Programação Bartô| Zona Franca - Não percam as fantásticas noites de música Africana! - 15, 22 e 29 de Abril

13.04.2012 | por martalanca | música africana

MATHIEU KLEYEBE ABONNENC - TO WHOM WHO KEEPS A RECORD em Serralves

amanhã inaugura no Museu de Serralves.
web

Inclui programa de mesas-redondas sobre cinema-militante (ver programa no site do Museu de Serralves) 
14 Abr - 08 Jul 2012
Esta é a primeira exposição em Portugal do artista francês Mathieu Kleyebe Abonnenc (Paris, Guiana Francesa, 1977). Partic…ularmente interessado nos movimentos de libertação de ex-colónias portuguesas ― Cabo Verde e Guiné-Bissau, nomeadamente ― e na análise da produção de imagens, entre ilustração para manuais educativos, reportagens fotográficas e filmes de propaganda, que nos anos de 1960−70 traduziam ideias de revolução e de militância, Abonnenc apresenta nesta exposição uma série de trabalhos inéditos ― com destaque para uma média-metragem filmada no Porto, e protagonizada por Bia Gomes, a actriz principal da maioria dos filmes do famoso cineasta guineense Flora Gomes ―, pensados especificamente para as salas do Museu de Serralves.
Produzidos durante a sua estadia de três meses nesta cidade, os projectos partem das suas pesquisas em diversos arquivos e museus portugueses (do CIDAC ― Centro de Informação e Documentação Amílcar Cabral, à Fundação Mário Soares, passando pelo Museu Nacional de Etnologia) que lhe permitiram, por exemplo, repensar o alcance da contribuição de Amílcar Cabral para uma África libertada, ou reanalisar o trabalho da cineasta símbolo dos cinemas verdade e cinema militante Sarah Maldoror.

Comissariado: Ricardo Nicolau

12.04.2012 | por martalanca | Mathieu Kleyebe Abonnenc

A Segunda Vida de Djon de Nha Bia

Este livro de Nuno Rebocho é uma obra maior da literatura lusófona. É uma grande alegoria das relações de poder entre os homens. A narrativa passa-se num arquipélago imaginário, onde de tudo um pouco acontece. É uma obra que, além de muito divertida, tem um conteúdo político (no sentido nobre, aristotélico, da palavra) muito agudo. Além disso, sendo escrita num português de latitudes mais quentes, é uma lufada fresca de palavras e expressões novas. Um grande livro, sem dúvida!
sobre o autor: Nuno Rebocho nasceu em 1945; opositor do salazarismo, foi jornalista e interventor cultural antes e depois do 25 de Abril. Foi jornalista na RDP, Antena 1 e 2, durante muitos anos. Recentemente passou a viver em Cabo Verde, enraízando-se nesse arquipélago lusófono. Publicou vários livros de poesia e de crónicas. Ultimamente tem desenvolvido uma poderosa linha narrativa em que o Djon é um dos primeiros títulos a ser revelado ao público. Sinopse O livro conta as aventuras de um tipo que sai para fora do caixão no seu próprio velório. Desse acontecimento só há uma testemunha meio bêbeda. A partir daí, o herói desta espécie de fábula irá percorrer a sua ilha, primeiro, e outras ilhas em busca do sentido de estar morto. Nessas ilhas acontece de tudo um pouco: os mortos votam nas eleições, o diabo aparece, há um doutor que faz chantagem e até uma das ilhas tem um rei. Enquanto o herói percorre as ilhas, na sua ilha de origem desenvolve-se todo um culto em torno da sua figura ressuscitada, com templos, restaurantes, e todo um conjunto de actividades económicas associadas ao fenómeno de um local sagrado.
Excerto Quando a carapinha lhe emergiu do caixão, Djon percebeu que estava morto. Fora da sala era a rua e de lá vinha a batida da tabanka, oca e ondeada, e uma voz narradora que entretinha a comezaina aconchegante do velório. Família e demais abancavam no terreiro, digerindo a noite antecedente ao funeral, que seria pela manhã.

Nono volume da Colecção CCC editado por Marcos Farrajota e Rafael Dionísio, prefácio de Luíz Carlos Amorim, capa de Jucifer, design de João Cunha, ISBN: 978-989-8363-01-5

PVP: 10€ (50% para sócios, lojas e jornalistas) à venda no site da CCCUtopiaVOLCDgo.comLetra LivreCasa RuimFábrica FeaturesRe-Search e Livraria Sá da Costa (R. Garrett, 100) *** E-BOOK: todoebook.com

Historial: Lançado na XVI Feira Laica … Apresentação pelo Prof. Dr. Luis Filipe Tavares (Universidade Piaget) na Cidade da Praia, Cabo Verde (08/07/10) … brevemente algumas apresentações em Portugal … Apresentação por Rafael Dionísio no Centro Interculturacidade (16/09/19) …
Feedback: primeiro romance da autoria de Nuno Rebocho, escritor português radicado em Cabo Verde. Trata-se de estória salgada de crioulidade, onde o mágico e as driabruras se entrecruzam em artimanhas que envolvem mortos ressuscitados em revolta e o derrube de poderes vivos, santos sem vocação, fundamentalistas irredentos e muita tropelia que fez a vivência de um país chamado Arquipélago, igual a tantos arquipélagos que são países e a países que são, por isso mesmo, arquipélagos. Com humor e ironia, o autor traduz o insólito como realidade, mas onde quaisquer semelhanças com realidades conhecidas são mal-deliberadas coincidências, numa escrita colorida e cáustica para o novo acordo ortográfico adoptado pelos países lusófonos. Porosidade Etérea alegoria política de quem quem quer ajustar contas com o mundo, como “Animal Farm”, de Orwell, ou “Aventuras de João Sem Medo”, de José Gomes Ferreira. Os Meus Livros

12.04.2012 | por martalanca | BD, literatura

TEDx Luanda

12.04.2012 | por martalanca | Tedx

15 domingo (in)continente Simon & Banda

Simon José, músico e compositor angolano nascido em Benguela e residente em Portugal, tem vindo a desenvolver um projecto artístico de fusão de música tradicional e moderna no sentido de promover e divulgar a música angolana. Em palco recria o universo da música e energia africana misturando diferentes culturas e harmonias passando essa energia para o público. Um espectáculo a não perder!

 

no Zona Franca do Bartô (Chapitô) - LISBOA 

das 22h às 3h ENTRADA LIVRE 

12.04.2012 | por martalanca | música angolana

Luanda 24/7

Pelos os olhos de um pequeno habitante de Luanda vemos essa cidade que desafia a gravidade subindo a passo lento como um castelo de cartas. Eles brincam, jogam batotando os kaluandas com uma ilusão de construção que não termina. Mas que ás de copas pode impedir a ventania?

12.04.2012 | por martalanca | geração 80, Luanda

Ocupação Negra - BRASIL

Saiu na Raça Brasil uma matéria sobre o novo espetáculo da Cia Rubens Barbot. Também saiu na edição impressa. Confira o blog.

11.04.2012 | por martalanca | Brasil, teatro

TABU de Miguel Gomes

11.04.2012 | por martalanca | cinema

Abissologia: teoria do indiscernível, 12 Abril ZDB, 22h

Lançamento do Livro “Abissologia: teoria do indiscernível” 

Revisão actualizada da exposição ”Abissologia: para uma ciência transitória do indiscernível”, realizada em 2008 na  Cordoaria Nacional, produção ZDB. Com textos de Victor Hugo, João Maria Gusmão + Pedro Paiva, René Daumal, Michel de Montaigne, Nuno Faria, Mattia Denisse, William A. Cassidy, Michel Siffre, G. I. Gurdjieff, Rui Chafes, M. Robert-Houdin, Mestre Baffon, João Urbano e Jorge Leandro Rosa.

+  

10.000 coisas”  exposição de João Maria Gusmão e Pedro Paiva, filmes recentes em 16 mm

Sessões de Quarta a Sábado às 19h e às 22h. De 13 de Abril a 30 de Junho

Galeria Zé dos Bois Rua da Barroca nº 59 1200-047 Lisboa. 

Sociedade Internacional de Abissologia

 

11.04.2012 | por franciscabagulho | João Maria Gusmão, mattia denisse, Pedro Paiva

Exposição SOMA no Elinga Teatro, LUANDA

19 de Abril às 18h00 inaugura a exposição SOMA, Lua Anda Reflex, do artista Devir, no Elinga Teatro

SOMA, pode ser entendido como o resultado da adição de várias quantidades, pode ser também uma bebida sagrada que os índios védicos derramavam sobre o fogo dos sacrifícios ou ainda significar simplesmente corpo (em oposição ao espírito). Sic, Dicionário Domingos Barreira, 1947. Para além dessas definições exactas, há toda uma áurea que semanticamente percorre e interliga os dois pólos do ser: o corpo e o espírito, e sobre os quais separados e juntos estes dois sentidos complementares e dissociados convivem e fustigam os estados anímicos de um e outro. Num dos prismas, sofre o soma com o psi, quando a depressão, a ansiedade, a tragédia, o cansaço, o stress ou a frustração corroem a alma até que na incapacidade da sua compreensão, figuração ou repulsa na aceitação concreta ou abstracta, os inevitáveis efeitos psico-somáticos se manifestam. E tudo se torna mais sério quando não houver por perto um xamã, um templo, um catalisador, uma força apaziguadora; um canto, alguém, qualquer coisa que trate o corpo com o espírito, e possa levar para a frente, sempre en avant a fé de ser. A atitude das pessoas perante as coisas públicas e privadas há-de sempre influenciar o soma e a sua vida. Nesta exposição há uma soma de olhares e reflexos e interpretações proporcionadas por um quente mês de Abril de 2012, em Luanda, com pouca chuva, no centro da Urbe, onde as energias e os destinos cruzados de múltiplas pessoas geraram das entranhas do seu soma esta exposição quase polimata.

11.04.2012 | por franciscabagulho | Luanda, movimento X

Candidaturas ao Prémio de Jornalismo pela Diversidade Cultural - até 30 de abril

Estão abertas até 30 de Abril as inscrições para o Prémio de Jornalismo que o Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI) promove anualmente. À semelhança dos anos anteriores, a edição de 2012 do Prémio de Jornalismo pela Diversidade Cultural é promovida com o intuito de destacar trabalhos que abordem a temática da diversidade cultural e das minorias étnicas, realizados por jornalistas profissionais e que tenham sido publicados, no ano anterior, em órgãos de comunicação social sedeados em Portugal.

Este ano, a categoria de Multimédia foi substituída pela de Fotojornalismo, pelo que serão distinguidas as seguintes modalidades, cada uma com um prémio pecuniário de 2500 euros: Meios Audiovisuais, Imprensa Escrita, Rádio, Fotojornalismo, Órgãos de Informação Regionais e Locais e Media Étnicos.

A distinção máxima é o Prémio Diálogo Intercultural, no valor de 5000 euros, e que o júri decide atribuir a um ou mais trabalhos, de qualquer categoria.

A cerimónia do Prémio de Jornalismo pela Diversidade Cultural realiza-se anualmente no âmbito do Dia da Diversidade, que se comemora a 21 de maio.

web

10.04.2012 | por herminiobovino | jornalismo

Lançamento do primeiro Guia de Cabo-Verde em Portugal

 na Associação Caboverdeana, em Lisboa, dia 27 de Abril às 19h00‏.

Cabo Verde
de Tânia Sarmento e Helena Ramos
304 pp. | €19,95 | ISBN 9789892318509

Sobre o Guia
Durante meses uma jornalista e uma fotógrafa portuguesas percorreram as dez ilhas do arquipélago, descobriram os seus trilhos e praias, testaram hotéis, aprenderam a dançar e provaram os pratos típicos. Agora partilham connosco tudo o que viram no melhor e mais completo guia de Cabo Verde publicado em Portugal.

Praias paradisíacas, dunas douradas a perder de vista, montanhas verdejantes e… Verão o ano inteiro, o guia de Cabo Verde procura mostrar o melhor de cada uma das dez ilhas cabo-verdianas, ao nível dos hotéis, das praias, da gastronomia, e do património histórico e cultural.

Quer escolha os resorts de luxo do Sal e da Boavista, a animação do Mindelo, o vulcão do Fogo ou as montanhas de Santo Antão, em cada esquina ouvirá música, sentirá sempre a “morabeza”, o calor de um povo acolhedor.

MERGULHE - No mar azul-turquesa e perca-se nas imensas praias de areia branca da Boavista e do Sal.
DESCUBRA – O interior montanhoso, verdejante e vulcânico das ilhas de Santo Antão, Santiago e Fogo.
DANCE – Aos ritmos quentes da música cabo-verdiana e descubra a animação da noite no Mindelo.
MARAVILHE-SE – Com a experiência única de ver as tartarugas a desovarem na praia.
DELICIE-SE - Com o peixe e marisco abundantes e não deixe de provar a cachupa, o prato nacional.
RELAXE – Na companhia deste guia terá todas as informações de que precisa para viajar com conforto e segurança, com muitas dicas práticas.

Sobre as autoras
Licenciada em Ciências da Comunicação, pela Universidade Nova de Lisboa, Tânia Sarmento foi jornalista no Diário Económico, onde escrevia sobre livros, teatro, dança, cinema e viagens. Trocou o jornalismo pela edição em 2004, quando entrou para a editora ASA. Hoje é coordenadora editorial da Lua de Papel, do grupo Leya, e o seu tempo livre é todo utilizado para fazer aquilo que mais gosta: viajar.

Descobriu África através de Cabo Verde, que visitou pela primeira vez há dez anos. Desde então regressou várias vezes àquele país, onde foi conhecer todas as ilhas. Para escrever o guia voltou em 2011 ao país da morabeza, onde passou uma longa temporada.

Amante da música e dança caboverdianas, e da cultura do povo crioulo, viajou também por uma série de outros países africanos como Marrocos, Moçambique, Senegal, São Tomé e Príncipe e Tanzânia.

É autora do blogue A Viajar Sou Feliz, e colabora com a revista Fora de Série, do Diário Económico, onde escreve sobre viagens e life style.

Helena Ramos viveu cinco anos em Espanha antes de voltar para Lisboa e iniciar a sua atividade como coordenadora editorial. Licenciada em História e Teologia pela Chester University College, posteriormente formou-se em Realização pela ETIC, e desde então concilia a fotografia e a realização com o mundo dos livros.

facebook

10.04.2012 | por herminiobovino | Cabo-verde, guia turístico

Disco and the Angolan Cilvil War

To create his latest body of work, Stan Douglas took on the persona of a fictitious nineteen-seventies photojournalist who documents both the disco scene in New York City and the liberation struggle in the southern African country of Angola. Using period clothing, props, and decor, Douglas staged what he calls “fragmentary costume dramas” from these disparate milieus. “The nineteen-seventies was when everything changed,” Douglas told us. “It was a time of the greatest concentration of wealth and the least amount of productivity. What the Angolan Civil War and disco shared, in their earliest moments, was that they were both utopian spaces destroyed by the intrusion of outsiders.”

“A Luta Continua, 1974,” 2012“A Luta Continua, 1974,” 2012

Read more at The New Yorker.
Check online the Exhibition at the David Zwirner Gallery.

09.04.2012 | por herminiobovino | exhibition, Photography

Funk You with Afrobeat

Na intenção de continuar a proporcionar eventos alternativos para quem gosta de coisas diferentes com um gosto requintado musical, RITMO E CULTURA apresenta um evento ao sabor do funk e afrobeat. Dois estilos de música com fortes raízes em África. Quem não gosta e sente saudade de dançar aquele groove do funk exportado do Estados Unidos da América, ou sentir o poder rítmico hipnótico do Afrobeat, criado na Nígeria nos anos 70?

De James Brown a Fela Kuti, passando por outros tantos intérpretes, o objectivo será apenas um, criar um bom ambiente ao som das nossas raízes afro!

Para esta noite contaremos com a presença do Dj Moisés Luís, Dj Ulix In The Mix e o Selecta Ayala a providenciarem uma sessão repleta de boas vibrações e energias positivas, para relaxar, conviver e principalmente dançar muito ao ritmo do funk e afrobeat. Vem, participa e traz um amiga.

 

Debate em modo de Tertúlia sobre o Cabelo Natural, Sábado 14 de Abril às 17hOO, pelo preço de 2000KZ no CEFOJOR.

Como já tem sido habitual, o ritmo nunca vem só, vem sempre acompanhado da parte cultural. Como o funk e afrobeat estão bastante associados a imagem africana, ao cabelo afro, neste evento, o foco vai estar à volta do cabelo natural e a valorização da cultura africana. Para isso, RITMO E CULTURA, convidou o grupo das Angolanas Naturais & Amigos (A.N.A) e conjuntamente decidiram colocar em debate, numa conversa aberta, esse tema proporcionando uma conversa com convidados de honra, vindos das mais distintas áreas, como história, direito, sociologia, antropologia, saúde e psicologia.

Acreditamos que trocando opiniões evoluímos em sociedade valorizando sempre as nossas raízes culturais.
web
facebook

09.04.2012 | por herminiobovino | afrobeat, dj, Elinga Teatro, funk, música

Apresentação Final do Projecto Kê Li Kê Lá‏

O Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian, a Fundação EDP e a produtora Vende-se Filmes têm o prazer de convidar V. Exa. para a apresentação final do projeto de sensibilização artística e formação em cinema Kê Li Kê Lá, que terá lugar dia 12 de Abril, às 18h, no auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian.

Na apresentação será exibida a curta metragem Nada Fazi, de Filipa Reis e João Miller Guerra, vencedora do Prémio de Cinema Português no Fantasporto 2012, bem como o Making Of deste projeto, realizado por Leonor Noivo.

Kê Li Kê Lá nasceu no Casal da Boba (Amadora) e nele participaram os jovens do bairro que experimentaram várias técnicas artísticas, enquanto partilhavam as suas histórias de vida. Junto aos auditórios, estarão expostas as imagens captadas pelos jovens no curso de Fotografia II, coordenado por José Nuno Lamas. A equipa de profissionais do projeto também desenvolveu, a partir das histórias do bairro, um guião para uma longa-metragem.

Informações:
Tlm. 913 597 778 | Email: info@vende-sefilmes.com
web
facebook
Vende-se Filmes
Rua da Esperança, 73, 1200-656 Lisboa | Tel. 211913524

09.04.2012 | por herminiobovino | cinema, cinema português

5ª edição de 8 ½ Festa do Cinema Italiano

Emanuele Crialese na 5ª edição de 8 ½ Festa do Cinema Italiano

Enquanto entra em contagem decrescente até ao grande início, 8 ½ acrescenta a presença de Emanuele Crialese ao seu painel de ilustres convidados e anuncia momentos imperdíveis para todos aqueles que querem celebrar a Festa assistindo ao melhor cinema italiano de 12 a 19 de Abril, em Lisboa!

This Must Be The Place, o filme que marca a primeira incursão de Paolo Sorrentino nos EUA, protagonizado por Sean Penn, é exibido na Sessão de Abertura de 8 ½ Festa do Cinema Italiano, na sexta, 13 de Abril, às 21h30, no Cinema Monumental. This Must be the Place volta a ser exibido no dia 14, pelas 19h, no mesmo espaço.

Domingo, 15, às 19h30, no Cinema Monumental, Corpo celeste, de Alice Rohrwacher, é apresentado pelo teólogo José Rui Teixeira e às 21h30, Il primo uomo, a tocante adaptação do realizador Gianni Amelio ao livro de Albert Camus, será apresentada pela jornalista e documentarista, Diana Andringa.

Pietro Marcello, realizador em foco na 5ª edição, vem à Festa para duas sessões muito especiais! Na segunda, 16 de Abril, às 21h30 apresenta Il silenzio di pelesjan, na Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema e na terça, 17 de Abril, às 21h45 apresenta juntamente com o realizador João Pedro Rodrigues os multipremiados filmes La bocca del lupo e Il passaggio della linea.

Na quarta-feira, 18 de Abril, a partir das 21h45, o colectivo de artistas plásticos e vídeo-artistas, Flatform, vai estar no Espaço Nimas para conduzir uma masterclass, antecedida pela projecção de seis vídeos representativos do trabalho inovador que têm desenvolvido nos últimos anos.

Sessão de Encerramento traz Emanuele Crialese, na quinta, 19 de Abril, às 21h30, ao Cinema Monumental. O realizador vem à 8 1/2 Festa do Cinema Italianoapresentar o seu mais recente filme Terraferma,  premiado no Festival de Veneza 2011, candidato italiano aos Óscares de Melhor Filme Estrangeiro em 2012 e que descreve a Sicília migrante tornada hoje terra de acolhimento.

(programa)

Mais informações, pedidos de imagem e entrevistas:
Inês Caridade
Tel. | 935 175 935
mail | press@festadocinemaitaliano.com
web

09.04.2012 | por herminiobovino | ciclo cinema, cinema italiano

Banda Bilan (Cabo Verde)

Gosto de falar de sensações, daquelas que nos provocam quando ouvimos uma música ou uma voz. E esta sensação que te quero falar é das boas. Muita boas… Pois bem, a banda “Bilan” (liderada pelo músico com o mesmo nome) é daquelas “novas novidades” que só não te conquista porque ainda não os ouviste. Bilan partiu de Mindelo no ano 2000 rumo à Portugal. Seus primeiros passos na música ainda adolescente foram através do rock, mas também ensaiou o bossa-nova e o blues, mas agora estará talvez a experimentar um estilo novo e próprio com as suas composições originais e escritas em crioulo.

Sem querer estar a colar o vocalista dos “Bilan” a nenhum outro artista, pode-se notar ao ouvir esta música de apresentação um pouco da descontração do jazz de Carmen Sousa, o groove alternativo do eterno Biús, tudo isso misturado com a boa vibração do Gilberto Gil para criar uma identidade própria. Este quarteto liderado por Bilan tem tudo para dar certo e já conquistou o daivarela como mais um fã deles. Espero poder ter o prazer de os ver tocar ao vivo um desses dias aqui em Cabo Verde. O primeiro EP Ar/Água de Bilan que contém cinco músicas foi assim descrito pela conceituada revista “Soundproof” (Canadá) desta forma: “Ar/Água é a melhor introdução ao Bilan que se poderia desejar (…) Ao vivo a banda está solta, inspirada e pronta para fazer as músicas tomarem diferentes direcções…”

(video/promo)
Para ver toda a crítica da revista Soundproof que classificou o Bilan com quatro estrela e meia numa escala de cinco estrela, click aqui ou visite: http://soundproofmagazine.com/Canada/Albums/Bilan_-_ArAgua.html

Infelizmente ainda não vi o trabalho do Bilan nas lojas da de música por onde andei mas se quiser ouvir, basta um clique aqui ou visitar a página no MySpace.

08.04.2012 | por herminiobovino | música, música africana, música caboverdiana

Projecto HóSPEDE - Ensaio Curatorial

A cabo-verdiana Valdívia Tolentino, mestranda em Estudos Museológicos e Curadoriais na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, encontra-se actualmente a comissariar, em conjunto com os portugueses Luís Nunes e Luís Albuquerque Pinho e a brasileira Mariana Faria, o projecto expositivo HóSPEDE – Ensaio Curatorial.

O projecto tem como principal propósito provocar a reflexão crítica tanto da produção artística actual como das práticas curatoriais a ela associadas e conta com o apoio da Universidade do Porto.

HóSPEDE propõe-se a explorar questões relativas à contaminação conceptual e formal entre artistas, fruto do convívio em trabalho de atelier, de relacionamentos e colaborações. A exposição apresenta projectos da autoria dos artistas plásticos Diana Carvalho, Jonas Lewek, José Oliveira, Rita Medinas Faustino, e Sarah Klimsch, assim como dos designers de comunicação Dário Cannatà e Nikolas Sisic.

A mostra terá lugar num edifício emblemático da arquitectura modernista da cidade do Porto – o edifício Parnaso – e que funcionou como escola de música e dança entre a década de 50 e o início do século XXI. A decisão de hospedar a exposição num edifício com a carga simbólica do Parnaso integra-se no conceito de exposição. Enquanto utopia arquitectónica e artística, o Parnaso marca um tempo, uma geração da cidade do Porto.

Para além da exposição, o projecto abarca uma programação paralela abrangendo as diferentes áreas de interesse da  HóSPEDE  e do Parnaso, passando pela Curadoria, Música, Arquitectura e Cinema. Estas pequenas conversas e momentos do projecto irão acontecer no próprio local durante os dias de exposição. No contexto das premissas curatoriais, é ainda lançada uma publicação, tida como um veículo de discussão e reflexão de temas relevantes para a produção artística e cultural.

A exposição  HóSPEDE  inaugura dia 19 de Abril de 2012 às 21.00h, no 4º andar do Edifício Parnaso (Rua Nossa Senhora de Fátima, 231– Porto) e fica patente até 28 de Abril.

tel. | 96 195 67 86
mail | hospede.ec@gmail.com
facebook

08.04.2012 | por herminiobovino | curator, porto

"Linha Vermelha"

TERRATREME filmes

Linha Vermelha
de José Filipe Costa
estreia nacional a 12 de Abril

Linha Vermelha recua a 1975, altura em que o alemão Thomas Harlan realiza o documentário Torre Bela, sobre a ocupação de uma grande herdade no Ribatejo, propriedade dos duques de Lafões. Esse filme transformou-se num ícone do período revolucionário português: a discussão acalorada sobre a quem pertence uma enxada da cooperativa, a ocupação do palácio, o encontro dos ocupantes com os militares em Lisboa e o processo de formação de uma nova comunidade… 37 anos depois, José Filipe Costa revisita esse filme emblemático,reencontrando os seus protagonistas e a sua equipa. Qual foi a influência da presença da câmara sobre os acontecimentos? Quem são hoje os protagonistas da altura? O que pensam sobre a ocupação e sobre o filme Torre Bela? Que memória têm da herdade? Linha Vermelha responde a estas questões e mostra como Torre Bela continua a marcar a história de um período conturbado do país.

Melhor Longa Metragem Portuguesa IndieLisboa 2011.

IndieLisboa 2011 | Viennale, Vienna International Film Festival, Áustria 2011 | 15º Festival de Cinema Luso-Brasileiro, Santa Maria da Feira 2011| Filmoteca Española - IX Mostra Portuguesa - ciclo de cine português 2011 | Ambulante, Gira de Documentales, várias cidades do México 2012 | Courtisane, Ghent, Bélgica 2012 | Planete Doc Film Festival, Varsóvia, Polônia 2012 | Dokumentarfilmwoche Hamburg, Alemanha 2012.

(trailer)
Antestreia Nacional no Cinema Passos Manuel [Porto]: 5 de Abril, 22h
Antestreia na Cinemateca Portuguesa [Lisboa]: 10 de Abril, 21h30 (exibição de “Torre Bela”, de Thomas Harlan, na sessão anterior, às 19h)

Lisboa- Cinema City Classic Alvalade [NLC]
Azambuja – Cinema Atrium [Zon Lusomundo]
Coimbra – Cinema Dolce Vita [Zon Lusomundo]
Porto  Cinema Dolce Vita [Zon Lusomundo]

web | facebook
TERRATREME filmes
R. Dom Duarte, 3  5º Esq
1100-198 Lisboa
+351 21 241 57 54 | +351 96 458 69 62
info@terratreme.pt

07.04.2012 | por herminiobovino | cinema português, documentário

Déclaration d’indépendance de l’Azawad

Nous, peuple de l’Azawad, Par la voix du Mouvement National de Libération de L’Azawad après concertation avec :

  • Le Comité Exécutif,
  • Le Conseil Révolutionnaire,
  • Le Conseil Consultatif,
  • L’Etat-Major de l’Armée de Libération,
  • Les bureaux régionaux,

Rappelant les principes du droit international et les principaux instruments juridiques internationaux régissant le droit des Peuples à disposer d’eux-mêmes, notamment, la charte des Nations Unies en ses articles 1 et 55, les dispositions pertinentes de la déclaration internationale des droits des peuples autochtones;

Considérant, la volonté explicitement exprimée dans la lettre datée du 30 mai 1958 adressée au président français par les notables, guides spirituels de toutes les composantes de l’AZAWAD;

Considérant qu’en 1960, à l’occasion de l’octroi de l’Indépendance aux peuples Ouest-Africains, la France a rattaché sans son consentement l’AZAWAD à l’Etat malien qu’elle vient de créer;

Rappelant les massacres, les exactions et humiliations, spoliations et génocides de 1963, 1990, 2006, 2010 et 2012, qui ont visé exclusivement le peuple de l’AZAWAD jusqu’au 1er avril 2012;

Rappelant, le comportement inhumain du Mali qui a utilisé les différentes sécheresses (1967, 1973, 1984, 2010….) pour faire disparaitre notre peuple par anéantissement alors même qu’il a sollicité et obtenu une aide humanitaire généreuse;

Considérant l’accumulation de plus de 50 ans de mal gouvernance, de corruption et de collusion militaro politico financière, mettant en danger l’existence du peuple de l’Azawad et en péril la stabilité sous-régionale et la paix internationale;

Considérant, la libération complète du territoire de l’Azawad;

Proclamons irrévocablement, L’ETAT INDEPENDANT de l’AZAWAD à compter de ce jour Vendredi 06 Avril 2012.

DECLARONS:

  • La reconnaissance des frontières en vigueur avec les états limitrophes et sont inviolabilité;
  • L’adhésion totale à la charte des Nations Unies;
  • L’engagement ferme du MNLA à créer les conditions de paix durable, à initier les fondements institutionnels de l’Etat basés sur une Constitution démocratique de l’Azawad indépendant.

Le Comité Exécutif du MNLA invite l’ensemble de la Communauté Internationale dans un élan de justice et de paix à reconnaitre sans délais l’Etat de l’Azawad Indépendant.

Le Comité Exécutif du MNLA jusqu’à la mise en place de l’Autorité du Territoire de l’Azawad continuera à assurer la gestion de l’ensemble du territoire.

Gao, le 6 Avril 2012

Billal Ag Acherif

Secrétaire General

Mouvement National pour la Libération de l’Azawad

 

retirado daqui

07.04.2012 | por martalanca | independência, mali