, will take place at baldios or commons, in abandoned public land, in a performative gesture.

Researching the relations between ongoing artistic, social and political forms of life, Generative Indirections intends to explore the potentialities of performance studies in the critical space between the Social Sciences, Humanities and Art, and give voice to counter hegemonic epistemologies, blurring theory and practice. “In-direction”, thus, becomes a magnetic field, moving between theory and practice, challenging disciplinary boundaries in order to question how Performance Studies can be received in Portugal.

We find it relevant to create a dialogue between Performance Studies and three texts written in different types of Portuguese, from three different parts of a post-colonial world: Epistemologies of the South, Boaventura Sousa Santos (Portugal), Neo-Animist Decalogue, Ruy Duarte de Carvalho (Angola) and Anthropophagic Manifest, Oswald de Andrade (Brasil). These texts will be our starting point for this meeting. They invite us to think about the premises of contemporaneity, in Portuguese, from a non-Eurocentric perspective.

The idea of hospitality, a “doing-together”, is the modus operandi for this international event, through which we hope to build a dialogue whose boundaries are necessarily broad. We ask how Performance Studies can currently be received in Portugal, questioning the context of where we come from and the productive possibilities of what we can be.

Deadline for submission:  July 13, 2013

Please submit your application to: generative.indirections@gmail.com. Pease, insert on the subject “Generative Indirections proposal, Montemor 2013”

14.07.2013 | por martalanca | Baldio

Nova Galeria Buala de Andrew Esiebo

who are we de Andrew Esiebo

 O trabalho de Esiebo articula uma abordagem documental – com tópicos que vão desde a sexualidade a questões de género, da urbanização à migração, etc. – e introduz elementos estéticos que nos levam a uma leitura mais poética e ficcional destes mesmos tópicos. 

“Este trabalho trata de explorar a minha própria percepção da homossexualidade masculina. Para isso, era necessário desconstruir abordagens estereotipadas da heteronormatividade e tentar aportar um outro olhar. Queria desfocar a atenção das práticas sexuais homossexuais (nas quais se está demasiado centrado) e refletir mais em temas como o amor, os desejos, as aspirações, a compaixão ou a fé. Para isso considerei necessário introduzir-me nos espaços íntimos dos retratados e procurar os objetos que rodeiam as suas vidas quotidianas. Estes cenários permitiram-me refletir sobre as suas identidades, e sobre a relação destes com o espaço quotidiano mais privado.”

ver +

12.07.2013 | por franciscabagulho | arte contemporânea

CADERNOS DE ESTUDOS AFRICANOS n.º 25 - 2013 | free download

11.07.2013 | por raul f. curvelo | ANA BÉNARD DA COSTA (DIR.), Centro de Estudos Africanos, ISCTE-IUL

A Batalha de Trabatô - Estreia em Portugal, 11 de Julho

O filme “A Batalha de Tabatô” de João Viana estreia amanhã, 11 de Julho, nas salas portuguesas.

O filme estreia em Portugal depois de ter sido distinguido em fevereiro com uma menção honrosa no festival de Berlim e de ter tido antestreia em abril, no festival IndieLisboa.

Trailer



web

10.07.2013 | por herminiobovino | cinema, cinema português, Guiné Bissau

Amílcar Cabral é uma arma, 22 de julho, SINES

cinema + debate + spoken word

Centro de Artes de Sines – Auditório e Largo Poeta Bocage | 22 de julho | Org. Câmara Municipal de Sines / Unipop / Revista Imprópria

Quarenta anos depois do seu assassinato, a figura de Amílcar Cabral continua presente. As suas imagens, em particular no cinema, ganham novo destaque ao recuperarem-se episódios da luta de libertação. Ao mesmo tempo, novas investigações desdobram o seu percurso, dos seus primeiros escritos aos paralelismos com Frantz Fanon e outros combatentes. Finalmente, o nome de Cabral é hoje um ponto de passagem de novas lutas políticas, agora desenvolvidas num quadro pós-colonial, mas respondendo ainda a desafios que encontram nos seus escritos e na sua prática política um acervo valioso.


PROJEÇÃO DE DOCUMENTÁRIO + CONVERSA

Centro de Artes de Sines – Auditório | 14h30

Documentário “As Duas Faces da Guerra”, de Diana Andringa e Flora Gomes
Em viagem pelos territórios da guerra, testemunhos que permitem uma leitura transversal do conflito que opôs o PAIGC às tropas portuguesas.

Conversa “Amílcar Cabral, Modos de Usar” 
Com Chullage (Plataforma Gueto), Diana Andringa (realizadora), José Neves (historiador) e Marcos Cardão (historiador).

SPOKEN WORD COM CHULLAGE  (Largo Poeta Bocage | 24h00)

Chullage é um rapper, poeta, dizedor, produtor, ativista cabo-verdiano. Tem três álbuns editados (Rapresálias 2001, Rapensar 2004 e Rapressão 2012).

08.07.2013 | por franciscabagulho | Amílcar Cabral

Mostra de cinema angolano

Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema, tem o prazer de a/o convidar para a inauguração no dia 9 de julho:

Às 21:30 | Sala Dr. Félix Ribeiro
“Rastos de Sangue”, de Mawete Paciência
com Fernando Emanuel Moiloge, Sydney Profeta, Filipe Petronilho.
Angola, 2012 – 90 min.

O último filme do realizador Mawete Paciência, que foi o filme de abertura do Festival de Cinema de Luanda, em novembro passado. É uma ficção centrada nos órfãos de guerra, e numa juventude que cresceu com a marca da violência. Uma abordagem “do trauma da guerra, e das situações que ela criou no comportamento dos africanos em geral e dos angolanos em particular” (Paciência).

Às 20:00 | Esplanada 39 degraus
Sessão de lançamento de “Angola, O Nascimento de uma Nação (Vol.I) - O Cinema do Império”, coordenação de Maria do Carmo Piçarra e Jorge António, editado pela Guerra e Paz, Editores.

Apresentação do realizador Jorge António, da coordenadora Maria do Carmo Piçarra e do editor Manuel Fonseca.

Convite para a sessão válido para duas pessoas, mediante troca na bilheteira da Cinemateca no próprio dia, entre as 14h30 e as 15h30 e após as 18h00, e no limite dos lugares disponíveis.

Informação diária sobre a programação: Tel. 21 359 62 66.
Transportes: Metro: Marquês de Pombal, Avenida.
Bus: 2, 9, 36, 44, 45, 90, 91, 732, 746.

Convite

05.07.2013 | por herminiobovino | cinema, cinema angolano, Cinemateca de Lisboa, lisboa

No Por No, Yonamine, Porto

Exposição de YONAMINE “No Por No”, na Galeria Nuno Centeno . 
Inauguração 6ªfeira, dia 5 Julho_2013, às 22h.
(presença do DJ Mr. Isaac). Patente até 6 de Agosto | 2013
terça a sábado | 15h - 20h
 
A Galeria Nuno Centeno tem o prazer de apresentar pela primeira vez no Porto o artista Yonamine residente em Lisboa.
No Por No, ou antes No Porno, evoca temas fortes envoltos durante muito tempo no secretismo habitual das sociedades modernas: o Sexo, a Pornografia e as relações amorosas.
Yonamine acredita que chegou o momento de os ver expostos tal e qual como eles são de uma forma crua, objectiva e sem rodeios morais ou estéticos.
As obras aqui apresentadas formam uma instalação site-specific escura e monocromática, com as características a que já nos habituou.
Frequentemente mordaz, concebe obras intensas e polémicas que mais do que censurar ou criticar determinado assunto, pretendem antes sensibilizar a opinião pública.
Marcada por fortes convulsões políticas e sociais a sua vida reflecte-se directa e explicitamente na sua obra. Aborda sobretudo temas de índole política, económica e social, mas não só. Para esta exposição decidiu como diz, “resolver uma necessidade antiga” que é o debate público em torno da sexualidade e das relações amorosas, temas ainda tabu. Interessa-lhe a liberdade plástica que essas mesmas temáticas lhe podem proporcionar.
O conjunto da sua obra caracteriza-se pelo uso de diferentes técnicas sobre suportes também eles diversificados. A estética urbana, a serigrafia, a simbologia, a semiótica, o vídeo e o papel são os elementos mais constantes na sua obra. 

Yonamine nasceu em 1975 em Luanda, Angola. Tem exposto com regularidade em exposições individuais e colectivas das quais se destacam: No Pain, Salzburger Kunstverein, Salzburg, Austria; Control Z, Cristina Guerra Contemporary Art, Lisboa; ZonaMaco, Project Room, Cidade do México; Tuga Sauve, 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa; O Castelo em 3 Actos: Assalto, Destruição, Reconstrução, curadoria Paulo Cunha e Silva, Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura; Dipoló, AIRspace, Culpeper and Upper Main galleries, Nova Iorque; 29a Bienal de São Paulo, São Paulo; A Museum is to Art what a great Translator is to a Writer, Galeria Baginski, Lisboa; Katchokwe Style, IX Sharjah Biennale, Sharjah, UEA, curadoria de Isabel Carlos; Check List Luanda Pop, Pavilhão Africano da 52a Bienal
de Veneza.

04.07.2013 | por candela | angola, arte contemporânea

Se eu fosse angolano - Novo álbum de Nástio Mosquito

A DZZZZ ArtWork apresenta:
“Se eu fosse angolano”Novo álbum de Nástio Mosquito.



Em Julho numa plataforma perto de si!!!


DZZZZ Enterprises | Empresa de Consultoria na Área do Entretenimento, Artes Visuais e Performativas.
Rua Joaquim Rodrigues da Graça, Nº58, Bairro Azul.
Tel. +244 939 19 00 25
E-mail: dzzzzent@gmail.com
Website: www.dzzzz.info
Luanda - Angola 

03.07.2013 | por herminiobovino | angola, música, música angolana

Angola, o Nascimento de Uma Nação (Vol. 1) - O Cinema do Império

Lançamento do 1º Volume do livro “Angola, o nascimento de uma nação”, sobre o cinema em Angola, organizado por Maria do Carmo PiçarraJorge António.

Locais e Horas:
Dia 9 Julho - Lisboa, Cinemateca Portuguesa, 20H00;
Dia 10 Julho - Lisboa, FNAC Colombo, 18H30;
Dia 11 Julho- Porto, Universidade de Letras, 17H30;
Dia 26 Julho - Évora, Casa da Zorra, 22H.

Em Angola, será lançado em Setembro, dia 26, no Centro Cultural Português, data a confirmar posteriormente.

 

 

03.07.2013 | por herminiobovino | cinema angolano, cinemateca, lisboa, porto

Soya Kutu, estórias das plantas medicinais em São Tomé e Príncipe.

Soya Kutu - são Oficinas Criativas sobre o património imaterial e natural Santomense. Em conjunto com terapeutas e parteiras tradicionais, uma etnofarmacóloga e três comunidades locais são produzidas curtas metragens de cinema de animação que contam as estórias das plantas medicinais e os seus usos tradicionais em São Tomé e Príncipe. 

Tendo produzido sete filmes na Ilha de São Tomé. em Agosto de 2012, seis novos filmes – a produzir em Agosto de 2013 – darão a ver as tradições e usos das plantas medicinais na Ilha do Príncipe, valorizando as referências culturais que se lhe associam, através de uma prática criativa e participativa. 

A equipa submeteu o projecto a diversos pedidos de apoio, conseguindo garantir até ao momento as despesas de viagem, as comunicações locais e o alojamento da equipa. 
As despesas de viagem para a  Ilha do Príncipe estão asseguradas pela DIRECÇÃO GERAL DAS ARTES e pelo BANCO INTERNACIONAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE; a coordenação local tem o apoio do GOVERNO REGIONAL DO PRÍNCIPE e da FUNDAÇÃO ESSENTIA PRÍNCIPE.

Por garantir estão ainda alguns itens essenciais à realização do projecto  – transportes locaisdespesas de saúde em viagem e material técnico para a realização das Oficinas Criativas.

apoiar o projecto

site

01.07.2013 | por franciscabagulho | São Tomé e Príncipe

Poeta Arménio Vieira lança dois livros em Lisboa

No âmbito das comemorações do 38.º aniversário da Independência de Cabo Verde e dos encontros UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa) com escritores de língua portuguesa, terá lugar no dia 28 de junho, o lançamento dos livros “O Brumário” e “Derivações do Brumário” da autoria do poeta Cabo-verdiano Arménio Vieira (Prémio Camões 2009), sob a chancela da Biblioteca Nacional de Cabo Verde e da Publicom. O evento decorrerá às 18 horas, na Sala do Arquivo dos Paços do Concelho de Lisboa (sita na Praça do Município), em Portugal.

A apresentação pública estará a cargo do Professor Doutor Alberto Carvalho, da Dr.ª Anabela Almeida, do poeta Luís Carlos Patraquim e do Mestre Rui Guilherme Gabriel e será moderada pelo poeta José Luís Hopffer Almada.

A sessão será abrilhantada, ainda, com um momento musical e um recital de poesia, assim como uma exposição fotográfica do autor.

 

Arménio Adroaldo Vieira e Silva nasceu a 24 de janeiro de 1941, na cidade da Praia (Cabo Verde), cidade presente em boa parte da sua poesia. Dono de uma obra inconfundível, cabo-verdiana e ao mesmo tempo universal, publicou diversos poemas e colaborou em várias publicações. Em 2009 foi-lhe atribuído o Prémio Camões, a mais importante distinção literária na língua portuguesa. Helena Buescu, que presidiu ao júri, afirmou que Arménio Vieira “produziu uma obra que merece entrar para um certo cânone das literaturas em língua portuguesa” e o seu conterrâneo Germano Almeida definiu-o como “um dos maiores poetas do arquipélago”.

25.06.2013 | por martalanca | Arménio Vieira, literatura caboverdiana

Actas | Exposer l'esclavage : méthodologies et pratiques. Sous la direction de Françoise Vergès

Pays de l’auteur : Belgique, Bénin, Brésil, Cameroun, Canada, Colombie, États-Unis, France, Guadeloupe, Guyane Française, Réunion (La), Royaume-Uni, Sénégal, Togo

Edition : Harmattan (L’)

Pays d’édition : France

ISBN : 978-2-336-00035-0

Genre : revue

Prix : 22.00 EUR

Nombre de pages : 224

Parution : mars 2013

L’accès aux articles des dossiers d’Africultures est soumis à l’adhésion annuelle à l’association Africultures en tant que membre bienfaiteur pour une somme de votre choix : [ici] Vous pouvez également commander la revue imprimée par le lien Amazon en haut de page, en librairies ou sur le site des Editions L’Harmattan.  

 

Dossier

 
Exposer l’esclavage par Françoise Vergès

Exposer la résistance culturelle de l’esclave par Doudou Diene

Exposer les voix d’esclaves : une mémoire confisquée par Ibrahima Thioub

Consolider et développer l’exposition de l’esclavage par Carlos A. Célius

L’esclave, figure de l’anti-musée ? par Achille Mbembe

Penser, représenter, exposer l’esclavage colonial Réflexions à partir des expériences réunionnaises par Carpanin Marimoutou

Esquisse d’une généalogie de la mémoire servile par Roger Toumson

Les questions posées par le discours muséographique confronté à l’expérience esclavagiste par Christine Chivallon

International Slavery Museum: Museums and Sensitive Histories par Richard Benjamin

Histoire et mémoire de la traite et de l’esclavage à Nantes par Krystel Gualde

Bordeaux, le commerce atlantique et l’esclavage Les nouvelles salles permanentes du musée d’Aquitaine par François Hubert

Des Hommes sans Histoire ? Exposition au Musée des arts derniers par Olivier Sultan

Le reflux de la Diaspora Les communautés agoudas et tabons de l’Afrique occidentale par Milton Guran

Noirs et esclaves en Colombie par Mauricio Tovar

Le Festival des divinités noires au Togo par Têtê Wilson-Bahun

Carnaval de Baranquilla et Palenque, Colombie par Diana Acosta Miranda

Une mémoire afro-américaine de l’esclavage en devenir par John Franklin

Faire la critique de l’exposition dans le musée par Jacky Dahomay

Pratiques muséales au regard de l’esclavage et de la traite au Bénin par Anna Seiderer 

Le musée Victor Schoelcher de Pointe-à-Pitre par Matthieu Dussauge

L’esclavage au Musée des cultures guyanaises par Marie-Paule Jean-Louis

Le projet Zomayi : Une création théâtrale au service d’un travail de mémoire par Bernard Müller

Terra incognita : la traversée vers la terre inconnue par Claudia Navas-Courbon

“Je ne suis qu’un artiste” par Romuald Hazoumé 

Raconter une histoire des migrations par Barthélémy Toguo

“Mon œuvre refuse l’enfermement dans une pensée victimaire” par Shuk One

Restaurer une mémoire douloureuse par Jack Beng-Thi

L’Océan noir Une histoire de l’esclavage par William Adjété Wilson

Faire du musée un lieu de présentation des arts de résistance par Jacques Schwarz-Bart

Exposer l’esclavage : synthèse générale par Bogumil Jewsiewicki

“Exposer l’esclavage” par Stéphane Martin

“Les chemins de la connaissance doivent mener à la tolérance” par Maryse Condé

Exposer l’esclavage : En guise de conclusion par Françoise Vergès

 

24.06.2013 | por raul f. curvelo | Africultures, Belgique, Bénin, Brésil, Cameroun, Canada, Colombie, États-Unis, france, Françoise Vergès (dir.), Guadeloupe, Guyane Française, Réunion (La), Royaume-Uni, senegal, Togo

Pós Graduação Islão Contemporâneo, Culturas e Sociedades

1ª fase de candidaturas até 19 de Julho.

Objectivos: A pós-graduação envolve o Departamento de Antropologia da FCSH/NOVA, o Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA), através do Núcleo de Estudos em Contextos Islâmicos (NECI), e o Instituto de Línguas da Universidade NOVA de Lisboa (ILNOVA), e visa criar competências gerais: para a referenciação dos princípios básicos do Islão contemporâneo, suas diferentes tendências e reinterpretações, bem como dos quadros sociais e políticos específicos que os definem para a compreensão dos processos identitários e políticos em curso em contextos maioritária e minoritariamente islâmicos para análise dos debates em torno das questões de género e feminismos que atravessam esses contextos para a compreensão da constituição sustentada de situações concretas em contextos islâmicos e/ou situações de encontro culturalizado entre muçulmanos e não muçulmanos para uma abordagem introdutória a alguns domínios artísticos médio-orientais, nomeadamente o do cinema para o conhecimento dos princípios rudimentares das línguas maioritárias dos contextos islâmicosDestinatários: Investigadores em ciências sociais e humanas e estudos comparativistas, membros de organizações governamentais em contextos maioritária ou minoritariamente islâmicos, organizações governamentais e outros agentes nas áreas das relações interculturais nacionais e internacionais, agentes do património e de gestão e animações cultural, professores, jornalistas.

+ Informações aqui

24.06.2013 | por franciscabagulho | islão

Kadjike de Sana Na N'hada na Gulbenkian

23.06.2013 | por martalanca | Sana Na N'hada

Isto Não é São Tomé - diários de viagem (Fotografia de Joana Areosa Feio)

“Isto Não é São Tomé – diários de viagem”, é o nome dado por Joana Areosa Feio,n.1977, natural de Lisboa e antropóloga de profissão, à série de fotografias por si seleccionadas -  entre tantas outras não escolhidas, entre tantas outras não tiradas - resultantes da sua última visita à ilha de São Tomé, em 2012.

São olhares pessoais, são impressões, momentos expostos e entrecruzados com excertos de diários de campo escritos algures nessa viagem, escolhas que obedecem à lógica da afinidade estética, não obedecendo a uma lógica de sistematização de cariz etnográfico. Estas são fotografias que gosta de recordar. A grafia é a dos afectos das suas memórias dos lugares, das roças aos mercados, dos quotidianos às poses para a câmara, dos retratos inventados às paisagens (ora floresta ora mar), da marginal, da praia e baías, dos domingos, dos outros dias da semana, dos lençóis brancos, das cores, das ruínas que são poemas, dos mortos e mortes, dos sofrimentos e muito mais, das vitórias, do dia-a-dia, dos risos e silêncios, das estórias sem fim, das nuances, das texturas, dos campos de futebol perto das nuvens, das resistências, dos afogamentos e pescarias, dos salvamentos, dos encontros, dos alguidares e das pedras, das memórias e mais memórias. Dos esquecimentos e das ausências.  Isto Não é São Tomé– diários de viagem são impressões que poderiam resultar de olhar outro lugar qualquer, mas isto é tão verdade como mentira.

21 Junho em Noite Temática de São Tomé e Principe

Programa18h 30m - Abertura da Exposição “Isto Não é São Tomé – diários de viagem”, de Joana Areosa Feio
20h 30m - Jantar tradicional de São Tomé e PrincipeEntrada: banana pão fritaPrato: Calulu de Galinha com arroz brancoSobremesa: Arroz doce de cocoSujeito a inscrição prévia. Contribuição solidária de 13 interculturas (jantar + concerto - não inclui bebidas)
22h -  Música ao vivo: Filipe SantoContribuição solidária de 3 interculturas (só concerto)
Marcações para os jantares por telefone ou e-mail, com a antecedência mínima de 24h. Lotação limitada.––––––––––––––––––––––Centro Interculturacidade

Travessa do Convento de Jesus, 16 A, 1200-126 Lisboa(próximo da Assembleia da República, na rua da Escola Passos Manuel)Tel.: 21 820 76 57info.interculturacidade@gmail.com

20.06.2013 | por martalanca | S. Tomé