O músico moçambicano Jaco Maria lança o disco "Story Teller"

O músico moçambicano Jaco Maria, que alcançou grande sucesso no sul de Moçambique após a independência, em 1975, lançou na quinta-feira o seu primeiro álbum da carreira, “Story Teller”, para contar “as fortunas e sofrimento de África”.

Em declarações à Lusa, a partir da África do Sul, Jaco Maria diz que sempre contou histórias ao longo dos seus cerca de 40 anos de carreira, mas em “Story Teller” fá-lo com “maturidade”, ao nível da “confiança que África conquistou, muitos anos depois da independência”, mas “com a incerteza de usar as suas fortunas contra as desgraças”.

O músico, com 55 anos, considera estar mais confiante e maduro, “mas, ao mesmo tempo, com incertezas, por causa do sofrimento, apesar das fortunas que se estão a descobrir no continente”, afirma Jaco Maria, referindo-se, em concreto, aos recursos naturais que começaram a explorados recentemente em Moçambique.

Cantado para África, “mas, também, para o mundo”, o CD explora em 16 obras, 14 das quais inéditas, o afro-jazz, afro-pop e ritmos latinos, mantendo a fidelidade do músico à polivalência rítmica.

Produto do seu percurso pessoal, de Moçambique, onde nasceu, à Suazilândia, o seu primeiro destino de emigração, e à África do Sul, onde está radicado há 29 anos, “Story Teller” é cantado em inglês, português, bitonga, zulu e xhosa.

“É difícil a um pai dizer que prefere este ou aquele filho, mas a música ´A Chegada` é a mais marcante, porque conta a emoção do meu primeiro regresso a Moçambique, após muitos anos de ausência na África do Sul”, afirma Jaco Maria, ciente de estar a quebrar o tabu de os músicos nunca revelarem as suas preferências entre os seus trabalhos.

Mais informação aqui

Mas há também o “Nayo Naye”, ou “É respeitador”, na língua natal, bitonga, da província de Inhambane, sul de Moçambique, porque “nem tudo está perdido entre os miúdos, há muitos com conduta, respeitadores”.

Para estar à altura da universalidade que tenta timbrar nos seus trabalhos, o músico chamou para a gravação do “Story Teller” um percussionista de Israel, quatro instrumentistas moçambicanos e alguns músicos sul-africanos.

Produzido pela moçambicana Mafalala Records, o álbum será apresentado em Maputo em novembro, depois de ter sido lançado esta semana, na Cidade do Cabo, na África do Sul.

“Estou muito satisfeito, é uma grande emoção, porque, incrivelmente, com cerca de 40 anos de carreira, será o meu primeiro álbum, depois de o álbum “Verão” não ter sido divulgado, devido a algumas coisas que se passaram”, disse Jaco Maria.

O “Verão” não chegou a sair do estúdio da casa do músico no Cabo, África do Sul, devido à morte do seu produtor sul-africano, mas muitos temas desse disco entraram “quase clandestinamente nas rádios através de amigos muito chegados”, diz Jaco Maria, que tem feito de trabalhos como acompanhante de músicos sul-africanos.

@Lusa fonte Sapo

08.06.2013 | por martalanca | Jaco Maria, música moçambicana

State and Societal Challenges in the Horn of Africa: Conflict and processes of state formation, reconfiguration and disintegration | free download

This book brings to fruition the research done dring the CEA-ISCTE project ‘’Monitoring Conflicts in the Horn of Africa’’, reference PTDC/AFR/100460/2008. The Portuguese Foundation for Science and Technology (FCT) provided funding for this project.

The chapters are based on first-hand data collected through fieldwork in the region’s countries between 4 January 2010 and 3 June 2013. The project’s team members and consultants debated their final research findings in a one-day Conference at ISCTE-IUL on 29 April 2013.

The following authors contributed to the project’s final publication: Alexandra M. Dias, Alexandre de Sousa Carvalho, Aleksi Ylönen, Ana Elisa Cascão, Elsa González Aimé, Manuel João Ramos, Patrick Ferras, Pedro Barge Cunha and Ricardo Real P. Sousa.

FULL BOOK (Free): DOWNLOAD

 

Introduction: understanding conflict and processes of state formation, reconfiguration and disintegration in the Horn of Africa
ALEXANDRA MAGNÓLIA DIAS 

From beleaguered fortresses to belligerent cities            
MANUEL JOÃO RAMOS

The security issues behind the ethiopian intervention in Somalia (2006-2009)
ELSA GONZÁLEZ AIMÉ 

Security stakes and challenges in the Horn of Africa
PATRICK FERRAS

African Peace and Security Architecture (APSA) subsidiarity and the Horn of Africa: the Intergovernmental Authority on Development (IGAD)
RICARDO REAL P. DE SOUSA

Somalia as a market for private military and security companies: definitions, agents and services         
PEDRO BARGE CUNHA

International intervention and engagement in Somalia (2006-2013): yet another external state reconstruction project?
ALEXANDRA MAGNÓLIA DIAS

The legacy of power sharing in Kenya: literature challenges and research agenda’s invisibilities
ALEXANDRE DE SOUSA CARVALHO

Still caught in the middle: nuba political struggle and failure of comprehensive peace agreement in Sudan
ALEKSI YLÖNEN

Resource-based conflict in South Sudan and Gambella (Ethiopia): when water, land and oil mix with politics
ANA ELISA CASCÃO

08.06.2013 | por raul f. curvelo | aleksi ylönen, alexandra magnólia dias, alexandre de sousa carvalho, ana elisa cascão, Centro de Estudos Africanos, elsa gonzález aimé, ISCTE-IUL, manuel joão ramos, patrick ferras, pedro barge cunha, ricardo real p. de sousa

e.studio, LUANDA


e.studio é o nome do projecto colectivo dos artistas Francisco Vidal, Nelo Teixeira e RitaGT aliado ao estudio do artista Antonio Ole que, pela importância e relevância do seu trabalho, incorpora o centro do projecto.Tem base em Luanda, cidade onde os artistas vivem e trabalham. O e.studio pretende ser um projecto inovador e ambicioso de desenvolvimento e internacionalização da produção de Arte Contemporânea Angolana.

A proposta do e.studio, para o seu primeiro ano de existência, com o tema Luanda found footage, é criar e estruturar um estudio de artes visuais e plásticas profissional, com oficinas de serigrafia, madeira e pintura, onde o colectivo desenvolverá e partilhará técnicas de trabalho e conceitos. Queremos dinamizar massivamente a produção de cultura e identidade Angolana através do nosso trabalho artístico. 
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07.06.2013 | por franciscabagulho | arte contemporânea angolana

Conferência Imperial Debris. On Ruins and Ruination - Ann Laura Stoler - FLUL - 14.6.2013 - 17-19H

Ann Laura Stoler will discuss her recent edited volume Imperial Debris: On Ruins and Ruination (Duke University Press 2013). The book challenges us  to turn away from the placid noun “ruin” and the nostalgias it engenders to “the ruin” as a violent, political verb. It is a book that seeks to disrupt facile distinctions between political history and poetic form, urging us to think differently about both the language we use to capture the tenacious hold of colonial effects and their tangible, if elusive, forms. At the center of this project are two sets of relationships: one, between colonial pasts and how we discern their form and content in postcolonial presents without assuming we know in advance what they are, and, two, the relationship between new “tactile” methodologies and a more acute conceptual vocabulary that is attentive to the occluded, unexpected sites in which earlier imperial formations have left their durable traces, and in which contemporary inequities are refurbished and secured through them.

07.06.2013 | por raul f. curvelo | africa.cont, ann laura stoler, centro de estudos comparativistas, FLUL, ics, The New School for Social Research

Festival Músicas do Mundo, Sines (FMM) - 2013

Em 2013, o FMM Sines mostra vários artistas e vertentes da música do Mali, com a presença de Amadou & Mariam, Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba, Rokia Traoré e Tamikrest. Mas há também uma marca luso-maliana no festival: IMIDIWAN, projeto lisboeta de mistura da música do Mali com a eletrónica. Dia 25 de julho.
In 2013, FMM Sines features many artists and sides of Malian music, with the presence of Amadou & Mariam, Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba, Rokia Traoré and Tamikrest. But there is also a Malian-Portuguese mark in the festival: IMIDIWAN, the Lisbon-based project that blends Malian music with electronica. On July 25.

ANÚNCIO DO PROGRAMA COMPLETO DE CONCERTOS
Com 43 espetáculos entre 18 e 27 de julho, será o maior programa de música da história do festival, para comemorar o seu 15.º aniversário. De Hermeto Pascoal a Rokia Traoré, de Trilok Gurtu a Femi Kuti, Sines volta a convidar o público para ver ao vivo os melhores artistas do mundo e para ouvir a música que exprime o sentir dos povos e a diversidade da voz humana. Na organização e logística, destaque para a descida do preço dos bilhetes e para o regresso do palco da praia à Avenida Vasco da Gama.
:: Quinta, 18 de julho 
18h30 [C] Custódio Castelo (Portugal) *
21h30 [C] Bassekou Kouyaté & Ngoni Ba (Mali) 
23h00 [C] Hazmat Modine (EUA) 
00h30 [C] Amadou & Mariam (Mali)
02h00 [C] Cabruêra (Brasil)

:: Sexta, 19 de julho 
18h30 [C] Celina da Piedade (Portugal) *
21h30 [C] Barbez (EUA)
23h00 [C] Lo’Jo (França)
00h30 [C] Baloji (R. Congo / Bélgica)
02h00 [C] Dubioza Kolektiv (Bósnia-Herzegovina)

:: Sábado, 20 de julho 
18h30 [C] Reijseger Fraanje Sylla (Holanda / Senegal) *
21h30 [C] JP Simões (Portugal)
23h00 [C] DakhaBrakha (Ucrânia)
00h30 [C] Hermeto Pascoal (Brasil)
02h00 [C] Batida (Portugal / Angola)

:: Segunda, 22 de julho
22h00 [A] Jon Luz (Cabo Verde)
23h00 [A] Mari Kvien Brunvoll (Noruega)

:: Terça, 23 de julho
22h00 [A] Sílvia Pérez Cruz (Catalunha - Espanha)
23h00 [A] Aline Frazão (Angola / Portugal)

:: Quarta, 24 de julho
18h30 [C] Orquestra Locomotiva de Sines (Portugal) *
20h00 [P] MU (Portugal) *
21h45 [C] Tcheka (Cabo Verde)
23h15 [C] Hassan El Gadiri & Trance Mission (Marrocos / Bélgica / Portugal)
00h45 [C] Nathalie Natiembé (Ilha Reunião - França)
02h45 [P] O Carro de Fogo de Sei Miguel (Portugal) *

:: Quinta, 25 de julho
18h30 [C] Carlos Bica “Azul”, com Frank Möbus e Jim Black (Portugal / EUA) *
20h00 [P] Imidiwan (Portugal / Mali) *
21h45 [C] Extremadura Territorio Flamenco (Extremadura - Espanha)
23h15 [C] Asif Ali Khan & Party (Paquistão)
00h45 [C] Rokia Traoré (Mali)
02h45 [P] Ondatrópica (Colômbia) *

:: Sexta, 26 de julho
18h30 [C] Gaiteiros de Lisboa (Portugal) *
20h00 [P] Winston McAnuff & Fixi (Jamaica / França) *
21h45 [C] Trilok Gurtu & Tigran Hamasyan (Índia / Arménia) 
23h15 [C] Rachid Taha (Argélia / França)
00h45 [C] Shibusa Shirazu Orchestra (Japão)
02h45 [P] Bomba Estéreo (Colômbia) *

:: Sábado, 27 de julho
18h30 [C] Cristina Branco (Portugal) *
20h00 [P] Dawanggang (China) *
21h45 [C] Tamikrest (Povo Tuaregue - Mali)
23h15 [C] Akua Naru (EUA / Alemanha) 
00h45 [C] Femi Kuti & The Positive Force (Nigéria)
02h45 [P] Skip & Die (África do Sul / Holanda) *

[C] Castelo
[A] Centro de Artes de Sines
[P] Avenida da Praia (ou Vasco da Gama)

(*) Concerto de entrada livre

05.06.2013 | por martalanca | Festival Músicas do Mundo, world music

Nova Galeria Buala de Abraham Oghobase

Päätön (Acéfalo) de Abraham Oghobase

Abraham Ogobhase indaga o sentido da existência humana, expondo através da fotografia e performance uma ampla gama de emoções (a solidão, o medo, a ansiedade, o isolamento, a liberdade,…) e usando o seu próprio corpo como objeto.

Em Päätön (tradução do finlandês: acéfalo), uma paisagem invernal, gélida, despovoada de outros seres humanos é o cenário escolhido por Abraham para explorar o corpo. Aqui, numa coreografia onde o corpo e outros objetos são subsumidos no espaço, o sujeito (este corpo acéfalo) é, ao mesmo tempo, ausente (invisível) e presente, assumindo uma forma de alien na paisagem.

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05.06.2013 | por franciscabagulho | Abraham Ogobhase, arte contemporânea, corpo

open, creative, inclusive and collaborative chance to discuss the issues facing African studies

 

unECAS 2013 is an Unconference taking place on Sunday, June 30th, one day after the closing of the 5th European Conference of African Studies (June, 27-29), in the same venue (ISCTE-IUL).

unECAS 2013 is an open, creative, inclusive and collaborative chance to discuss the issues facing African studies, its trends and visions, and to work together to come up with new theoretical and practical approaches.UnECAS is a testing ground for connecting students and researchers in an informal scientific get together.

All are invited to this UnConference where the organizing principle is that of bottom-up self-management, free of academic hierarchies. Join us and share your experiences and thoughts.

We, ECAS 2013 organizers, feel that the UnConference concept is most adequate to make a final balance of the 5th ECAS, and to look together at the future(s) of African Studies.

The steps are simple:
1. Check the site of unECAS 2013: http://cea.iscte.pt/unecas2013/

2. Register at Eventbritehttp://unecas2013.eventbrite.com/

3. Post Session Ideas at Triciderhttp://tricider.com/brainstorming/v3nQ

4. Follow updates at Twitter (if you wish): https://twitter.com/unECAS2013

If you have any questions that the site’s FAQs don’t answer you, please feel free to contact us at: unecas2013@gmail.com

 

05.06.2013 | por martalanca | ECAS

Casa de Lava - Caderno

Durante o processo de produção do filme ‘Casa de Lava’ (1994), Pedro Costa colecionou num caderno o que viu, o que leu, as suas ideias. Em vez de um argumento tradicional, este caderno reúne imagens, cartas, recortes de jornais, citações, postais, pinturas…. que guiaram o realizador durante as filmagens em Cabo Verde, e que continuou (e foi concluído) após o seu regresso a Lisboa. Este caderno tornou-se um objecto autónomo do filme, mostrando a linguagem visual de Pedro Costa.

A edição de ‘Casa de Lava - Caderno’ é uma reprodução facsimilada do caderno original de Pedro Costa e inclui em anexo uma conversa entre o realizador e Nuno Crespo, e um texto de Philippe Azoury (em português, inglês e francês).

Pedro Costa (Lisboa,1959)

Abandona os estudos em História para frequentar as aulas do poeta e realizador António Reis na Escola de Cinema de Lisboa. O seu primeiro filme ‘O Sangue’ estreou mundialmente na Mostra Cinematografica di Venezia em 1989. ‘Casa de Lava’, a sua segunda longa metragem, filmada na Ilha do Fogo em Cabo Verde, foi apresentada em Cannes - ‘Un Certain Regard’, em 1994. Os seus filmes seguintes incluem ‘Ossos’, ‘No Quarto de Vanda’ e ‘Onde jaz o teu sorriso?’, sobre o trabalho de Danièle Huillet e Jean-Marie Straub. Recentemente realizou ‘Sweet Exorcist’, um segmento da produção colectiva ‘Centro Histórico’, com Manoel de Oliveira, Aki Kaurismaki e Victor Erice. O seu trabalho foi apresentado em várias galerias e museus em todo o mundo. É um dos artistas convidados do Pavilhão de Cuba na Bienal de Veneza 2013.

Mais sobre o artista: www.pedro-costa.net

 

 

Casa de Lava - Caderno
de Pedro Costa
Capa dura / 14.6 x 20.9 cm / 144 p.
Inclui uma conversa entre Pedro Costa e Nuno Crespo e um texto de Philippe Azoury (em português, inglês e francês).

Preço Pré-venda: 25 Eur
Preço de capa: 30 Eur
Disponível em Julho 2013

Mais informações:
www.pierrevonkleist.com

04.06.2013 | por martalanca | casa de lava, Pedro Costa

Welcome to Nollywood

As Bollywood celebrates 100 years, we look at how the Nigerian film industry is stepping up to challenge its dominance.

The world is celebrating one hundred years of Bollywood, the triumph of an industry that continues to challenge the status quo of western storytelling. 
But Bollywood might have to watch its back, as the Nigerian film industry, Nollywood, steps up to challenge the eastern industry for the title of most productive film industry.

The fast-paced, high-turnover industry of Nollywood is revolutionising the movie-making model, and all without foreign aid or government subsidies.

Nigerians are telling their own stories and making movies their way. So, what has this meant for the Nigerian people?

Franco Sacchi, an Italian filmmaker whose fascination with the industry led to him making his award-winning documentary, Welcome to Nollywood, says:

“These filmmakers are incredibly courageous, and at some point in time, in the early, mid-90s they really felt they had no other options, [but] to just grab the available tools and start telling their stories.”

Sacchi explains how the digital revolution dropped the entry level for filmmaking, making it accessible to many storytellers who could film and edit their movies with affordable technologies. The low level of investment meant that the filmmakers also had space to experiment, explore and make mistakes.

Our second guest, Yewande Sadiku was an executive producer on the film Half of a Yellow Sun, adapted from Chimamande Ngozi Adichie’s award-winning book of the same name. Sadiku is an investment banker who used her skills to finance the bulk of the film locally.

“Because of my day job I understood what investors would like to see, I mean the word investment means you put money in something and you expect to get something back. The challenge with many Nollywood productions is distribution. It is extremely difficult to explain to anyone, to articulate how the returns will come back to them.”

A part of making the investment viable involved bringing in British actors Thandie Newton and Chiwetel Ejiofor - their star power made the film more appealing to an international audience.

Born in Nigeria, Biyi Bandele started working on his first novel in his early teens. He has been internationally hailed as an important literary figure and has written several plays as well as novels. Bandele decided he wanted to be involved in turning Half of a Yellow Sun into a movie after reading the book.

“The moment I read [Half of a Yellow Sun], about six years ago, I just fell in love with it. And I was paranoid that if it was done by anyone coming from the outside they would make a kind of movie about Africa, and I watch them and I want to hide under the seats. I wanted a movie that depicted Africans as human beings, and not just statistics from NGOs.”

In this episode of South2North, Redi Tlhabi asks about the future of Nollywood, and what to expect from the new generation of movie makers.

Sadiku says, “I think the future of Nollywood is very bright …. It has demonstrated what is possible …. If you write with a blunt pencil, and you write with a sharp pencil, your handwriting is exactly the same but it looks very different. That’s what Nollywood needs to move to - the next level.”

WATCH ON ALJAZEERA

 

01.06.2013 | por martalanca | Nollywood

Mia Couto na Roda Viva - Brasil

vale a pena ouvir esta entrevista colectiva do Prémio Camões no programa brasileiro Roda Viva

01.06.2013 | por martalanca | Mia Couta

Festival Teatro de Inverno em Maputo, de 25 de Maio a 23 de Junho

Decorre de 25 de Maio a 23 de Junho a décima edição do Festival de Teatro de Inverno, em Maputo, onde irão participar grupos de teatro das cidades moçambicanas de Maputo, Matola e Beira, e ainda de Angola e do Brasil.

O festival, organizado pela Associação Cultural Girassol, conta com a participação de 19 grupos, amadores e profissionais, que irão actuar, até 23 de Junho, em vários espaços da cidade de Maputo: Teatro Mapiko, Teatro Avenida, Centro Cultural Franco-Moçambicano e Cine Teatro Gilberto Mendes.

O evento, que começou no dia 25 de Maio, prevê, até dia 2 de Junho, no Teatro Mapiko da Casa Velha, as apresentações das peças: “Sete Irmãos”, “Vinte Minutos da Verdade”, “Kuphanda”, “A Face do Beirense”, “Vinte e Zinco” e “Skhendla – Os Mucavel”, protagonizadas respectivamente, pelas colectividades ECA/Teatro, Nkhululeko, Makwerinho, Malua da Beira, Ximbitana e Gumula.

Nos dias 7 e 8 de Junho, os grupos Machava-Sede, Vana Va Ndleneni, Penumbra e Mundo do Teatro do Brasil actuarão no Centro Cultural Franco-Moçambicano e no dia 9 de Junho o Festival de Inverno volta ao Teatro Mapiko onde serão apresentadas as peças “Anjos e Demónios”, do grupo Makweru, e “Curandeiro à Força” do grupo Casa Velha.

Nos dias 14, 15 e 16 de Junho, o Grupo de Teatro Gungu exibe no Cine Teatro Gilberto Mendes a obra “Salve-se Quem Puder”, enquanto “Os Indeferidos” e “Lá na Morgue”, dos Grupos Chamauarianga da Beira e Mahamba de Maputo, actuarão no Teatro Mapiko da Casa Velha.

Para encerrar o evento, o Grupo Pitabel de Angola apresentará no dia 22 de Junho, o espectáculo “O Preço do Fato: I e II”, e o grupo Girassol de Maputo exibirá, no dia 23,  a peça “A Candidata”.

Programa completo.

web

31.05.2013 | por herminiobovino | angola, Brasil, festival de teatro, Maputo, Moçambique

Mostra São Palco: de 31 de Maio a 9 de Junho

A companhia de teatro de Coimbra “O Teatrão” traz a vários espaços da cidade, pelo segundo ano consecutivo, peças teatrais de grupos de São Paulo, no âmbito da Mostra São Palco, que se realiza entre 31 de Maio e 9 de Junho. Este ano, a mostra estende-se também a outras cidades do país.

De acordo com a programação, o público poderá assistir a representações do Grupo Núcleo Bartolomeu de Depoimentos que levará à cena as peças “Orfeu Mestiço - Uma Hip-Hópera Brasileira” e “Vai-te Catar!”, assim como do Grupo XIX de Teatro, que apresentará “Hygiene” e “Hysteria”. Estes espectáculos terão lugar na Oficina Municipal do Teatro, no Teatro Académico Gil Vicente, no Largo da Sé Velha e no Colégio das Artes.

Em colaboração com outras entidades e instituições, este ano os espectáculos da Mostra de São Palco poderão ser vistos em outras cidades, como em Santa Maria da Feira, no âmbito do Festival Imaginarius; no Porto, no âmbito do FITEI; em Torres Novas, no Teatro Virgínia; e em Torres Vedras, no Teatro-Cine.

Segundo informação publicada no 
site d’O Teatrão, “a primeira edição da mostra, realizada entre 29 de Maio e 8 de Junho de 2012, juntou em Coimbra cinco dos mais distinguidos trabalhos de teatro de São Paulo dos últimos anos. A adesão massiva do público e a qualidade da selecção dos trabalhos apresentados abriram caminho para que a edição deste ano tomasse lugar, que vê inclusive três dos seus quatro espectáculos serem integrados na programação oficial da Mostra de Artes Cénicas do Ano do Brasil em Portugal, validando assim a qualidade e o mérito da mostra São Palco”.

Programa completo.

web

31.05.2013 | por herminiobovino | Coimbra, mostra de teatro, são paulo, teatro

AfrikDocs no ECAS 2013 5th European Conference on African Studies African dynamics in a multipolar world

Scientific Committee 

Catarina Alves Costa - FCSH-UNL, catcostacatarina(at)gmail.com
Marta Lança - BUALA.ORG, buala(at)buala.org
Pedro Pinho - TERRATREME, pedropingo(at)gmail.com

Steering Committee 
Marta Patrício, CEA-IUL (ISCTE-IUL), Ana_Patricio(at)iscte.pt
Pedro Osório - FCSH-UNL.

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27th June, 11:30-13:30, Auditorium B204

Comments: Mirian Tavares Nogueira

CROP  | Johanna Domke, Marouan Omara. 49’, 2013.

The film reflects upon the impact of images in the Egyptian Revolution in 2011 and puts it in relation to the image politics of Egypt´s leaders. Instead of showing footage from the revolution, the film is shot entirely in the power domain of images - Egypt´s oldest and most influential state newspaper Al Ahram. Throughout the building – from the top-level executive office towards the smallest worker – we follow the story of a photo-journalist, that missed the revolution due to a hospital stay. After resuming his work in the newspaper, his life seems not quite the same. His voice gives a personal reflection to the media ploys of the old regime.
http://vimeo.com/52194528

 

The Secret Capital  | Mukhtar Saad Shehata and Samuli Schielke. 28’, Egypt, 2013.

Was there a revolution? Two years after the beginning of the January 25 Revolution, many Egyptians ask themselves this question. The answer is not to be found on Tahrir Square, but in the villages of countryside, the secret capital of Egypt. Convinced that there only has been a revolution if it reaches the countryside there really has been a revolution, the novelist and filmmaker MukhtarShehata follows the struggles, hopes and frustrations among people from his home village who between February 2011 and December 2012 tried to bring the revolution to their village in northern Egypt. “The Secret Capital“ is the second film by Shehata and Schielke after “The Other Side“ (2010).
http://www.youtube.com/watch?v=ho2QzErIx5I

Mirian Tavares Nogueira has academic training in Communication Sciences, Semiotics and Cultural Studies (she holds a Ph.D. in Communication and Contemporary Culture from the Federal University of Bahia). She has developed its research and theoretical work in fields related to cinema, literature and other arts, as well as in the areas of filmic and artistic aesthetics. Mirian is a Professor at University of Algarve where she presently coordinates the doctoral and master’s degree in Communication, Culture and Arts and the Bachelor in Visual Arts. She is also the Coordinator of CIAC - Centre for Research in Arts and Communication.


28th June, 10:30-12:30, Auditorium B204

Comments: Sílvia Vieira

Africa: The Beat  |  SAMAKI WANNE Collective (Javier Arias Bal, Polo Vallejo, Pablo Vega, Manuel Velasco). 59’, Spain, Tanzania, 2011.

“Africa: The  Beat”  was  filmed  in  Nzali, an  enclave  situated in the  heart  of Tanzania where the  Wagogo  live. Theirs is a  unique musical  universe. From  the film’s first frame  to the last sound heard,  each image takes  us further into their  daily reality while  their  music  gradually engulfs  us in a world  of surprising sensations. Day and night, the passage of time and the seasons, nature and the elements, water, the  importance of the  word  and  the  stories, the  stages of life… all of this  emerges from a pulsation around which  every  instant of existence is articulated. Filmed with rudimentary  technical means,   “Africa:  The  Beat”  conjoins  the   perspective  of  a painter, the  vision  of a filmmaker and  the  sensibilities of two  musicians. It does away   with   the   concept  of  the   voice-over,  which   conditions  and   invades the spectator’s senses. Instead, the  film permits the  spectator to experience his or her own emotions, and bear witness to the essential place music occupies in life.
http://www.africathebeat.com

CongoSuper8  | Lesley Braun. 09’ 02’’, 2012.

Filmed in Kinshasa’s velodrome, an old Belgian colonial motorcycle racetrack, Congo Super 8 showcases two folkloric dance troupes. Originally shot on super 8 film, the visuals are intended to pander to our nostalgia for old fashioned ethnographic films, while disrupting historical frames of reference. Akin to early ethnographic films of dance performance in Africa, the accompanying silence further de-contextualizes the event, limiting the spectator’s experience. My choice to overlay the film with a computerized reading of James Clifford’s canonized text “The Predicament of Culture” is intended to problematize older pedagogical practices. The computerized sound of the voice not only juxtaposes the dynamic movements of the dancers, but also the anthropological text itself.
http://vimeo.com/60183352

Sílvia Vieira graduated in Art History from the University of Coimbra and has an MA in Communication, Culture and Arts from the Universidade of Algarve. She directed the documentary “AssimEstamosLivres: Cinema Moçambicano 1975-2010” (2010) (“So We Are Free: Mozambican Cinema 1975-2010”) and is a member of the Inner Project video art collective. She is currently working as a researcher for the Centre for Research in Arts and Communication (CIAC) in  Algarve.

 


29th June, 11:30-13:30, Auditorium B204

Comments: Paulo Nuno Vicente

Xilunguine, the Promised Land  | Inadelso Cossa. 30’, Mozambique, 2011.

For generations the “Tsonga” (machangane) migrate to Lourenço Marques (xilunguine) in search of better living conditions. The film Xilunguine, the promised land,  based in an ethnographic study of ethnic migration Tsonga to Lourenço Marques in the colonial city they called (Xilunguine) “the city of the white”, exposes the matromonials customs “lobola” with a couple , the portrait of the city makes up a cross and chronological narrative of historical events such as the arrival of Eduardo Mondlane in Mozambique in 1961, and the formation of libertation movements. The film focuses on the stories of migrants who came to colonial city lourenço Marques, founded and inhabited neighborhoods like Mafalala, PolanaCanico, and still live here and have their children and do not intend to return to their land of origin.
http://vimeo.com/56201525

Manifesto das Imagen sem Movimento  |  Diana Manhiça. 5’ 28’’, Mozambique, 2012.

Originally edited has KUGOMA´s Manifest for the introduction of the Moving Images Archives Section of the festival, in 2012, these images, shot by Diana Manhiça and IldaAbdala during the removal of damaged film stock from the archival warehouse, in Maputo, were edited with records from the 2010 Dockanema seminar and the interviews by CatarinaSimão for her project «Fora de Campo». The context is set by elements from the 1980´s Unesco Declaration for the Conservation and Preservation of Moving Images.

 

Debout sur le Phosphate  |  Pierre Blavier and Quentin Laurent. 30’, 2013.

In the south of Tunisia, Borj el Akerma is a village of phosphate minors that has resisted to the central power since the midsts of time. It’s here that the Gafsa revolt began in 2008, as a forewarning of the Revolution of 2011. In spring 2012, two young Europeans film the village recomposing itself, with the unemployed’s impatience, the labor at phosphate careers and the unchanging everyday life.

 

Framing the Other  | IljaKok and Willem Timmers. 25’, Netherlands, 2012.

The Mursi tribe resides in the basin of the Omo River, in the east African state of Ethiopia. Mursi women are known for placing large plates in their lower lips and wearing enormous, richly decorated earrings, which has become a subject of tourist attraction in recent years. Each year, hundreds of Western tourists come to see the unusually adorned natives; posing for camera-toting visitors has become the main source of income for the Mursi. To make more  money,  they  embellish   their  “costumes” and  finery  to  appear more  exotic  to  the outsiders. However, by exaggerating their habits and lifestyle in such a manner they are beginning to cause their original, authentic culture to disintegrate.

Framing the Other portrays the complex relationship between tourism and indigenous communities by revealing the intimate and intriguing thoughts of a Mursi woman from Southern Ethiopia and a Dutch tourist as they prepare to meet each other. This humorous, yet simultaneously chilling, film shows the destructive impact tourism has on traditional communities.
http://framingtheother.wordpress.com

Paulo Nuno Vicente is a journalist and documentarist. He has developed projects in the so-called “Global South”, in particular in Guinea-Bissau, Ceuta and Melilla, São Tomé and Príncipe, Lebanon, Bosnia and Herzegovina, Israel and Cisjordan, Cape Verde, Chad, Central African Republic, Brazil, Kenya, Senegal and South Africa. He received the UNESCO Human Rights and Integration Award (2009). His most recent documentary isKilombos (2012). Paulo is a PhD fellow in the scope of UT Austin-Portugal Program for Digital Media, where he develops an extensive research on international journalism from Sub-Saharan Africa. Paulo has beenworking as a journalism teacher and trainer at Universidade Nova de Lisboa, Instituto Politécnico de Coimbra and Deutsche Welle Akademie.

29.05.2013 | por martalanca | documentários

Pós-Graduação em "Islão Contemporâneo, Culturas e Sociedades" (Inscrições abertas)

O NECI (Núcleo de Estudos em Contextos Islâmicos) tem o prazer de divulgar a Pós-Graduação em “Islão Contemporâneo, Culturas e Sociedades” a decorrer na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas no ano lectivo 2013/2014. As inscrições já se encontram abertas!
Plano curricular e mais informações no link: necicria.wordpress.com.


Núcleo de Estudos em Contextos Islâmicos
Centro em Rede de investigação em Antropologia.
web

29.05.2013 | por herminiobovino | faculdade de ciências sociais e humanas, islão, pós-graduação

«Da Primavera ao Inverno Árabe» - Maria João Tomás

31 de Maio, 19h00 - Auditório do Diário de Notícias

29.05.2013 | por martalanca | primavera árabe, revolução

“Sambizanga” de Sarah Maldoror LISBOA

Ciclo de Cinema e debate | No âmbito das comemorações do Dia de África (25 de maio)

17, 21, 23 e 29 de maio de 2013, CES-Coimbra | CES-Lisboa, Picoas Plaza, Rua do Viriato, 13, Lj. 117/118

Celebrando o dia de África, o CES apresenta duas obras cinematográficas que, pela temática tratada, abrem espaço para uma discussão sobre as lutas nacionalistas em Angola e Moçambique. Após cada filme haverá espaço para um debate sobre o mesmo.

29 de maio, 18h30 | CES-Lisboa
“Sambizanga” [1971, 102m] de Sarah Maldoror
Comentário: Carlos Veiga Pereira (jornalista)


O filme “Sambizanga” problematiza o começo da luta de libertação em Angola (1961), com enfoque nas acções do MPLA, movimento político no qual o marido de Maldoror, Mário Pinto de Andrade, foi líder. Sambizanga toma o seu título do bairro operário homónimo, em Luanda, onde existia a prisão que viu presos e torturados muitos dos combatentes pela libertação da altura. O guião é realizado por Mário Pinto de Andrade com base no livro do Luandino Vieira “A vida verdadeira do Domingos Xavier”. Como a própria realizadora declara numa entrevista (http://spot.pcc.edu/~mdembrow/sambizanga.htm), o filme tem três enfoques: a) captar um momento particular na história angolana; b) apresentar um lado da história angolana pouco conhecido e contado de uma perspectiva interna, e c) contar o começa da luta de libertação a partir da perspectiva duma mulher cuja vida é modificada pelo desenrolar da história.
Mais informações aqui.

 

28.05.2013 | por martalanca | Sambizanga

“Revolution 3.0: Iconographies of utopia in Africa and its diasporas”

“Revolution 3.0: Iconographies of utopia in Africa and its diasporas” analyzes images from the African revolutions, their movements and dynamics. Africa and its diasporas have produced diverse utopias and imaginations of future. Such visions draw on the pool of images and texts provided by the visual archives of revolutions and liberation struggles, which are remixed, re-interpreted or repeated in different dispositives such as painting, photography and audiovisual media. As much as referencing existing visions, such imaginations create new imageries. The research project investigates the entanglements of aesthetics and politics in situations of radical social transformation, and the becoming of icons. What constitutes the ‘seismographic power’ of images, and the sustainability of icons in terms of radicalism? Central to our investigation are diachronic and transcultural filiations within visual culture in the ‘longue durée’ of lusophone Africa. We investigate existing archives as well as aim at creating new image pools. As part of the larger transdisciplinary research project of the Bayreuth Academy of Advanced African Studies, “Future Africa – Visions in Time ”, we ask: 

  • Is there a ‘revolutionary potential’, an agency within an image?

How do images anticipate, ignite and accompany fundamental change? Which functions do images hold in different phases of revolution? How are images used in the aftermath of revolution, e.g. to consolidate order? 

What makes some of them attractive for ‘post-production’?    

Icon Lab

in our Media-Lab, we assemble images and their filiations, compare, and analyze them.

Presentation, discussion and recording are carried out with guests of the BA. Like this, we aim at understanding iconographies of revolution, radical change, and utopia along the images that make them work. Our aim is to develop of a method for working with images and to produce a dictionary of revolutionary iconography. 

Bayreuth Academy Workshop 3.0 

Tuesday, 25th of June 2013

Where: Associação Maumaus - Centro de Contaminação Visual Campo dos Mártires da Pátria, 100 - 1o esq. 1

Who: Alexandre Pomar, Fernandes Dias, Manuela Ribeiro Sanches, Marta Lança, Francisca Bagulho, Catarina Simão, Ângela Ferreira, Luís Patraquim, Ute Fendler, Ulf Vierke, Nadine Siegert, Katharina Fink, Stefanie Alisch

0. Greeting
1. Introducing Bayreuth Academy and its sub project „Revolutions 3.0“ 2. Communicating intentions, aspirations and methods of the workshop 3. Presenting glossary of key terms
4. Introducing the Icon Lab

5.1 Discussion of methods 5.2 Bring images

Session 1: Reflect on images with visual techniques Lunch Goethe Institut (tbc.)
Session 2: Reflect on images with visual techniques Wrap-up session day 1

Dinner (Povo or Snob)

Wednesday, 26th of June 2013

Similar procedure with speakers of ECAS panel at Goethe Institut Lisboa (tbc.) “Revolution 3.0: iconographies of utopia in Africa and its diaspora” 

28.05.2013 | por martalanca | iconographies, Revolution

Aline Frazão em concerto, novo disco "Movimento" - LUANDA

Aline Frazão apresenta esta semana, em Luanda, o seu novo disco “Movimento”. A cantora e compositora angolana prepara-se uma série de três concertos no Espaço Verde Caxinde, dia 30, 31 de maio e 1 de junho, onde a artista apresentará, pela primeira vez, canções do seu novo álbum mas também do trabalho anterior, “Clave Bantu”. A acompanhar a cantora estarão os músicos Marco Pombinho (teclado), Francesco Valente (baixo) e Marcos Alves (bateria).

De «Movimento» fazem parte 12 temas, entre composições da própria Aline, a colaboração com o poeta e letrista angolano Carlos Ferreira ‘Cassé’, e um poema de Alda Lara musicado por Aline. O disco foi editado em Portugal pela PontoZurca e no resto da Europa pela editora holandesa Coast to Coast. Após os concertos haverá venda de discos e sessão de autógrafos.

Informação sobre os concertos no Espaço Verde Caxinde (Bilhetes já à venda!)

Aline Frazão encontra-se disponível para entrevistas. Para mais informações contactar Songay Pinto: songaypinto@gmail.com // 929 551 277

30 de Maio

Hora: 20h00
Preço: 5.000 Kzs (Jantar incluído)

31 de Maio e 1 de Junho

Hora: 21h00

28.05.2013 | por martalanca | Aline Frazão

Mario Macilau na Aljazeera

Documentário sobre o fotógrafo moçambicano, Mario Macilau na Aljazeera

ver aqui 

28.05.2013 | por martalanca | fotografia moçambicana

Hip Deep Angola, Part 4: The Cuban Intervention in Angola | online

LuandaLuanda

The 27 year-long Angolan civil war was also an international crossroads of the Cold War as well as a regional resource war, involving Cuba, the Soviet Union, Zaire, South Africa, and the U.S. When it was over, Namibia was independent, apartheid had fallen, Angola was a nation, and the Soviet Union had ceased to exist. Through music, interviews, and historical radio clips, producer Ned Sublette, author of Cuba and Its Music, tells the story of Cuba’s massive commitment in Africa, from the Cuban Revolution in 1959 and the subsequent independence of Congo, to the end of the Soviet Union in 1991. We’ll talk to guest scholar Piero Gleijeses, foreign policy specialist at Johns Hopkins University School of Advanced International Studies and author of Conflicting Missions: Havana, Washington, and Africa 1959-1976 and the forthcoming Visions of Freedom, and to Marissa Moorman, author of the forthcoming Tuning in to Nation: Radio, State Power, and the Cold War in Angola, 1933-2002, who will share with us rare archival recordings. We’ll talk to Cuban trovador Tony Pinelli, who traveled in a brigada artística playing music for Cuban soldiers and for Angolans, and to Angolan composer, instrument builder, and musicologist Victor Gama, who traveled in remote areas of the interior recording music. And from Cuba, Angola, Zaire, and Portugal, we’ll hear some of the music that accompanied the struggle.

Hip Deep Angola, Part 4: The Cuban Intervention in Angola by Afropop Worldwide on SoundCloud - Hear the world’s sounds

Hip Deep Angola, Part 3

Hip Deep Angola, Part 2

Hip Deep Angola, Part 1

28.05.2013 | por raul f. curvelo | Afropop Worldwide, angola, Cuba, marissa moorman, Ned Sublette, Piero Gleijeses, Tony Pinelli, Victor Gama