Conferência de Salah M. Hassan na Bienal de São Paulo

O Programa Independente de Estudos das Artes Visuais Maumaus na 29a Bienal de São Paulo convida para a Maumaus Lecture Series:
Salah M. Hassan _ Arte “Islâmica” contemporânea: Políticas curatoriais de representação no ocidente após 11 de Setembro   (conferência em inglês)
Sexta-feira, 29.10.2010 | 16.00 | Bienal de São Paulo | Terreiro “Eu sou a rua” 

 

Salah M. Hassan é professor Goldwin Smith de História de Arte e Cultura Visual Africana e da Diáspora Africana e director do Instituto para as Modernidades Comparativas, ambos na Universidade de Cornell (EUA), onde também é professor no Africana Studies and Research Center, bem como no Departamento de História de Arte e Estudos Visuais. Hassan é editor do Nka: Journal of Contemporary African Art e editor consultor para a African Arts e Atlantica. Foi autor, editor e co-editor de vários livros, incluindo Diaspora, Memory, Place (Prestel, 2008); Unpacking Europe (NAi Publishers, 2001); Authentic/Ex-Centric (2001); Gendered Visions: The Art of Contemporary Africana Women Artists (1997) e Art and Islamic Literacy among the Hausa of Northern Nigeria (1992). Mais recentemente publicou Darfur and the Crisis of Governance: A Critical Reader (Cornell University Press, 2009) e foi editor convidado para um número especial da SAQ-South Atlantic Quarterly, intitulado African Modernism (2010). Para além de ter contribuído com ensaios para diversas revistas, antologias e catálogos de exposições de arte contemporânea, Hassan tem sido curador de várias exposições internacionais, tal como Authentic/Ex-Centric, para a 49ª Bienal de Veneza (2001); Unpacking Europe (Roterdão/Holanda, 2001-02), e 3x3: Three Artists/Three Projects,com David Hammons, Maria Magdalena Campos-Pons e Pamela Z (Dak’Art, Senegal, 2004). Salah M. Hassan colabora ainda como professor ou consultor convidado para a J. Paul Getty Postdoctoral Fellowship e para as fundações Ford, Rockefeller, Andy Warhol e Prince Claus Fund.
Conferências seguintes até 19 de Novembro: Manthia Diawara, Renée Green, entre outras.

28.10.2010 | por franciscabagulho | Bienal de São Paulo, Maumaus, Salah M. Hassan

"Li Ké Terra", de Filipa Reis, João Miller Guerra e Nuno Baptista

Li Ké Terra: o filme produzido no âmbito do programa DOCTV-CPLP, bem português (significa ‘A nossa Terra’), traz ares de Cabo Verde. De olhos postos em Ruben e Miguel, dois jovens filhos de imigrantes cabo-verdianos, o documentário de um trio de jovens cineastas – Filipa Reis, João Miller Guerra e Nuno Baptista – convenceu o júri do DocLisboa e ganhou o galardão maior na Competição Portuguesa – o Prémio de Melhor Longa-Metragem.

Li Ké Terra tells the story of Miguel Moreira and Ruben Furtado, two Cape Verdean immigrant descendants who live in Portugal but have no legal documents. They are torn between the desire to be a full Portuguese citizen and the obstacles they find in their day to day. Proud of being who they are they keep on dreaming of their future reflecting their wishes for a better life.
Above all, Miguel and Ruben lead us to one question: What kind of identity has a stateless person?
Li Ké Terra is a sarcastic portrait of two teenagers who are trying to give meaning to their lives.

28.10.2010 | por martalanca | Li Ké Terra

DUDU MANHENGA em Maputo

AFRICAN CONTEMPORARY JAZZ CONCERT

DUDU MANHENGA is a dynamic young Zimbabwean singer/songwriter who leads and fronts the group ‘Color Blu’, formed along with her husband and partner drummer Blessing Muparutsa. 

 Her music has been accurately described as ‘an afro jazz adventure’ -  a fusion of genres: afro, contemporary, Zimbabwe traditional, township, jazz, Latino, and a cultural cross-breed of Zimbabwe’s Manica, Mashona and Matabele rhythms and melodies, with energetic stage work, and sizzling vocals.    

In the twelve years she has been in the music industry, she has toured in the region and internationally, sharing the stage with major stars such as Oliver Mtukudzi, Dorothy Masuka, The Cool Crooners, Judith Sephuma, Ray Phiri, Jimmy Dludlu and the late Jabu Khanyile, Kunle Ayo, Ernie Smith, Ringo, Eric Paliani, Prudence Katomene, Kudzi Sevenzo, Jose Chameleon, Gang of Instrumentals, Kwani Experience, Mingas, among many, many others. 

 

Thursday, 28th of October - Hotel Turismo - MEDIA LUNCH COCKTAIL PARTY, at 20h

Friday, 29th of October - GIL VICENTE, at 22h
Saturday, 30th of October - HOTEL TURISMO with 1 welcome drink, at 22h


28.10.2010 | por martalanca

3ª Edição da exposição World Press Photo 2010.

A 3ª edição World Press Photo poderá ser vista até ao dia  25 de  Novembro no Instituto Camões – Centro Cultural Português. Esta  exposição de enorme prestígio e única no seu género, é o resultado de  um concurso anual mundial de Foto-jornalismo e estará pela terceira  vez patente ao público na cidade de Luanda.

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27.10.2010 | por martalanca | World Press Photo

Conference on African Studies

ECAS 2011 - 4th European Conference on African StudiesUppsala 15-18 June 2011

 

The call for panels for this conference is now closed and a list of the accepted panels and short panel descriptions can be found here.

We hereby invite all interested scholars to submit paper proposals for presentation on one of the approved ECAS 4 panels. To be accepted paper proposals need to fit into one of the approved panels. The deadline for the submission of paper abstracts is Wednesday 22 December 2010. All paper proposals will be reviewed in January 2011, and those who have submitted abstracts will be notified no later than 28 February 2011 as to whether their paper has been accepted or not.

see here

27.10.2010 | por martalanca | african studies

Classe, de Andrea Cavalletti

Classe, UMA IDEIA POLÍTICA SOB O SIGNO DE  WALTER BENJAMIN de Andrea Cavalletti

Tradução I António Guerreiro

 


Classe, palavra que tinha desaparecido da cena política e teórica, recupera aqui, pela mão de Andrea Cavalletti, a dignidade conceptual de outrora, revelando-se capaz de iluminar o nosso presente. A fulgurante actualidade de uma nota inédita de Walter Benjamin, escrita em 1936 – onde se pode ler que a solidariedade, ao fazer emergir a autoconsciência, cria a classe –, é um ponto de partida fundamental deste livro, que nos faz perceber como a massa informe e a multidão (dois outros conceitos típicos da modernidade) se transformam em classe, mostrando-nos como a multidão perigosa e excitada reemerge no espaço político.
Andrea Cavalletti é professor de Estética e Literatura Italiana na Universidade IUAV de Veneza, e orador convidado para conferências em todo o mundo.
Este autor estará em Portugal, em 19 de Novembro, para proferir uma palestra na Reitoria da Universidade de Lisboa no âmbito da Trienal de Arquitectura.

27.10.2010 | por martalanca | classe

Trailer VCA - Certas dúvidas de William Kentridge

51’18 Brazil, 2000
Produced by Associação Cultural Videobrasil. Directed by Alex Gabassi. Soundtrack by Philip Miller

27.10.2010 | por franciscabagulho | william Kentridge

NSHAJO (O JOGO) de Raquel Schefer

Entre 1957 e 1959, o antropólogo Jorge Dias, uma das figuras maiores da etnografia colonial portuguesa e da corrente luso-tropicalista, realiza, sucessivamente, três estudos de campo no Planalto dos Macondes, no Norte de Moçambique. O material recolhido daria origem à extensa monografia Os Macondes de Moçambique (1964-70), uma das obras fundamentais da antropologia portuguesa.
Em 1959, aquando da terceira expedição a Moçambique, Jorge Dias permanece durante alguns dias na residência da minha família, no Mucojo, onde o meu avô era então administrador de posto.
Nshajo (O Jogo) entrelaça o relato de um episódio prosaico da estadia de Jorge Dias no Mucojo com uma tentativa de reflexão visual sobre a representação antropológica e os processos de observação empírica, comparação, imitação e aculturação. Linhas de continuidade são traçadas entre sistemas de representação e imaginários paroxísticos através da combinação de um filme antropológico apócrifo com imagens de arquivo documentais de Moçambique.

Raquel Schefer

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26.10.2010 | por martalanca | Cinema Moçambicano, Raquel Schefer

Kassav em Angola

Mais uma vez o emblemático grupo antilhano Kassav estará em Angola para um espectáculo que está inserido nas festividades
do dia da Independencia Nacional, que se assinala a 11 de Novembro.
KassavKassavO palco será o Estádio Nacional da Cidadela. A organização prevê um público estimado em pouco mais de 50 mil espectadores que, para além das bancadas, vão ocupar o espaço da relva reservado para quem comprar os ingressos mais baratos que vão de 1.500 Kz a 14 mil Kz.
Oitenta mil watts de som num palco com as dimensões de 15mX8m, acoplado com telas onde serão projectadas as imagens do show e outros elementos gráficos são alguns detalhes técnicos que poderão responder às espectativas e exigências daquele prestigiado grupo proveniente das ilhas francesas e que fez história nas décadas de 80 e 90.
Para além desses aspectos técnicos, Adão Filipe, director da AF Entretenimentos, produtora associada às que se juntaram para
realizar o referido espectáculo, garantiu que estes aspectos estão acautelados. Sebastião Lino, outro membro da organização deste show, garantiu que as questões relacionadas
com a segurança e o consumo de bebidas alcoólicas estão devidamente tratadas junto da Polícia Nacional que terá um
aparato considerável do seu efectivo nas primeiras horas do dia 30 deste mês.

A dividir o palco com aquele grupo estarão Yola Semedo,Yannick, Yuri da Cunha e Calado Show. Este último terá a responsabilidade de animar o espectáculo da maneira que já habituou o público angolano.
Três horas antes do início do espectáculo as portas estarão abertas para o público que poderá comprar os ingresssos, a partir de terça feira, nos locais habituais e em algumas dependências das empresas patrocinadoras, como a operadora de telefonia Movicel.
O espectáculo da cidadela acontece pouco tempo depois da morte de Patric St Eloi, um dos nomes sonantes do grupo, que esteve naquela banda durante mais de 20 anos. Vítima de cancro, Patric St Eloi poderá ser homenageado no referido show com alguns temas seus que serão interpretados por Jean Philipe Martely. A par disso, parte do cachet do grupo será doado ao Centro Nacional de Oncologia no sentido de minimizar as dificuldades que aquele centro que acolhe e atende pessoas que padecem de cancro enfrenta. Esta acção filantrópica poderá ser realizada antes da realização do show.
A realização desse evento é uma iniciativa de produtoras associadas, das quais fazem parte a Garden Média & Cultura, Nivel Global Worldwide e AF Entretenimentos com o patrocínio oficial da Movicel e apoio de outras instituições como o BPC.
ERNESTO GOUVEIA, Novo Jornal

26.10.2010 | por martalanca | Kassav

Paulo Flores I Raíz da Alma

O objectivo de Paulo Flores, consciente e claro, foi atingido: o que se ouviu no CCB, sob o título (ainda provisório, pode mudar quando chegar a disco) de “Raiz da Alma” foi uma série e honesta demonstração do melhor som do semba angolano, sem efeitos “plásticos” a atrapalhar. Não teve todos os instrumentos que gostaria (tambores angolanos tiveram que ser substituídos por congas, por questões logísticas), mas ainda assim os onze músicos que o acompanharam o palco deram o seu melhor para que a tal sonoridade antiga, cheia e quente ali se sentisse. Com Paulo Flores (voz) estiveram Tedy Nsingui (guitarra eléctrica), Pirica Duya, Tony Sá (violões), Mias Galheta (baixo acústico), Nanutu (sax soprano), Jorge Mulumba (hungu, puita e voz), Graça (bateria), Javier Carrilho, João Ferreira (percussões), Zizi Vasconcelos, Rita Damásio (coros).
O espectáculo começou com três temas do próprio Paulo Flores, dois do seu mais recente trabalho (o triplo “Ex-Combatentes”), “Caboledo” e “Sembinha” e, no meio, o sempre muito aplaudido “Está a chegar a hora”. Depois vieram as prometidas homenagens aos grandes criadores da canção angolana: “O pregão da vó Ximinha”, de Viriato da Cruz e Ruy Mingas, “Maria provocação”, de Ana Maria Mascarenhas (que estava na sala) ou “Amanhã”, numa justa recordação do Duo Ouro Negro. No meio de “Manuelê” e “Manico”, Paulo Flores voltou ao seu reportório recente para cantar “Maravilhoso 1972” (parceria com Albano Cardoso), numa excelente versão que na cadência o aproximou mais de “Ouro de tolo”, do brasileiro Raul Seixas.

Depois, o protagonismo foi entregue a Nanutu, que fez vibrar a sala com o som do seu sax soprano e com a energia dos seus passos de dança. Ainda no domínio instrumental, destaque para o “diálogo” seguinte, entre o fraseado do notável guitarrista Tedy Nsingui (nome histórico na música angolana, que já partilhara o palco com B.B. King, Matadidi e Francó, do Zaire) e o baixo de Mias Galheta. Antes, Paulo Flores já explicara que alguns instrumentos angolanos tinham correspondência noutros lugares. Por exemplo, o hungu e a puíta correspondem, respectivamente, ao berimbau e à cuíca no Brasil.
“Poema do semba”, sempre uma festa, antecedeu a entrada em palco de Tito Paris, para repetir o seu célebre dueto com Paulo Flores em “Clarice”, que já viu muitos palcos, de Lisboa a Luanda, passando pela Cidade da Praia. Por fim, uma composição inédita, “Me leva”, onde Paulo Flores põe todas as contradições do seu amor por Angola.
Para o “encore”, Paulo Flores escolheu o mordaz “Makalakato”, que não deixa de ser actual. “Para contentar a maralha mandou vir mais vinho e música do estrangeiro/ comprou mais uma casa em Cascais/ meu Sambizanga Rangel/ continuam musseque” ou “Caté o filho do muadié/ é um barriga cheia/ anda num bruto carrão mas o filho do pépé/ não tem um pão p’ra levar a escola”. Isto enquanto, diz o refrão, “O bom povo vive a correr…/ o sofrimento de todos os dias”. Mas felizmente canta, e com que voz!

Público

Paulo Flores
Raiz da Alma
4 estrelas em 5
Lisboa, Grande Auditório do CCB
Domingo, 24 de Outubro às 21h

25.10.2010 | por martalanca | Paulo Flores

FEIRA PRETA

Feira PretaFeira PretaEncontro de cultura, cidadania, educação e economia solidária, a Feira Preta reúne inúmeros representantes da cultura afro-brasileira e dezenas de empreendedores de diversas regiões do Brasil.

 É a maior feira de cultura negra da América Latina. É o resultado de um conjunto de iniciativas colaborativas, coletivas e inclusivas realizadas durante todo o ano. Trata-se de um evento anual que une cultura e comércio de produtos segmentados em uma grande celebração que encerra o mês da consciência negra.

A Feira Preta ocorre desde 2002. Teve sua primeira edição em espaço público na Praça Benedito Calixto, onde reunia 40 empreendedores de artesanato, moda, bijouterias, entre outros. O espaço ficou pequeno para tanta diversidade, arte e empreendedorismo e ganhou espaços maiores e mais estruturados com o passar dos anos.

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24.10.2010 | por adrianabarbosa | Feira Preta

'O Semba é a matriz de vários ritmos'', Paulo Flores

Em Portugal para dois concertos, Paulo Flores, a voz do semba angolano, vai apresentar Raiz da Alma, um projecto de pesquisa das origens do semba, que vai ao encontro dos instrumentos base, como o mukindo, a puita ou a dikanza.

Vai ser no Centro Cultural de Belém e na Casa da Música, que Flores dará a conhecer o semba na sua primeira essência, com um show que resgata os instrumentos esquecidos e privilegia instrumentistas como Nanuto ou Tedy Nsingui.
O resgate foi tarefa fácil, explica Paulo Flores que já dividiu o palco com músicos como Carlitos Vieira Dias e também com outros mestres dos anos 60.
Nesta aventura da Raiz da Alma, com álbum prometido para 2011, o cantor e compositor descobriu também compositoras mulheres e sonoridades dos anos 50/60 que se julgavam perdidas.
“Encontrei o ritmo do bossa-nova que se tocava nos Camarões na década de 40”, conta com entusiasmo.
O projecto Raiz da Alma foi um ensinamento não só para Flores, como também para os músicos mais novos, garante, ao dar como exemplo o kuduro, “em que a base rítmica é o semba e a kazukuta, mas que é preciso saber de onde vem, ir às origens”, que o cantor confessa nunca ter explorado tão fundo.
Para o concerto no CCB e na Casa da Música, o angolano orgulha-se de tocar com o guitarrista Tedy Nsingui, “um kota que participou num show antes do grande combate entre Muhammad Ali e George Foreman em Kinshasa. Nessa noite Nsingui esteve ao lado de grandes nomes como B.B. King, Matadidi e Francó.
Considerado um dos mestres da música angolana e exímio nas misturas de ritmos e sonoridades, Paulo Flores vê o semba como a matriz de vários ritmos, não só em Angola, mas também no Brasil, um género que está a dar a volta ao mundo.

@Mayra Prata Fernandes, SAPO

24.10.2010 | por martalanca | Paulo Flores

II Congresso de Língua Portuguesa

 O Congresso de Língua Portuguesa que o Instituto Piaget organiza através do Centro Internacional de Investigação e Reflexão Transdisciplinar, procura promover o debate acerca de algumas das mais importantes dimensões da promoção e difusão da língua portuguesa e das culturas da Lusofonia.
Criadores, académicos, jornalistas que têm como traço comum o envolvimento em projectos de valorização e difusão da Língua Portuguesa e da Cultura Portuguesa, deram-nos a honra de aceitar o nosso convite para se debruçarem sobre o seis temas:
  • O Português como Língua de Identidade e Criação;
  • Unidade e Diversidade da Língua Portuguesa;
  • O Português nos Media e no Ciberespaço;
  • O Português como Língua de Ciência;
  • O Ensino do Português;
  • O Português nos Grandes Espaços Linguísticos e Económicos.
A partilha do seu saber e experiência constituir-se-á certamente como uma ocasião de aprendizagem, reflexão e debate para todos aqueles que se interessam pela valorização da sexta língua mais falada em todo o mundo e pelo fortalecimento do espaço da lusofonia.
Veja aqui

23.10.2010 | por martalanca | língua portuguesa

"Transformação Urbana: experiências locais"

Encontro “Transformação Urbana: experiências locais”, no dia 4 de Novembro,  FCSH, Universidade Nova de Lisboa

22.10.2010 | por martalanca

Lino Damião, as paixões da alma

O artista plástico angolano Lino Damião realiza, a partir do dia 23 deste mês, na cidade de Aveiro, em Portugal, uma exposição individual denominada Batidas Coloridas.

Tem um percurso que se mistura com tintas, telas, pincéis, exposições e concertos de jazz. E neste andar pela vida foi-se cruzando com alguns nomes sonantes do universo da Arte na baixa luandense.
Começou no Xicala- uma visão menos turística que a mítica Ilha de Luanda. Quando se preparava para saltar dos calções para as blues-jeans vivia já sintonizado com a Fotografia que o pai Paulino Damião exercia com mestria no Jornal de Angola.
Logo após a Independência de Angola avança para o curso de Desenho, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura, na Escola Experimental “Barracão”, para as bandas do Casuno, Cidade Alta.
Estava dado o primeiro passo. Decide, nessa altura, ser pintor.
A formação continuou pelo ensino médio, pela vida.
Nesta procura permanente de novos horizontes descobriu que os becos têm saídas e outras cores e amplitudes estão – muitas vezes- ao alcance da ambição.
Sempre à volta dos “mais velhos” torna-se frequentador assíduo e amigo dos mestres Viteix e António Ole- referências incontornáveis da Arte em Angola.
Passa muitas longas horas na Galeria Humbihumbi, a catedral das exposições em Luanda nos anos 80, liderada pelo saudoso Tirso Amaral.
Não tenho qualquer receio em afirmar que Lino Damião é actualmente um dos mais empenhados e criativos estilistas da sua geração. Atento aos múltiplos quotidianos vai ao encontro de uma realidade circunstancial, das experiências do dia-a-dia, que testemunha nas suas derivas expressivas com uma subjectividade carregada de afectos em que a intensidade das cores aponta caminhos luminosos e o interior de um sonho.
Nas suas telas as tintas que se ocultam e desocultam umas às outras estão traços e gestos carregados de grande força lúdica, de carácter, muitas vezes dissonantes como o Jazz que ama.
Autor de um processo pictórico forte e carregado das cores vivas de Angola começa a ver engordar o seu currículo existencial e artístico, dentro e fora-de-portas, como no caso vertente.
Este fazer agilizado e cheio de referências telúricas fazem-me desejar viajar pelos seus quadros cheios das paixões do autor.

 

Jerónimo Belo, crítico de Jazz, no País

22.10.2010 | por martalanca | Lino Damião

A investigação sobre discriminação religiosa ganha prémio de Liberdade Religiosa

A Comissão da Liberdade Religiosa, actualmente presidida pelo Dr. Mário Soares, decidiu atribuir o prémio Liberdade Religiosa 2010, na sua primeira edição, à equipa da Númena que conduziu o trabalho de investigação A discriminação religiosa na perspectiva das confissões minoritárias.

A equipa constituída por Pedro Soares, Tiago Santos e Isabel Tomás empreendeu uma investigação cujo objectivo central foi reconhecer os principais focos de discriminação religiosa na perspectiva das representações dos líderes das confissões minoritárias. Partindo de uma amostra intencional de 16 confissões, cujos líderes foram inquiridos por meio de entrevistas semi-estruturadas, os autores puderam concluir pela existência de oportunidades de aperfeiçoamento ao nível da implementação prática da Lei da Liberdade Religiosa, das atitudes sociais prevalentes, da sensibilização do governo local, e ao nível simbólico e da perpetuação de estereótipos.

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22.10.2010 | por martalanca | discriminação religiosa, Liberdade Religiosa

Trilhos culturais de Angola contemporânea

A produtora angolana Dread Locks apresentou , em Luanda, o documentário Trilhos culturais de Angola, que narra momentos históricos do Caminho de Ferro de Benguela (CFB), bem como aspectos culturais da respectiva região.
Em 50 minutos de vídeo, o documentário, que levou 16 dias de rodagem e seis meses de produção, centra a sua acção no troço Lobito/Cubal (ambos municípios de Benguela), num percurso de aproximadamente 153 quilómetros.
Presente no evento, o vice-ministro da Cultura, Cornélio Calei, disse que o documentário constitui uma importante fonte de investigação para pesquisadores, pois a sua temática é de interesse para a História de Angola

22.10.2010 | por martalanca

Mafalala Blues, uma intervenção fotográfica de Camila de Sousa

22.10.2010 | por martalanca | Mafalala Blues

Fazuma

nova emissão da FAZUMA, cheia de som muita bom pra ti, wi!

muita música africana, da boa!

escuta aqui

 

 

21.10.2010 | por martalanca | fazuma

Mário Lúcio Sousa hoje na Fábrica e Braço de Prata, Lisboa

Mário Lúcio Sousa estará hoje na Fábrica e Braço de Prata, pelas 22h00, para apresentar simultaneamente o seu romance O Novíssimo Testamento, vencedor do Prémio Literário Carlos de Oliveira, e o seu novo CD, Kreol, no qual canta e toca com Milton Nascimento, Pablo Milanés, Harry Belafonte e Teresa Salgueiro, entre outros. Prometemos boas palavras e bons sons. Apareçam!

 

21.10.2010 | por martalanca | literatura caboverdiana, Mário Lúcio de Sousa