Lançamento do livro "O que temos a ver com isto? O papel político das organizações culturais"

O novo livro de Maria Vlachou O que temos a ver com isto? O papel político das organizações culturais, um dos temas sobre o qual a autora mais tem reflectido nos últimos anos, será lançado nesta segunda-feira, 16 de maio, às 18h30, na Biblioteca Palácio Galveias (Lisboa)

O livro reúne textos de Maria Vlachou, que estavam dispersos no blog, de comunicações em conferências e artigos de jornal. Esta é uma edição Tigre de Papel (à qual o BUALA se junta), com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. 

O prefácio foi escrito por Tiago Rodrigues, ex-Director Artístico do Teatro Nacional D. Maria II e próximo director artístico do Festival de Avignon.

16.05.2022 | por Alícia Gaspar | Biblioteca Palácio Galveias, cultura, Fundação Calouste Gulbenkian, lançamento de livro, Maria Vlachou, política

Mental Jovem M-CINEMA 1ª sessão

A partir desta edição do Festival Mental, acolhemos uma nova programação com o objetivo de trazer o cinema aos jovens. Falar sobre saúde mental deve ser algo dirigido a todas as idades, de uma forma simples e clara.

Neste M-Cinema, direcionado ao público a partir dos 12 anos de idade, serão exibidas curtas-metragens incluídas nos últimos dois anos do Festival Mental, assim como da seleção do ano presente, que abordam esta temática de uma maneira divertida, leve e que refletem sobre obstáculos e situações do dia-a-dia.

Duração aproximada de 90 minutos.

Cinema São Jorge sala 3
Valor Bilhete: 2€ p/sessão

19/05/2022 10:30-12:00

Cinema São Jorge

Av. da Liberdade 175, 1250-144 Lisboa

Mais informações

16.05.2022 | por arimildesoares | cinema são jorge, curtas-metragens, Festival mental, situações do dia a dia

Unlimited Creations

Em Unlimited Creations, o artista é apresentado como um ser criador de múltiplas e complexas realidades.

Aaron Scheer aplica métodos clássicos da pintura para retratar temas digitais na arte.

As peças de Banz & Bowinkel antecipam dinâmicas do futuro.

Can Büyükberber usa a potencialidade da arte imersiva para questionar o papel do espetador.

Error-43 dão vida à máquina construída à imagem humana.

Martina Menegon caricatura um mundo descartável de estátuas digitais feitas à sua própria imagem.

6 maio a 8 julho 2022

Ficha técnica:

Artistas:

Aaron Scheer

Banz & Bowinkel

Can Büyükberber

Error-43 

Martina Menegon

Co-curadoria de Marlies Wirth

DIREÇÕESArtemis Gallery

Avenida João Crisóstomo, 65

Artemis Gallery - Lisbon (artemis-gallery.net)

16.05.2022 | por arimildesoares | artemis gallery, exposição, marlies wirth, unlimited creations

Ciclo Horizontes da Ciência | Portugueses em África

Na sessão de 18 de maio, Pedro Rabaçal fala sobre o tema “Portugueses em África“.

A presença portuguesa em África contém uma história bastante colorida, nem sempre bem conhecida.
A história nacional ao longo de 560 anos, as vitórias e as derrotas, as relações com as diversas nações ao longo dos séculos, as ideias visionárias (e outras nem tanto) dos nossos governantes.
Da coexistência pacífica ao imperar da violência, o tráfico negro e a escravatura, os avanços e os recuos no território, a corrida a África e o mapa cor-de-rosa e também a organização da sociedade portuguesa colonial.

Biblioteca de Alcântara, no dia 18 de maio, às 18h00.

Entrada livre, sujeita à lotação da sala.

16.05.2022 | por arimildesoares | biblioteca de alcântara, corrida a África, mapa cor de rosa, pedro rabaçal, portugueses em áfrica

Feminismo e o Combate à Extrema-Direita

O Observatório da Extrema-Direita, com o apoio da Cultra, promove a conferência internacional “Feminismo e o Combate à Extrema-Direita”. A iniciativa integra a programação ABRIL É AGORA, associando-nos às comemorações do cinquentenário do 25 de Abril e da Revolução portuguesa de 1974/1975. 

O debate que se deseja rigoroso, plural, crítico e informativo será promovido por investigadoras em várias áreas e ativistas sociais feministas.

A sessão de abertura será protagonizada pela socióloga e teórica política Sara R. Farris (Goldsmiths, University of London), cujo trabalho é reconhecido internacionalmente, em particular, o seu estudo original publicado em 2017, intitulado In The Name Of Women’s Rights: The Rise Of Femonationalism

A entrada é livre. Poderás inscrever-te na conferência aqui e encontras mais informação na página de internet do Observatório de Extrema-Direita e no evento de facebook da iniciativa.

LOCAL: Anfiteatro 9 do Edifício Novo da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.  Para aceder basta contornar o edifício principal, pelo caminho pedonal.
Ver mapa. Transportes públicos Metro - Estação Cidade Universitária; Autocarros  - 731 - 735 - 738 - 755

PROGRAMA:

10h-11h30 | SESSÃO DE ABERTURA*

Sofia Roque (investigadora em Filosofia, OED)

O que é o Femonacionalismo?

SARA R. FARRIS (Socióloga, Goldsmiths, University of London)

11h30-13h | Portugal: entre o passado e o futuro

Cecília Honório (professora e investigadora, OED)

Kitty Furtado (investigadora, CES/UC)

Bárbara Reis (jornalista, Público)

Moderação: Sofia Lopes (estudante universitária)

***

| 14h30-16h30 | Nem recatadas, nem fadas do lar: a quem serve a ‘ideologia de género’, o antifeminismo e o racismo?

Teresa Joaquim  (antropóloga, Universidade Aberta /CEMRI)

Tainara Machado (investigadora e ativista d’A Coletiva)

Sílvia Roque (investigadora, CES/UC)

Moderação: Dina Nunes (psicóloga)

***

| 16h30-18h | Brasil e Estado Espanhol: exemplos de ascensão e resistência

Samara Azevedo (Coletivo Andorinha - Frente Democrática Brasileira de Lisboa)

Amelia Martínez-Lobo (jornalista e ativista da Fundação Rosa Luxemburgo)

ModeraçãoTeresa Fonseca (estudante universitária)

 

*Sessão em inglês com tradução em simultâneo.

13.05.2022 | por martalanca | Extrema-direita, feminismo

Paulina Chiziane conversa com alunos da FLUL

No âmbito da sua deslocação a Portugal, a escritora moçambicana Paulina Chiziane, Prémio CAMÕES 2021, disponibilizou-se a ter uma conversa com os alunos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), onde a sua obra é muito estudada em diferentes unidades curriculares. Essa sessão é organizada em conformidade com a sua editora, a Editorial Caminho/Leya, no âmbito do GENORE – Género, Normatividade, Representações, um projecto sediado no CEComp que visa discutir género em diferentes campos do conhecimento, com especial ênfase nos países africanos.

13.05.2022 | por Alícia Gaspar | Africa, CEComp, FLUL, literatura, paulina chiziane, prémio Camões

II Encontro de Jovens Investigadores da CPLP sobre África

II EJICPLP África | 25.26.27 maio de 22 |Evento Híbrido


As inscrições já se encontram abertas para a 2ª edição do Encontro de Jovens Investigadores da CPLP sobre África, que irá decorrer nos dias 25, 26 e 27 de maio de 2022 em formato híbrido (presencial - ISEG em Lisboa e online – streaming), com entrada livre, mas mediante registo, disponível aqui. 

Neste 2º ano, o EJICPLP sobre África consolida-se como um espaço de promoção e divulgação de trabalhos de jovens investigadores na área de Estudos Africanos em Língua Portuguesa para debaterem a ciência numa perspetiva multidisciplinar relativamente a África.

Celebrando o Dia Internacional de África, que se comemora a 25 de maio, a 2ª edição do Encontro tem como temática a INOVAÇÃO, tendo como objetivo debater o papel da ciência na inovação em África. Visa-se aprofundar e saber até que ponto a investigação científica sobre África tem produzido ou trazido inovação ao continente Africano, bem como debater a possível necessidade de se reformular questões e metodologias de investigação científica, numa perspetiva inovadora e pragmática, que permita a apropriação dos resultados destes estudos no quotidiano das sociedades africanas.

O programa conta diariamente com dois momentos demarcados, sendo as manhãs dedicadas a especialistas de renome nas geografias onde se fala a língua portuguesa, num debate de ideias ao mais alto nível e as tardes destinadas à apresentação de trabalhos científicos por investigadores dos vários países da CPLP dando voz e promovendo novos estudos de investigação.

Destacamos a presença de personalidades distintas de toda a CPLP, como Filomeno Forte (Angola), Marina Alkatir (Timor-Leste), Leila Leite Hernandéz (Brasil), Miguel de Barros (Guiné Bissau), Fernando Jorge Cardoso (Portugal) e Isabel Castro Henriques (Portugal), entre várias outras, reforçando os princípios da diversidade, inclusão e representatividade de todos os países de expressão de língua portuguesa.

Os temas em análise são multidisciplinares e abordam questões como:
 

Empoderamento da mulher africana. (25 maio)

Aproximação da investigação científica à agenda de decisores políticos. (25 maio)

Inovação financeira e energética na investigação em África. (26 maio)

Inovação com a tradição. (26 maio)

Enquadramento científico da Rota da Lisboa Africana. (27 maio)

O Encontro de Jovens Investigadores da CPLP sobre África é um projeto fundado por Cristina Molares d’Abril, contando ainda com uma Comissão Organizadora e um Conselho Científico multinacional e multidisciplinar.

Programa

12.05.2022 | por Alícia Gaspar | Africa, CPLP, cultura, evento híbrido, iseg, lisboa

Entre Ideias e Reflexões — Alice Miceli

No episódio de maio, Alícia Gaspar, conversa com Alice Miceli a propósito da sua mais recente exposição “Campos Minados”. A artista explica-nos em que consiste a sua obra, o que podemos esperar ao visitá-la, e os literais passos que teve de dar para conseguir tirar as fotografias que podemos agora observar na exposição patente na Escola de Artes da Universidade Católica do Porto até ao dia 23 de junho.

Biografia

A obra de Alice Miceli (Rio de Janeiro, 1980) caracteriza-se por alternar entre vídeo e fotografia, muitas vezes partindo da investigação de eventos históricos e viagens exploratórias, por meio das quais a artista reconstitui traços culturais e físicos de traumas passados infligidos em paisagens sociais e naturais. O seu trabalho faz parte de coleções importantes a nível internacional como as do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Brasil), Cisneros Fontanals Art Foundation (EUA) e Moscow Biennale Art Foundation (Rússia). Recentemente, realizou exposições a solo na Americas Society, em Nova York, e no Instituto PIPA, no Rio de Janeiro, assim como diversas mostras coletivas e feiras de arte nos Estados Unidos, Brasil e Europa. Em 2022, o seu trabalho será apresentado na próxima edição da 17ª Bienal de Istambul.

10.05.2022 | por Alícia Gaspar | Alice Miceli, campos minados, comunidade, conflito armado, Escola de Artes, fotografia, guerra, universidade católica

The Green Line | Exposição Individual de Pedro Pires

05 maio 2022 - 25 junho 2022

Entrada Livre

THIS IS NOT A WHITE CUBE | Rua da Emenda, nº 72, Chiado, Lisbon

Contacto 

Graça Rodrigues  |  +351 96 72 604 72  |  press@thisisnotawhitecube.com

Equipa

Diretora Geral e Co-Diretora Artística  |  Sónia Ribeiro

Curadora e Co-Diretora Artística  |  Graça Rodrigues

Assistente de Galeria | Francisca Vaz

Design Gráfico e Audiovisual  |  Francisco Blanco e  Nelson Chantre

The Green Line

A galeria de arte contemporânea THIS IS NOT A WHITE CUBE, inaugurou a 5 de Maio, em Lisboa, “The Green Line” - a exposição individual do artista luso-angolano Pedro Pires, que assinala o seu regresso à capital portuguesa, após mais de uma década de presença crescente no circuito artístico internacional.

Com a curadoria de Lourenço Egreja, a mostra apresenta um conjunto de 15 trabalhos inéditos, de escultura e intervenção sobre papel, decorrendo, na designação, da apropriação do título da obra homónima de Francis Alys e do nome dado à fronteira do Armistício, definida no final do conflito armado Israelo-árabe em 1948. 

Através da referência à performance de Alys (2004) - na qual o artista percorre a fronteira do Armistício, derramando tinta verde no chão - Pedro Pires reintegra conceptualmente aos nossos olhos, uma reflexão que a sua obra propõe, desde há muito, em torno da noção de fronteira e de fragmentação da identidade.

Este movimento de apropriação é mote para uma interceção reflexiva com uma obra artística que, como a sua, se edifica através da reiterada integração de objetos ready-made, de que o artista se apropria com o intuito de fazer uso dos contextos a que pertencem. 

A obra de Pedro Pires tem sido premiada e regularmente integrada no espaço público. Entre os projectos recentes, destaca-se  a participação no POLDRA – Public Sculpture Project, no Parque do Fontelo, em Viseu, local onde está alojada a escultura 14.000 Newtons. Ressalta-se ainda a participação em 2022 na Biso Biennale, no Burkina Faso, onde a obra “Doppelganger Kit” foi distinguida pela Cuperior Collection.

Atualmente Pedro Pires assume especial destaque na exposição “Reflect #2 – FRAGMENTS, FRAGILITIES, MEMORIES” patente no Museum of African Art, em Belgrado, na Sérvia.

A mostra “The Green Line” está patente em Lisboa até 25 de Junho, de 3ª feira a sábado, entre as 14h30 e as 19h30, com entrada livre. Em paralelo, a obra de Pedro Pires pode ser visitada na delegação angolana da galeria THIS IS NOT A WHITE CUBE , em Luanda.

Sobre Pedro Pires

Pedro Pires preocupa-se essencialmente com questões de identidade, nomeadamente com o sentido de uma identidade nacional fragmentada, a qual o próprio artista experienciou ao longo da sua existência enquanto cidadão angolano e português. Recorrendo a diferentes técnicas e objetos, o artista constrói esculturas e instalações únicas de caráter figurativo e conceptual, marcadas por formas antropomórficas que emergem de materiais parcialmente destruídos, evocando os conceitos de destruição e reconstrução. Na sua obra, Pires reflete a sua singular posição sociopolítica relativamente a Angola e a Portugal, e ao contexto pós-colonial que marca a história entre estes dois países. Ao traçar paralelos com diferentes realidades, convida ainda o espetador a pensar sobre questões mais amplas, tais como a realidade contemporânea dos refugiados e direitos humanos. 

Pedro Pires concluiu um MFA na Central Saint Martins College of Art and Design (Londres) em 2010, e a licenciatura em Escultura, em 2005, na Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Em 2004, recebeu a Bolsa Erasmus de Belas Artes para a Universidade de Atenas. Com uma carreira artística que se prolonga há mais de dez anos, a sua obra já foi exposta em diversos locais, tais como o Museu de Arte Africana de Belgrado (Sérvia), Museu de História Natural de Angola, o Museu de Belas Artes de Montreal (Canadá), 1:54 Art Fair e Christie’s (Londres), Bienal de Lagos (Nigéria), Cape Town Art Fair (África do Sul), Grand Palais – ArtParis (França), Bienal de Lorne (Austrália) e ExpoChicago (Chicago, EUA). 

A sua obra está ainda representada em importantes coleções particulares e públicas, nomeadamente no Museu de Belas Artes de Montreal (Canadá), na Fundação PLMJ (Portugal), na Mishcon de Reya Collection (UK), na Edge Arts (Portugal), na Carpe Diem Edições (Portugal), na Coca Cola Collection (África do Sul), no Banco Económico (Angola), na S&A (Portugal), no Conselho de Viseu (Portugal), na Africana Art Foundation, na coleção de Fernando Figueiredo Ribeiro (Portugal), de João de Brito (Angola) e de Costa Lopes (Portugal). 

06.05.2022 | por Alícia Gaspar | cultura, exposição individual, pedro pires, the green line, this is not a white cube

Jornadas "40 Anos de Teatro"


Teatro Art’Imagem Como o teatro se desenvolveu nos últimos 40 anos em Portugal

A propósito das celebrações dos 40 anos do Teatro Art’Imagem, a companhia abre as suas portas, durante três dias, a uma reflexão sobre o teatro em Portugal nas últimas  quatro décadas. Propomos, deste modo, um espaço de pensamento entre fazedores de teatro (investigadores, profissionais de teatro de relevância e de áreas que se cruzam com as artes de palco), de atualização e visão para o futuro das artes cénicas, contando, para isso, com o contributo de quatro painéis que refletem temáticas fundamentais na evolução do teatro no nosso país. Este espaço, também aberto à comunidade, será um convite para um diálogo crítico e mais alargado sobre a arte teatral, porque o teatro é o mundo e somos todos nós.

10, 11 e 12 maio na Quinta da Carveneira, Águas Santas- Maia - Entrada Livre 

10 de maio

14h00: Sessão de abertura

Com: Micaela BArboa, José Leitão, Manuel Jorge Marmelo

19h00: Espetáculo “Ai o medo que (nós) temos de existir”

11 de maio

10h30: Painel 1|Teatro e intervenção

Com: Rui Pina Coelho, José Leitão, Rita Alves Miranda e José Soeiro

14h30: Painel 2| Teatro: Praxis e academia

Com: Fernando Matos Oliveira, António Capelo, Manuela Bronze, Eugénia Vasques e Francesa Rayner

12 maio

10h30: Painel 3| Descentralização

Com: Helena Santos, Centro dramático de Évora, Compainha de Teatro de Braga, comédias do Minho e Américo Rodrigues
14h30: Painel 4| A minorias e o teatro

Com: Flávio Hamilton, Zia Soares, Marta Lança, Francesca Negro, Vanessa Sotelo, Maria João Vaz
17h30: Sessão de encerramento

Com: Maria Vlachou



04.05.2022 | por arimildesoares | Águas Santas, jornadas 40 anos de Teatro, Quinta da Caverneira, teatro art'imagem

"Mundos paralelos" - Exposição

Mundos paralelos destaca uma dimensão de bolso que se originou não de uma singularidade, mas sim de um choque entre dois mundos não muito distantes um do outro — como forma de nos trazer de volta à consciência, à nossa terra e aos nossos ancestrais, para estarmos cientes da vida , da natureza e do universo nesta pequena parte do mundo, que é a cidade de Luanda.

Uma cidade dominada pela imagem ilusória do Eu como uma entidade separada do Ser.

É isso que nos mantém nesse estado perpétuo de ansiedade, escassez, medo e insatisfação.

Corpo e mente, a nossa pele, status social, nacionalidade não podem mais ser usados para definir os limites do Eu e do Ser.

Precisamos de uma nova história para redefinir o nosso papel neste universo para além de luandenses, para além de angolanos, para além de homens e mulheres, para além de humanos.

Se dois corpos não podiam partilhar o mesmo espaço, hoje podem. Assim como essas duas pirâmides incorporaram massa física no centro desta galeria, o Eu e o Ser encontrar-se-ão.
Quando se repelem, contornam, encontrando uma superfície não repelente.
Deixando-se ser.
Mesclando.

EU SOU

Bem-vindo aos dois mundos

—Jamil “parasol” Osmar

04.05.2022 | por Alícia Gaspar | ELA, espaço luanda arte, exposição, mundos paralelos, reencontros de Luanda

Dia 7 de maio, Todos a Marvila!

A Lisbonweek arranca este sábado com passeios culturais, exposições, arte urbana, performances, obras site-specific, Tuc tuc’s por Marvila, Meet the Artists, DJ’Sunset, e muitas surpresas!

Viver e (re)descobrir os encantos da Marvila antiga e contemporânea é a proposta deste ano da Lisbonweek. A 7ª edição começa com o Open Day - “Todos a Marvila!” - um dia aberto ao público com muitas atividades gratuitas para conhecer a história e o património de Marvila, e promover o contacto com as artes e o talento que caracterizam este bairro.

O ponto de encontro será no Prata Riverside Village onde se concentram diversas atividades artísticas. Aqui vai poder visitar a retrospetiva “10 anos da Lisbonweek” com os melhores momentos de todas as edições, duas instalações site-specific dos artistas residentes da Lisbonweek (Maura Grimaldi e Catarina Lopes Vicente), e o circuito de arte pública criado pela Galeria Underdogs em parceria com a VIC Properties, em que os tapumes que circundam os edifícios em construção do Prata Riverside Village se transformam em grandes telas pelas mãos dos artistas Maria Imaginário, Jorge Charrua e Guga Liuzzi.

No pátio exterior do Prata Riverside Village e junto ao rio, assista às duas performances dos artistas residentes José Cereceda e Inês Neves. Ainda no Prata, vai poder encontrar dois novos “Estúpidos” – o projeto de instalação do artista Robert Panda - duas esculturas que a Lisbonweek e o Prata Riverside Village doaram à freguesia de Marvila. Os “Estúpidos” são figuras antropomórficas estilizadas, com uma conotação marcadamente amigável – o “estúpido” sentado convida a pessoa a sentar-se junto dele e a observar o rio, o “estúpido” de pé contempla a bela Lisboa. Aproveite ainda para descer até ao parque de estacionamento desta nova vila urbana e visitar a exposição “Brilha Rio” que mostra alguns dos melhores letreiros comerciais de Lisboa, e ali ao lado estará também a acontecer o Mercado P’LA Arte, um projeto de exposição e venda de obras de artistas.

Parta depois à descoberta de Marvila num dos vários TucTuc’s disponíveis que farão viajar pelas ruas e locais emblemáticos do bairro. O Palácio da Mitra vai estar aberto ao público, de forma gratuita, entre as 15h e as 16h45. A entrada será feita por grupos de 25 pessoas, a cada meia hora, e para garantir o seu lugar, basta inscrever-se através do email: contact@lisbonweek.com.

Vai poder conhecer as restantes obras site-specific dos artistas residentes Virgílio Pinto e Leonor Sousa, na Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, e as propostas das galerias de arte parceiras, como a Underdogs e a Francisco Fino, onde pode contactar com os artistas e curadores das exposições. Haverá ainda a rota drink & tapas Lisbonweek pelo bairro, com menus a 5€, que passará por locais como o Nãm - Fábrica de Cogumelos, a Fábrica de Cerveja Lince, o Bar das Colunas, e muitas outras surpresas! A festa termina na Rua Capitão Leitão ao som da DJ Adria Ming, para celebrar Marvila até ao pôr do sol.

Toda a programação disponível em www.lisbonweek.com

04.05.2022 | por Alícia Gaspar | arte, cultura, Lisbonweek, Marvila, openday, palácio da mitra

A Resistência continua - O colonialismo português, as lutas de libertação e os intelectuais italianos

De Vincenzo Russo publicado pelas Edições Afrontamento no âmbito da coleção Memoirs é lançado em Lisboa, no dia 5 de maio de 2022, na Biblioteca de Alcântara, pelas 18h00. A apresentação está a cargo de José Pedro Castanheira.

Biblioteca de Alcântara, R. José Dias Coelho 27-29, 1300-327, Lisboa

No dia 20 de Maio de 2022, o livro será apresentado em Coimbra por Margarida Calafate Ribeiro e Miguel Cardina, no Centro de Estudos Sociais, sala piso 3, pelas 15h00.

Centro de Estudos Sociais, Colégio da Graça, Rua da Sofia 136-138, Coimbra.

Sinopse:

Lembrem-se que a Resistência não terminou de forma alguma com a derrota do fascismo. Continuou e continua contra tudo o que sobrevive daquela mentalidade, daqueles métodos; contra qualquer sistema que dá a poucos o poder de decidir por todos. Continua na luta dos povos submetidos ao colonialismo, ao imperialismo, pela sua independência efetiva. Continua na luta contra o racismo. Em suma: enquanto houver exploradores e explorados, opressores e oprimidos, quem tem muito e quem morre de fome, haverá sempre que escolher de que lado estar. Foi com essas palavras que Giovanni Pirelli, o intelectual antifascista e anticolonialista, traçava uma continuidade entre a experiência da Resistenza italiana ao nazifascismo e as lutas de libertação do Terceiro Mundo.

Com este livro ( 2022, Edições Afrontamento | Memoirs) pretendíamos refletir sobre a euforia da solidariedade e do conhecimento de uma constelação de intelectuais italianos por um Terceiro Mundo em luta: contaríamos os sucessos, o impulso ideal e ideológico, os limites (cognoscitivos e de meios), e a sua consumação no prazo de uma geração. Teríamos, porém, acabado por mostrar apenas o reflexo de um objeto que é central na nossa pesquisa: as lutas de libertação africanas contra o colonialismo português. Para escrever uma “história cultural” que pudesse contribuir para a compreensão de aspetos marginais e esquecidos da história da cultura portuguesa, da história dos países africanos independentes e das culturas dos povos (como o italiano) solidários com os colonizados, recorremos à dimensão contrapontística (de que fala E.W. Said), na qual a resistência ao Império, a última resistência anticolonial (África) ao último Império europeu (Portugal) do séc. XX é analisada, não dualisticamente, mas no interior de um quadro mais amplo (a solidariedade internacionalista) e de um seu – como tentámos mostrar – laboratório privilegiado, Itália.

Sobre Vincenzo Russo:

Professor associado de Literatura Portuguesa e Brasileira e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa na Universidade de Milão, onde coordena a Cátedra António Lobo Antunes [Instituto Camões]. Entre os seus volumes mais recentes: com R. Vecchi, A teoria gentil: o projeto e as práticas críticas de Ettore Finazzi-Agrò (2020); com R. Vecchi, La Letteratura Portoghese. I testi e le idee (2017). Em português, publicou também: A suspeita do Avesso. Barroco e neobarroco na poesia portuguesa contemporânea (2008). É tradutor de autores portugueses (Bocage, Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Eduardo Lourenço, António Ramos Rosa), brasileiros e africanos. De 2014 a 2021, foi Secretário Geral e Tesoureiro da Associação Internacional de Lusitanistas (AIL).

A Resistência continua - O colonialismo português, as lutas de libertação e os intelectuais italianos foi publicado no âmbito da Cátedra António Lobo Antunes (Instituto Camões/Universidade de Milão)

5 de Maio| 18h00| Biblioteca de Alcântara| Lisboa

20 de Maio| 15h00| CES| Coimbra

 

 

03.05.2022 | por arimildesoares | A resistência continua, biblioteca de alcântara, Colégio da Graça, Vincentino Russo

"Cidades Invisíveis" de António Sá-Dantas, 2 maio a 27 junho

Azulejo por Sílvia Sá-DantasAzulejo por Sílvia Sá-Dantas

“Cidades Invisíveis é um teatro sonoro radiofónico criado por António Sá-Dantas com base no livro com o mesmo título de Italo Calvino. em 9 episódios, narrado por um variado e único elenco, fará uma viagem através de cidades, espaços e vidas imaginadas, ouvindo a música destes locais, baseada em sons do dia-a-dia. Ancorados nas figuras de marco polo e o imperador Kublai Kahn do século 15, estas histórias falam de experiências sempre atuais, explorando de modo lúdico toda a variedade de vidas e vivências humanas”.

Transmissão por radio e online, todas as segundas-feiras, às 19h00, a partir de 2 de maio, até ao final de junho.

Ficha Artística e Técnica

Concepção, direção artística e composição musical: António Sá-Dantas.

Narração (por ordem de aparição): Luísa Cruz, Fernando Luís, Cleo Diára, Francisco

Arraiol, Venâncio Calisto, Nádia Yracema, Juelce Beija Flor, Clara Andermatt, Igor Regalla, Isabel Zuaa, Mariana Pacheco de Medeiros. 

Canto: Lara Martins e António Sá-Dantas, 

Violino: Inês Delgado e António Sá-Dantas

Trompa: Danae Eggen

Baixo Acústico: Vincenzo Di Francesco

Guitarra portuguesa: Hugo Vasco Reis

Gravação de voz: Leonor Matos e Jorge Medeiros

Edição de voz e som: António Sá-Dantas e Vincenzo Di Francesco

Mistura e Apoio Técnico: Vincenzo Di Francesco

Adaptado do livro” As Cidades Invisíveis” por Italo Calvino

Mais informações.

02.05.2022 | por Alícia Gaspar | antónio sá-dantas, cidades invisíveis, italo calvino, rádio, teatro sonoro

2ª Noite Fidju-Fema: 14 de maio na Casa Independente

A 2ª noite de FIDJU-FEMA será já a 14 de maio, às 22h, na Casa Independente.


Abriremos as hostes com o rap de Synik & Beat Collectors que, no deslocamento Lisboa- Zimbabwe, nos fazem uma tour pela “diaspora blues” e “fraturas expostas” do mundo contemporâneo.  O voo continua com África no horizonte, desta vez com Prétu, um projeto em que a dimensão política e a maestria lírica e sónica a que Xullaji nos habituou se funde com outras linguagens e vozes, criando uma paisagem de outros possíveis para o séc. XXI. LadyG Brown, fecha a porta, mas sem antes nos bombardear com a sua selecção eclética de clássicos da música negro-africana.

Ouvir boa música e suar na pista até o corpo se cansar, encontrar amigues e contribuir para que o mundo possa quiçá ser um lugar um pouco diferente são os objetivos das noites FIDJU-FEMA. E porque a cultura e a música não são mercadoria, as receitas dos espetáculos revertem a favor da luta contra o racismo em Portugal. FIDJU-FEMA significa filha em crioulo cabo-verdiano, expressão máxima de uma política emancipatória do cuidado, no feminino. Com esse propósito, uma programação mensal vibrante – do hip-hop, ao funaná, do reggae, ao afrohouse – e num dos espaços mais trendy da cidade – a Casa Independente –, FIDJU-FEMA promete arrasar as noites de Lisboa.

https://www.facebook.com/FidjuFema
https://www.instagram.com/fidjufema

02.05.2022 | por Alícia Gaspar | Africa, casa independente, fidju-fema, música

Nova Exposição “Campos Minados” de Alice Miceli retrata realidade em territórios de conflito

“Em profundidade (campos minados): Angola e Bósnia” é o nome da mais recente exposição da artista brasileira Alice Miceli, com curadoria de Luiz Camillo Osorio, que estará patente na Sala de Exposições da Escola das Artes da Universidade Católica no Porto. A inauguração, agendada para 5 de maio às 18h15, contará com um momento de conversa entre a artista e o curador, seguido de uma visita guiada à exposição e de um EA Dashed Concert do artista de som de Beirute Mhamad Safa.

A exposição da artista tem por base a captação de imagens em territórios que passaram por conflito e com a existência de minas subterrâneas que continuam ativas até os dias de hoje mesmo depois de declarada a paz. “Em profundidade (campos minados): Angola e Bósnia” é composta por quatro conjuntos de imagens que se complementam, um em cada Continente, nomeadamente nos países: Camboja, Bósnia, Colômbia e Angola. Duas destas séries, referentes à Bósnia e Angola serão expostas na Escola das Artes. A mostra deste trabalho surge precisamente num momento como o atual, em que está a decorrer uma guerra em território europeu com potencial nuclear.

“Não há drama nas imagens, parecem paisagens prosaicas e ao mesmo tempo estranhas, intrigantes. Se o espectador passar rápido por elas, não vai ver nada. É aí que sempre mora o perigo. A ameaça iminente está nos detalhes”, refere Luiz Camillo Osorio descrevendo a exposição.

Esta obra desdobra uma interrogação que já era muito clara no projeto anterior da artista, sobre Chernobyl – o de encontrar alguma visibilidade para o que nos ameaça concretamente e que não é percetível a olho nú, nem tampouco através da câmara. É precisamente transformar em imagens esta invisibilidade que a artista concebe para esta exposição.

A viver entre Beirute e Londres, Mhamad Safa é um produtor/arquiteto de som e investigador que se já apresentou o seu trabalho performativo no Goethe Institute em Beirut, no Arab Center for Architecture, no Institute for Contemporary Art in London, no Centre for Research Architecture in London, e no Sharjah Architecture Triennial, entre outros. O EA Dashed Concert do artista realizar-se-á pelas 21h30.

A exposição “Em profundidade (campos minados): Angola e Bósnia” que será inaugurada a 5 de maio, está inserida no Spring Seminar “Traumatic Landscape”, que decorre de 4 a 6 de maio, na Escola das Artes onde Alice Miceli será uma das artistas convidadas 

Sobre a artista:

A obra de Alice Miceli (Rio de Janeiro, 1980) caracteriza-se por alternar entre vídeo e fotografia, muitas vezes partindo da investigação de eventos históricos e viagens exploratórias, por meio das quais a artista reconstitui traços culturais e físicos de traumas passados infligidos em paisagens sociais e naturais. O seu trabalho faz parte de coleções importantes a nível internacional como as do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Brasil), Cisneros Fontanals Art Foundation (EUA) e Moscow Biennale Art Foundation (Rússia). Recentemente, realizou exposições a solo na Americas Society, em Nova York, e no Instituto PIPA, no Rio de Janeiro, assim como diversas mostras coletivas e feiras de arte nos Estados Unidos, Brasil e Europa. Em 2022,Em profundidade (campos minados” será também apresentado na 17ª Bienal de Istambul.

EXPOSIÇÃO “EM PROFUNDIDADE” (CAMPOS MINADOS)

Alice Miceli · 5 de MAIO · 23 de junho

Curadoria de Luiz Camillo Osorio

Entrada Livre · de terça a sexta · 14H00 – 19H00

Sala de Exposições da Escola das Artes da Católica

Rua de Diogo Botelho, 1327, 4169-005 Porto

Agenda para 5 de maio:

18:15 conversa com a artista e o curador
19:30 inauguração da exposição
21h30 EA Dashed Concerts com Mhamad Safa

Mais informações em:

Escola das Artes - Universidade Católica Portuguesa (ucp.pt)

https://artes.porto.ucp.pt/pt/springseminar

 

29.04.2022 | por arimildesoares | Alice Miceli, Escola das Artes da Universidade Católica no Porto, exposição, Luiz Camillo Osorio

Sombras do Império Belém - Projetos, Hesitações e Inércia 1941-1972


Padrão dos Descobrimentos
2 maio de 2022 - 30 de janeiro de 2023

Sombras do Império - Belém, Projetos, Hesitações e Inércia 1941-1972 pretende dar a conhecer a sucessão de planos urbanísticos e projetos de arquitetura cujo centro foi a Praça do Império. Menorizados ou até esquecidos pela historiografia, estes projetos revelam-se hoje particularmente significativos, pela escala e natureza das transformações que anteviam, pela orientação programática que preconizavam, pelo investimento de meios que implicariam, pela extensão do seu período de elaboração, em contraponto com o pouco que foi concretizado. 
A partir de documentação de natureza diversa (desenhos e memórias descritivas, pareceres, ofícios, legislação, fotografias, bibliografia da época) e de investigação académica recente, a exposição mostra um percurso cronológico centrado nos projetos para a Praça do Império e área envolvente e para os designados “Palácio do Ultramar” e “Museu do Ultramar”, considerando ainda outras propostas para grandes edifícios públicos a localizar na orla ribeirinha de Lisboa.
Estes projetos são a base para abordagens distintas e complementares, apresentadas por investigadores de diferentes formações disciplinares, que irão aprofundar a contextualização e ensaiar propostas de leitura crítica: Urbanismo, Arquitetura, Paisagismo, Arte Pública, Património, Propaganda e Ideologia coloniais.

Sombras do Império | Belém - Projetos, Hesitações e Inércia 1941-1972 é organizada em sete núcleos e apresentada em dois tempos:
De 2 de maio a 16 de outubro 2022
1.Cronologia 1941 -1972
2.Da Praia do Restelo à Praça do Império
3.A Exposição do Mundo Português e mais além
4.Uma praça para o Império todo
5.1 Palácio do Ultramar
6.1 Museu do Ultramar e Instituto Superior de Estudos Ultramarinos
7.1 O Museu de Etnologia do Ultramar

De 29 de outubro de 2022 a 30 de janeiro de 2023
1.Cronologia 1941 -1972
2.Da Praia do Restelo à Praça do Império
3.A Exposição do Mundo Português e mais além
4.Uma praça para o Império todo
5.2 Torre de Belém
6.2 Monumento de Sagres e Padrão dos Descobrimentos
7.2 O Museu de Marinha

Coordenação Científica – João Paulo Martins
Mestre em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1995). Doutor em Arquitetura pela Universidade Técnica de Lisboa (2006). Membro do Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design

Equipa de Investigadores
Joana Brites - Mestre em História de Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Doutora em História, variante História da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Investigadora integrada do Centro de Estudos Interdisciplinares (CEIS20) da Universidade de Coimbra.

Natasha Revez - Mestre em História de Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa. Diploma de Estudos Avançados (DEA de doutoramento) em História da Arte Contemporânea. Investigadora do Instituto de História da Arte/Estudos de Arte Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais de Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Pedro Rito Nobre - Mestre em Património, variante Património Urbano, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa.

Sebastião Carmo-Pereira – Licenciatura em Arquitetura Paisagista pela Universidade de Évora. Colaboração com diversos arquitetos paisagistas nomeadamente Ribeiro Telles, João Gomes da Silva, Falcão de Campos.

Sofia Diniz - Mestre em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa. Doutoranda em História Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa Investigadora integrada do Pólo ”História Territórios e Comunidades” na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa.

 

27.04.2022 | por arimildesoares | Belém, exposição, memória, Padrão dos Descobrimentos, Sombras do império

Visita o Aljube!

Vem conhecer a exposição longa duração do Museu do Aljube Resistência e Liberdade, e as histórias da resistência à ditadura em Portugal até à revolução do 25 de Abril de 1974.

A exposição de longa duração do Museu apresenta aos visitantes no piso -1 uma mostra arqueológica com vestígios encontrados aqui. No piso 0, o memorial de homenagem aos presos políticos e a história do edifício; no piso 1, a caracterização do regime ditatorial português (1926-1974), os seus meios de repressão e opressão (a Censura, as polícias e os tribunais políticos).
No piso 2, a resistência das oposições (semi-legais e clandestinas), a prisão, a tortura, os curros de isolamento.
No piso 3, a luta anticolonial e os movimentos independentistas de libertação, o derrube da ditadura e o 25 de Abril de 1974.

Duração aproximada: 1h

30 DE ABRIL DE 2022 - 10H30
MUSEU DO ALJUBE RESISTÊNCIA E LIBERDADE

Entrada livre, sujeita a inscrição em: inscricoes@museudoaljube.pt

25.04.2022 | por arimildesoares | 25 de abril, história, museu do aljube, Resistência

Entre Ideias e Reflexões — Podcast BUALA

Alícia Gaspar acompanha as diversas vozes críticas pós-coloniais através de entrevistas em formato podcast.

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No episódio de março, Alícia Gaspar conversou com a fotógrafa Alice Marcelino sobre comunidades negras, violência policial, e a celebração do cabelo. Bem como foram discutidos e explicados dois dos seus projetos: “Black Skin White Algorithms” e “Kindumba”. Podem acompanhar o trabalho de Alice Marcelino no seu website

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No episódio de Abril, Alícia Gaspar entrevista André Amálio e Tereza Havlíčková, fundadores e diretores artísticos da companhia de teatro Hotel Europa. Nesta conversa foram discutidos temas como o teatro documental, o rumo da companhia de teatro Hotel Europa, e a peça “Os filhos do Mal”. Oiça o episódio se quiser ficar surpreendido!

Acompanhe o trabalho do Hotel Europa em hoteleuropateatro.com

22.04.2022 | por Alícia Gaspar | alice marcelino, cultura, entre ideias e reflexões, fotografia, Hotel Europa, podcast, Portugal, teatro

Ciclo Visualidades Negras — Kenneth Montague

Kenneth Montague (Canadá) é um reputado curador e colecionador de arte, fundador e diretor da Wedge Curatorial Projects, uma organização sem fins lucrativos que apoia artistas africanos e da diáspora, emergentes e consagrados.

No dia 4 de maio, falará no CCB sobre a sua mais recente exposição e livro de fotografias da cultura da diáspora africana: As We Rise, eleito um dos 20 Melhores Livros de Fotografia de 2021 pela revista TIME. Criada a partir da sua própria coleção – The Wedge Collection, em Toronto, uma coleção dedicada a artistas de ascendência africana – a exposição, e a publicação que a acompanha, analisa as ideias multifacetadas da vida negra, abordando temáticas como diligência, beleza, alegria, pertença, subjetividade e autorrepresentação. Com mais de uma centena de obras de artistas negros do Canadá, Caraíbas, Reino Unido, Estados Unidos e continente africano e, portanto, diferentes perspetivas atlânticas, este projeto oferece uma exploração da identidade negra em todos os lados do Atlântico.

Esta conferência integra o ciclo Visualidades Negras, com curadoria e moderação de Filipa Lowndes Vicente (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa), que propõe várias reflexões sobre a relação entre visualidade e negritude.

Com o apoio da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.

Mais informações aqui. 

21.04.2022 | por Alícia Gaspar | arte, CCB, ciclo visualidades negras, cultura, debate, diaspora africana, kenneth montague