Remna Schwarz ao vivo no Café Tati, LISBOA

9 de Maio, 22h

O Café Tati recebe Remna Schwarz para um concerto a solo, com a sua música, mistura rica de ingredientes sonoros “recolhidos” nos países por onde a sua vida foi passando (Zaire, Mali, Senegal, Guiné Bissau, Portugal, EUA, França), bem como nas músicas que o influenciaram (jazz, blues soul, hip hop, reggae, …).
Cantor, guitarrista e compositor, Remna Schwarz iniciou o seu caminho musical no mundo do hip hop, primeiro no Senegal e depois em França, onde também cantou como corista numa banda de reggae. Durante as digressões com essa banda escreve as suas primeiras canções.
Em 1999 começa uma carreira a solo e vai conquistando espaço na cena musical francesa. Abriu concertos de músicos como Youssou Ndour, Lokua Kanza, Niominka BI ou Daraa-J, foi músico residente em vários clubes de jazz parisienses, e, com a sua banda, ganhou alguns prémios de âmbito nacional.
Lança o seu primeiro disco, “Saltana” (2007), edição independente.Vive actualmente em Cabo Verde onde trabalha também como produtor musical e onde abriu em 2011 a terceira edição do Kriol Jazz Fest. Já neste ano representou a Guiné Bissau numa turné pela Guiné, Senegal e Gâmbia, no âmbito do circuito de concertos dos Institutos Franceses.

08.05.2013 | por franciscabagulho | Guiné Bissau, música

Aline Frazão - Movimento

MOVIMENTO - segundo álbum da angolana Aline Frazão sai dia 20 de maio pela Ponto Zurca.

Produção: Geraçāo 80

Realização: Mário Bastos

Direcção de Fotografia: Kamy Lara

Montagem: Charles Alexander (Other Features)

Som: Luís Ferreira (Other Features)

Grafismo: Virginia Not-Wolf

08.05.2013 | por franciscabagulho | Aline Frazão, música angolana

19 Maio| Apresentação do Livro de Soraia Simões: Passado-Presente Uma Viagem Ao Universo de Paulo de Carvalho

05.05.2013 | por joanapereira | apresentação, lançamento livro, livro, música, universo

Zé Luis, novo disco: "Serenata"

A expressão de uma alma que traduz o mais puro sentimento da tradição musical cabo-verdiana, na força de uma voz que emerge!

ZÉ LUIS, o cantor de forte carisma, voz quente e cativante, só agora, na faixa dos 60 anos, surge com um primeiro disco, intitulado SERENATA, depois de algumas décadas a cantar na informalidade das noites musicais em Cabo Verde.

Nasceu na cidade da Praia em 1953. Deve à mãe, que sempre cantara durante os afazeres domésticos, o gosto pela música e pela cozinha – foi quem lhe transmitiu e ensinou ambas as paixões. Guarda na memória, como relíquia, para além das mornas, letras de fados que sua mãe aprendera na juventude.

A morna, onde Zé Luis se encontra e reconhece como cabo-verdiano e como artista, lamento romântico que tem tanto de melancolia, quanto de sensualidade, está umbilicalmente associada à própria identidade cabo-verdiana, à sua alma, ao sentimento de todo um povo!

Aos oito anos, Zé Luis emigra com a família para a Ilha do Príncipe, no arquipélago de S. Tomé e Príncipe, à época, colónia portuguesa, onde viviam muitos conterrâneos. Na altura, um grande fluxo migratório levava trabalhadores de Cabo Verde para o cultivo agrícola naquelas ilhas. Para além do trabalho, havia o natural convívio, em que a música, para matar a sodade, era um ingrediente indispensável!

Ao regressar já quase adulto à sua terra, rapidamente se inseriu nas actividades musicais, cantando em serenatas, participando em concursos, actuando em sessões culturais a convite de entidades várias. Sempre que era necessário encantar com os sons de Cabo Verde e uma voz sedutora, lá estava ele, que, contudo, sempre viveu da profissão de marceneiro.

A música, essa paixão sempre presente, ia ficando para os tempos livres. Agora, eleva-a a lugar central na sua vida, ao emergir para um público bem maior que o da sua cidade, pela força de uma voz que não podia ficar como privilégio de tão poucos…

“Quando ouvi Zé Luís pela primeira vez, nunca tinha ouvido falar nele. Mas a verdade é que para nos apaixonarmos por uma voz, não precisamos de saber a quem ela pertence, porque o coração é o mais certeiro dos órgãos humanos: sabe distinguir instintivamente o bem do mal, o bom do mau e o feio do bonito. E não há, aos meus olhos, maior inteligência do que esta.

Porque assim penso, para falar de Zé Luís, e do seu maravilhoso disco de estreia, não é preciso, nem convém, usar palavras caras e conceitos muito elaborados. Aqui, tudo é como tudo devia ser: simples e belo, profundo e cativante. Os músicos não sabem tocar senão as cordas mais sensíveis e quanto ao cantor basta dizer há muito que não ouvia um timbre tão bonito e uma forma de cantar tão espontânea e justa. Ouve-se e não se acredita: esta voz, impregnada de melancolia e sensualidade, que canta essencialmente a saudade, o amor e a amizade, é a de um senhor à beira dos 60 anos que até agora só cantava para amigos e familiares.

Recentemente, este desconhecido, marceneiro de profissão, deslumbrou, quase sem querer, uma plateia internacional de profissionais da música, com uma tocatina informal à margem de um festival de música. O assombro na plateia foi de tal ordem que logo surgiu o convite para gravar um disco e a possibilidade, entretanto concretizada, de uma digressão pela Europa. Ou seja, Zé Luís está a viver um sonho que bem o pode levar a ocupar, muito em breve, um trono há muito vazio: o de «rei» da serenata cabo-verdiana.”
Jorge Lima Alves

Agenda de concertos em pela Europa:
02 Maio – “Viva a Música” (Antena 1) Teatro da Luz - Lisboa / Portugal (16h00)
02 Maio – Fnac Chiado - Lisboa/Portugal (19h00)
08 Maio – Jazz Sous Les Pommiers - Coutances/França
14 Maio – Studio l’Ermitage - Paris/França
18 Maio – Festival des Joutes Musicales - Correns/França
19 Maio – Festival Musiques Métisses - Angoulême/França
23 Maio – Fnac Colombo - Lisboa/Portugal (19h00)
24 Maio – B.Leza - Lisboa/Portugal (22h00)
31 Maio – Festival Tempos du Monde - St Paul les Dax/França
27 Setembro – Festival International de Besançon - Besançon/França
14 Outubro – Théâtre de la Ville - Paris/França

03.05.2013 | por herminiobovino | música, música africana, música caboverdiana

Aline Frazão edita "Movimento" a 20 de Maio

Depois de “Clave Bantu“ (2011) chega “Movimento”, segundo disco de Aline Frazão, lançado em Portugal pela PontoZurca e com edição no resto da europa da Coast to Coast.

Para além dos temas da sua autoria, “Movimento” conta com uma parceria inédita com o poeta e letrista angolano Carlos Ferreira “Cassé” e com o poema de Alda Lara musicado por Aline.

A acompanhar a cantora e compositora angolana estão Marco Pombinho (piano e rhodes), Francesco Valente (baixo e contrabaixo) e Marco Alves (bateria e percussão). O álbum, com produção da própria, conta ainda com a participação dos músicos cabo-verdianos Miroca Paris (percussão) e Vaiss Dias (cavaquinho e guitarra).

O single de antecipação “Tanto” estreia na Antena 1 RDP África na quarta-feira, dia 24 de Abril.


web

03.05.2013 | por herminiobovino | música africana, música angolana, world music

A modernidade nas Literaturas Africanas em Língua Portuguesa: António Jacinto e a sua época

Colóquio Internacional CLEPUL

Comissão Organizadora

Ana Paula Tavares Fabio Mario da Silva Glória Brito
Teresa Sousa

Luís Pinheiro

Apresentação

FLUL, 27 e 28 Novembro de 2013

A modernidade literária em Angola e nos outros países de língua oficial portuguesa surge num quadro histórico e cultural conhecido e em convergência com outros movimentos literários africanos e do mundo.

Estudar a obra de António Jacinto autoriza-nos a afirmação de um aparelho teórico-concetual, uma força analítica e interpretativa que alarga o campo dos estudos literários, históricos, culturais, sobre uma época, um espólio, países de um continente, influências.

O Colóquio propõe-se juntar conhecimento e seguir as dominantes de um movimento cultural característico da época e ainda receber e analisar as consequências dessa produção (a de António Jacinto e seus coetâneos) para as gerações que se lhe seguiram, por isso propomos alguns tópicos de análise:

  1. 1-  A modernidade nas literaturas africanas dos países de língua portuguesa

  2. 2-  Da geração Mensagem aos nossos dias

  3. 3-  António Jacinto e sua obra

  4. 4-  História e literatura

  5. 5-  Diálogos interartes 


    Propostas:

    A data limite para submissão dos resumos é 7 de agosto de 2013. Cada resumo deve ter no máximo 250 palavras, de 3 a 5 palavras-chave e deve ser enviado juntamente com um breve CV para o seguinte endereço eletrónico: clepulcolajacinto@gmail.com. A receção e aceitação de propostas será anunciada por e-mail. A Comissão Científica fará uma seleção das propostas e comunicará a sua decisão até 20 de setembro de 2013. Pede-se aos participantes que não excedam o tempo máximo de 20 minutos em cada apresentação.

    Instituição organizadora:

    Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (CLEPUL)

    Taxa de inscrição:
    A taxa de inscrição é de 35 euros até dia 30 de outubro.

02.05.2013 | por martalanca | literatura angolana

Jane Alexander: Surveys (from the Cape of Good Hope), NEW YORK CITY

While Alexander’s figures are, in many ways, emblems of monstrosity, they are oddly beautiful. Her creatures expose the human animal for all it is and all it could become. Though clearly concerned with social issues, Alexander’s sculptural installations and photographs do not judge, nor do they convey a particular political or moral standpoint. “There is no glorification of human misery here, only recognition of human tenacity and will, dignity among the wretched, a hint of the thread that connects us all and beyond.” (Ash Amin, On Being Human)

Alexander’s artworks have a formal and technical excellence and deliver a potent emotional impact, sending warnings about historical consequences and carrying hints of things to come. Consistent with the artist’s creative process, the curatorial concept of this exhibition will be re-defined in each venue, with the artist, the guest curator, Pep Subiros, and the host venue working in close collaboration. Adjusted to the environment and architecture of each location, the exhibition becomes site-specific, allowing figures and tableaux to participate in the process of transformation. Local audiences will experience, with immediacy, the familiarity and mutability of Alexander’s universe.

Guest curated by Pep Subiros, writer and director of Gao lletres.

An illustrated catalogue accompanies the exhibition, edited by Pep Subiros with contributions by Jane Alexander, Ashraf Jamal, Kobena Mercer, Simon Njami, Pep Subiros, and Lize van Robbroeck.

Jane Alexander: Surveys (from the Cape of Good Hope) is organized by the Museum for African Art, New York, and supported, in part, by the National Endowment for the Arts and Macy’s.

For more information about this traveling exhibition, please contact exhibitions@africanart.org.

The Cathedral of St. John the Divine, New York City. April 18 - July 29, 2013.

 

02.05.2013 | por candela | exposição escultura, Jane Alexander

Festival Conexão Lusófona, 2013

No próximo dia 4 de Maio a Conexão Lusófona organiza a segunda edição do seu festival de músicaassinalando a abertura oficial da Semana Cultural da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em Lisboa.

Desta vez, o nobre espaço do Pátio da Galé recebe o evento que pretende levar a uma nova dimensão o número de pessoas que despertam para o tema Lusofonia.

No espetáculo, novos talentos partilham o palco com nomes já consagrados que apadrinham a iniciativa.
 Bena Lobo, Bonga, Boss AC, Dino d’Santiago, Elisa Rodrigues, Filipe Mukenga, Gapa, Karyna Gomes, Kay Limak, Micas Cabral, NBC, Orlanda Guilande, Quinteto Luso-Baião e Selma Uamusse são os nomes do evento.

Após o concerto, a festa continua noite dentro com Dj Set.
Prometem-se muitas e boas conexões numa noite que celebra o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura da CPLP, que patrocina esta iniciativa.

O evento
4 de maio, 21h00

Onde | Pátio da Galé, Lisboa.
Pré-venda ao preço €5 euros; €7 na porta do evento (caso não esgote). Amigos da Conexão Lusófona podem comprar os bilhetes em nossa página de Facebook ao preço de €5, com oferta de uma Imperial.

30.04.2013 | por herminiobovino | festival de música lusófona, música africana, musica brasileira

Festival Conexão Lusófona

 

 

30.04.2013 | por martalanca | lusofonia, música

Mural Sonoro: Música e Sociedade| 4 de Maio 17h| Museu da Música

29.04.2013 | por joanapereira | mural sonoro, museu da música, música

Curso de gestão e produção cultural no Mindelo

26.04.2013 | por martalanca | produção cultural

Revista Mulemba 9 Temática:Diálogos entre Literatura e Cinema

Literatura e cinema na África. A transcriação de obras da literatura e as técnicas cinematográficas. A importância do cinema no diálogo com a literatura.

Prazo de envio dos artigos para Mulemba 9:
até 10 de agosto de 2013, impreterivelmente
A revista irá ao ar até 31-12-2013.

 NORMAS PARA PUBLICAÇÃO DE TRABALHOS

  • Os trabalhos deverão ser inéditos e vir acompanhados de Resumos, em português e inglês, de aproximadamente seis linhas e de três a cinco palavras-chave, também em português e inglês.
  • Da Seleção: O Conselho Editorial envia cada trabalho para dois consultores “ad hoc”, que o examinam e lhe atribuem conceitos. Apenas 10 trabalhos serão incluídos em cada número, usando- se o critério de classificação daqueles cuja média de conceitos for a maior.
  • Na folha inicial, pôr o título do artigo, o nome completo do(s) autor (es), a titulação acadêmica, vinculação institucional e endereços. O resumo do trabalho deverá conter, no máximo, 250 (duzentas e cinqüenta) palavras, redigido em parágrafo único e espaço simples. Após o resumo, deverão ser indicadas, no máximo, 5 palavras-chave pertinentes ao assunto do trabalho. Titulo, resumo e as palavras-chave deverão ser acompanhados por sua tradução em inglês (title, abstract e key-words).
  • - Os artigos deverão conter, no mínimo 8 e, no máximo, 15 páginas, em formato A4, fonte Arial, corpo 12, espaço 1,5, parágrafo 1,5 cm, e margens de 3,0 cm.
  • As imagens deverão estar digitalizadas em formato TIF, BMP ou JPG, devendo vir em separado, mesmo quando incorporadas ao arquivo texto, com indicação de posicionamento no texto e legendadas.
  • As citações bibliográficas serão indicadas no corpo do texto, entre parênteses, com as seguintes informações: sobrenome do autor em caixa alta; vírgula; data da publicação; abreviatura de página (p.) e o número desta. (Ex: SILVA, 1992, p. 3-23).
  • As notas explicativas, restritas ao mínimo indispensável, deverão ser apresentadas no final do texto.
  • As referências bibliográficas deverão ser apresentadas no final do texto obedecendo às normas da ABNT (NBR-6023).
  • Livro: sobrenome do autor, título do livro (itálico), local de publicação, editora, data. Ex: SHAFF, Adan. História e verdade. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

    Artigo: nome do autor, título do artigo, nome do periódico (itálico), volume e nº do periódico, data. Ex: COSTA, A.F.C. da. Estrutura da produção editorial dos periódicos biomédicos brasileiros. Trans-in-formação, Campinas, v. 1, n.1, p. 81-104, jan./abr. 1989.

  • Pede-se ainda que não sejam inseridas notas de pé de página, uma vez que o formato eletrônico da revista não comporta este tipo de referência. As notas devem vir ao final do trabalho, imediatamente antes das referências bibliográficas.
  • As opiniões, os conceitos e as referências contidas no(s) trabalho(s) são de responsabilidade exclusiva do(s) autor (es).
  • Os trabalhos não aceitos para a publicação não serão devolvidos ao autor. Os selecionados obedecerão a cronograma seletivo, a critério do Conselho Editorial.

26.04.2013 | por martalanca | cinema, literatura

retrospectiva de Eugénia Mussa no espaço arte tranquilidade, LISBOA

Eugénia Mussa_Sem título_2013_Óleo sobre tela_70x100 cmEugénia Mussa_Sem título_2013_Óleo sobre tela_70x100 cmRETROSPECTIVA é o título da quarta exposição da programação para o Espa- ço Arte Tranquilidade com a curadoria de Maria do Mar Fazenda. A exposição apresenta o trabalho mais recente de Eugénia Mussa, um conjunto de cerca de vinte pinturas a óleo sobre tela e papel. A inauguração da exposição é no próximo dia 16 de maio às 19h.

Eugénia Mussa nasceu em 1978, em Maputo. Vive e trabalha em Lisboa, em rigor é lisboeta, cidadão do mundo. Em visita a Moçambique, por razões familiares, fez escala no Dubai: sinal da mobilidade a que estamos permeá- veis e que os dias de hoje possibilitam. A indicação deste dado pessoal da artista visa sugerir a imagem, a construção da paisagem, que no final des- ta viagem (Lisboa/Dubai/Maputo) lhe poderá ter surgido em restrospetiva. Paisagens verticais, urbanas, pintadas de memória e da sensação, em que a cor é protagonista tão central como a cidade, uma rua, uma casa, um cami- nho. Este conjunto de trabalhos apresentados na exposição propõe ainda uma leitura pessoal e retrospetiva da história da Pintura. 

24.04.2013 | por martalanca | Eugénia Mussa

"A Batalha de Tabatô" no IndieLisboa

A estreia do filme “A Batalha de Tabatô” no IndieLisboa irá decorrer no dia 24 de Abril, Quarta-Feira, às 21h30 no Grande Auditório da Culturgest, em Lisboa. O filme será também exibido no dia 26 de Abril, Sexta-Feira, às 19h15 no CC Classic Alvalade.

 

26 de Abril, 23H, RITZ CLUBE, 5 Euros

A festa integra a programação do INDIE BY NIGHT e contará com a actuação dos SUPERCAMARIMBA + CONVIDADOS e dos BAILARICO SOFISTICADO DJ SET.

 

22.04.2013 | por martalanca | cinema, Guiné Bissau

Fragmentos de uma Observação Participativa

Enquanto analisa os outros, Paula é também observada. 
- Sabe qual é a diferença entre encalhada e solteirona? 
É que encalhada não tem opção. 

Documentário, 2013, 35’, Video, integrado no projecto Portugal/Brasil/Angola Triângulo

de Filipa Reis, João Miller Guerra

Argumento: Pedro Pinho 
Fotografia: Vasco Viana 
Som: Rúben Costa 
Montagem: Filipa Reis, João Miller Guerra 
Com: Monique Montenegro, Paula C. Togni, Verônica Silva 
Produção e pesquisa: Marta Lança

  • 20 abril, 18:00, Cinema São Jorge, Sala Manoel de Oliveira 
  • 22 Abril, 18:45, Cinema São Jorge, Sala 3

20.04.2013 | por martalanca | Brasil, Portugal

Visitas guiadas à exposição Ocupações Temporárias - Documentos

As visitas guiadas à exposição Ocupações Temporárias - Documentos já têm datas marcadas, não precisam de inscrição prévia e são de entrada livre.

Dia 20/04 (Sab) às 16   |   Dia 11/05 (Sab) às 16   |   Dia 25/05 (Sab) às 16

“Depois de três edições no Maputo (2010, 11 e 12), depois de uma acumulação de experiências com a intervenção no Mindelo, temos as “Ocupações” em Lisboa. Já não terão necessariamente os contornos das primeiras “Ocupações”; mas considerando a importância do processo e a pertinência de muitos dos trabalhos realizados, as “Ocupações Temporárias - Documentos” são o testemunho documental de um processo, um arquivo recente físico, com os objetos ou as suas réplicas.”

A exposição pode ser visitada até 26/05 de terça a domingo, das 10:00 às 18:00, com entrada livre

Elisa Santos 
cell: 00351 936305312Skype: muanaelisa

20.04.2013 | por martalanca | ocupações temporárias

“Por detrás das ilhas”

Desenvolvida em torno do trabalho do pintor Alex-Keller  e complementada com os trabalhos dos restantes artistas da Plataforma Cafuka (Eduardo Malé, Estanislau Neto, Ismael Sequeira, José A. Chambel, Manuel Xavier, René Tavares e Valdemar Dória), “Por detrás das ilhas” é uma exposição colectiva de artes plásticas a ser inaugurada no dia 20 de Abril do corrente ano, na Espaço Q – Quadras Soltas, rua Miguel Bombarda, 529 4050-383 Porto, onde uma performance de danças de S. Tomé e Príncipe a cargo do grupo de dança da A.E.S.T.P.  - Associação de Estudantes de S. Tomé e Príncipe vai surpreender o público.

O fenómeno da emigração, coloca os santomenses num contexto de novas relações com as suas ilhas. As fugas das nossas gentes para outras geografias do mundo, deve-se tanto por razões políticas após a independência, como a seguir por razões económicas, em busca de uma vida melhor, enquanto a situação do país se ia degradando.

Portugal, devido às afinidades culturais, tornou-se num destino obrigatório e sede da  maior comunidade santomense fora do país. Esta cresceu de forma maciça desde 1980, criou raízes e filhos que vivem totalmente integrados na sociedade portuguesa mas longe das suas origens.

Apesar de vivermos num mundo dominado pela informação e pelas redes sociais, o afastamento físico e o contacto direto com suas origens culturais tem criado inúmeros casos de perda e também de procura de identidade.

Este fenómeno da emigração provocou também criação de grupos e associações culturais que têm procurado preservar e divulgar a cultura de São Tomé e Príncipe. A plataforma CAFUKA é um exemplo do mesmo. Formada por artistas plásticos naturais de São Tomé e Príncipe, procura realizar iniciativas com um sentido integrador na sociedade onde está inserida, sem nunca perder as suas referências identitárias.

A presente exposição pretende mostrar S. Tomé e Príncipe, através de abordagens estéticas contemporâneas e inquietações urbanas e do mundo, que preocupam este grupo de artistas e associados.

 

Ismaël Sequeira / José A. Chambel

19.04.2013 | por martalanca | Cafuka, S. Tomé

Um Fim do Mundo de Pedro Pinho, estreia no IndieLisboa

Um Fim do Mundo, estreia no IndieLisboa, dia 21 Abril (Domingo) às 17h00, no Grande Auditório da Culturgest

Um Fim do Mundo parte de um esqueleto ficcional sobre um dado tempo no final da adolescência, para ser preenchido por um corpo documental - uma Setúbal industrial e a realidade presente de um grupo de jovens do bairro da Bela Vista.

CO-PRODUÇÃO VENDE-SE FILMES E TERRATREME FILMES 

17.04.2013 | por franciscabagulho | cinema

Quartas de cine 2013 - Lumumba de Raoul Peck

Este ano, A Alliance Française de Luanda, numa parceria com o CEFOJOR, volta com o tapete vermelho e oferece uma nova programação ainda mais diversificada com o melhor do cinema francês, francófono e angolano.

No conforto agradável da sala de projecções, venha apreciar filmes de qualidade e participar nos debates organizados com personalidades convidadas para abertura de cada ciclo.

Ciclo 1: 06/03/13 ao 17/04/13
Ciclo de “CINEMA FRANCÓFONO”

No âmbito das Quartas de cinema, o nosso 1º ciclo temático do ano será dedicado ao “Cinema francófono”.

Através de quatro filmes (3 ficções e um curta-metragem) a Alliance française de Luanda pretende apresentar realizadores originando de países fazendo parte da Francofonia.

O ciclo começou no dia 6 de março até o dia 17 de abril, com um dia especial, dia 20 de Março, Dia internacional da francofonia.

Programa dos Ciclos I & II:
http://issuu.com/afluanda/docs/ci_ii_web_med06/03/13

06/03/13
“Mulheres do Cairo”, Yousry Nasrallah, 2009;
20/03/13
“O balão vermelho”, Albert Lamorisse, 1956;
03/04/13
“A Nossa Estrangeira”, Sarah Bouyain, 2010;
17/04/2013
“Lumumba”, Raoul Peck, 2010.

Ciclo I “Cinema Francófono”
17 de Abril de 2013 | 19.00 | No CEFOJOR

“Lumumba”, Raoul Peck.
Drama histórico, 2000, Haiti, 115 min.
Com: Ériq Ebouaney, Alex Descas, Maka Kotto, Cheik Doukouré, Mariam Kaba, Théophile Moussa Sowié, Dieudoné Kabongo, Pascal Nzonzi, Bouli Lanners.
Argumento: Raoul Peck, Pascal Bonitzer.
Fotografia: Bernard Lutic SOM: Dirk Bombey.
Música: Jean-Claude Petit.
Montagem: Jacques Comets.
Produção: JBA Production.
Origem: França, Bélgica, Alemanha, República do Congo.
Estreia em França: 2000.

Sinopse
Janeiro de 1961. A noite da savana africana é perturbada por uma situação macabra: dois homens brancos, bêbedos de angústia e álcool, preparam-se para fazer desaparecer três corpos envoltos em sacos manchados de sangue.

Patrice Lumumba, Primeiro-Ministro do Congo, acaba de ser assassinado… Entre documento histórico e ficção emocionante eis um belo retrato matizado do herói da independência congolesa e mais um exemplo da vitalidade do cinema fora dos circuitos norte-americano e europeu.

O Realizador Raoul Peck é um realizador, argumentista e produtor haitiano que estudou cinema em Berlim. Tendo começado a vida profissional como jornalista, dedicou-se ao cinema e tem filmado em diversos formatos: conta com seis curtas-metragens, cinco longas, cinco documentários e duas mini séries para televisão filmados um pouco por todo o lado, desde a Europa aos Estados Unidos.

Haïtian Corner, de 1988, foi a sua primeira longa-metragem logo seleccionada para o Festival de Locarno, seguida de um primeiro documentário, Lumumba - La mort d’un prophète, em 1991. Este foi apresentado no Festival Cinéma du Réel, enquanto que L’Homme sur le quai, de 1993, foi mostrado em Cannes e era um regresso aos anos de terror da ditadura de Duvallier. Entre 1996 e 1997, Raoul Peck foi ministro da Cultura do Haiti. Em Corps plongés, de 1998, seguiu três exilados haitianos em Nova Iorque, e em Lumumba pegou no percurso do líder congolês. Em 2009 apresentou uma série televisiva, L’école du pouvoir, sobre a formação das actuais elites governativas francesas e o seu percurso académico. O filme surge como mais uma reflexão sobre o poder, como pode ser exercido e como pode ser filmado.

Sobre o filme
O excelente filme de Raoul Peck apresenta dois méritos: o primeiro, analisar de forma perfeita uma solução complexa (…). O segundo, pôr em causa as responsabilidades de cada campo, incluindo as do próprio campo congolês.
Alain Riou in Le Nouvel Observateur

Filmar o poder (a sua tomada, a sua fuga) e no mesmo gesto um tempo (histórico, íntimo); ver o que, na conjunção dos dois, faz as ideias (políticas, existenciais) vencerem ou morrerem – este é o fundo secreto de Lumumba.
Olivier Joyard in Cahiers du Cinéma

Onde Hollywood teria feito de Lumumba um personagem caricatural, Peck impele os personagens a exteriorizarem a sua violência interior, a revelarem-se nas suas contradições. É assim que este cinema de combate atinge o seu objectivo: convencer.
Olivier Barlet in Africultures.com

Presença em festivais Festival de Cannes (2000): Quinzena dos Realizadores; Festival Internacional de Cinema de Toronto (2000): Apresentação especial; Festival Internacional de Cinema de Edimburgo (2000): Directors Focus; Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro (2000): Panorama.

A Alliance Française de Luanda gostaria de agradecer aos seus patrocinadores e parceiros por terem dado a sua energia, entusiasmo e apoio à sua política de cooperação cultural e a nossa programação de eventos culturais.

Parceiros

Patrocinadores
Top/Eka/Sodexo/Total

Contacto:
Jennie Loiseau
Directora cultural | (+244) 928 39 28 77
Endereço | Alliance Française de Luanda: Travessa do Bocage, 12, Largo da Sagrada Família.

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17.04.2013 | por herminiobovino | Alliance française de Luanda, ciclo cinema, cinema, Luanda

COLÓQUIO INTERNACIONAL CONHECIMENTO E CIÊNCIA COLONIAL

Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Pavilhão C6Lisboa, 27-29 de novembro de 2013

Colóquio internacional Conhecimento e Ciência Colonial resulta de uma parceria entre o Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa e o Centro de História do Instituto de Investigação Científica Tropical, e visa promover um fórum de reflexão e discussão sobre a natureza do papel da ciência no contexto colonial e a sua relevância numa perspetiva pós-colonial. O encontro pretende juntar investigadores e especialistas, nacionais e internacionais, na área das ciências naturais, sociais e humanas para incentivar um debate em torno desta temática que, na última década, tem vindo a ganhar visibilidade.
A relação entre a ciência pós-Iluminista e a questão do progresso, do desenvolvimento e da modernização, trouxe um debate cada vez mais intenso sobre os conceitos, valores, ações e consequências da sua prática num contexto colonial que pretende explorar a reciprocidade e proximidade entre o Estado-nação moderno e a ciência e as suas instituições. Por sua vez, nas últimas décadas, a existência de uma ciência dita colonial com características específicas, inovadora e adaptada ao meio colonial, distinta da sua congénere metropolitana, ganhou um espaço próprio de discussão. O debate centrou-se na avaliação das relações entre a ciência ‘moderna’, produzida nas metrópoles e nas colónias, e os saberes ‘tradicionais’, em áreas tão diversas como a gestão dos recursos naturais, a agricultura, a alimentação, a medicina, a arquitetura, as armas e o mundo das artes. Neste sentido, o intercâmbio e a circulação de diferentes corpus de conhecimento, dentro e fora do espaço colonial, colocou a hipótese de formas híbridas e dinâmicas de saberes com trajetórias não-lineares na agenda académica, realçando a necessidade de analisar o conhecimento num quadro pluralista, transcultural e interdisciplinar. O tema da ciência no contexto colonial desperta assim uma série de interrogações sobre as relações complexas entre esta, as colónias e os impérios, que o colóquio tentará certamente desvendar.
Será que existiu uma ‘ciência colonial’? Qual a relação entre a ciência colonial e o conhecimento científico? Como é que a ciência colonial contribuiu para o discurso sobre e a imagem do outro, o colonizado, mas também do próprio colonizador? Qual a contribuição da ciência para a formação e consolidação do Estado Colonial? Em que medida é que a ciência foi subordinada ao poder político e posta ao serviço do colonialismo? Até que ponto as colónias serviram com laboratórios para a ciência e quais foram os limites da ciência dentro do projeto colonial? Quais as operações epistemológicas levadas a cabo? Como é que ciência criou raízes nas colónias e foi transmitida através do ensino? Qual a contribuição dos cientistas nascidos nas colónias? Existe uma quebra ou uma continuidade quanto ao papel da ciência entre o período colonial e pós-colonial?…
A transversalidade destas questões inscreve-as num contexto transnacional e transdisciplinar no qual a análise do contributo da ciência no contexto colonial pode ter um papel estruturante no quadro do debate sobre a construção de um conhecimento específico em estreita ligação com a ‘ocupação científica’ dos espaços coloniais, que pode servir para analisar e questionar o discurso sobre o saber, o pensamento meta-científico ou a sua persistência no decorrer do tempo.
Neste contexto, o Colóquio privilegiará uma abordagem transdisciplinar que permita lançar um olhar global sobre estas questões, incentivar a sua discussão e aumentar a sua visibilidade no quadro de um interesse alargado e consciência crescente da sua importância e dos seus contributos.

Áreas temáticas:
Arquivos e museus – Documentação e coleções
Jardins botânicos e zoológicos, e laboratórios agrícolas – A recolha da natureza para estudo e exposição
Arquitectura, obras públicas e organização do espaço
Bio-medicina, saúde pública e medicina tradicional
Reconhecimento do território, cartografia e fronteiras
Saberes coloniais e contextos imperiais
Cientistas, Intelectuais e Ensino
Imprensa, cultura e ciência coloniais
Política e Administração colonial
Exposições coloniais, ciência e propaganda
Colonial e pós-colonial na Europa Central

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17.04.2013 | por martalanca | ciência colonial